2_-O_Ambiente_Hospit.. - Webgiz

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O HOSPITAL E O AMBIENTE
Como um local de hospedar, o
hospital abriga as pessoas que
precisam de tratamento ou de um
diagnóstico, e recebe de tempos em
tempos clientes doentes e seus
visitantes.
No entanto, o hospital também é o
local da saúde, da prevenção, da
discussão, do treinamento, do ensino e
do debate sobre tudo o que interessa
aos funcionários e aos clientes.
O HOSPITAL E O AMBIENTE
Clarke (1989), depois de várias pesquisas em
hospitais americanos, diz que o hospital do futuro tem
outras missões além do tratamento e da cura.
Para ele, o hospital é uma empresa, um hotel onde as
pessoas devem internar-se com sua família. Enquanto
um faz checkup, os demais se divertem dentro do
próprio hospital, passeando por pequenos shoppings,
participando de conferências, assistindo a filmes,
discutindo sobre etnia, política e economia.
O HOSPITAL E O AMBIENTE
O ambiente é o espaço em que as práticas de
cuidar acontecem.
♥Entendido mais profundamente, é o lugar onde as
relações humanas e as interações subjetivas acontecem,
onde todos (equipe de saúde e clientes) se encontram
para cuidar e serem cuidados.
♥Um ambiente não deve ser só de trabalho, mas ser
também ambiente de prazer, de alegria, de bem-estar.
O HOSPITAL E O AMBIENTE
☺Para Clarke, os hospitais do futuro
devem optar por cores alegres, luzes
néon, plantas, jardins, música suave,
como condição desencadeante de
estímulos para a cura e não para a
doença.
☺Não podemos esquecer, sem
dúvida, que limpeza, aeração e
iluminação
são
condições
fundamentais para que todos os
envolvidos se sintam da melhor
maneira possível.
O HOSPITAL E O AMBIENTE
Ainda que essa idéia ainda não seja
aplicada nos hospitais públicos, já é
comum em hospitais particulares.
 O ambiente é para todos, mesmo
que as funções sejam diferentes,
porque cada um tem um saber que é
ampliado ou não.
►Tudo depende do nível do curso e do que se
quer dos futuros profissionais.
O HOSPITAL
 O termo hospital origina-se do latim hospitiu, que
quer dizer "local onde se hospedam pessoas", em
referência a estabelecimentos fundados pelo clero, a
partir do século IV d.C, cuja finalidade era prover
cuidados a doentes e oferecer abrigo a viajantes
peregrinos.
O HOSPITAL
 Hospital é um estabelecimento próprio para
internação e tratamento de doentes ou de feridos, que
deve agir com hospitalidade e benevolência
(HOUAISS, 2004).
Segundo o Ministério da Saúde (MS), hospital é
definido como "estabelecimento de saúde destinado a
prestar assistência sanitária em regime de internação
a uma determinada clientela, ou de não-internação,
no caso de ambulatórios e outros serviços".
O HOSPITAL
 Os Hospitais ou Estabelecimentos Assistenciais de
Saúde (EAS), de acordo com a natureza da Unidade,
podem ser divididos ou classificados de várias
maneiras:
 Especialidades
 Número de Leitos
 Resolutibilidade
 Propriedade
CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS
ESPECIALIDADES
De acordo com as especialidades existentes, o
hospital pode ser classificado como:
Geral:
Destinado a prestar assistência nas quatro
especialidades médicas básicas: clínica-médica,
clínica cirúrgica, clínica gineco-obstétrica e clínica
pediátrica.
Especializado:
Com assistência em especialidades como
maternidade, neurocirurgia, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS
NÚMERO DE LEITOS
De acordo com seu número de leitos, o hospital
pode ser classificado em porte:
• Pequeno - até 50 leitos.
• Médio - de 51 a 150 leitos.
• Grande - de 151 a 500 leitos.
• Porte especial - para os acima de 500 leitos.
CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS
RESOLUTIBILIDADE
Hospital secundário - Geral ou especializado, com
assistência nas especialidades médicas básicas.
Geralmente, oferece alto grau de resolução de
problemas de saúde de seus pacientes no próprio
hospital.
Hospital terciário - Especializado ou com
especialidades. Destina-se ao atendimento também
em outras áreas médicas além das especialidades
básicas.
CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS
PROPRIEDADE
Hospital Público - Aquele que integra o patrimônio
da União, Estados, Distrito Federal e Municípios;
autarquias, fundações instituídas pelo poder público,
empresas públicas e sociedade de economia mista
(pessoas jurídicas de direito privado).
Hospital Privado ou Particular - Integra o patrimônio
de uma pessoa natural ou jurídica de direito privado,
não-instituída pelo Poder Público.
CLASSIFICAÇÃODOS HOSPITAIS
Beneficência e Filantropia - Os hospitais privados
podem ser ou não beneficentes - estes, mantidos
com contribuições e doações particulares, para
prestação de serviços a seus associados (revertidos
na
manutenção
e
desenvolvimento
de
seus
objetivos sociais); podem prestar serviços a
terceiros (SUS, convênios. etc.).
CLASSIFICAÇÃODOS HOSPITAIS
 O hospital filantrópico presta serviços para a
população carente, por intermédio do SUS,
respeitando a legislação em vigor. Sob a denominação
de filantrópico, diz "encontrou-se um conjunto de
instituições que compreende desde as tradicionais
Santas Casas de Misericórdia, berço da rede hospitalar
brasileira, até instituições aparentemente lucrativas
que, utilizando os mais diversos artifícios, adquirem a
natureza jurídica de filantrópicas.
A FILOSOFIA DE ENFERMAGEM
☺Nenhuma ciência pode sobreviver sem filosofia
própria.
☺Embora esta muitas vezes não apareça de maneira
clara e por escrito, percebe-se que todos os cientistas,
daquele ramo do saber humano, estão ligados entre si
por comum unidade de pensamento: na filosofia
científica.
☺A filosofia leva à Unidade de pensar, e este pensar
se dirige à busca da Verdade, do Bem e do Belo.
A FILOSOFIA DE ENFERMAGEM
☺A enfermagem, como os outros ramos do
conhecimento humano, não pode prescindir de uma
filosofia unificada que lhe dê bases seguras para o
seu desenvolvimento.
☺Filosofar é "pensar a realidade", é "uma
interrogação".
☺Inúmeros são os conceitos de filosofia, mas todos
eles têm em comum: o Ser, o Conhecer e a
Linguagem.
A FILOSOFIA DE ENFERMAGEM
☺O Ser "é aquilo que é", é a realidade.
☺Na enfermagem distinguimos três Seres: o SerEnfermeiro, o Ser-Cliente ou Paciente e o SerEnfermagem.
☺O Ser-Enfermeiro é um ser humano, com todas as
suas dimensões, potencialidades e restrições, alegrias
e frustrações; é aberto para o futuro, para a vida, e
nela se engaja pelo compromisso assumido com a
enfermagem.
A FILOSOFIA DE ENFERMAGEM
♥ Este compromisso levou-o a receber conhecimentos, habilidades e formação de enfermeiro,
sancionados pela sociedade que lhe outorgou o direito
de cuidar de gente, de outros seres humanos.
♥ Em outras palavras: o Ser-Enfermeiro é gente que
cuida de gente.
.
O Ser-Cliente ou Paciente pode ser um indivíduo, uma
família ou uma comunidade; em última análise, são seres
humanos que necessitam de cuidados de outros seres
humanos em qualquer fase de seu ciclo vital e do ciclo
saúde-enfermidade.
A FILOSOFIA DE ENFERMAGEM
♥Quando o Ser-Enfermeiro está isolado, ele não
exerce enfermagem a não ser consigo mesmo.
♥Para que surja o Ser-Enfermagem é indispensável a
presença de outro ser humano, o Ser-Cliente ou
Paciente.
♥Do encontro do Ser-Enfermeiro com o Ser-Cliente
ou Paciente surge uma interação resultante das
percepções, ações que levam a uma transação; neste
momento surge o Ser-Enfermagem: um Ser abstrato,
um Ser que se manifesta na interação e transação do
Ser-Enfermeiro com o Ser-Cliente ou Paciente.
A FILOSOFIA DE ENFERMAGEM
♥O Ser-Enfermagem é um Ser que tem como objeto
assistir às necessidades humanas básicas.
♥Está, portanto, intrinsecamente ligado ao ser
humano.
♥O Ser-Enfermeiro aparece na iminência ou na
transcendência da ação de Enfermagem.
♥O aspecto iminente da ação do Ser-Enfermeiro
surge naquilo que é rotineiro, cotidiano, mas não fica
a ele limitado.
A FILOSOFIA DE ENFERMAGEM
♥Para atingir sua plenitude de ação o Ser-Enfermeiro
se subtranscende e pode alcançar assim os níveis mais
elevados do Ser-Enfermagem.
♥Transcender o Ser-Enfermagem é ir além da
obrigação, do "ter o que fazer". É estar comprometido,
engajado na profissão, é compartilhar com cada ser
humano sob seus cuidados a experiência vivenciada
em cada momento.
♥É usar-se terapeuticamente, é dar calor humano, é se
envolver (sem base neurótica) com cada ser e viver
cada momento como o mais importante de sua
profissão.
A FILOSOFIA DE ENFERMAGEM
Esta transcendência assume
um caráter mais importante no
binômio vida-morte.
Ajudar a vir ao mundo um
novo ser, nele ver todo o
potencial que se desenvolverá,
o mistério da vida, é
transcendental.
Obter este resultado leva o
Ser-Enfermeiro aos píncaros
da Transcendência do SerEnfermagem.
É
uma
experiência única e que jamais
se repete por igual.
A morte, fim inevitável
de todos nós, é a ocasião
única para a transcendência
do Ser-Enfermagem, no
exato momento em que
ajuda outro ser a crescer e
se auto transcender na
passagem para uma outra
vida, da qual pouco ou nada
sabemos, mas que, com a
ajuda do Ser-Enfermeiro, o
ser humano suporta sem
temor, em paz, com
segurança.
FUNÇÕES DA ENFERMAGEM
 Assistir em enfermagem é:
fazer pelo ser humano aquilo que
ele não pode fazer por si mesmo;
ajudar ou auxiliar quando
parcialmente impossibilitado de
se autocuidar; orientar ou
ensinar,
supervisionar
e
encaminhar
a
outros
profissionais.
FUNÇÕES DA ENFERMAGEM
As funções da (o) enfermeira (o)
podem ser consideradas em três
áreas ou campos de ação distintos:
Área específica - Assistir o ser
humano no atendimento de suas
necessidades básicas e torná-lo
independente
desta
assistência,
quando possível, pelo ensino do
autocuidado.
FUNÇÕES DA ENFERMAGEM
Área de interdependência ou de colaboração - A sua
atividade na equipe de saúde nos aspectos de
manutenção, promoção e recuperação da saúde.
Área social - Dentro de sua atuação como um
profissional a serviço da sociedade, função de
pesquisa, ensino, administração, responsabilidade
legal e de participação na associação de classe.
FUNÇÕES DA ENFERMAGEM
Específica:
Social:
Assistir o ser
humano no
atendimento de suas
necessidades básicas
e ensinar o
autocuidado
Ensino, pesquisa,
administração,
responsabilidade
legal, participação
na associação de
classe
Independência
Manter, prover e
recuperar a saúde
BIBLIOGRAFIA
1. LIMA, Maria José. O que é enfermagem. 2ª
Ed, São Paulo: Brasiliense, 1994.
2. FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida. Práticas
de Enfermagem – Fundamentos, Conceitos,
Situações e Exercícios. São Paulo: Difusão
Enfermagem, 2003.
3. HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de
Enfermagem. São Paulo: EPU, 1979.