01. História dos EUA
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HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS
AULA 1
PANGEIA - existiu até há 200 milhões de anos, durante a era
Mesozoica, porém, há relatos também de 540 milhões de anos
.
• http://www.classzone
.com/books/earth_sci
ence/terc/content/vis
ualizations/es0806/es
0806page01.cfm?cha
pter_no=visualization
No auge da era glacial, entre 34.000 e 30.000 a.C., boa parte da água do mundo
estava contida em vastos glaciares continentais. Por isso, o Mar de Bering estava
centenas de metros abaixo do seu nível atual e uma ponte terrestre, conhecida como
Beringia, surgiu entre a Ásia e a América do Norte. No seu apogeu, imagina-se que
tenha tido cerca de 1500 quilômetros de largura.
Beringia – Asian-American land bridge
• Tundra húmida e rica em vida vegetal que atraía os
grandes animais caçados pelos primeiros humanos.
Os primeiros americanos
Uma vez no Alasca,
esses primeiros norteamericanos
levariam
ainda milhares de anos
para atravessar as
brechas nas grandes
geleiras, e vir para o
Sul, chegando ao que é
hoje os Estados Unidos.
Indícios
de
vida
primitiva na América do
Norte (período anterior
a 12.000 a.C.)
Os índios foram os pioneiros
onde é hoje o México central,
cultivando milho, abóbora e
feijão, talvez já em 8.000 a.C.
Aos poucos esse conhecimento
foi espalhando-se para o norte.
Por volta de 3.000 a.C., já estava
sendo cultivada nos vales dos
rios no Novo México e no
Arizona uma espécie primitiva
de milho. Depois surgiram os
primeiros sinais de irrigação e,
por volta de 300 a.C., indícios de
vida em aldeia.
A CULTURA DOS AMERICANOS
NATIVOS
• Período de colonização europeia – Estimativa demográfica: hemisfério
ocidental equivalente ao número de habitantes na Europa ocidental –
cerca de 40 milhões. Americanos nativos – 2 a 18 milhões.
• População indígena (nativos) – devastada a partir do contato com os
europeus – causas: doenças, como a varíola, guerras e confrontos com os
colonos.
• Cultua e costumes indígenas da época – diversificados (imensidão do
território)
• A sociedade indígena na América do Norte estava fortemente ligada à
terra. A identificação com a natureza e com os elementos fazia parte das
crenças religiosas.
• A cultura indígena - primordialmente oral, em que uma importância muito
grande era atribuída à narração de contos e sonhos.
AS PRIMEIRAS COLÔNIAS
NORTE-AMERICANAS
PRIMEIRAS COLÔNIAS
• Início séc. XVII – emigração da Europa para a
América do Norte.
• Causas da emigração:
– Opressão política no país natal,
– Liberdade para praticar sua religião,
– Busca de novas oportunidades.
• 1620 – 1635 – a Inglaterra passa por grandes
dificuldades econômicas.
• Causas:
– Desemprego
– Desvalorização do trabalho artesanal
– Colheitas decepcionantes
– Revolução industrial
• Modern Times (Tempos Modernos) – 1936,
Charles Chaplin.
JAMESTOWN
JAMESTOWN
• Primeira colônia britânica
• Inverno de 1609 – 10 – a maioria dos colonos
morreu de doença.
• 1612 – John Rolfe – plantio de tabaco –
exportado para a Europa. Em uma década –
principal fonte de receita
• Taxa de mortalidade alta – causas: doenças e
ataques indígenas.
MASSACHUSETTS
PANORAMA HISTÓRICO
INGLATERRA – SEC. XIV - XV
REFORMA PROTESTANTE
• Séc. XIV e XV
– Adequação superestrutural religiosa aos novos
tempos, à nova estrutura socioeconômica.
– Quebra do monopólio político exercido pela igreja
Católica no mundo europeu.
– Reforma Luterana na Alemanha
A Reforma na Inglaterra –
O ANGLICANISMO
• 1534 – A igreja da
Inglaterra se separa em
definitivo
da
Igreja
Católica Romana, por
iniciativa do Rei Henrique
VIII,
valendo-se
da
questão com o Papa
Clemente VII, relacionada
com o pedido de anulação
de seu casamento com
Catarina de Aragão.
Henrique VIII
Catarina de Aragão
Ana Bolena
• Eduardo VI
• Maria
• Elizabeth I (Isabel), filha
de Ana Bolena. Durante
seu reinado, o calvinismo
foi introduzido na Igreja
Anglicana.
• Separação – interesses pessoais e políticos
• ‘velho sonho’ da igreja da Inglaterra que
nunca tinha aceitado plenamente a
dominação romana.
• Este processo em meio a Reforma Protestante,
não marcava o surgimento de uma nova
igreja, mas sim a alforria definitiva de uma
igreja Cristã que se desenvolvia desde o séc. III
de nossa era.
• João Calvino nasceu em Noyon
(França) e estudou Direito em
Orleans. Em 1534, ligou-se ao
luteranismo. Em 1536, publicou a
obra Instituição Cristã, na qual
expôs os fundamentos de sua
doutrina. Em Genebra, rapidamente
obteve êxito em suas pregações,
adquirindo o total controle da
cidade. Instalou uma censura rígida
(Ordenações Eclesiásticas) e criou o
Consistório, por meio do qual
controlava a vida religiosa, política
e moral dos cidadãos de Genebra.
• Calvino é considerado o ideólogo do capitalismo.
Vivendo em Genebra, uma cidade de mercadores,
criou uma doutrina que alicerçava o capitalismo,
estimulando o lucro e o trabalho.
• O Calvinismo admitia o mundo dependente da vontade
absoluta de Deus. Os homens eram pecadores por
natureza, e somente alguns estavam predestinados à
salvação; revivia o sábado judeu; apoiava os negócios,
condenando a miséria, fonte de todos os pecados. As
bases da crença eram as Escrituras Sagradas. Admitia
somente dois sacramentos: o batismo e a eucaristia. O
culto da Igreja calvinista era simples, resumindo-se
apenas no comentário da Bíblia. Não admitia imagens.
A EXPANSÃO DO CALVINISMO
• Escócia: Introduzido por John Knox. Os calvinistas
escoceses foram denominados presbiterianos.
Isto porque a Igreja escocesa foi organizada por
conselhos – os presbitérios.
• Inglaterra: Os calvinistas foram denominados
puritanos.
• França: Os calvinistas foram chamados de
huguenotes.
• Outros países, como a Holanda e os Países
Baixos, também adotaram o calvinismo como
religião predominante.
Os puritanos e o seu desenvolvimento
na Inglaterra
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O movimento puritano, em seus primórdios, foi claramente
apoiado e influenciado por João Calvino (1509-1564), que a
partir de 1548 passou a se corresponder com os principais
líderes da reforma inglesa.
Em 1534 foi promulgado o Ato de Supremacia, tornando o rei
“cabeça supremo da Igreja da Inglaterra.” Com a anulação do
seu casamento com Catarina de Aragão, sobrinha de Carlos V,
o rei Henrique VIII e o Parlamento inglês separam a Igreja da
Inglaterra de Roma, em 1536, adotando a doutrina calvinista
apenas por comodismo.
A Reforma, então, teve início na Inglaterra pela autoridade do
rei e do Parlamento. No ano de 1547, Eduardo VI, um menino
muito enfermo, tornou-se rei.
A Reforma protestante avançou rapidamente na Inglaterra,
pois o Duque de Somerset, o regente do trono, simpatizavase com a fé reformada. Thomas Cranmer, o grande líder da
Reforma na Inglaterra, publicou o Livro de Oração Comum,
dando ao povo a sua primeira liturgia em inglês.
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Maria Tudor, católica romana, tornou-se rainha em 1553. Assessorada pelo Cardeal Reginald
Pole, em 1554 ela restaurou a sua religião.
Em 1555, intensificou a perseguição aos protestantes. Trezentos deles foram martirizados,
entre eles, o arcebispo de Cantuária, Thomas Cranmer (canonizado pela Igreja Anglicana), e
os bispos Latimer e Ridley.
Elizabeth I ascendeu ao trono aos 25 anos em 1558, estabeleceu o “Acordo Elizabetano,” que
era insuficientemente reformado para satisfazer àqueles que logo seriam conhecidos como
“puritanos.”
Em 1570 Elizabete foi excomungada pelo Papa Pio V. A morte de Elizabete ocorreu em 1603,
ela não deixou herdeiro. Apenas indicou como seu sucessor James I, filho de Maria Stuart,
que já governava a Escócia. Quando o rei foi coroado, os puritanos, por causa da suposta
formação presbiteriana do rei, inicialmente tiveram esperança de que sua situação
melhorasse. Para enfatizar sua esperança eles lhe apresentaram, quando de sua chegada em
1603, a Petição Milenar, assinada por cerca de mil ministros puritanos, em que pediam que a
igreja anglicana fosse completamente “puritana” na liturgia e administração. Em 1604,
encontram-se com o novo rei para apresentar seus pedidos. O rei ameaçou “expulsá-los da
terra, ou fazer pior,” tendo dito que o presbiterianismo “se harmonizava tanto com a
monarquia como Deus com o diabo”.
Carlos I, opositor dos puritanos, foi coroado rei, em 1625. Já em 1628, William Laud tornouse bispo de Londres e empreendeu medidas severas para eliminar a dissidência da Igreja
Anglicana. Ele buscou instituir práticas cerimoniais consideradas “papistas,” além de ignorar a
justificação pela fé, oprimindo violentamente os puritanos e forçando-os a emigrarem para
a América.
• Mayflower foi o famoso navio que, em 1620,
transportou os chamados Peregrinos, do porto
de Southampton, Inglaterra, para o Novo
Mundo (11 de novembro, o MayFlower
chegou ao Cabo Cod, no atual estado de
Massachusetts).
• O navio transportava 102 passageiros, em sua maioria
puritanos separatistas, que buscavam liberdade religiosa,
longe do poder hegemônico da Igreja Anglicana.
• O navio atracou em Plymouth Rock, que mais tarde se
chamaria Nova Inglaterra, depois de 65 dias árduos no mar.
• Os passageiros adultos do sexo masculino assinaram uma
aliança para estabelecer um modo de vida religioso no
“Pacto de Mayflower”, antes de desembarcar em 11 de
novembro de 1620.
• O Mayflower se tornou um símbolo da luta para construir
uma vida nova em terra estranha. Grande parte dos
primeiros colonos ingleses viveu de acordo com uma rígida
conduta religiosa e moral, diante das muitas provações e
dificuldades que tiveram que enfrentar.