Sociologia Nazista
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Transcript Sociologia Nazista
Música...3:48
https://www.youtube.com/watch?v=lNLI3BauSDE
Já vimos que...
a. (Enem) Os regimes totalitários da primeira metade do século
XX apoiaram-se fortemente na mobilização da juventude em
torno da defesa de ideias grandiosas para o futuro da nação.
Nesses projetos, os jovens deveriam entender que só havia uma
pessoa digna de ser amada e obedecida, que era o líder. Tais
movimentos sociais juvenis contribuíram para a implantação e a
sustentação do nazismo, na Alemanha, e do fascismo, na Itália,
Espanha e Portugal.
A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se
a) pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com que
enfrentavam os opositores ao regime.
b) pelas propostas de conscientização da população acerca dos
seus direitos como cidadãos.
c) pela promoção de um modo de vida saudável, que mostrava os
jovens como exemplos a seguir.
d) pelo diálogo, ao organizar debates que opunham jovens
idealistas e velhas lideranças conservadoras.
e) pelos métodos políticos populistas e pela organização de
comícios multitudinários.
Inclusive ontem...
11nov2014 = 96 anos do Fim da I Guerra Mundial...1:13
http://globotv.globo.com/rede-globo/jornalhoje/t/edicoes/v/reino-unido-homenageiasoldados-da-primeira-guerramundial/3757556/
a. (Enem) A primeira metade do século XX foi marcada por
conflitos e processos que a inscreveram como um dos mais
violentos períodos da história humana.
Entre os principais fatores que estiveram na origem dos
conflitos ocorridos durante a primeira metade do século XX
estão
a) a crise do colonialismo, a ascensão do nacionalismo e do
totalitarismo.
b) o enfraquecimento do império britânico, a Grande Depressão
e a corrida nuclear.
c) o declínio britânico, o fracasso da Liga das Nações e a
Revolução Cubana.
d) a corrida armamentista, o terceiro-mundismo e o
expansionismo soviético.
e) a Revolução Bolchevique, o imperialismo e a unificação da
Alemanha.
a. (Enem) Em discurso proferido em 17 de março de 1939, o primeiro-ministro
inglês à época, Neville Chamberlain, sustentou sua posição política: "Não
necessito defender minhas visitas à Alemanha no outono passado, que
alternativa existia? Nada do que pudéssemos ter feito, nada do que a França
pudesse ter feito, ou mesmo a Rússia, teria salvado a Tchecoslováquia da
destruição. Mas eu também tinha outro propósito ao ir até Munique. Era o de
prosseguir com a política por vezes chamada de 'apaziguamento europeu', e
Hitler repetiu o que já havia dito, ou seja, que os Sudetos, região de população
alemã na Tchecoslováquia, eram a sua última ambição territorial na Europa, e
que não queria incluir na Alemanha outros povos que não os alemães."
Internet: <www.johndclare.net> (com adaptações).
Sabendo-se que o compromisso assumido por Hitler em 1938, mencionado no
texto, foi rompido pelo líder alemão em 1939, infere-se que
a) Hitler ambicionava o controle de mais territórios na Europa além da região
dos Sudetos.
b) a aliança entre a Inglaterra, a França e a Rússia poderia ter salvado a
Tchecoslováquia.
c) o rompimento desse compromisso inspirou a política de 'apaziguamento
europeu'.
d) a política de Chamberlain de apaziguar o líder alemão era contrária à
posição assumida pelas potências aliadas.
e) a forma que Chamberlain escolheu para lidar com o problema dos Sudetos
(FGV b– MODELO ENEM) – “Hitler considerava que a propaganda sempre deveria
ser popular, dirigida às massas, desenvolvida de modo a levar em conta um nível de
compreensão dos mais baixos. ‘As grandes massas’, dizia ele, ‘têm uma capacidade de
recepção muito limitada, uma inteligência modesta, uma memória fraca’. Por isso
mesmo, a propaganda deveria restringir-se a pouquíssimos pontos, repetidos
incessantemente...Tudo interessa no jogo da propaganda: mentiras, calúnias; para
mentir, que seja grande a mentira, pois assim sendo, ‘nem passará pela cabeça das
pessoas ser possível arquitetar uma tão profunda falsificação da verdade’”. (Lenharo,
Alcir, Nazismo, “o triunfo da vontade”. 6.a ed., São Paulo, Ática, 1998, p. 47-48.)
A respeito do nazismo é correto afirmar:
a) Não pode ser definido como um regime totalitário, uma vez que a aceitação de sua
doutrina foi conseguida pelo convencimento das massas populares, através de uma
intensa propaganda.
b) Utilizou-se da propaganda para construir uma imagem grandiosa da Alemanha,
para louvar seu líder Adolph Hitler e para estimular a perseguição a grupos
considerados perigosos, traidores e inferiores à raça ariana.
c) Os grandes espetáculos eram espontaneamente organizados pelas massas e
contavam com uma diversidade de símbolos e bandeiras representando a pluralidade
étnica característica da Alemanha.
d) A celebração procurava interferir na educação da juventude alemã, uma vez que as
escolas conseguiram manter-se a salvo das influências nazistas.
e) Apesar da intensa propaganda, o número de parlamentares eleitos pelo partido
nazista manteve-se estável na década de 1930, formando uma ruidosa minoria que só
chegaria ao poder pelo golpe de Estado de 1933.
Atenção: Para responder à questão 21, considere os textos abaixo, que se referem
a dois momentos distintos da história da Alemanha: respectivamente, à unificação do
Estado Nacional, no século XIX, e ao Período Nazista, no século XX. “O próprio
Bismarck parece não ter-se preocupado muito com o simbolismo, a não ser pela criação
de uma bandeira tricolor, que unia a branca e preta prussiana com a nacionalistaliberal
preta, vermelha e dourada.” (HOBSBAWM, Eric. A invenção das tradições. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1984, p. 281.)
“Hitler escreve a propósito da bandeira:‘como nacionalsocialistas, vemos em nossa
bandeira o nosso programa. Vemos no vermelho a ideia social do movimento, no
branco a ideia nacionalista, na suástica nossa missão de luta pela vitória do homem
ariano e, pela mesma luta, a vitória da ideia do trabalho criador que como sempre tem
sido e sempre será anti-semita’.” (REICH, Wilhelm. Psicologia de massas do fascismo.
São Paulo, Martins Fontes, 1988, pp. 94-5.)
21. (PUC-SPb – MODELO ENEM) – A composição das duas bandeiras a que os
textos se referem presta-se, nos dois casos, a
a) representar o caráter socialista do Estado Alemão moderno, daí a presença do
vermelho nas duas bandeiras.
b) identificar o projeto político vitorioso e dominante com o conjunto da sociedade e com
o Estado Alemão.
c) defender a paz conquistada após os períodos de guerra; daí a presença do branco
nas duas bandeiras.
d) valorizar a diversidade de propostas políticas existentes, caracterizando a Alemanha
como país democrático e plural.
e) demonstrar o caráter religioso e cristão do Estado Alemão; daí a presença do preto
nas duas bandeiras.
Entre as consequências da I Guerra Mundial encontram-se o
“revanchismo alemão” que favoreceu a formação deu
“sociologia” nazista, influenciada por outro elementos:
Darwinismo social => raças superiores (Spencer)
Ante-semitismo => origem religiosa (mataram Jesus) passa a
ser econômico e cultural
Socialismo => Fortalecimento do estado p/ chegar sociedade
perfeita.
Crise capitalismo liberal que causou a crise de 29.
Totalitarismo => Estado sob controle pessoa ou grupo. Anos
1930, contra Socialismo e Cap. liberal.
“Deus está morto” Nietzche => Super-Homem
Na verdade, é enorme polêmica que envolve até hoje a
real importância do pensamento de Nietzsche para o
surgimento do nazismo...
Afinal, a irmã dele, Elizabeth Vöster-Nietzsche deu a
bengala do filósofo para Hitler quando ele visitou-a em
Weimar em 1932. Para ela, aquele presente foi um
símbolo que representou a transmissão de uma missão!
Do teórico ao prático.
UEM(R=16) - O nacional-socialismo alemão e o fascismo italiano foram doutrinas e
práticas políticas totalitárias. O totalitarismo caracteriza-se por estabelecer um
Estado total, monolítico, que absorve, em seu interior, em sua organização, o todo
da sociedade e suas instituições, controlando-a por inteiro; elimina, dessa maneira,
a participação política pluralista. Tanto na Alemanha quanto na Itália, alguns
filósofos contribuíram com a formação da ideologia do nazifascismo ou a ela se
opuseram. Assinale o que for correto.
01) Friedrich Nietzsche, com sua filosofia política, preconiza uma sociedade
coletivista dirigida por um Estado nacional forte, capaz de valorizar a tradição
dos valores culturais alemães.
02) Na Alemanha, a marxista Rosa Luxemburgo, defensora da social-democracia,
criticava a formação de um partido único cuja conseqüência seria a formação de
um governo ditatorial de uma minoria. Combateu o que já se prenunciava com a
ascensão do nazismo ao poder.
04) A resistência do teórico marxista Antônio Gramsci ao regime fascista valeu-lhe
longos anos de cadeia. Mesmo no cárcere, escreveu muito, criticando o
dogmatismo do marxismo oficial que, ao petrificar a teoria, impedia a prática
revolucionária.
08) Friedrich Hegel foi importante para o desenvolvimento do pensamento político.
Seus seguidores dividiram-se em dois grupos opostos, chamados de esquerda e
de direita hegeliana.
16) Benedito Mussolini e Adolf Hitler aceitaram a crítica marxista ao
liberalismo, mas ambos recusavam a ideia de uma revolução proletária.
Porém, para Nietzsche, o mundo do futuro seria
controlado pela nova raça de senhores (Herrenvolk) que
imporia sua vontade de poder (Wille zur Macht) sobre
uma massa submissa, tornada um rebanho (Herde). Dela
exigiriam obediência de morte. Somente os fortes teriam
"direito à vida", cujos critérios seriam estabelecidos,
evidentemente, pelo super-homem. Os demais deveriam
ser eliminados. Não eram dignos a ter "direito à
existência". O super-homem não teria nenhuma qualidade
herdada (sangue nobre por exemplo), sendo reconhecido
apenas por sua personalidade de aço, por sua irrevogável
determinação e pela entrega total a sua causa, fosse qual
fosse a sua linhagem. A sua aristocracia era o caráter duro, inquebrantável, insensível!
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/eugenia6.htm
Diferente do Nazismo, como pode ser observado no filme...
Arquitetura da destruição...14:24
http://youtu.be/irhmOB_A1Q4
http://www.youtube.com/watch?v=d5nJ4lvKnJA
Um dos filmes mais conhecidos e comentados
contra o nazismo é “A lista de Schindler”...32:18
Apesar do “fim do nazismo” após a II Guerra Mundial, a
ideia de superioridade e sectarismo parecia continuar
simbolizada pelo “muro de Berlim” destruído em
8nov1989...
GNews, 25 anos...1989-2014
Sectarismo continua???...10:00
Mundo pós muro...2:46
http://globosatplay.globo.com/globonews/v/3753806/
Música...3:48
Filme referência...
b. (Uel) Before movie audiences met Ralph Fiennes as the
satanic Nazi commander of 'Schindler's List' and the
evasive golden boy of "Quiz Show", London knew his
mesmerizing presence from the rival stages of both royal
flagship troupes. In February the challengers at London's
Almeida Theatre Company brought him back to the stage as
Hamlet. Now, transferred to Broadway for a limited run, the
Almeida production marks the actor's American stage debut
("Belasco Theatre", May 2 - July 22; call 212-239-6200).
Ralph Fiennes
a) já foi membro do partido nazista.
b) está fazendo o papel de Hamlet.
c) é o melhor ator em 'A Lista de Schindler'.
d) não quis trabalhar em nenhum outro filme.
e) é o mais velho ator do teatro Almeida de Londres.
(UFRN) - MICHEL FRIEDMAN ON OSCAR SCHINDLER
1Friedman, a well-know Frankfurt attorney and presidente vice-presidente president of
the Central Council of Jews in Germany, cites Schindler "because he risked his own
life to save thousands of people during the Nazi era - my parents among them."
Thanks to the industrialist's protection, Friedman's parents were spared deportation to
and death in Auschwitz in 1944. "Schindler was always embarrassed when you
mentioned what he had done and said he had no choice".
Friedman recalls. "What fascinated me was how he regarded his kind daily courage as
a matter of course", he says. He is, in fact, still the best example that one human can
change the whole world". TIME, April 28, 2003. Vol. 161, nº 17, p. 80.
1. Exponha os fatos, apresentados até a ref. 1, que levaram Michel Friedman a
considerar Oskar Schindler um herói.
R: Schindler arriscou sua vida para salvar milhares de pessoas durante a era nazista,
entre elas os pais de Friedman, que foram poupados de deportação e morte em
Auschwitz.
2. (Ufrn) Explique por que o exemplo de herói mencionado por Michel Friedman
contraria o ditado popular: "Uma andorinha só não faz verão".
R: Porque ele, mesmo sozinho, salvou milhares de vidas.
Filme...32:02