Introdução e classificação 28 01 2013

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Transcript Introdução e classificação 28 01 2013

Teophrastus
Pai da botânica
Por que estudar as plantas?
Conhecimento botânico
Uma história brasileira de botânica
Adaptação do livro da Dra. Eliana Nogueira
É no período holandês, ou mais propriamente, no governo de
Maurício de Nassau (1637-1644) , que se inaugurou no Brasil
colonial uma época de atividades científicas, realizada pelo
grupo de homens de ciência que o conde de Nassau mandou vir
a Pernambuco.
Fernando de Azevedo, A cultura brasileira
 Guilherme Piso (1611 - ?), médico de Amsterdã;
 J. Marcgrave (1610 - 1644), naturalista alemão.
Comandaram excursões no interior do nordeste.
Perfil dos programas de pós-graduação em Botânica no Brasil
REGIÃO
Norte
INSTITUIÇÃO
INPA/FUAM
PROGRAMA
C.Biol. (Botânica)
UFPE
Nordetse
UFPE
UFRPE
UFBA
Centro-Oeste
UnB
UFV
UFRJ
USP
Sudeste
UNICAMP
UESP/ Rio Claro
UNESP/ Btucatu
Sul
UFPR
UFRGS
Biologia Vegetal
Biologia de fungos
Botânica
Biologia botânica
Botânica
Botânica
C. Biol. (Botânica)
C. Biol. (Botânica)
C. Biol. (Bio. Veg.)
C. Biol. (Bio. Veg.)
C. Biol. (Botânica)
Botânica
Botânica
INÍCIO
CONCEITO
M
D
1996/1997
1973
1976
3
1992
1998
4
1980
-
4
1973
1973
1993
-
4
3
1993
-
3
1995
1972
-
4
3
1970
1970
5
1977
1977
5
1976
1976
4
1981
1990
4
1979
1969
1996
3
4
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Classificação biológica dos organismos e seus sistemas
Prova – 18/03/2013
Aula Prática de campo – 16/03/2013 (confirmar a data)/ maré baixa às 8:05;
Seminário - 11/03/2013 (Grupos entre 6 e 7 pessoas)
Temas:
Microalgas bioindicadoras Microalgas de interessa econômico Macroalgas de interessa econômico Ecologia de microalgas Ecologia de macroalgas Distribuição das Macroalgas -
Ocorrência de microalgas em corpos d’água -
Classificação biológica dos organismos e seus sistemas
Conteúdo a ser observado em relação aos seminários:
MATERIAL ESCRITO:
• TÓPICOS: Capa, contracapa, sumário, introdução, objetivo,
desenvolvimento
com
tópicos
contextualizados
ao
assunto
abordado, referências bibliográficas de acordo com as normas de
ABNT. O conteúdo utilizado deve priorizar o uso de artigos
científicos.
• EXPOSIÇÃO: aproximadamente 40 min. com variação de 5 min.,
cuja nota irá ser composta por parte individual e coletiva.
Classificação biológica dos organismos e seus sistemas
Carolus Linnaeus
(1753)
Reino Animalia
Reino Plantae
Ernst Haekel
(1865)
Reino Plantae
Reino Animalia
Reino Protista
Whittaker
(1969)
Reino Plantae
Reino Animalia
Reino Protista
Reino Fungi
Reino Monera
Woese
(1977)
Domínio Archaebacteria
Domínio Eubacteria
Domínio Reino Eucaryotes
http://www.scribd.com/doc/12446632/Evolucao-Dos-Sistemas-deClassificacao
Classificação dos seres vivos, de acordo com Whittaker (1969)
Os três domínios da Vida
(baseados na seqüência de nucleotídeos do RNA ribossômico)
Semelhanças entre Archaea e Eucariotos
Eubactérias
Archaea
Eucariotos
Núcleo
Não
Não
Sim (envolvido por membrana)
Nucleossomos / histonas
Não
SIm
SIm
Operons / RNAm
policistrônicos
SIm
SIm
Não
Introns
Não
Não
SIm
proteína de ligação à TATA box Não
SIm
SIm
Organelas
Não
Não
SIm: mitocôndrias, lisossomos,
retículo endoplasmático, etc.
Cromossomos
Um, circular
Um, circular
Mais que um
RNA polimerase
Uma: simples
Mais que uma: complexas
Mais que uma: complexas
Aminoácido de iniciação
protéica
N-formil metionina
Metionina
Metionina
Sensibilidade da síntese de
proteína à toxina diftérica
Insensível
Sensível
Sensível
Peptidoglicano
Sim
Não
Não
Síntese de proteína
fatores de iniciação
•proteínas ribossômicas
•fatores de alongamento
os dos Archaea são mais semelhantes àqueles dos eucariotos do que aos de eubactérias
Pseudopeptideoglicano
Classificação biológica dos organismos e seus
sistemas
O sistema geral de referencia da diversidade biológica e o
sistema lineano
 NOMES;
 OBJETOS;
 CLASSES DE OBJETO
“Novamente, não é possível quebrar um grupo natural, Aves por
exemplo, colocando sob diferentes bifurcações, como é feito em
algumas dicotomias publicadas, onde algumas aves são classificadas
com os animais aquáticos, e outras colocadas em em uma classe
diferente”. (Aristóteles, Das partes dos animais, Livro 1,2).
Classificação biológica dos organismos e seus
sistemas
Em sistemática, os objetos são organismos e as classes
táxons, que sempre poderão ser incluídos em classes
maiores;
TAXON – do grego
ordenação.
s,
disposição,
boa ordem
OBS: As características são definidas por quem classifica.
Classificação biológica dos organismos e seus
sistemas
•
•
•
•
•
Species - Espécies
Genus - Gênero
Ordo - Ordem
Classis - Classe
Regnum - Reino
Relações filogenéticas
Embriófitas
Traqueófitas (plantas vasculares)
Espermatófitas (plantas que produzem sementes)
Algas verdes
(grupo externo)
Briófitas
Pteridófitas
Gimnospermas
Angiospermas
Flores e frutos
Sementes
Vasos condutores de seiva
Embrião retido no gametângio feminino
Gametângios revestidos por células estéreis
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
SISTEMÁTICA X TAXONOMIA
Identificação
Nomenclatura
Classificação
 Identificação: determinação de táxon como
idêntico ou semelhante a outro já conhecido;
 Nomenclatura: emprego correto dos nomes
das plantas;
 Classificação: é a ordenação das plantas em
um táxon.
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
Unidades Sistemáticas
REINO
DIVISÃO
CLASSE
ae
ORDEM
ales
Sub-ORDEM
ineae
FAMÍLIA
aceae
Sub-FAMÍLIA
oidae
Tribo (família)
inae
GÊNERO
GÊNERO
ESPÉCIE
ESPÉCIE
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
Unidades Sistemáticas
 Gênero: O primeiro de duas palavras que
constituem um binômio. Substantivo latino
sempre no singular. Pode subdividir-se em
seções, subseções ou séries;
 Espécie: Categoria na qual foi estabelecido o
sistema lineano. Categorias infraespecíficas:
subespécie, variedade, subvariedade e forma;
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
Reino: Protista
Divisão: Chlorophyta
Classe: Chloroficeae
Ordem: Chlorocales
Família: Dyctyosphaeriaceae
Gênero: Batryococcus
Espécie: B. braunii
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
Sistemas de Classificação
Artificial
Natural
Filogenético
 Artificial: se baseavam num único caráter da
planta;
 Natural: baseado nas afinidades naturais das
plantas;
 Filogenético:
baseado
decendência e ancestralidade;
nas
relações
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
Carl Linnaeus (1707 – 1778). Professor, médico e
naturalista do século XVIII.
Sua ambição era nomear e descrever todas as espécies de
plantas, animais e minerais.
Em 1753 publicou um trabalho em dois volumes: “Species
plantarum”, no qual descrevia as espécies em até 18 palavras
(polinômios).
“Nepata floribus interrupte spigatus pedunculatis” (Nepata com
flores numa espiga pedunculada interrompida) seguido de
cataria (associadoa a gato) na margem do texto;
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
O conceito de espécie mais comum é o
conceito biológico de espécie de Dobzhansky
e Mayr: “Espécies são grupos de populações
naturais que estão ou tem o potencial de
estar
se
intercruzando,
e
que
estão
reprodutivamente isolados de outros grupos”
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
Código internacional de nomenclatura botânica
 Sua função é garantir uma certa
estabilidade
e
universalidade
aos
diferentes taxa e é baseado em
princípios, regras e recomendações.
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
• Princípios: Formam a base e estabelecem a
filosofia do sistema nomenclatural. Existem 6
princípios:
I.A nomenclatura botânica é independente da
zoologia;
II.A aplicação dos nomes é determinada por tipos
nomenclaturais;
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
III. A nomenclatura de um grupo taxonômico
baseia-se na prioridade de publicação;
IV. Cada táxon tem apenas um nome válido;
V. Independente de sua origem, os nomes dos
táxons são tratados como nomes latinos;
VI. As regras de nomenclatura são retroativas,
exceto quando claramente limitados.
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
2. Regras e recomendações: Visam por e ordem os
nomes já existentes e orientar a criação de novos
nomes:
I.Designar
as
terminações
das
categorias
taxonômicas;
II. Gênero e espécie não tem terminações fixas;
III. O
nome
de
uma
planta
acompanhado do nome do autor;
é
um
binômio
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
2. Regras e recomendações:
IV. Quando uma espécie muda de nome, o nome
da primeira pessoa que descreveu deve estar
entre parênteses.
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
* Holótipo do nome de uma espécie é o espécime
ou ilustração que o autor designou no momento da
descrição dessa espécie. Enquanto o holótipo existir,
ele é que fixa o nome da espécie.
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
* Lectótipo é um espécime ou ilustração designado
posteriormente à publicação original, quando seu
autor não designou o holótipo, comprovado tratar-se
de parte do material original utilizado pelo autor da
publicação, mesmo que por ele não tenha sido visto.
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
* Isótipo é sempre um espécime duplicado do
material do hotótipo.
* Síntipo é sempre um dos espécimes citados na
descrição quando um espécime em particular não foi
designado como holótipo.
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
* Parátipo é um espécime citado na descrição desde
que este não seja o holótipo, um síntipo ou um
isótipo.
*
Neótipo
é
um
espécime
ou
ilustração
selecionado para servir de tipo quando o holótipo
encontra-se desaparecido.
Introdução à Taxonomia e Sistemática Vegetal
* Epítipo é um espécime ou ilustração selecionado
para servir de tipo quando nenhum dos tipos
designados anteriormente servir para identificar o
nome da espécie, geralmente devido à ambiguidade
do material.
* Localidade tipo é o local onde foi recolhido o
holótipo, fixando a população tipo.