Carvão - Unicamp

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Universidade Estadual de Campinas
AM020 – crises, desafios e a universidade necessária
Carvão
Dilmara Beatriz Alves Franco
Professor: Enrique Ortega Rodriguez
Sumário
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
Histórico
Tipos de carvão
Consumo de carvão mundial
Utilização do carvão na produção de energia
Transporte do carvão
Reservas de carvão
Impactos ambientais causados pela mineração do
carvão
Bibliografia
1) HISTÓRICO DO CARVÃO
Inicialmente o carvão teve grande importância na
época da Revolução Industrial (século XVIII), servindo
como fonte de energia para máquinas e locomotivas.
Além disso, sua origem geológica esta atrelada a partir do
soterramento de plantas e decomposição de parte da
celulose em matéria carbonácea por temperatura,
bactérias e pressão, fornecendo os elementos H2, CH4 e
CO2 que proporcionaram o carbono sólido. Essa
formação do carvão levou aproximadamente 200 milhões
de anos.
Por fim, ele é constituído de oxigênio, hidrogênio,
enxofre e cinzas e principalmente de carbono.
2) TIPOS DE CARVÃO
Formaram-se diferentes tipos de carvão, de acordo com
os níveis de carbono contidos em cada tipo.
CARVÕES BETUMINOSOS, ENERGÉTICOS ANTRACITOS
Os carvões betuminosos são os mais comuns, compostos por
altas concentrações de carbono e com características
aglomerantes, são freqüentemente usados no ramo industrial,
para a produção de coque. Assim ele possui um grande valor
econômico.
Por sua vez, os energéticos são usados somente para a
produção de energia (por causa do seu poder calorífico),
aquecimento e alguns fins industriais.
Já os antracitos são utilizados nas industrias siderúrgicas e
na mineração. Produz, por exemplo: pelotas de minério de ferro,
sinter para a substituição do coque. E ainda é colocado junto com
os carvões betuminosos na injeção em altos fornos.
3) CONSUMO MUNDIAL DE
CARVÃO
O mundo consumiu em 2010 perto de 6,5 bilhões de
toneladas de carvão mineral, sendo 55% destinadas à
geração elétrica. Vale frisar que as reservas provadas de
carvão mineral no mundo passam de 800 bilhões de
toneladas.
Já o Brasil consumiu, nesse mesmo período, cerca de
20 milhões de toneladas de carvão, sendo 14,2 milhões
importadas. Dos 20 milhões consumidos, 4,4 milhões de
toneladas foram para uso na geração elétrica e o restante
para uso na indústria.
Estima-se que o consumo mundial de carvão crescerá
1,5 % ao ano até 2025.
4) UTILIZAÇÃO DO CARVÃO NA
PRODUÇÃO DE ENERGIA
O carvão ocupa a terceira posição no consumo mundial de
energia. Mais da metade da energia elétrica produzida no
planeta é obtida em usinas que usam o carvão mineral como
fonte primária de energia.
Ele é extraído do solo, fragmentado e armazenado em
silos para ser transportado à usina. Lá ele é primeiro
armazenado , transformado em pó e queimado nas fornalhas de
caldeiras. As fornalhas possuem tubos de água em suas voltas,
assim o calor liberado pela queima do carvão em conjunto com
essa água, se transforma em vapor. A energia térmica então é
transformada em energia mecânica, responsável por
movimentar a turbina do gerador de energia elétrica.
Além disso, ele serve como matéria-prima da
indústria de produtos químicos orgânicos, como:
piche, asfalto, corantes, plásticos e tintas.
É válido ressaltar que ele é uma das principais
fontes de energia utilizadas pela Humanidade, em
especial na Europa. Atualmente há uma tendência
ao aumento do consumo de carvão, viso que o custo
do petróleo é alto.
5) TRANSPORTE DO CARVÃO
O transporte é a atividade mais complexa. Quando a
distância é curta, o carvão é transportado via esteiras, já nas
distâncias longas isso se dá por trens, caminhões e barcaças.
Podendo ser misturada à água formando uma lama que é
transportada por meio de dutos.
É interessante notar que só são transportados os carvões
com baixas concentrações de impurezas, as demais são usadas
perto do local de mineração para a construção de termelétricas.
Economicamente o transporte não é muito vantajoso,
compensando mais investir na construção de linhas de
transmissão de eletricidade do que nessa translação.
6) RESERVAS DE CARVÃO
Os maiores produtores de carvão mineral são
a China os Estados Unido, a Austrália, a Rússia e
a Indonésia. A China, sozinha, produz quase metade do
carvão mineral do mundo, tendo produzido em 2008,
2,761 bilhões de toneladas. Os maiores exportadores
são a Austrália, a Indonésia, o Canadá, os Estados
Unidos e a Rússia.
Tabela representando a produção de países por ano e por fim a longevidade de suas reservas. Destacase alguns países cujo a longevidade não durará nem duas décadas ,como a Indonésia.
No Brasil, as maiores reservas de carvão se situam
nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. E as
menores em São Paulo e Paraná.
As nossas reservas ocupam o 10º lugar no ranking
mundial, mas totalizam 7% bilhões de toneladas,
correspondendo a menos de 1% das reservas totais.
Segundo a Associação Brasileira do carvão Mineral,
as reservas conhecidas poderiam gerar hoje 17 mil
megawatts.
7) IMPACTOS AMBIENTAIS
CAUSADOS PELA MINERAÇÃO
DO CARVÃO
Muitos são os impactos ambientais causados pelo uso
desse recurso natural em bens de capital.
Primeiramente os danos são decorridos de sua extração,
afetando diretamente os recursos hídricos, o solo e o relevo
das áreas próximas.
Um exemplo de impacto hídrico seria a poluição por
substâncias como o ferro e o sulfato, além de elementos
tóxicos, decorrentes da extração do carvão. Esses elementos
destroem a flora e a fauna aquática e tona essa água imprópria
para o consumo.
A estrutura molecular do carvão contém uma
enorme quantidade de carbono e enxofre que, após a
queima, são lançados na atmosfera na forma de gás
carbônico.
Esse gás (CO2) lançado agrava o efeito estufa e o
de dióxido de enxofre (SO2), por sua vez, é
responsável pela chuva ácida.
Tendo em vista que o carvão está entre os tipos de
fósseis mais poluentes, é necessário que haja, no mínimo,
uma solução para amenizar esse quadro.
Uma das alternativas seria a utilização de fontes de
energias renováveis, como o uso da biomassa para a
obtenção de energia.
Fontes renováveis: são aquelas inesgotáveis, pois são
encontradas na natureza em grande quantidade ou que
possuem a capacidade
de regeneração por meios
naturais.
A biomassa é um material constituído de
substâncias de origem orgânica, ou seja, de animais e
vegetais. A energia é obtida através da combustão da
lenha, bagaço de cana-de-açúcar, resíduos florestais,,
casca de arroz, excrementos de animais, entre outras
matérias orgânicas.
Essa fonte energética é renovável, pois a sua
decomposição libera CO2 na atmosfera, que, durante
seu ciclo, é transformado em hidratos de carbono,
através da fotossíntese realizada pelas plantas. Nesse
sentido, a utilização da biomassa, desde que controlada,
não agride o meio ambiente.
O nosso planeta é um lugar valioso, no qual
devemos preservar para nós e para as gerações
futuras.
Dessa forma, melhor do que pensar no nos
recursos naturais como fins econômicos apenas,
deveríamos pensar neles como componentes
essenciais para a manutenção do ambiente e de
nossas vidas.
Fornecer uma educação de qualidade para as
crianças e os jovens, e que vise o ambiente, seria o
passo principal na construção de uma sociedade
melhor.
Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, em
seu Art. 2° afirma:
"A educação ambiental é um componente essencial
e permanente da educação nacional, devendo estar
presente, de forma articulada, em todos os níveis e
modalidades do processo educativo, em caráter
formal e não-formal”.
8) BIBLIOGRAFIA.
GEO – CONCEIÇÃO. Carvão Mineral. Disponível
em:http://geoconceicao.blogspot.com.br/2010/02/carvao-mineral.html. Acesso em: 16 de
ago.2013.
WAGNER DE CERQUEIRA E FRANCISCO. Biomassa. Disponível em:
http://www.brasilescola.com/geografia/biomassa.htm . Acesso em: 16 de ago.2013.
SUA PESQUISA. Fontes Renováveis. Disponível em:
http://www.suapesquisa.com/energia/fontes_renovaveis.htm. Acesso em: 17 de
ago.2013.
CAROLINA FARACO. Carvão. Disponível em:
http://www.slideshare.net/materiaissustentabilidade/carvo-9837000. Acesso em: 15 de
ago. 2013.
SIMARA CALLEGARI. Energia, meio Ambiente e Desenvolvimento. Disponível em:
https://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fd.yimg.com%2Fkq%2Fgroups%2
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df&h=UAQGOIBqU. Acesso em: 15 de ago.2013.