Capítulo 8 – Peneiramento

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Procesamiento de minerales I
Peneiramento
Maria Luiza Souza
Montevideo
5-9 Agosto 2013
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY
UFRGS - DEMIN - BRASIL
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Capítulo 8 – Peneiramento
Neste item é apresentada a operação de
peneiramento e equipamentos comuns.
- Peneiras e grelhas vibratórias.
- Peneira vibratória circular.
- Peneira rotativa “Trommel”.
- Peneira curva (DST).
- Peneira com inclinação variável.
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Capítulo 8 – Peneiramento
É a operação de separação de uma população de partículas em duas frações de
tamanhos distintas, mediante a sua apresentação a um gabarito de abertura fixa e
pré-determinada.
Cada partícula tem apenas as possibilidades de passar pelo gabarito ou ficar retida
sobre o mesmo.
Os dois produtos obtidos são chamados de: “undersize” ou passante e “oversize” ou
retido. Ver Figura 1 no próximo “slide”.
Gabaritos: grelhas de barras paralelas; telas de malhas quadradas, retangulares,
alongadas; chapas perfuradas e placas fundidas.
Faixa de tamanho: desde matacões de 18” a pós finos (150 micra).
O peneiramento é dito “a seco” quando é feito com o material em sua umidade
natural e “a úmido” ou “via úmida” quando o material é alimentado na forma de
polpa ou recebe água adicional através de “sprays” dispostos sobre os decks de
peneiramento
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A
A: alimentação, encerra toda a
população de partículas.
G: oversize, contém todas as
partículas cujo tamanho é > Dc.
G
F: undersize, contém todas as F
partículas cujo tamanho é < Dc.
Dc = diâmetro
de corte
Figura 1- Correntes do processo de peneiramento ideal.
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Equipamentos
Jatos de água para
retirada de finos.
Usada para escalpar finos da
alimentação ao britador 1mário.
Figura 2- Grelhas fixas.
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Capítulo 8 – Peneiramento
Uso principal é no escalpe do ROM
antes de primários (e rebritadores).
Benefícios:
-Permite a utilização de britadores
de tamanhos menores.
-Aumenta a capacidade de
produção do britador.
-Reduz o desgaste por abrasão dos
revestimentos do britador.
- Os finos formam uma forração
protetora para a correia
transportadora.
Figura 3- Grelha vibratória tipo extra pesada “M”.
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Movimento vibratório
Estas peneiras têm movimento vibratório
circular ou elíptico, que faz com que as
partículas sejam lançadas para cima e para a
frente (isto se chama estratificação do leito).
Direção de rotação
- pró-fluxo: na mesma do fluxo do oversize;
- contra-fluxo: oposta ao fluxo do oversize.
Em termos de eficiência de separação o que seria melhor:
rotação pró-fluxo ou contra-fluxo ?
Figura 4- Peneiras vibratórias inclinadas.
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-Aplicação típica é no
peneiramento intermediário.
- Transportam material a uma
velocidade de 18 a 36 m/min.
Inclinação recomendada
Ângulo (0)
Malha (“)
20
6a4
19
4a1
15
21/2 a 1/2
10
1 a 1/8
Figura 5- Peneiras vibratórias inclinadas.
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Freqüências e amplitudes recomendadas para
peneiras vibratórias inclinadas em função da
faixa de peneiramento*.
Peneira vibratória inclinada
Peneira de múltiplos decks*
Malha
Rotação
Amplitude
(pol)
(rpm)
(mm)
4
800
6,5
3
850
5,5
2
900
4,5
1
950
3,5
1/2
1000
3,0
1/4
1400
2,0
10 #
1500
1,5
14 #
1600
1,0
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Deck
superior
Acionamento
para
mecanismo
vibratório
Chassi
Suporte
para os
decks
Deck inferior
Reforços
estruturais
Figura 6- Estrutura das peneiras vibratórias horizontais.
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A peneira mostrada na foto é usada na classificação, via seca, de materiais de
granulometria fina. Sua faixa normal de aplicação é com o uso de telas de 4 a 60
mesh (4,75 mm a 250 micra).
Figura 7- Peneira vibratória horizontal para serviço a seco.
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Geralmente são instalados 2 vibradores,
para o movimento resultante ser retilíneo.
Transporte do material do leito a
velocidades menores que as usadas em
peneiras inclinadas (~12 m/min).
Faixa de operação restrita.
Muito usada como equipamento
desaguador.
Tela tende a entupir menos que as
peneiras inclinadas.
Figura 8- Peneira vibratória horizontal para desaguamento.
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Construção pode ser em
monobloco e modular.
Inclinação
suave
Inclinação
acentuada
Acima são duas peneiras, cada
uma com um vibrador central.
Figura 9- Peneira vibratória com inclinação variável.
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O declive inicial maior aumenta a
velocidade de transporte do material,
e, como resultado, a capacidade de
manuseio. Após, a consecutiva redução
da inclinação ao longo do percurso
proporciona maior eficiência de
classificação.
As peneiras tipo “banana” substituem
com vantagens as peneiras convencionais
de inclinação fixa.
A inclinação inicial do deck, de 26 graus
em vez dos tradicionais 20, permite
manusear 40% a mais de material e o
declive final de somente 16 graus
confere maior nitidez de separação.
Figura 10- Peneira vibratória com inclinação variável.
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Usadas em diversos
setores relacionados a
indústria mineral e
química, mas não são de
uso corrente em plantas
de processamento de
minérios e carvões.
Aplicações:
-peneiramento e
- classificação de cales e
areias,
- indústria de alimentos e
agropecuária;
- laboratórios industriais.
Figura 11- Peneira vibratória circular.
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Peneira pode ser fixa ou vibratória.
Trabalha com polpas e suspensões.
Usadas para separação precisa de
partículas finas (sempre em polpa):
- desaguamento,
- fechamento de circuitos de moagem,
- corte granulométrico.
Figura 12- Peneira DSM ou curva.
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Aplicações
Primeiros usos foram em
plantas de lavagem de
carvão:
- corte de finos na
alimentação da jigagem,
- desaguar carvão granular,
- desaguar meio denso.
As partículas que passam através da superfície são menores que a metade da abertura e
com modificações de design podem realizar separações precisas na faixa de 70 a 45 micra.
Figura 13- Peneira curva.
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Características
Eixo inclinado: 4o - 10o
Operam a seco ou a úmido.
Velocidade de rotação ~ 40% da
velocidade crítica do tambor.
Aplicações:
- lavagem e classificação de
areias e agregados para da
construção civil,
- indústria de reciclagem.
Figura 14- Peneira rotativa tipo “trommel”.
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Em plantas de processamento mineral, o uso típico do trommel não é na
separação por tamanhos e sim na “escrubagem” via úmida da bauxita.
Figura 15- Peneira rotativa tipo “trommel”.
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Figura 16- Malhas metálicas.
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Figura 17- Chapas perfuradas.
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Figura 18- Telas em borracha e poliuretano.
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