Transcript ANFÍBIOS
FISIOLOGIA
Grupo: Annyelize, Carolina Fialho, Fabiane e Natália Garcia
Turma: 202
Comp. Curricular: Biologia
Profº: Marcelo
A palavra anfíbio, de origem grega, significa
"vida dupla", porque esses animais são
capazes de viver no ambiente terrestre na fase
adulta, mas dependem da água para a
reprodução.
Na evolução da vida no nosso planeta, os
anfíbios foram os primeiros vertebrados a
ocupar o ambiente terrestre.
Anfíbios são vertebrados cuja característica fundamental é o
desenvolvimento na fase larvária em meio aquático e na fase adulta em
meio terrestre. As principais características deste grupo são:
A maioria dos anfíbios possui 4 membros pentadáctilos para locomoção
em terra (os gimnofionos como a Caecilia, são ápodos, por involução das
patas, como uma adaptação aos seus hábitos de vida em buracos no
solo);
Pele úmida e lisa, glandulífera e sem escamas externas, apta para a
respiração cutânea (que nos anfíbios torna-se mais importante que a
respiração pulmonar);
Dentes pequenos e esqueleto em grande parte ossificado;
São pecilotérmicos (animais de sangue frio);
Coração com 3 cavidades: duas aurículas ou átrios e um ventrículo.
O sangue arterial, que entra na aurícula esquerda, e o sangue
venoso, que chega a aurícula direita, vão se juntar ao nível do
ventrículo único. Por isso a circulação destes animais é dita fechada,
dupla, porém incompleta;
Presença de entalhe ótico, resultado do desaparecimento do
opérculo que nos peixes protege as brânquias.
Os anfíbios são verdadeiros sensores ambientais, denunciam a
degradação de uma área antes de qualquer outra espécie e, se
estudados, global e sincronicamente, eles têm a capacidade de
comunicar o que está acontecendo com nosso planeta. São como um
alerta vermelho (Conservation International - CI).
No estágio larval, os anfíbios respiram por brânquias, tal como os peixes.
Quando adultos, perdem as brânquias e passam a viver também em
ambientes terrestres, sendo que a respiração pulmonar passa a ser sua
principal via de obtenção de gases;
O fino, permeável e altamente vascularizado tegumento dos anfíbios
também permite a troca de gases, sendo esta modalidade respiratória
denominada respiração cutânea;
A pele deve estar úmida, pois gases não se difundem em superfícies
secas;
Durante a fase adulta os pulmões são a principal fonte de O2 em
anfíbios, embora a pele represente o principal meio de liberação de CO2;
Alguns anfíbios, tais como aqueles adaptados à vida em ambiente secos,
apresentam normalmente uma respiração quase que inteiramente
pulmonar; mesmo aqueles que alternam entre ambientes aquáticos e
terrestres podem alternar entre essas modalidades de acordo com a
situação;
As paredes finas das células superficiais da pele permitem a passagem
do oxigênio para o sangue. A pele dos anfíbios é bem vascularizada, isto
é, com muitos vasos.
O sistema excretor desses animais é relativamente simples sendo
composto por rins mesosféricos que estão ligados a bexiga por
ureteres. A bexiga por sua vez está ligada a cloaca dos Anfíbios.
Quando os Anfíbios ainda estão no seu estado de larva a sua excreta
é a Amônia e quando eles crescem e se tornam adultos passam a
excretar ureia;
Os anfíbios fazem a sua excreção através dos rins, e sua urina é
abundante e bem diluída, isto é, há bastante água na urina, em
relação às outras substâncias que a formam.
Na fase adulta, que ocorre no ambiente terrestre, os anfíbios
são carnívoros. Alimentam-se de minhocas, insetos, aranhas, e de
outros vertebrados.
O sistema digestivo desses animais começa pela boca, que é um tipo de
fenda transversal. Seguindo a fenda encontramos uma cavidade bucal e,
em seguida, a faringe. A língua dos Anfíbios é presa por uma extremidade
anterior e, dessa forma, é protáctil, o que possibilita o movimento de
projeção da língua para capturar o seu alimento.
Na cavidade bucal é possível encontrar os orifícios respiratórios. Após a
faringe vem o esôfago dos Anfíbios. Em continuação ao esôfago temos o
intestino que culmina na cloaca. Uma curiosidade a respeito ao sistema
digestivo dos Anfíbios é que no céu da boca é possível encontrar dentes
vomerianos que não são dentes de verdade e tem a função de prender
as presas.
Dá-se o nome de tegumento ou sistema tegumentar a tudo aquilo que
reveste externamente o corpo dos animais, conferindo proteção ao
organismo contra excessiva, ação dos raios ultravioletas emitidos pelo
sol, desidratação, hidratação microrganismos patogênicos, choques
mecânicos, entre outros;
O tegumento dos anfíbios podem se apresentar com diversas colorações,
dependendo da espécie. Além da proteção, o tegumento participa da
absorção de água do ambiente. Essa propriedade do tegumento permite
que esses animais habitem diferentes ambientes, desde locais com água
em abundância à ambientes com quantidade escassa de água.
O sistema nervoso é mais desenvolvido que o dos peixes, é constituído
por um sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal) e um
sistema nervoso periférico;
O sistema nervoso dos anfíbios é basicamente semelhante ao dos
peixes;
O centro da atividade encefálica permanece na região dorsal do
mesencéfalo, onde as células cinzentas se concentram numa região
chamada teto;
O telencéfalo tem uma natureza predominantemente olfatória, mas, pela
primeira vez em vertebrados encontram-se células nervosas invadindo o
pálio. Apesar destas localizarem-se internamente o resultado é um
aumento dos hemisférios cerebrais;
Apresentam movimentos lentos e vagarosos por apresentar cerebelo
pequeno. Existem 10 pares de nervos cranianos. As raízes dorsais e
ventrais dos nervos espinhais, unem-se na passagem pelo foramen
intervertebral, em vez de ocorrer fora desse foramen. Como na maioria
dos peixes, ou dentro do canal neural, como nos amnióticas;
O aparelho auditivo também apresenta maior desenvolvimento nos
anfíbios, pois já há o aparecimento do ouvido médio ou caixa timpânica.
Esta caixa é limitada externamente pela membrana do tímpano, que pode
ser observada na superfície do corpo do animal, na cabeça;
A visão é o principal tipo de sensibilidade dos anfíbios. No sapo por
exemplo, os olhos são grandes e situados em posição especial na
cabeça, de modo que dá ao animal um ótimo campo visual. Eles são
protegidos por duas pálpebras e uma membrana nictitante que funciona
como se fosse um limpador de para-brisa, mantendo o olho
constantemente limpo;