Impressionismo na Europa e no Brasil

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Transcript Impressionismo na Europa e no Brasil

O Impressionismo
O Movimento
Características Impressionistas
Importantes pintores
Musee d’Orsay, Paris, France
Índice
O pontilhismo
Campo de papoulas perto de Argenteuil (1873), de Claude Monet.
Foto: Museu de Orsay, Paris, France
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O Impressionismo
O movimento:
A partir da observação direta e da
luz natural, os pintores
impressionistas registravam em suas
telas, as constantes alterações
provocadas nas cores presentes da
paisagem natural.
Metropolitan Museum, New York
O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a
pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX.
La Grenouillière (1869), de Monet.
Dimensões: 75 cm x 100 cm. The Metropolitan Museum of Art, Nova York
Foto: The Metropolitan Museum of Art, New York
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O Impressionismo
Características da pintura impressionista:
A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz
solar, pois as cores da natureza se modificam constantemente.
As figuras geralmente
não apresentavam
contornos nítidos
Os contrastes de luz e sombra
devem ser obtidos de acordo com
a lei das cores complementares.
É o observador que, ao admirar a
pintura, combina as várias cores,
obtendo o resultado final.
As sombras
geralmente são
luminosas e
coloridas.
As cores devem ser puras
e dissociadas nos quadros
em pequenas pinceladas.
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O Impressionismo
Grandes pintores da pintura Impressionismo:
Édouard Manet (1832-1883) – 51 anos
Seus quadros representavam uma ruptura
com o academicismo e provocaram grandes
escândalos.
Exemplo disto é o quadro “Almoço na
relva”, onde a cena apresentada mostra uma
mulher nua em companhia de dois homens
elegantemente vestidos. É uma obra inovadora
primeiramente pelo clima de realidade que
apresenta, pois os personagens da tela de Manet
eram pessoas conhecidas da sociedade parisiense,
e não seres lendarios como os das obras
renascentistas,. Em segundo lugar, a obra
apresenta uma composição elaborada (3 figuras
em primeiro plano, ao fundo alguém saindo da
água, mais à frente uma natureza-morta).
Almoço na Relva , 1863, Manet. Óleo sobre
tela, 214 X 270 cm. Museu d’Orsay, Paris,
França.
Musee d'Orsay, Paris
RELEITURAS DA OBRA “ALMOÇO NA RELVA”
Manet
Pablo Picasso - 1961
Almoço sobre a Relva do Limoeiro - 1990 - Acrilica sobre tela
185.5 x 256 cm
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Grandes pintores da pintura Impressionismo:
Claude Monet (1840-1926)
Musee d'Orsay, Paris
O Impressionismo
Monet fez muitas pesquisas com a luz
solar refletida nos seres humanos e na natureza e
a representava tão intensamente e com tanta
ousadia, que se tornou um o pintor mais
representativo no impressionismo.
Em “Mulheres no Jardim” retrata uma
cena simples em que mulheres conversam e
colhem flores em um jardim batido de sol. Ele
busca representar a luz natural, própria de um
espaço ao ar livre e consegue, quando mostra mais
intensidade com a cor branca de algumas áreas
dos vestidos das mulheres e de um pequeno trecho
de caminho da areia.
Mulheres no jardim (1866-1867), de Claude Monet.
Dimensões: 256 cm x 208 cm. Museu de Orsay, Paris.
Foto: Museu de Orsay, Paris
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Tomando como tema a fachada dessa
construção gótica, o artista pintou-a em vários
momentos do dia, registrando assim as diferentes
impressões que o edifício lhe causava.
Musee d’Orsay, Paris
A preocupação de Monet pelo registro
dos efeitos da luz pode ser observada na série de
quadros que pintou da catedral de Rouen.
Catedral de Rouen em pleno sol (1892-1893),
de Claude Monet,107 cm x 73 cm, Museu de
Orsay, Paris.
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RELEITURA DE OBRA DE MONET
Em 1867, Claude Monet fez um
monte de marinas em torno do porto de
Le Havre especialmente em SainteAdresse praia. Desta forma Claude Monet
pintou o céu lembrando da influência que
Eugène Boudin teve no seu primeiro ano.
10- Jardim em Sainte-Adresse - Monet 1867-Óleo sobre tela - 98.1x129.9cm Metropolitan Museum of Art -NY- EUA
Jardim no Limoeiro - 1994 Acrílica
sobre tela - 109x139cm
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O Impressionismo
Grandes pintores da pintura Impressionismo:
Museu d’Orsay, Paris
Pierre-August Renoir (1841-1919)
Foi o pintor impressionista que ganhou maior popularidade e chegou mesmo a ter o
reconhecimento da critica ainda em vida. Sua obra se caracteriza pelo otimismo, pela alegria e
intensa movimentação da vida parisiense do fim do século XIX.
Baile no Moulin de la Galette (1876),
de Renoir
Neste famoso quadro, Renoir
mostra pessoas movimentamdo-se numa
atmosfera feliz de cores e sorrisos. Com
pinceladas coloridas nas roupas das
pessoas, o pintor mostra diferentes modos
de os tecidos refletirem a luz que ilumina a
cena e com linhas e cores ele consegue
sugerir não apenas o movimento da dança,
mas também o ambiente em que as
pessoas se divertem.
Baile no Loulin de la Galette, Renoir, 1876, óleo sobre tela, 131 cm
x 175 cm. Museu de Orsay, Paris.
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National Museum, Stockholm, Sweden
La Grenouillière (1869), de Renoir.
Nesta tela de Renoir o
princípio ótico do impressionismo
pode ser observado: as manchas
coloridas unidas visualmente
pelo observador compõem uma
reunião festiva.
Ele
utiliza
uma
variedade significativa de cores,
dando
mais
vivacidade
à
natureza e ao grupo que se
diverte.
La Grenouillière, Renoir, 1869, 66 cm x 81,3 cm. National museum,
Estocolmo
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O Impressionismo
Musée Municipal de Pau, France
Grandes pintores da pintura Impressionismo:
Edgar Degas (1834-1917)
Degas valorizava o desenho e
não apenas a cor. Pintou poucas
paisagens e cenas ao ar livre. Os
ambientes de seus quadros são interiores
e
a luz é artificial. Sua grande
preocupação era flagrar um instante da
vida das pessoas, apreender o momento
do movimento do corpo ou a expressão
do rosto.
A bolsa de algodão de Nova Orleans (1873), de Edgar Degas 72 cm x 90 cm- Museu de Belas Artes, Pau (França)
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Degas e a influência da fotografia.
Glasgow Museums and Art Galleries, Glasgow
A contribuição mais importante de Degas para a pintura moderna é a angulação
oblíqua e o enquadramento das cenas, com objetos e pessoas em primeiro plano, o que
proporciona maior profundidade à composição. Essa característica revelava a grande
influência que a fotografia exerceu no pintor.
O ensaio (1877), Edgar Degas - 68 cm x 103 cm. Galeria de Arte,
Glasgow.
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Rosa e Azul (As Meninas Cahen d'Anvers)Renoir
Rosa e Azul (As Meninas
Cahen d'Anvers)- Renoir
119x74cm-1881 - MASP,
São Paulo
Magali e Mônica de Rosa e
Azul - 1989 - Acrílica sobre
tela - 115 x 95cm
Cirton_Genaro – Meninas da
noite de rosa e azul 56x40cm
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O Pontilhismo - A evolução do Impressionismo
Art Institute of Chicago, IL, USA
Em 1886 realizou-se a última exposição coletiva do grupo de artistas impressionistas. Dessa
exposição participaram dois pintores que dariam uma nova tendência ao movimento: Georges
Seurat (1859-1891) e Paul Signac (1863-1935).
A nova técnica consistia em
reduzir as pinceladas a um
sistema de pontos uniformes.
Essa técnica foi chamada de
Pontilhismo e Divisionismo.
Tarde de domingo na ilha de Grande Jatte (1884-1886), de Seurat.
Dimensões: 260 cm x 350 cm. Art Institute, Chicago.
Foto: The Art Institute, Chicago
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Em meados do século XIX, o Brasil conhece certa prosperidade
econômica, proporcionada pelo café, e certa estabilidade política, depois que
dom Pedro II assumiu o governo e dominou as muitas rebeliões que agitaram
o país até 1848.
Neste contexto histórico se situam as obras de Pedro Américo e Vitor
Meireles, pintores brasileiros que estudaram na Academia Imperial de BelasArtes.
A pintura de Pedro Américo abrangia temas bíblicos e históricos. Sua
obra mais conhecida é “Independência ou morte”. Sua pintura é sem dúvida
acadêmica e ligada ao Neoclassicismo.
Vitor Meireles de Lima nascido em Florianópolis, tem como tema principal
a história. Também apresenta obras com temas regionalista como “O violeiro”
e “Picando Fumo”. Também apresenta característica neoclássica que afirma
que o artista não deve imitar a realidade, mas tentar recriar a beleza ideal em
suas obras por meio da imitação dos clássicos.
Esta tendência mais rígida permanece até a segunda metado do século
XIX, quando artistas brasileiros vão à Europa e entram em contato com os
movimentos impressionista e pontilhista.
Essa mudança virá de uma forma mais clara com Eliseu Visconti, Belmiro
de Almeida e Benedito Calixto.
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Independência ou morte - 1888 - Pedro Américo
ACADEMICISMO
Independência ou morte - 1888
- Pedro Américo - 78.60 x 4.15m
- Museu Paulista - USP - São
Paulo
9 - Independência da Turma - 2001 Acrílica sobre tela - 200x295cm
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PICANDO FUMO E O VIOLEIRO – Almeida Junior
- ACADEMICISMO -
O Violeiro - 1899 – Almeida Junior - óleo sobre tela 141 x 172 cm Pinacoteca do Estado de São Paulo
Caipira picando fumo, 1893, Almeida Junior,
óleo sobre tela, Pinacoteca do Estado de
São Paulo
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Chico Violeiro - 1995 - Acrílica sobre tela 121x151.5cm
Chico Tirando Palha de Milho 2000 - Acrílica sobre tela 164x125cm
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SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX
O país começa a modernizar-se e alguns artistas começam a superar os
princípios neoclássicos.
Eliseu D’Angelo Visconti, abre o camiho da modernidade à arte brasileira.
Ele já não se preocupa em imitar modelos clássicos e procura registrar os
efeitos da luz solar nos objetos e seres humanos que retrata em suas telas. A
maioria dos seus trabalhos é constituída por retratos, pinturas de paisagens e
cenas do cotidiano.
Roupa
Estendida,
Eliseu
Visconti - 67X82CM Coleção
Agnaldo de Oliveira
Trigal, Eliseu Visconti, 19131916,
óleo
sobre
tela,
65x80cm
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FONTES DE PESQUISA:
- Editora Abril;
- PROENÇA, Graça – História da Arte, Ática;
- http://www.institutoricardobrennand.org.br/pinacoteca_exposicoes.htm
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