EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE COLINA EM VACAS

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EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE COLINA EM
VACAS LEITEIRAS NO PERÍODO DE TRANSIÇÃO
Ismaina Maria de Lima
UFPR/TN
Rodrigo de Almeida / Clarissa Holanda Ramires; Sandro Luiz Viechnieski.
INTRODUÇÃO
O período entre o final da gestação e o início da
lactação tem sido considerado o estágio de maior
interesse do ciclo produtivo de vacas leiteiras. Neste
período diversas alterações anatômicas, fisiológicas,
hormonais e metabólicas ocorrem na vaca, podendo
proporcionar a ocorrência de problemas clínicos no pósparto que afetam a produtividade leiteira. Este trabalho
teve por objetivo avaliar os efeitos da suplementação de
colina protegida ruminalmente nas concentrações
séricas de beta-hidroxibutirato (BHBA) e ácidos graxos
não esterificados (AGNE), na produção de leite e no
escore de condição corporal (ECC) em vacas leiteiras
no período de transição.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido na Fazenda Star Milk, no
sudoeste do PR. No total 158 vacas (52 primíparas e
106 multíparas) foram blocadas por ordem de lactação,
data prevista para o parto e ECC. O período de
suplementação dos tratamentos foi de 7 semanas (3 pré
e 4 pós-parto). Os animais do grupo tratamento foram
suplementados com 60 g/vaca/dia de colina, sendo que
a suplementação foi feita 1x/dia, individualmente e “topdressed”. Dias de coletas e avaliações em relação ao dia
do parto:
B/A
B/A BT BT B/A/BT
B
-28
ECC
-7
0 +3 +5
ECC
+7
+14
+28
ECC
RESULTADOS
BHBA (mmol/L) Grupo Tratamento Grupo Controle
-7AP
0,581
0,550
0
0,501
0,463
+7DP
0,759
0,690
+14DP
0,657
0,789
EPM
0,025
0,020
0,042
0,065
AGNE (mmol/L) Grupo Tratamento Grupo Controle
-7AP
0,131
0,114
0
0,514
0,422
+7DP
0,457
0,442
EPM
P
0,017 0,52
0,031 0,04*
0,033 0,76
Produção de BHBA
0.8
0.6
0.7
0.4
0.6
P
0,41
0,18
0,25
0,16
Produção de AGNE
0.2
0.5
1E-15
0.4
-7
0
+7
-0.2
0.3
-7
0
+7
+14
CONCLUSÕES
Nas condições experimentais propostas, a suplementação de
17,28g/dia de colina protegida da degradação ruminal para
vacas no período de transição não alterou a condição corporal
dos animais, as concentrações séricas de AGNE (com exceção
no dia do parto) e BHBA dos animais tratados e não tratados.
Desta forma, acreditamos que nem todo rebanho pode ser
beneficiado pela suplementação de colina.