Pequenos Traumas

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Transcript Pequenos Traumas

PEQUENO TRAUMA
Prof. Dionísio José Bochese Andreoni
PEQUENO TRAUMA
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Ferimentos:
– Incisos
– Cortocontusos
– Perfurocontusos
– Perfuroincisos
– Punctórios
– Contusos
tratados habitualmente
por sutura
cicatrização por 2ª intenção
ou desbridamento/ampliação
e sutura
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Sutura
1. Anestesia: condutiva (bloqueio)
infiltrativa
Lidocaína:- solução a 2% (20mg/ml)
- até 7 mg/kg (1ml/3kg)
- efetiva até soluções a 0,5%
- infiltração quase indolor no
TCSC
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Sutura
2. Limpeza da ferida:
- mecânica e não química
- remover CE
- remover coágulos
- complementada com desbridamento se
necessário
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Sutura
3. Hemostasia:
- vasos cutâneos são ligados pela própria
sutura da pele
- vasos arteriais: ligadura ou cauterização
- vasos venosos: ligadura se calibrosos ou
com sangramento ativo.
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Sutura
4. Sutura propriamente dita:
- fio apropriado (3.0 a 5.0)
- técnica correta
- ausência de tensão
- lembrar que o fio é CE e como tal
retarda a cicatrização e favorece a
infecção
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Sutura
5. Remoção dos pontos:
- depende do ferimento
- depende da topografia anatômica
- depende das condições locais
- depende das condições gerais
- 48h até 3 semanas
- maioria dos casos em torno de 7 dias
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Sutura
6. Antibioticoprofilaxia:
- NÃO há indicação de uso profilático de
antimicrobianos em ferimentos superficiais
atendidos nas primeiras 6 horas;
- em casos excepcionais de ferimentos
mais profundos, muito sujos, contendo CE,
com comprometimento de defesas locais ou
sistêmicas, pode haver indicação;
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Sutura
6. Antibioticoprofilaxia:
- como o emprego do antimicrobiano,
nesses casos, sempre ocorre com grande
atraso em relação ao momento ideal, a
administração deve ser venosa, em dose
única, ainda no local do atendimento.
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Sutura
7. Profilaxia do tétano:
- são de alto risco para tétano as feridas
infectadas, que contenham CE retidos, as
produzidas em zona rural, quando presentes
condições locais de anaerobiose ou
microaerobiose.
- consideram-se imunizados os pacientes
que receberam, nos últimos 10 anos, pelo
menos 3 doses da vacina com mais de 20 dias
de intervalo entre cada dose
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Sutura
7. Profilaxia do tétano - lesões de alto risco:
pacientes imunizados há menos de 5 anos:
- tratamento local da lesão
pacientes imunizados há mais de 5 anos:
- tratamento local da lesão
- 1 dose de reforço da vacina
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Sutura
7. Profilaxia do tétano – lesões de alto risco
pacientes não imunizados ou de estado
vacinal desconhecido ou duvidoso:
- tratamento local da lesão
- imunoglobulina humana 250 U ou
soro antitetânico 10000 U IM após
teste de sensibilidade negativo
- esquema vacinal completo
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Sutura
7. Profilaxia do tétano – lesões de baixo risco
pacientes imunizados há menos de 5 anos:
- tratamento local da ferida
pacientes imunizados há mais de 5 anos:
- tratamento local da ferida
- reforço da vacina
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Sutura
7. Profilaxia do tétano – lesões de baixo risco
pacientes não imunizados ou de estado
vacinal desconhecido ou duvidoso:
- tratamento local da ferida
- imunização antitetânica completa
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Mordeduras
Devido à abundante flora anaeróbica da
cavidade oral, as lesões por mordedura
devem, via de regra, cicatrizar por segunda
intenção, a menos que haja exposição de
tecido nobre.
Observar o protocolo de profilaxia da raiva
do Ministério da Saúde.
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Pequenas queimaduras
Primeiro grau: eritema
analgésico
dor
Segundo grau: flictemas
analgésico
dor
curativo
hiperestesia
Terceiro grau: necrose
internação
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Curativos
1. Feridas suturadas:
- quase sempre são desnecessários
- visam manter a ferida limpa e seca
- renovados com a freqüência necessária
para que não se tornem depósitos de
secreções e microrganismos
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Curativos
2. Feridas abertas, abrasões de pele,
escoriações, queimaduras...:
- material estéril
- agentes umectantes e antissépticos
apropriados
- renovados a intervalos adequados
- técnica asséptica
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Lesões oculares
Ferimentos penetrantes
EMERGÊNCIA OFTALMOLÓGICA!!!
- equiparados a lesões abertas do SNC
- antibioticoprofilaxia sistêmica
- profilaxia do tétano rigorosa
- proteger o ferimento
- NÃO remover CE impactado
- Oftalmologista urgente!!!
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Lesões oculares
CE superficial, contusão fechada, conjuntivite
traumática, química, fotóptica:
- anestesia tópica
- irrigação abundante com SF
- pomada oftálmica
- curativo oclusivo
- encaminhar ao oftalmologista
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Corpos estranhos digestivos
Ingeridos:
- quando até o piloro, considerar retirada
endoscópica
- passado o piloro  conduta expectante
tranquilização
Retrógrados: encaminhar ao cirurgião
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Corpos estranhos em vias aéreas
- broncoscopia de urgência!!!
- manter em ambiente hospitalar até a
broncoscopia