Transcript ASFALTO NOVO DELÍCIA PURA

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SANTA LUZIA, 31 DE JANEIRO A 7 DE FEVEREIRO DE 2014
Leia
AGORA
UM JORNAL A SERVIÇO DE SANTA LUZIA
Número: 201/ GRÁTIS
ASFALTO NOVO
PAVIMENTAÇÃO LEVA
MELHORIAS A PINHÕES
PÃGINA 4
A benzedeira dona Vilma atrai fieis em busca de cura para mau-olhado, bençãos e soluções de dramas afetivos
DELÍCIA PURA
SORVETERIA SALADA CHEGA AO
BAIRRO SÃO JOÃO BATISTA
PÃGINA 10
CURA PELA FÉ
Em busca de antídotos para os males do corpo e as tristezas da alma, moradores de Santa Luzia, cidades vizinhas e até
de outros estados têm lotado a casa de uma benzedeira de Pinhões. A cura pela fé atrai cerca de 80 pessoas por dia
até a residência de dona Vilma. Com a mente aberta e o coração cheio de esperança, os visitantes se apegam à crença
religiosa para afastar mau-olhado, receber uma palavra de carinho ou tratar uma doença.
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SANTA LUZIA, 31 DE JANEIRO A 7 DE FEVEREIRO DE 2014
OPINIÃO
CARTA AO LEITOR
PARA CURAR OS MALES
Você acredita na cura pela fé? A
reportagem da página 5 mostra que cerca de
80 pessoas por dia, entre moradores de
Santa Luzia, cidades vizinhas e até de outros
estados, passam pela residência de dona
Vilma, em Pinhões, na zona rural da cidade,
onde buscam antídotos para curar os males
do corpo e as tristezas da alma.
A região também é tema da página 4,que
mostra que o asfalto,que vem sendo feito em
vários bairros da cidade,acaba de ser concluído
nas ruas Manoel Félix Homem e José Cândido
Diniz,para a comodidade dos moradores.O
trecho asfaltado,segundo a Secretaria
Municipal de Obras,visa melhorar o acesso das
linhas de ônibus na zona rural da cidade.
Um assunto que vem sendo discutido em
todo país,o “rolezinho”- encontros de jovens
em shoppings marcados pela rede social - ,
também ganha destaque na página 7 do
LEIA AGORA.Em entrevista ao jornal,o
cientista político e professor da Universidade
EXPEDIENTE
Federal de São João Del Rei,Luiz Ademir,
aponta a necessidade de dialogar com os
jovens e garante que a moda é passageira.
E para se refrescar neste verão,que tal um
delicioso sorvete ou mesmo um Açaí dos
Deuses? Esses e outros pratos irresistíveis
podem ser encontrados na Sorveteria Salada,
no bairro São João Batista,que no último final
de semana foi reinaugurada com muita
música e brincadeiras divertidas para a
criançada. BOA LEITURA!
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DIRETOR GERAL
LUIZ THOMAZI
DIRETOR JURÍDICO
ARTHUR THOMAZI
MEMÓRIA
DIRETORA DE REDAÇÃO
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GETECO, DÉCADA
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DE TORNEIO:
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ENDEREÇO
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Santa Luzia - MG
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CIDADE
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PINHÕES
‘‘MORO AQUI HÁ 40 ANOS E
ESSA É A PRIMEIRA VEZ QUE
POSSO CHAMAR ISSO DE RUA‘‘
MARIA DAS GRAÇAS CARVALHO, MORADORA DA RUA JOSÉ CÂNDIDO DINIZ
A comunidade de Pinhões já comemora
a chegada do asfalto em parte da rua Manoel Félix Homem, principal via de acesso
ao bairro, e na rua José Cândido Diniz. A
obra, que teve início em 18 de dezembro,
foi concluída pela equipe da Secretaria
Municipal de Obras nesta semana.
“Moro aqui há 40 anos e essa é a primeira vez que posso chamar isso de rua. Antes
era só transtorno, porque a chuva vinha e
inundava tudo”, conta a dona de casa Maria das Graças Carvalho, de 64 anos, moradora da rua José Cândido Diniz.
Também moradora da via, a dona de casa Geisiane Morais, de 29, acredita que,
com a chegada do asfalto, a vida de todos
vai mudar para melhor. “Em época de chuva, aqui descia muito barro e entulho. Agora vai melhorar demais”, diz.
Para o carpinteiro Ederson Moreira, de
55 anos, que reside há mais de 35 anos na
rua Manoel Félix Homem, a chegada do
asfalto é uma grande conquista. “Tinha
um buraco grande aqui na esquina. Toda
vez que chovia, a enxurrada acabava com
a rua. Agora Pinhões está melhorarando e
sendo reconhecida como um bairro de
Santa Luzia”, observa.
Segundo o secretário municipal de
obras, Alexsandro Wnuk, além de 180 metros de asfaltamento na rua José Cândido
Diniz, foi feito um entroncamento de pedras, também conhecido como matacão,
na lateral de uma manilha existente na
“Agora Pinhões está
melhorando sendo
reconhecida na cidade‘‘
■ EDERSON MOREIRA,
morador da rua Félix Homem
Pavimentação de ruas em Pinhões trouxe alívio aos moradores
via. “O objetivo é dar mais estabilidade para a via, já que, quando chovia, a manilha
se deslocava”, revela. “Já na rua Manoel Félix Homem, 180 metros receberam novo
asfalto, enquanto em 350 metros da via
nós fizemos asfalto onde era calçamento”,
ressalta.
Devido ao recesso de final de ano, as
obras em Pinhões foram paralisadas em
20 de dezembro e retomadas em 6 de janeiro. “Com a conclusão do asfalto, vamos
dar início às obras de meio fio e sarjeta nas
duas ruas, o que vai gastar em torno de
mais 30 dias”, informa.
‘‘Em época de chuva aqui
descia muito barro.
Vai melhorar demais’’
■ GEISIANE MORAIS
moradora da rua José Cândido Diniz
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RELIGIÃO
PELAS MÃOS DE VILMA
Amuleto usado pela rezadeira dona Vilma simboliza a energia positiva que ela transmite aos fieis para a cura de males diversos
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Nas mãos, um amuleto que passa longe de ser um terço, mas que
carrega a mesma energia positiva.
Na mente, frases repetidas mentalmente e as mais variadas orações. No coração, a esperança inabalável de banir males do corpo e
da alma, incluindo, muitas vezes,
as dores de amor.
Você acredita no poder da fé?
Acha que espiritualidade e saúde
podem conviver lado a lado? Se
suas crenças lhe dão o direito de
responder sim, Santa Luzia conta
com uma mulher que tem atraído
a atenção de centenas de pessoas
em busca da fé como o antídoto
da tristeza.
Benzedeira, curandeira, rezadeira, só para ficar em alguns
exemplos. São essas as alusões feitas à dona Vilma Sebastiano Borromeu, que atende aproximadamente 80 pessoas, por dia, em sua
casa, próxima à praça principal de
Pinhões, na zona rural de Santa
Luzia.
E são muitos os que acreditam
nesse possível "poder de cura".
Antes da seis da manhã, o que significa pelo horário de verão ainda
estar escuro, uma fila se forma na
entrada da residência. Os visitantes carregam no peito o desejo de
afastar mau-olhado, receber uma
palavra de carinho ou tratar uma
doença.
"Toda vez que venho está cheio.
A espera, às vezes, ultrapassa horas, mas vale a pena. Vim uma vez
há mais de dois anos e não parei.
Antes eram problemas familiares,
que foram resolvidos. Agora, venho para receber uma benção, me
sentir mais leve e renovada", garante uma senhora que se identificou apenas como Maria e disse
que morava em Jaboticatubas.
Em meio a esse sincretismo religioso, dona Vilma recebe os visitantes em um espaço fechado, no
quintal de casa. Lá dentro, velas
acesas e restos de parafina amontoados em um canto. Nas paredes,
várias imagens sacras. "As mais
especiais são as de Nossa Senhora
do Rosário e São Sebastião. Elas estão sempre ao meu lado", diz, logo
de cara, a curandeira.
Nascida na cidade de Cristiano
Otoni, Vilma veio para Belo Horizonte aos 12 anos. Há 17 mora em
Santa Luzia. Ela diz que ainda
criança, aos 7 anos, já iniciou os
"trabalhos espirituais", devido ao
dom, herdado do pai. "A pessoa
tem que acreditar. Não basta vir
aqui achando que vai acontecer
uma mágica. É preciso crer. A fé
não pode ser só minha", afirma
Vilma.
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A fé que move montanhas tem levado cerca de 80 pessoas, por
dia, até a casa de uma benzedeira, em Pinhões, na busca pela cura
"A PESSOA TEM QUE ACREDITAR. NÃO BASTA VIR AQUI
ACHANDO QUE VAI ACONTECER UMA MÁGICA.
É PRECISO CRER. A FÉ NÃO PODE SER SÓ MINHA"
DONA VILMA
SERVIÇO
A casa de dona Vilma fica às margens da rodovia MG-20, nº 125, Pinhões. Ela
fica por lá às segundas, quartas e sextas. Aos sábados, até o meio dia. Se a
pessoa está apenas em busca de uma benção, o serviço não é cobrado, mas
ela aceita qualquer tipo de doação.
FIQUE POR DENTRO
A "cura pela fé" não é considerada uma forma de medicina alternativa.
Nesse caso, a solução para os males do corpo e da alma se dão pela crença
numa determinada religião ou entidade divina. Por exemplo, o termo é utilizado em referência à crença de alguns cristãos que acreditam que Deus
cura as pessoas por meio do poder do Espírito Santo.
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ENTREVISTA
LUIZ ADEMIR DE OLIVEIRA, CIENTISTA POLÍTICO, PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI (UFSJ)
‘‘Rolezinho é passageiro, mas
aponta necessidade do diálogo’’
Nas últimas semanas o Brasil viveu mais
um fenômeno social. Desta vez, apelidado de rolezinho. Os encontros de jovens
em shoppings marcados pela internet,
por meio das redes sociais, têm atraído
centenas de participantes, preocupado as
autoridades e levantado várias discussões. Entre elas, a falta de espaços de convivência para os adolescentes e o preconceito social. Jornalista e doutor em Ciência Política, o professor da Universidade
Federal de São João Del Rei (UFSJ), Luiz
Ademir de Oliveira, reforça que o tema
mostra outras demandas reais da sociedade. "O rolezinho não tem nada a ver
com as manifestações de junho do ano
passado. Ele começou com jovens da periferia querendo ter acesso a lugares que
até então não frequentavam", diz. Na visão do entrevistado, o momento escancara a importância de se abrir espaço para o
diálogo com os jovens brasileiros.
LEIA AGORA - COMO DEFINIR O QUE É O ROLEZINHO?
LUIZ ADEMIR - A questão é bem mais
complexa. Primeiro, envolve uma questão sociológica relacionada a mudanças
na escala social brasileira. Com as políti-
alvo do marketing de empresas varejistas e diversos outros segmentos do mercado. Apesar disso, aí temos outra questão, a inserção deste novo segmento na
vida social. A classe alta e a classe média
mais elitizada e mais conservadora não
querem ter que dividir espaço com esta
classe C emergente.
Os rolezinhos não tem nada a ver com as
manifestações de junho, segundo Ademir
cas sociais dos governos petistas, temos a
emergência da classe C, que se tornou um
fenômeno, principalmente em termos de
consumo.
LEIA AGORA - MAS, NA PRÁTICA, O QUE ISSO SIGNIFICA?
LUIZ ADEMIR - Com maior poder aquisitivo, é a classe C emergente que tem sido
LEIA AGORA - POR QUE ESSA NEGATIVA?
LUIZ ADEMIR - Elas (classe A e a classe média mais elitizada e conservadora) consideram essas pessoas menores, com hábitos vulgares, sem uma formação intelectual e cultural adequada. Por isso, a polêmica das cotas nas universidades públicas, por exemplo. Mas isso é apenas um
dos lados da questão. Pela complexidade
temos que nos atentar para outros fatos.
LEIA AGORA - COMO AS MANIFESTAÇÕES...
LUIZ ADEMIR - Os rolezinhos não têm nada a ver com as manifestações de junho
do ano passado, porque foram feitos por
jovens de classe media, preferencialmente, que estavam curtindo ir para as ruas e
gritar palavras de ordem. Acabou ganhando proporções inesperadas e repercutiu na vida política brasileira.
LEIA AGORA - E O ROLEZINHO?
LUIZ ADEMIR - Já o rolezinho começou
com jovens de periferia querendo ter
acesso a lugares que até então não frequentavam. Mas a partir do momento
que existe uma ação repressora, os movimentos tendem a ganhar mais força
e começa a ser infiltrado por grupos
mais radicais, violentos e movimentos
sociais oportunistas.
LEIA AGORA - AI QUE MORA O PERIGO...
LUIZ ADEMIR -Este é o problema. Ganha
proporções e, aí sim, começa a colocar
em risco a segurança dos envolvidos.
LEIA AGORA - E HÁ SOLUÇÃO?
LUIZ ADEMIR - Numa sociedade democrática, a alternativa ainda é a busca do
dialogo e de uma convivência pacífica,
mesmo num shopping, que é também
um lugar público. Reprimir não é a solução, mas também deixar se tornar
atos violentos não resolve. Portanto,
criado o problema, que como outros
movimentos oriundos das redes sociais, tende a ter caráter efêmero (de
pouca duração), o jeito é saber criar um
espaço de diálogo.
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SA
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FAMOSAS E
PERIGOSAS
Promessa de fazer regime deve ser quebrada se
incluir dietas arriscadas seguidas por celebridades
Quem prometeu fazer regime
este ano e está seguindo alguma
dieta de celebridade deve ficar
atento. O alerta é de uma organização britânica, que divulgou
uma lista de dietas seguidas por
famosas que podem prejudicar a
saúde. Fundada em 1936, a BDA –
British Dietetic Association (Associação Dietética Britânica) é a
organização que reúne o maior
número de nutricionistas na
Grã-Bretanha, com mais de sete
mil membros.
No topo da lista está um regime seguido por pessoas que
acreditam ser possível viver sem
comida ou líquidos e alimentar-
se somente de ar, a Breatharian
Diet, conhecida como dieta do
ar. A dieta do biotipo, que prevê
a exclusão do glúten vem na segunda posição, seguida pela dieta da "alcorexia" e, da dieta Dukan, que já foi adotada pela atriz
Jennifer Lopez. Confira a lista da
BDA e saiba que promessa para
emagrecer você não deve cumprir.
DIETA DO AR
A atriz Michelle Pfeiffer contou já ter seguido esta dieta. O
regime é similar ao adotado pela
cantora Madonna, conhecido como "dieta do ar", que é quando a
pessoa finge comer o que está no
prato, mas na verdade engole ar.
Quem segue esta dieta acredita
ser possível se alimentar apenas
de ar ou luz solar e descartar alimentos e líquidos. “Não há nada
de bom que possa se dizer sobre
essa dieta. Todos precisamos de
comida e líquidos. Certamente a
pessoa vai perder peso, mas junto a isso também ficará desidratada, mal nutrida e corre risco de
morrer", informa a BDA.
DIETA DO BIOTIPO
No ano passado, o cantor Boy
George citou várias vezes essa
dieta como a responsável por
AÚDE
po de calorias,vitaminas e nutrientes necessários para a sobrevivência. Além disso, ao compensar as
calorias economizadas com álcool,
você submete o corpo a um ataque
violento da substância que, apesar
de calorias, tem pouquíssimos nutrientes".
DIETA DUKAN
Jennifer Lopez já aderiu à dieta Dukan
sua perda de peso. O regime
consiste elaborar uma dieta focada na perda de peso em partes
do corpo que tendem a concentrar mais gordura, após avaliação do biótipo da pessoa. , Além
de um programa de exercícios físicos e a ingestão de suplementos que prometem redução de
gordura localizada, a dieta prioriza certos alimentos em detrimento de outros. Esse modelo de
regime não faz sentido, pois é
fortemente ancorado na ingestão de suplementos, o que pode
Gwyneth Paltrow fez a dieta sem gluten
fazer mal à saúde, segundo a associação.
DIETA SEM GLUTEN
Seguida pela atriz Gwyneth
Paltrow, esta dieta consiste em
cortar glúten, uma proteína encontrada no trigo, cevada, aveia e
malte, entre outros cereais. Os
adeptos acreditam que quando o
glúten é retirado da dieta a carga
glicêmica do alimento diminui.
Isso reduz a liberação de insulina,
hormônio responsável pelo acúmulo de gordura no organismo.
O ar virou alimento para Michelle Pfeiffer
Para a associação britânica, a
dieta pode ser benéfica para pessoas sensíveis ao glúten, que podem sofrer de males como anemia,
constipação crônica, fadiga, enxaqueca, entre outros. Conforme a
BDA, “muitas comidas com muitas
calorias contêm glúten, como pães,
bolos e biscoitos. Ao evitá-las, muitas pessoas perdem peso. Mas isso
não significa que substitui-los por
biscoitos, pães ou cervejas sem glúten, a pessoa vai emagrecer. Comida sem glúten não significa comida sem calorias.”
ALCOREXIA
Seguida por muitas modelos, a
dieta consiste em reduzir drasticamente a ingestão de calorias durante a semana e depois compensá-las consumindo álcool excessivamente no final da semana. A
ideia é deixar de consumir até 1,5
mil calorias de segunda a sexta,que
depois serão repostas nos final de
semana com álcool. A BDA alerta
que a dieta é muito perigosa. "Seguir uma dieta com pouquíssimas
calorias já é em si uma loucura, já
que a pessoa estará privando o cor-
O regime já foi seguido pela mãe
de Kate Middleton, Carole, e a atriz
Jennifer Lopez e é dividido em fases que combinam a alta ingestão
de proteína com baixo consumo de
carboidratos, promovendo rápida
perda de peso. No entanto, o próprio criador do regime, o francês
Pierre Dukan - que em 2013 foi proibido de atuar como clínico geral na
França -, alertou para seus efeitos
colaterais, como falta de energia,
constipação (devido a baixa ingestão de fibras) e a necessidade de ingerir suplementos vitamínicos e
minerais e mau hálito.
Sian Porter, da BDA, defende que
a melhor dieta é a que combina
uma alimentação balanceada à
prática de exercícios."Fique de olho
no tamanho das porções e pratique
exercícios. É importante fazer mudanças permanentes na dieta e no
estilo de vida que possam ser sustentadas a longo prazo e não esquecidas no fim de janeiro".
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COMÉRCIO
■ APOSENTADOS EM FESTA
Para comemorar o Dia do Aposentado,
celebrado em 24 de janeiro, a Associação
dos Aposentados de Santa Luzia,
representada pelo presidente Antônio
Lima, realizou um encontro festivo no dia
27, no auditório do Sindmetal, no bairro
Boa Esperança. O evento contou com
música, poesia e várias palestras, entre
elas, a do comandante da 150ª Cia de
Polícia Militar de Santa Luzia, Tenente
Rodrigo, que falou sobre segurança
pública nas residências e alertou os
aposentados quanto ao risco que correm
em dia de pagamento. O encerramento
das comemorações do Dia do Aposentado
acontece hoje (31), a partir das 9h, no
Vésper Country Clube, onde os associados
terão um dia de lazer com direito a um
bom churrasco.
FOTOS LEIA AGORA
ACONTECE
Banda Benício Moreira na reinauguração da Salada
■ CONCURSO GAROTA IBE
A Informática Boa Esperança (IBE) já está
recebendo fotos de jovens para o Concurso
Garota IBE. Para participar, as candidatas
menores de 18 anos deverão comparecer
com um responsável na unidade (Rua
Presidente Afonso Pena, 131, bairro Boa
Esperança) para a autorização de exibição
de imagem. As candidatas também
deverão levar duas fotos em formato JPG,
que serão publicadas na página da IBE no
Facebook. A foto mais curtida ganha um
incrível smartphone. O resultado sai em 15
de fevereiro.
■ VAGAS PARA PROFESSOR
O IFMG Santa Luzia, localizado no Caic
Baronesa, está realizando processo seletivo
para o preenchimento de quatro vagas
como professor temporário. As vagas são
para ministrar aulas de introdução ao
design, história do mobiliário e do
objeto, desenho de apresentação,
paisagismo, desenho de paisagismo
assistido por computador (1); sociologia
(1); física (1); e artes (1). O salário é de R$
2.714,89 para uma jornada de 40h
semanais. Para concorrer a uma das
vagas é preciso ter curso superior na
área. Para se candidatar, é preciso
preencher uma ficha de inscrição até 5 de
fevereiro pelo site www.ifmg.edu.br e
pagar uma taxa de R$ 50.
Proprietários e o palhaço Geladeira alegraram o dia dos clientes
Atendente serve o Açaí dos Deuses, carro-chefe do verão
Sabor irresistível
O domingo (26) foi pra lá de agradável para
quem esteve na reinauguração da Sorveteria
Salada,no bairro São João Batista. Além de saborear deliciosos sorvetes e outros irresistíveis pratos oferecidos pela casa, o público assistiu a um verdadeiro espetáculo musical
com a apresentação da Banda Benício Moreira. E não para por aí, a criançada também se
divertiu muito com a presença do palhaço Geladeira, que alegrou o ambiente com diversas
brincadeiras.
O produtor rural Aziz Sarah, de 51 anos, que
esteve na sorveteria com os filhos Amanda e
Eduardo e o sobrinho Lucas, ficou satisfeito
com o atendimento e, principalmente, com a
qualidade dos produtos.“É sem dúvidas a melhor sorveteria da cidade”, elogia.
De acordo com o sócio-proprietário da empresa, Cristiano Matos, que com a família já
era frequentador assíduo da Salada,oportunidade de ele e o sócio, Bruno Cangussu, adquirirem a franquia da sorveteria na cidade surgiu no fim do ano passado. “Não pensamos
duas vezes, pois temos a certeza que fizemos
um bom negócio, principalmente, pela qualidade dos produtos que estamos oferecendo
aos clientes”, afirma.
Bruno Cangussu diz que,a partir de agora,a
sorveteria vai sempre contar com uma atração
especial nos finais de semana.“Nosso intuito é
fazer da Salada um ponto de encontro da família e dos amigos. Para isso, queremos sempre oferecer uma atração musical nos finais de
semana”, ressalta. “Entre as melhorias previstas, já fizemos uma rampa de acesso para portadores de deficiência física e colocamos acesso ao serviço wi-fi na loja”, acrescenta.
nada. Ele é feito de gordura vegetal, por isso é
mais saudável”, afirma Cristiano Matos.
Além de deliciosos sorvetes, a Salada conta
com bebidas, shakes, taças e pratos, picolés,
potes de sorvetes, carta de cafés, além do carro chefe do verão, o Açaí dos Deuses, que leva
iogurte Grego, açaí e complementos saudáveis, como frutas frescas ou granola.
“A Salada é uma sorveteria genuinamente
mineira que, desde 1986, atende a todos os
bolsos. Temos picolé a partir de R$ 1 e pratos
mais sofisticados para quem quer saborear
um alimento de sabor diferenciado”, informa
Cristiano.
Produtos de qualidade Alimento nutritivo, de altíssima qualidade e que reúne às
características da fruticultura tropical. Assim
é o Sorvete Salada, que conta com 48 irresistíveis sabores, além da versão light, sem adição
de açúcar,com 62% menos gordura e 24% menos calorias.
“A Salada é uma empresa mineira,fundada
em 1986 e que nasceu para vender saúde. O
nosso sorvete não contém gordura hidroge-
PARA SABER MAIS
A Sorveteria Salada de Santa Luzia fica aberta todos
os dias, das 10h às 22h, na rua São Sebastião, 78,
bairro São João Batista (em frente ao Supermercados BH). O estabelecimento aceita pagamentos nos
cartões de débito, crédito e vale refeição. Mais informações: (31)3641-5072.
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CULTURA
BIANCA AUN
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No papel do fantasminha Pluft, Pedro Wailler encena sua terceira peça, em cartaz na 40ª Campanha de Popularização do?Teatro e da Dança, em Belo Horizonte
LUDIMILLE LARISSA
LUZIENSE EM CENA
Ator da cidade está em cartaz com peça
infantil no Teatro Dom Silvério, em BH
Pedro integra elenco da Copa Produções
O jovem ator Pedro Wailler, de 24 anos, é
mais um luziense que brilha. Em cartaz no
teatro Dom Silvério, na capital, no papel principal da peça infantil Pluft! O Fantasminha,
na 40ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, o morador do bairro Maria
Adélia iniciou a carreira na Escola Municipal
de Teatro de Santa Luzia e tomou gosto pela
arte cênca. "Comecei com a professora e atriz
Ana Nery, junto à Cia. Teatral Solares,em que
atuei em quatro peças", conta o ator, hoje no
elenco da Copa Produções.
Entre os espetáculos em que atuou, Pedro destaca A comédia da esposa muda, em
que foi premiado como melhor ator em dois
festivais. "Entre meus primeiros trabalhos estão as peças Os Fantasmas de Scrooge e Briguela ( A comédia da esposa muda), da Cia.
Teatral Solares. "E um trabalho que gostaria
de fazer é Os Miseráveis, de Victor Hugo", ressalta o jovem, que encenou pela primeira vez
aos 7 anos, na escola.
Para quem quer ser ator, um dos maiores
desafios é se manter atualizado, atendendo
as exigências do mercado, segundo Pedro. "O
lado bom é a gente fazer o que gosta e receber
os sorrisos e aplausos da plateia, nosso maior
motivador", ressalta o jovem, que sonha com
o futuro artístico. "Quero alcançar o sucesso e
o reconhecimento necessário para conseguir
viver da profissão."
Sobre o teatro em Santa Luzia, Pedro diz
que o cenário é "um pouco constrangedor",
mesmo contanto com um grupo de alto nível
na cidade. "A cidade tem um grupo excelente
que é a Cia. Teatral Solares e nenhum apoio
público ou privado, além de, muitas vezes,
não ter nem mesmo o reconhecimento dos
próprios moradores", lamenta o jovem, que
tem como referência os atores Glicério Rosário, do Espetáculo São Francisco de Assis à
Foz, e Inês Peixoto, do Grupo Galpão.
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GERAL
CRÔNICA DE UMA CIDADE
ROBERTO ELÍSIO DE CASTRO SILVA
[email protected]
Os caprichos (sem limites) da moda
Não foi a primeira nem a segunda vez que vi ocorrer a inusitada cena. Certamente, não será também a última. Na quintafeira da semana passada, seguindo de Santa Luzia para Belo
Horizonte pela Beira-Rio (que meu modesto entendimento
continua insistindo no sentido de que, por gratidão,aquele pedaço do chão de nossa cidade passe a chamar-se Avenida Dr.
Oswaldo Ferreira), deparei com vários veículos em direção
contrária,acendendo e apagando os faróis,método usual para
se alertar sobre algo imprevisto mais à frente. Pensei na hipótese de uma operação policial rigorosa, pesquisa para cobrança de futuros pedágios, estatística promovida pela Prefeitura
ou pelo IBGE, acidente rodoviário, obras da sempre interminável operação tapa-buracos ou alguma coisa semelhante. Não
era nada disso. Eram 12 vacas leiteiras andando calmamente
em fila indiana, de maneira ordeira e comportada, uma atrás
da outra, pelo estreito passeio do acostamento nas proximidades da Faculdade de Santa Luzia e do aprazível sítio do meu
muito estimado amigo de infância que atende pelo nome de
Roberto Monteiro Orzil.
Por curiosa coincidência, naquele exato momento eu ouvia
pelo som do meu carro um CD do primoroso Orlando Silva, o
dono daquela voz inesquecível que em décadas passadas tanto emocionou o Brasil e que em várias ocasiões iluminou as
madrugadas de Santa Luzia em serenatas na invariável companhia do saudoso jornalista e clarinetista luziense Antônio
Tibúrcio Henriques.Naquele exato momento,Orlando - o eterno Cantor das Multidões,nunca é demais repetir - interpretava
a valsa "Olhos japoneses", na qual exalta a beleza da mulher
oriental e da qual constam os seguintes versos: "Caprichos da
moda/ Nossa alta roda/ Faz imitação/ São olhos pintados/ De
negros tarjeados"...E por aí vai.Como se vê,os caprichos da moda são muito antigos, sem limites, independem do tempo,
adaptam-se, inclusive, à nossa suave realidade local: fazer caminhada, andar às pressas, correr pelas praças, avenidas e estradas, fazer o Cooper (nome do criador dessa modalidade de
exercício físico) virou moda no mundo inteiro. O citado Roberto Orzil,por exemplo,optou,já faz bem tempo,pelo Cooper diário na Avenida Raul Teixeira da Costa. Seguramente, com perdão da cacofonia, nosso risonho andarilho mantém sempre o
Cooper feito...
Há uns oito meses aproximadamente, minha Carteira de
Motorista indicava exame médico vencido. Para poder continuar dirigindo regularmente, fui ao DETRAN, de onde me encaminharam a uma clínica especializada na Rua Antônio de
Albuquerque, quase esquina de Rio de Janeiro, no Bairro de
Santo Antônio. Atendido por jovem médica extremamente
delicada e dotada de outros predicados que muito a recomendavam, fui logo liberado: "Pela sua idade, o senhor está muito
bem de saúde, pressão normal, batimentos cardíacos cadenciados. O senhor deve fazer sempre caminhadas,né mesmo"?
Como é sabido que de médico e de louco todos nós temos
um pouco, resolvi brincar com a moça: "Nunca fiz caminhada,
minha filha. Acho tudo isso uma bobagem sem tamanho. Caminhada pode ser benéfica para a forma física, principalmente o coração, mas não representa garantia de longa vida para
ninguém. Caminhada não evita câncer, não evita diabetes,
nem úlcera, nem tuberculose, doenças que podem levar qualquer um à morte. Caminhada não evita pneumonia, que é o
que mais mata gente da velha-guarda, não previne contra
quedas,outra ocorrência cujo desdobramento é quase fatal para a turma vinda do passado. Minha saudosíssima mãe faz
pouco tempo, aos 106 anos de idade. Nunca fez caminhadas,
muito menos foi de ficar correndo ao longo de estradas, avenidas ou praças.Se fosse,talvez não tivesse chegado aos seus gloriosos 106 anos.Com a loucura em que se transformou o trânsito nas cidades,poderia ter morrido atropelada aos 50 ou 60.Se
essa correria desenfreada fosse tão importante assim, os alegres operários de caminhão de lixo nunca sofreria enfarte,
nem a preguiçosa tartaruga viveria 300 anos. Quem dimensiona a duração de nossa vida é Deus,só Ele.O resto é moda".A
jovem extremamente delicada - e dotada de outros predicados
que muito a recomendavam - limitou-se a sorrir, naturalmente convencida de que "esse cara pode até ser louco,mas de médico não tem nem um pouco".
Voltando ao início: no meu regresso para Belo Horizonte na
quinta-feira da semana passada, alertado pelas numerosas
piscadas dos faróis em sentido contrário, reduzo a velocidade
do carro e vejo as 12 vacas,uma a uma,na mais perfeita ordem,
como num ritual olímpico,ao longo do passeio no acostamento da Avenida Beira-Rio, imediações da Faculdadede Santa Luzia e do sítio de meu velho amigo e colega de bancos escolares.
Sozinho, comento comigo mesmo: "Nossa Senhora, era só o
que faltava. As vacas do Roberto Orzil também já estão fazendo caminhada".