O NAMORO ATRAVÉS DOS TEMPOS

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Transcript O NAMORO ATRAVÉS DOS TEMPOS

Tema:
Educação
Sexual
Subtema:
“O namoro
através dos
tempos”
Introdução:
 Na área curricular não disciplinar de Formação
Física, foi-nos proposta a realização de um
trabalho sobre “ O namoro através dos
tempos”.
Contámos com a colaboração da Professora Graça
Pinto e do Professor Álvaro Pinto.
Definição do subtema:
 Como era namorar antes e no tempo dos nossos
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bisavós e avós?
Como se conheciam?
Como, onde e quando se encontravam?
Como comunicavam?
E como era namorar no tempo dos nossos pais?
Como evoluiu o namoro ao longo dos tempos?
O que mudou?
Como é namorar na actualidade?
Séc.XI a Séc.XIV
Os filhos dos nobres eram retirados do convívio
familiar com a idade de 7 anos. Passavam a viver
no castelo de um vassalo de seu pai, a Scuola,
juntamente com outros jovens do sexo
masculino para aprenderem a ser cavaleiros.
A quase ausência de elementos femininos na
Scuola tornava as mulheres seres distantes e
misteriosos e que os bravos cavaleiros temiam.
Séc.XI a Séc.XIV
Foi para libertar os
cavaleiros desse medo
que surgiram as
cantigas de amor.
Elas ensinavam os
cavaleiros a cortejar
as suas damas e a não
terem medo delas.
Séc.XI a Séc.XIV
O cavaleiro
deveria encarar a
sua dama como se
ela fosse o seu
senhor e ele o seu
vassalo.
Séc.XI a Séc.XIV
Completada a sua instrução, o cavaleiro
saía da Scuola e ia de torneio em torneio
em busca de prémios que lhe permitissem
ter o dinheiro necessário para casar ou
entrava ao serviço de algum senhor
podendo obter a mão da sua filha como
recompensa.
Séc.XIV a Séc.XIX
Nesta época eram os pais a
escolher os companheiros para os
seus filhos, o que ainda acontece
hoje em alguns lugares do mundo.
Porém existiam os encontros
casuais nas praças e nos bailes.
Foi nesta altura que começaram a
haver os namoros por carta.
Séc.XIV a Séc.XIX
 Os locais de encontro, nos
finais do século XVIII, eram o
adro da Igreja, o passeio
público, o teatro e a ópera, os
bailes privados ou de caridade.
Depois o namoro à janela ou o
encontro ocasional nas escadas
de um prédio.
Lenços Senhoris
Surgiram nos salões senhoris da época,
tendo mais tarde sido adaptados pelas
mulheres do povo
No Século XVII – XVIII, eram as
meninas da nobreza, que bordavam os
lenços a ponto de cruz, com dizeres de
amor e brasões de família, em tons de
vermelho e preto, muitas vezes com
lantejoulas.
Séc.XVII a Séc.XIX
Em meados do século XIX raparigas em
idade casadoira do povo passam a adoptar o
lenço.
Assim a mulher, quando estava próxima da idade
de casar, com os conhecimentos de ponto de
cruz adquiridos durante a infância,
confeccionava o seu lenço bordado a partir dum
pano de linho fino, tendo como principais
características a sua forma quadrada, as cores
variadas e as quadras e simbologias com
mensagens de fidelidade, dedicação e amor.
Lenços Senhoris/Lenços dos
Namorados
No tempo dos nossos bisavós…
No tempo dos nossos bisavós…
O namoro tinha os seus dias e locais próprios: as
noites dos santos populares, os arraiais, as
romarias, os bailes, as procissões e as épocas
de praia.
No tempo dos nossos bisavós…
Mesmo quando já eram noivos, os rapazes não
podiam entrar na casa da sua noiva.
Contentavam-se em ficar na calçada, a aguardar
horas seguidas para a poderem ver.
Estes eram os chamados namorados “estaca” que,
no meio da rua suspiravam por um lencinho ou
uma madeixa de cabelo oferecida como
recordação.
No tempo dos nossos bisavós…
Durante a 1ª Guerra
Mundial, face à ida dos
homens para a guerra, as
mulheres substituiramnos nas fábricas. Após
esse conflito, a mulher
ganhou um novo estatuto,
adquirindo o direito de
voto e uma maior
autonomia que lhe
permitiu namorar mais
livremente.
No tempo dos nossos bisavós…
Depois da II Guerra, as conquistas
femininas permitiram que as
jovens namorassem no portão, mas
com horário predeterminado —
por
pais e irmãos. Geralmente nada ia
além de um leve toque de mãos.
Beijo, nem pensar.
No tempo dos nossos avós…
No tempo dos nossos avós…
Nos anos 60, a mulher adquire, por fim, a
igualdade plena de direitos perante o homem.
Aumentou a sua autonomia e a sua liberdade,
até para namorar.
Entrevista à minha avó…

Entrevista à minha avó…
Bárbara: Como era o namoro na sua altura?
Avó: Os casais eram muito controlados pelos pais. A pessoa com quem namorávamos era a pessoa
com quem casaríamos, não podíamos estar sozinhos, era sempre acompanhados por alguém, no
meu caso pelo meu pai e pelo meu irmão mais velho.
Bárbara: Como conheceu o avô?
Avó: Eu costumava trabalhar nas vindimas do tio dele, que tinha muitas quintas e ele também.
Gostei dele, durante muito tempo sem ninguém saber.
Bárbara: Como é que conseguiu aproximar-se dele?
Avó: Naquela altura não eram as mulheres a aproximar-se! Nós éramos amigos e trabalhávamos nos
mesmos sítios. Ele era um grande amigo do meu irmão, estávamos algum tempo juntos e
começámos a namorar.
Bárbara: O avô depois tornou-se militar, Certamente afastaram-se, não?
Avó: Sim. Ficávamos muito tempo sem nos ver.
Bárbara: E o pedido de casamento?
Avó: Foi durante o aniversário da minha avó, que fazia 97 anos. Estava a família toda reunida. Foi
muito bonito… Casamos meses depois e estivemos um ano e meio sem filhos.
Bárbara: E já lá vão 44 anos. É um casamento muito longo!
Avó: É verdade. E quem me dera chegar aos 50, era sinal que ainda cá estava.
Entrevista à minha avó…

Tiago- Onde foi que conheceu o seu grande amor?
Sr.ª Joaquina – Somos primos, conhecemo-nos desde que nascemos, as nossas mães eram irmãs.
Tiago – Quanto tempo namoraram?
Sr.ª Joaquina – Já não me recordo, foi há muitos anos. Por volta de um ano mais ao menos.
Tiago – Moraram juntos antes de casar?
Sr.ª Joaquina – Sim, moramos.
Tiago – Quando é que decidiram casar?
Sr.ª Joaquina – Ele esteva na guerra e quando voltou pediu-me em casamento, como um homem
deve pedir à sua amada e casamos no dia 21 de Fevereiro de 1969. Nesse mesmo ano nasceu a nossa
filha mais velha, Esperança.
Tiago – foi amor à primeira vista?
Sr.ª Joaquina – Não, ao princípio não era amor, mas com o passar do tempo começou a ser.
Tiago – Ele fazia-lhe declarações?
Sr.ª Joaquina – Fazia algumas, era muito romântico naquela altura. Agora os jovens já não sabem o
que é amor.
Tiago – Há quanto tempo é que estão casados?
Sr.ª Joaquina - Então, estamos casados à 42 anos.
Tiago – Mudava alguma coisa na sua vida?
Sr.ª Joaquina – Ó meu filho, toda a gente se pudesse mudava alguma coisa, mas não, sou muito
feliz assim, se as coisas tivessem sido diferentes os meus filhos já não seriam os mesmos, e os meus
netos também não. Espero ainda chegar a conhecer os meus “trisnetos”.
O namoro actual…
O namoro actual…
 Com a evolução da tecnologia, já é comum
encontrar casos de pessoas cujo namoro se dá
através das modernas formas de
telecomunicação, como o telefone ou a internet.
Assim, sendo, casais podem namorar, apesar de
estarem em estados, países ou continentes
distintos.
O namoro actual…
 Namoros virtuais em redes sociais torna-se
muito publico: se alguém estiver num
relacionamento, todos os amigos e conhecidos
ficam a saber , e se terminam o namoro,
rapidamente a noticia se espalha, o que antes
era algo indicado pela família.
Redes Sociais
O namoro actual…
 Antigamente, namorar significava casar. Os
casais conformavam-se, conheciam-se melhor e
casavam.
Actualmente, pouca gente pensa em casar, os
pais não tem qualquer poder de decisão na
escolha dos filhos para seus companheiros e
praticamente toda a gente chega a ter vários
namorados/namoradas.
O namoro actual…
 Os relacionamentos eram sempre entre sexos
opostos, rapaz e rapariga.
Ninguém sabia o que era a homossexualidade e as
pessoas que tivessem atracções ou paixões por
pessoas do mesmo sexo eram consideradas
doentes.
O namoro actual…
 Hoje, a homossexualidade já e aceite por
alguma parte das pessoas, embora os
homossexuais ainda sejam um pouco
discriminados.
O namoro actual…
Como vimos, o namoro actual em nada se compara
ao de antigamente.
Tudo mudou, os costumes, as formas de namorar,
de conviver,…
Conclusão:
 Depois de realizarmos este trabalho, ficámos a
perceber melhor como era o amor na época dos
nossos bisavós e avós e também dos nossos
pais. Abordámos também o namoro na
actualidade e esperamos que tenham gostado e
aprendido muito.
Gostámos bastante de realizar este trabalho.
Sites consultados:
 http://www.portalfcs.com.br/home.php?c=nd&id=3211
 http://reactus-room.blogspot.com/2009/11/evolucao-do-namoro-na-historia.html
 http://psicologiadopensamento.blogspot.com/2010/09/evolucao-do-namoro.html
 http://anapi-friends.blogspot.com/2007/10/o-namorar-ao-longo-dos-tempos.html
 http://blogue8c.blogspot.com/2008/05/o-namoro-no-sc-xix.html
 http://www.overmundo.com.br/overblog/namoro-contemporaneo
 http://www.pime.org.br/missaojovem/mjjovensnamoro.htm
 http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/namoro-ao-longo-tempo-licao-
apaixonante-431289.shtml
 http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/Casamento_Familia.htm
 http://familia.aaldeia.net/sobre-a-duracao-do-namoro/
 http://www.new.divirtase.uai.com.br/html/sessao_29/2009/05/21/ficha_namorado/id_sessao=29&id_notic
ia=11436/ficha_namorado.shtml
Com agradecimento especial…
Professor
Álvaro Pinto
Fim…
Trabalho realizado por:
Bárbara Salgueiro nº4
Tiago Mourão nº20