aula teórica 11 sistema nervoso e locomotor
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Transcript aula teórica 11 sistema nervoso e locomotor
UPCII M Microbiologia
Teórica 11
2º Ano
2012/2013
Sumário
Capítulo VIII. Desiquilíbrios do sistema nervoso
central e sistema locomotor
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Infecções do sistema nervoso central
Infecções do sistema locomotor
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Sistema nervoso
Sistema normalmente estéril
Infecções são raras mas frequentemente fatais
Infecções caracterizadas por:
Compartamentalização
Separadas da corrente sistémica
Sem sistema imunitário intrínseco
Estrutura única e compacta
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Sistema nervoso
Barreira hematocefálica
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Infecções do Sistema Nervoso
Fluido
Cerebroespinhal
(poucos anticorpos e
complemento)
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Apenas moléculas
pequenas
Quando é infectado
pode proporcionar
infecção da membrana
pia-aracnóide
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Infecções do Sistema Nervoso
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Meningite
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Meningite
Etiologia viral, bacteriana ou fúngica
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Meningite Viral
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Sinais clínicos da Meningite
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Meningite neonatal
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Infecções do parênquima cerebral
Abcessos
Etiologia: Flora mista (Staph. aureus e Bacteroides) Associados a
isquémia
Manifestações clínicas:
Dores de cabeça, sinais focais e espasmos, pode não haver febre. RM,
TAC, cultura de FCE estéril
Tratamento: depende da encapsulação
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Apenas drenagem
Antibioterapia sistémica
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Abcessos no Sistema Nervoso
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Encefalite
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Encefalite Sub aguda
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Infeções crónicas do Sistema Nervoso
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Outras infeções do sistema nervoso
Poliomilite
Raiva
Tetáno
Botulismo
Doença do sono
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Tétano
Exotoxina de Clostridium tetani.
Tetanotoxina: causa espasmos musculares por inibir libertação de
um inibidor da transmissão do impulso nervoso
Entra via ferida por transporte retrogrado pelo axónio ou pela corrente
sanguínea
Tetanolisina: é uma hemolisina mas pouco se sabe dos sinais clínicos
que provoca.
A tetanotoxina provoca espasmos musculares muito violentos
Contaminação por esporos da bactéria existentes no solo
Prevenção feita por vacinação
Tratamento por:
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Antidotos quando a infecção é precoce
Alívio de sintomas (ventilação artificial)
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Microrganismos envolvidos em infeções
do Sistema Nervoso
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Infecções do Sistema Locomotor
Defesas imunitárias do sistema locomotor
Macrófagos especializados nas membranas sinovial das
articulações
Liquido sinovial com algumas células mononucleadas,
complemento e lisozima
Vascularização da medula e córtex do osso (com as
defesas associadas à corrente sanguínea)
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Principais agentes patogénicos
Espinal medula
Osso
Mycobacterium tuberculosis
Brucella spp.
Cryptococcus spp.
Staphylococcus aureus
Mycobacterium tuberculosis
Coliformes
Salmonella (typhi)
Brucella spp.
Articulação
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Staphylococcus aureus
Haemophilus influenzae
Mycobacterium tuberculosis
Neisseria meningitidis e N. gonorrheae
Brucella spp.
Treponema pallidum
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Principais infecções deste sistema
Artrite séptica aguda
Osteomilite
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Artrite séptica aguda
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Staphylococcus aureus
Haemophilus influenzae
Streptocccus pneumoniae e outros
Neisseria gonorrheae
Anaeróbios não formadores de esporos
(Bacteroides)
Mycobacterium tuberculosis
Salmonella spp.
Brucella spp.
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Sinais clínicos
Edema
Vermelhidão
Dor
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Origem
Trauma da cápsula articular
Inoculação hematogénica geralmente devida a septicémia
Extensão da osteomilite ou de outro foco circundante
Complicações de artrite reumatóide
Infecção de articulações protésicas
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Epidemiologia
Ocorre mais frequentemente em crianças
Pode ocorrer por sépis prévia da pele, nasofaringe, seios nasais,
pulmões e tracto genital.
Nas próteses pode originar de
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Paciente/equipa operatória
Bloco operatório
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Diagnóstico laboratorial
Observação directa de biofilme e cultura do fluido
aspirado
Hemocultura
Cultura do foco primário suspeito
Testes serológico (Salmonella e Brucella)
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Tratamento
Antibioterapia imediata
Baseada em antibiograma
Pode ser sistémica ou localizada
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Artrite Reactiva
Artrite aguda que afecta uma ou mais articulações
Chlamydia trachomatis
Salmonella, Shigella,Yersinia ou Campylobacter
Mediada por mecanismos imunológicos específicos.
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Osteomilite
Aguda
Mais comum em crianças com <10anos
Staph aureus, H. influenzae, Strep. pyogenes, S. pneumoniae e
outros, Salmonella, Brucella, Anaeróbios não formadores de
esporos
Crónica
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Mais comum em adultos
Staph. aureus, Mycobacterium tuberculosis, Pseudomonas
aeruginosa, Salmonella, Brucella spp.
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Patogénese
Qualquer lesão séptica
Trauma exposto
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Tratamento
Antibioterapia dirigida a Staph aureus antes dos resultados
das culturas
Cirurgia pode ser necessária
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Osteomilite e MD
Mais comum na mandíbula
Pode ser facilitada por:
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Patologia óssea
Irradiação
Trauma em condições debilitadas
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Bibliografia
Capítulo 25
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