FILO DOS CORDADOS
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Transcript FILO DOS CORDADOS
FILO DOS CORDADOS
Filo Chordata – grandes animais existentes na
Terra, dentre eles, o homem.
Grande adaptação, diversos hábitos de vida,
grande complexidade e de excelente exploração
ambiental.
Um dos filos mais conhecidos.
Geralmente, simetria bilateral e segmentados
(fase embrionária).
Encontramos os vertebrados e alguns
invertebrados.
Grande celoma.
Provavelmente, apresentava ancestral comum
com equinodermos.
Características
de Cordados
Tubo nervoso dorsal oco
Notocorda: bastão fibroso e flexível
para sustentação do animal, abaixo
do cordão nervoso, nos vertebrados
dará origem à coluna vertebral
Fendas faringeanas ou branquiais:
aberturas pares que servem para
saída de água na respiração.
Cauda que se estende para trás do
ânus
Lembre-se que
estas
características
devem
aparecer pelo
menos na fase
embrionária,
depois podem
desaparecer!
Hemicordados
Filo?Sub-filo?Classe?
Estes animais têm aspecto vermiforme, +-1,5m,
são marinhos e vivem em túneis que escavam
na areia usando sua probóscide (tromba).
Representante: Balanoglossus
Este grupo já foi classe de Protocordado, subfilo
de Cordado, mas, estudos recentes revelam
que a estrutura confundida com notocorda é, na
verdade, uma bolsa bucal (extensão da
cavidade faringeana).
Portanto, consideremos os Hemicordados
como um Filo a parte.
Hemicordados
Protocordados
São animais simples, marinhos e sem
vértebras, crânio ou encéfalo.
Também chamados de cordados
inferiores: encontramos os urocordados e
cefalocordados.
Urocordados
Esta linhagem compreende os tunicados
Sésseis ou flutuantes
Solitários ou em colônias
De tamanho microscópico até 30cm
+-2500 espécies
Principais animais: ascídias
Corpo globoso com a base presa no substrato.
Envolvida por uma túnica de polissacarídeo raro
em animais resistente (por isso o nome)
Contato com o exterior pelos sifões inalante e
exalante
Urocordados
Quase todo corpo formado pela cesta
faringeana
Quando adultas perdem o tubo nervoso e
a notocorda
Apenas as larvas apresentam
características de cordados (semelhante a
girino)
São hermafroditas ou sofrem brotamento
Urocordados
Cefalocordados - lanceolados
Pequeno grupo – anfioxo – mais próximo de
vertebrados
Formato parecido com peixe (5cm)
Águas rasas e com corpo parcialmente
enterrado nas areias
Tentáculos ao redor da boca (cirros)
Corpo segmentado e musculatura em “V”
A notocorda desse animal é presente a vida
toda
Filtradores
Dióicos com fec. Externa e desenvolvimento
indireto
Cefalocordados
Vertebrados (sub-filo)
Coluna vertebral, crânio e encéfalo
Locomoção mais rápida (apêndices)
Órgãos sensoriais desenvolvidos, grande
encéfalo protegido pelo crânio
Órgãos internos suspensos num grande
celoma
Ciclostomados, peixes e tetrápodes
(anfíbios, répteis, aves e mamíferos)
Ciclóstomos (classe)
Vertebrados “inferiores”
Lampréias (marinho e água doce), peixes-bruxa
(feiticeira) marinhos do hemisfério norte
Formato alongado com boca circular desprovida
de mandíbula – agnatas
nadadeiras medianas ímpares e cabeça
indiferenciada
Sem escamas, mas com linha lateral
Boca com dentículos e ventosa – ectoparasita
de peixe – hematófago; necrófagos
Ciclóstomos
Peixes
São vertebrados aquáticos providos de
nadadeiras e mandíbula (Gnatha).
Dividimos em duas classes: Osteichthyes
(peixes ósseos) e Chondrichthyes (peixes
cartilaginosos).
Mandibulados (gnatos)
Arcos branquiais dão origem às
mandíbulas – novidade evolutiva
importante – predação!!!
Placoderme
Chondrichthyes (cartilaginosos)
Tubarões, raias e quimeras.
Esqueleto cartilaginoso
Maioria de água salgada
Variam de 80cm a 18m
Em geral, 1 nadadeira dorsal grande e uma
pequena, 1 caudal (heterocerca), 1 par de
peitorais e 1 par de pélvicas.
Boca ventral
Mandíbula móvel
5 a 7 pares de fendas branquiais
1 par de espiráculos atrás dos olhos (entrada
de água quando o animal está parado)
Escamas dermo-epidérmicas (placóides)
Não apresenta bexiga natatória (óleo no fígado)
Tubo digestório completo com válvula espiral
(tiflossole)
Respira por brânquias (sem opérculos)
Coração com duas câmaras
Um par de rins (amônia ou uréia) – uremia
fisiológica
Cloaca (abertura do digestório, excretor e
reprodutor)
Dióicos de fecundação interna, macho com 1
par de clásperes (cópula)
Ovíparos, ovovivíparos e até vivíparos
Desenvolvimento direto
Tubarões
A maioria dos tubarões são predadores e máquinas de
caçar podendo nadar a mais de 60km/h
Olfato muito desenvolvido, porém a maioria com visão
debilitada para foco
Ampolas de Lorenzini no focinho (eletrosensorial) guia e
sente qualquer campo eletromagnético
Osso do maxilar sem contato com crânio permite que a
“dentadura” da boca ventral seja lançada para frente
Duas ou três fileiras de dentes trocadas de 15 em 15
dias
Linha lateral desenvolvida – pressão, vibração e
temperatura
Muito bem adaptado há mais de 150 milhões de anos
Confunde surfistas e banhistas com focas e tartarugas
Raias ou Arraias
De água doce e salgada
Corpo achatado dorso-ventralmente
Fendas ventrais
Geralmente no fundo dos mares
Nadadeiras peitorais ao redor do corpo
(circular)
Ferrão na região posterior do corpo que
pode ter veneno e algumas até podem ser
elétricas
Quimeras
Mares do hemisfério norte
Menos de 1m
Grandes profundidades
Olhos enormes
Osteichthyes (ósseos)
Mais de 30 mil espécies
Todos ambientes aquáticos
Vários tamanhos, cores e formas
Alguns se deslocam por terra e até sobem
em galhos baixos (perca-trepadora),
outros são pulmonados e se cobrem de
lama (meses fora d`água), alguns planam
no ar (peixes-voadores) e outros são
tóxicos e podem matar (baiacu)
Peixe-lua – 900Kg
Gobião – 8mm
Predomina esqueleto ósseo e nadadeiras
pares
Uma nadadeira dorsal com raios (espinhos) e
uma dorsal mole (sem raios) que pode ser
ausente, uma nadadeira caudal, uma anal,
um par de peitorais e pélvicas
Escamas dérmicas
4 pares de fendas branquiais (em uma
câmara) protegidas por opérculos (guelrra)
linha lateral mais desenvolvida
bexiga natatória com vários gases (nos
pulmonados capta o O2 e é vascularizada)
ânus separado da abertura urogenital
Olhos laterais sem pálpebras
Cauda homocerca ou dificerca
Epiderme secreta muco para locomoção
Escamas imbricadas (telhado) e músculos
segmentares (miômeros)
Podem aparecer cromatóforos
Alguns podem provocar choques elétricos (+ de
500 Volts)
Migrações para reprodução (piracema)
fecundação externa ou interna
ovíparos ou ovovivíparos (até vivíparos)
desenvolvimento direto ou indireto (larvas são
chamadas de alevinos)
Podem fazer ninhos; cuidado parental; cavalomarinho (macho incuba os ovos)
Alguns são bioluminescentes
O peixe-pescador apresenta o primeiro
raio da nadadeira dorsal voltada para
frente com um órgão luminescente
(fotóforos) como uma isca.
Evolução
Alguns peixes utilizavam seus sacos pulmonados
para complementar o trabalho das brânquias em
épocas de seca ou em águas pobres em oxigênio.
Conseguiram então invadir a terra, mas o fato de
suas barbatanas serem não-articuladas fez com que
não conseguissem se locomover em terra firme.
Mais tarde as nadadeiras foram articuladas e esses
conseguiram se locomover então em terra.
Alguns descendentes de peixes primitivos com
nadadeiras articuladas começaram a utilizar
alimento de fora d’água e foram se adaptando à vida
na terra. Essa linhagem deu origem aos tetrápodes
(animais com quatro membros): anfíbios, répteis,
aves e mamíferos.