Transcript Slide 1 - Marcelinas
Reprodução Humana
BIOLOGIA
Profº. PAULO NEY
FORMAS DE REPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
indivíduo
o corre com a participação de um único dá origem a outros que são geneticamente idênticos não há troca de material genético
forma reprodutiva, é considerada evolutivamente pior
diminui as probabilidades de variações nos descendentes.
DIVISÃO SIMPLES OU CISSIPARIDADE Ocorre em organismos unicelulares, onde um divisão simples pode dar origem a dois novos indivíduos com composição genética idênticas à célula mãe. São considerados organismos imortais.
Eucarionte unicelular em binária processo de bipartição ou divisão ameba
hidra BROTAMENTO OU GEMIPARIDADE Nesta adulto emite organismo.
forma de reprodução um indivíduo de seu corpo um "broto" que cresce e forma um novo Este novo indivíduo formado pode ou não desprender-se do indivíduo que lhe deu origem.
Este tipo de reprodução ocorre em organismos que formam colônias, (corais).
como em espongiários, e cnidários
ESPORULAÇÃO Corresponde reprodução, as a quais formação não de células necessitam fecundação. Ex. Fungos, bactérias e protozoários.
para realizar Fotografia de um Zigomycete, evidenciando os esporos
ESTROBILIZAÇÃO - observada em tênias e em alguns pólipos de celenterados, os quais fragmentam em numerosos segmentos, chamados éfiras.
REGENERAÇÃO Alguns animais possuem um extraordinário poder de regeneração. A planária, verme platelminto, pode ter sua cabeça cortada e mesmo assim não morrerá, pois a cabeça pode regenerar um corpo novo e vice versa.
ESQUIZOGONIA
Tipo de reprodução típica dos protozoários esporozoários; a célula sofre sucessivas divisões do seu núcleo, acompanhadas, depois, de idêntico número de divisões no citoplasma. Ex.
Plasmodium malariae
Plasmodium
, causador da malária.
REPRODUÇÃO SEXUADA
Na reprodução sexuada há três características básicas: a) Produção de células haplóides por meiose (gametas). b) União de 2 células haplóides para formar um novo indivíduo diplóide. c) Formação de seres geneticamente diferente dos genitores. Do ponto de vista evolutivo, este tipo de reprodução pode aumentar a probabilidade de uma espécie sobreviver as modificações do meio ambiente (capacidade adaptativa). A união dos gametas (cariogamia) provoca novas combinações de cromossomos, no descendente, levando variações nas suas características aumentando a possibilidade de evolução de espécie.
Reprodução sexuada existe tanto em animais quanto em vegetais, sendo mais comum e evidente nos primeiros. Os gametas se formam em órgãos especiais denominados gônadas ou glândulas sexuais. As gônadas e gametas recebem denominações diferentes, dependendo de o indivíduo ser animal ou vegetal. SERES VIVOS SEXO Animais Vegetais GÔNADAS GAMETAS Masculino Testículo Feminino Ovário Masculino Anterídeo feminino Arquegônio Espermatozóide Óvulo Anterozóide Oosfera
CASOS PARTICULARES São formas reprodutivas diferenciadas, algumas vezes utilizadas como formas alternativas de manutenção da espécie.
METAGÊNESE : Ocorre uma alternância de gerações sexuadas e assexuadas. Os exemplos são cnidários que alternam uma fase poliplóide, que se reproduz assexuadamente com uma fase medusóide com reprodução sexuada.
NEOTENIA: Trata se de uma reprodução sexuada durante a fase de larva, que chegam a amadurecer suas gônadas sem terem ainda passado pela metamorfose. É o caso do Axolotle - Ambystoma
tigrinum
, um anfíbio centro-americano. O axalotle é de fato uma salamandra que não chega à sua forma adulta.
Axolotle
POLIOVULAÇÃO : É a situação em que encontramos mais de uma cria em cada ninhada, cada uma originada por múltiplos óvulos fecundados por diferentes espermatozóides. A maioria dos mamíferos que gestam mais de um filhote apresentam-se com esse quadro, inclusive na espécie humana, quando nascem os gêmeos fraternos ou bivitelínicos
POLIEMBRIONIA A fecundação ocorre em um único óvulo que parte-se posteriormente após as clivagens iniciais originando dois ou mais novos indivíduos.
Ocorre sempre com o tatu e muito mais raramente na espécie humana, originando os gêmeos univitelínicos ou idênticos.
Estes apresentarão sempre o mesmo sexo e o mesmo material genético (DNA).
PARTENOGÊNESE : Neste caso o óvulo desenvolve se sem ter sido fecundado, dando origem a um novo organismo, que será haplóide (n). Pode ser ARRENÓTICA - origina apenas machos, TELIÓTICA origina apenas fêmeas, ou DEUTERÓTICA - que pode
CONJUGAÇÃO forma primitiva de reprodução sexuada Quando ocorre a união citoplasmática entre bactérias, através de pequenas ligações (pontes). O DNA de uma bactéria é transferido à outra, que o incorpora. Isso normalmente ocorre com os plasmídeos (a bactéria portadora do plasmídeo transmite uma cópia à outra) dessa forma uma bactéria resistente a um determinado antibiótico pode transmitir essa resistência às demais bactérias. Ao reproduzir-se a bactéria passa a enviar também esse material genético para as células-filhas.
CICLOS DE VIDA DE SERES COM REPRODUÇÃO SEXUADA
Haplôntico = Haplobionte ou haplonte Prova o se que o adulto é haplóide, pois vem de esporos haplóides que sofreram mitoses.
Haplôntico pois o adulto é haplóide.
o Somente algumas algas e fungos fazem este ciclo..
o Diplôntico = Diplobionte ou diplonte O adulto é diplóide.
o Prova se que o adulto é diplóide pois vem de mitoses sucessivas do zigoto diplóide.
o Animais, algas e fungos realizam esse ciclo.
Haplodiplobiôntico = diplobiontes Metagênese – duas fases de vida, uma diplóide e outra haplóide. Ex. vegetais Obs.:
Diferença entre gametas e esporos:
Esporos são resistentes, podem originar um novo ser vivo sozinhos. Gametas são frágeis, e necessitam de outro para originar um novo indivíduo
.
REPRODUÇÃO HUMANA
APARELHO GENITAL FEMININO
As gônadas são os ovários que sofrem influência da hipófise (FSH e LH) e influem sobre (estrógeno a mesma e progesterona) e também sobre o útero, espessando paredes as suas (endométrio).
FSH ovócitoII
COMANDO CENTRAL
LH
A hipófise produzirá o FSH que estimula o amadurecimento dos folículos e o LH que estimula a ovulação.
O corpo amarelo ou lúteo no ovário, produzirá estrógenos e progesterona que inibirão a hipófise, inibindo novas ovulações.
HORMÔNIOS
HIPÓFISE OVÁRIOS
SEXUAIS
Até a metade do ciclo crescem,na circulação,as taxas de FSH e LH , produzidos pela hipófise .
Após a ovulação crescem as concentrações de estrógeno e progesterona , produzidos pelos ovários.
OVÁRIOS - OVULAÇÃO ÚTERO - ENDOMÉTRIO
MENSTRUAÇÃO
Não fecundação ocorrendo caem as concentrações estrógeno e progesterona, indispensáveis para de a manutenção endométrio.
do O
se endométrio descama-
e eliminado começa considerado ,o a que ser é início de um outro ciclo menstrual.
CICLO MENSTRUAL
3 1 5 2
FERTILIZAÇÃO
4 6
1. Ocorre no terço superior das trompas de Falópio.
2.Como regra, só penetrará um espermatozóide (monospermia). 3.
Penetra cabeça e o colo.
somente a 4. Forma-se uma membrana de fertilização.
5. Ocorre a 2 ª divisão da meiose e a liberação do 2º glóbulo polar.
6. Cariogamia: unem-se os núcleos dos gametas.
Fecundação
Condições de fecundação O encontro dos
gametas A vida antes do nascimento
Os primeiros dias de vida Nidação Desenvolvimento embrionário
Fecundação
Fecundação
Como se originam os gêmeos ?
Útero Óvulo Ovulação Espermatozóides Vagina
Condições de fecundação
Presença de espermatozóides nas vias genitais femininas
O movimento de um espermatozóide
Condições de fecundação
Durante o período de ovulação, o colo do útero fica bem aberto com um muco alcalino abundante onde é mais fácil a deslocação dos espermatozóides
Condições de fecundação
A estreita entrada para as trompas, apesar de se encontrar permanentemente aberta, só permite a passagem de muito poucos espermatozóides de cada vez.
O encontro dos gametas
Ovócito libertado pelo folículo ovárico...
1º glóbulo polar Zona pelúcida Espermatozóides rodeiam o ovócito...
1º glóbulo polar 2º glóbulo polar
Corona radiata
Ovócito II Óvulo
O encontro dos gâmetas
A fixação do espermatozóide na zona pelúcida...
A reação acrossômica
O encontro dos gametas
1º glóbulo polar 2º glóbulo polar Óvulo
Fecundação
Zona pelúcida Células foliculares Grânulos Fecundação Ovulação Fusão dos núcleos Trompa de falópio o Útero Ovári Cervix Vagina Zigoto
Depois da fecundação...
Depois da Fecundação
-
A vida antes do nascimento
Trompa de falópio Fecundação 1º dia Implantação Endométrio 2º dia 3º dia 4º dia Estágio de Mórula Massa celular interna 5º dia Camada superficial de células Parede uterina Botão embrionário Cavidade do blastocisto Trofoblasto Estágio de Blastocisto Cavidade uterina
Parede uterina
Nidação
– Início da gravidez
Trofoblasto
Cavidade uterina
Para que ocorra é necessário que:
-A mucosa uterina tenha sido preparada pelos hormônios ovarianos; -O blastocisto tenha atingido o estado de desenvolvimento necessário para se poder implantar.
Resumindo…
Fecundação
12 horas 1célula
24 horas 2 células
45 horas 4 células
72 horas 16 células
Dia 13
Dia 14
Dia 21
Formação dos anexos embrionários
Garantem o normal desenvolvimento da criança Placenta Âmnios Córion Cavidade uterina Parede uterina Cordão umbilical Cavidade amniótica
Funções da Placenta
Sangue materno Vilosidades coriónicas Veia fetal Artérias fetais Cordão umbilical Artéria materna Veia materna
Formação dos anexos embrionários
Principais etapas da vida
Período embrionário & Período fetal
Período embrionário
5 semanas 6 semanas 7 semanas
Período fetal
9 semanas 13 semanas 17 semanas 21 semanas
Período fetal
9 semanas 13 semanas 17 semanas 21 semanas
Placenta Cordão umbilical Cervix Vagina
O Parto
Placenta Cordão umbilical
GRAVIDEZ
Se produção
gonadotrofina
que houver nidação, há
coriônica
mantém de o , funcionamento do
lúteo
, que
corpo
continua a produzir durante completa
placenta
.
50
progesterona
dias, até a formação da A menstruação e novas ovulações são inibidas.
IMPLANTAÇÃO - NIDAÇÃO
fertilização
A fertilização, segmentação origina a a que mórula e a blastulação ocorrerão no interior trompas de das Falópio.
A tem ou gravidez início blástula blastócito.
uterina com a implantada
CICLO MENSTRUAL Inicia no primeiro dia de menstruação Fluxo menstrual – descamação da parede funcional do útero, ENDOMÉTRIO, dura de 4 a 5 dias Fase Proliferativa ou Estrogênica –cerca de 9 dias · coincide com o crescimento dos folículos · fase de reparo e proliferação Fase Secretora ou Progestacional – cerca de 13 dias · coincide com a formação, funcionamento do corpo lúteo Quando não ocorre a fertilização – após 15º dia · corpo lúteo degenera · cai os níveis de estrógeno e progesterona – fase isquêmica · ocorre a menstruação
1º DIA MENST.+ 14 + 5 = período fértil Exemplos: 5 + 14 + 5 = 14 a 24 22 + 14 + 5 = 31 a 41(- 30) = 01 a 11(do mês seguinte)
APARELHO GENITAL MASCULINO
Internamente é composto por: Canal da uretra Próstata Vesículas seminais Canais Deferentes Epidídimos Testículos
HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS
Glândula Hormônios
Órgão alvo
Principais ações
Hipófise Testículos FSH e LH Testoste rona Diversos Sistema reprodutor estimulam a produção de testosterona pelas células de Leydig (intersticiais) e controlam a produção de espermatozóides.
estimula o aparecimento dos caracteres sexuais secundários.
induz o amadurecimento dos órgãos genitais, promove o impulso sexual e controla a produção de espermatozóides
ESTERÓIDES ANABOLOLIZANTES - Será que compensa?
Os esteróides anabolizantes são derivados sintéticos da testosterona pelos – que reduzem em até 85% a secreção de testosterona testículos, que podem atrofiar-se. Diminuem a produção de gonadotrofinas hipofisárias e os testículos passam a ser menos estimulados (feed back negativo).
Nas academias, alguns professores de ginástica despreparados "receitam" para seus "pupilos"; colegas e amigos usam. E o melhor: não aconteceu nada a eles ainda.
Por que "comigo" irá acontecer?
Esse pensamento consegue dia mais dia reunir adeptos do uso da droga. Alguns mais prevenidos também se automedicam com remédios para o fígado, tentando evitar qualquer catástrofe incontrolável. De qualquer forma, uma coisa é certa: seu emprego prolongado provoca esterilidade, impotência, ginecomastia (crescimento exagerado das mamas), lesões no fígado e nos rins, doenças cardíacas, depressão, ansiedade e outros distúrbios psiquiátricos. E o que seria emprego prolongado? Uma semana, dois meses, um ano? E agora pergunta-se: vale a pena?
MECANISMO DA EREÇÃO Quando o cérebro recebe um estímulo sexual, as células do corpo cavernoso do pênis liberam óxido nítrico. Este óxido ativa uma enzima, resultando no aumento do nível de uma molécula chamada GMP cíclico (guanosina monofosfato cíclica) produzindo relaxamento da musculatura lisa nos corpos cavernosos e aumentando o influxo de sangue. Mas a enzima PDE 5 (fosfodiesterase 5) pode estragar tudo, inativando a GMP cíclica. Quando isso ocorre, a mesma quantidade de sangue que entra, sai do pênis e ele não fica ereto o suficiente para a penetração da vagina.
VIAGRA: com o Viagra, entra em ação o princípio ativo sildenafil, que bloqueia o mecanismo da PDE 5. Com isso, a GMP cíclica volta a entrar em ação. Desse modo, os vasos do corpo esponjoso se dilatam para o sangue entrar até o ponto de expandir o tecido erétil e comprimir as veias que fazem o sangue sair do pênis.
Assim, a droga prolonga a ereção, resolvendo o drama da impotência. Mas o estímulo sexual, que inicia todo o processo, é fundamental para a ereção.
Métodos anticoncepcionais (contraceptivos)
A prevenção da gestação não planejada é fundamental, principalmente para adolescentes e adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser orientados precocemente, uma vez que a idade para início das relações sexuais está diminuindo cada vez mais, enquanto estão aumentando o número de adolescentes grávidas.
Os métodos contraceptivos podem ser divididos didaticamente em: comportamentais, dispositivo intra-uterino (DIU), de barreira, métodos hormonais e cirúrgicos.
Todavia, na orientação sobre os métodos anticoncepcionais deve ser destacada a necessidade da dupla proteção (contracepção e prevenção as DST e HIV/AIDS).
A) Métodos comportamentais:
Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha)
: procura calcular o início e o fim do período fértil
Temperatura basal
ciclo menstrual.
:
método oriundo na observação das alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do
Método do Muco Cervical (Billing)
ele provocada na vagina e vulva.
: baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por
Coito interrompido
: baseia-se na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção sexual do casal, e deve ser desencorajado.
Condom ou camisinha ou preservativo:
quase todas as pessoas podem usar; protege contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não faz mal a saúde; é de fácil acesso.
Codom feminino -
constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva.
Diafragma
: é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero.
C) Dispositivo Intra-Uterino (DIU)
: os DIUs são artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva.
D) Anticoncepção Hormonal
Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO)
: o AHCO consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona, impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no transporte ovular.
Pílula do Dia Seguinte
desprotegida.
: a anticoncepção de emergência é um uso alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual
Adesivo anticoncepcional
semana.
:
Foi lançado no Brasil em Março de 2003.
O Evra é um adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele, em diversos locais do corpo, permanecendo na posição durante uma
E) Métodos definitivos
Laqueadura tubária
e
Vasectomia
: a esterilização (laqueadura tubária e vasectomia) um método
contraceptivo cirúrgico e definitivo
na mulher através da ligadura ou corte das trompas impedindo, o encontro dos gametas masculino e feminino e no homem, pela ligadura ou corte dos canais deferentes (vasectomia), o que impede a presença dos espermatozóides no líquido ejaculado.
, realizado
Fim