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APOLOGÉTICA CRISTÃ
"Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos
corações; e estai sempre preparados para responder
com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a
razão da esperança que há em vós" 1Pe. 3:15
PESQUISA TENÓRIO COORD. PREGAÇÃO
13/04/2015
A PALAVRA APOLOGÉTICA VEM DO TERMO
GREGO APOLOIGA = DEFESA VERBAL
PARA RICHARDSON (1978):
“A Apologética trata das relações da fé cristã
com a esfera mais vasta do conhecimento
‘secular’ do homem – a filosofia, a ciência, a
história, a sociologia e as outras mais –
visando demonstrar que a fé não discrepa da
verdade descoberta por estas pesquisas” .
PESQUISA TENÓRIO COORD. PREGAÇÃO
13/04/2015
USO DO TERMO NO N. T.
 O termo é utilizado 8 (oito) vezes no Novo
Testamento: (At 22:1; 25:16; 1 Co 9:3; 2 Co 7:11; Fl
1:7,17; 2 Tm 4:16; 1 Pe 3:15).
PESQUISA TENÓRIO COORD. PREGAÇÃO
13/04/2015
“A
Apologética é a parte da Teologia que se
encarrega de apresentar uma defesa da Bíblia
contra toda e qualquer contestação que possa
surgir por parte de qualquer pessoa. Nessa
defesa pode-se incluir as ciências como:
Arqueologia, Paleontologia, Biologia, Filosofia,
Matemática, Física, Química...”
Exemplo: Vídeo “Criacionismo” – Adalto Lorenço
A Apologética pode ser feita de forma Ofensiva e
Defensiva.
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13/04/2015
A Apologética Ofensiva - é a que busca aqueles
que se opõem a doutrina bíblica e lhes
questiona, através de perguntas e problemas
propostos, bem como apresenta soluções. Nessa
busca é preciso saber diferenciar a apologética
ofensiva da agressiva. A finalidade da apologética
sempre foi trazer pessoas para Cristo através do
esclarecimento das dúvidas e eliminação das
heresias, mas nunca desrespeitar ou agredir
alguém. Fazer uma apologética ofensiva significa
procurar, ir atrás, das pessoas que ensinam o
erro, e não agredi-las.
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Usada pelo apóstolo Paulo:
“De sorte que disputava na sinagoga com os
judeus e religiosos, e todos os dias na praça
com os que se apresentavam”. At 17:17
“Ele discutia todos os sábados na sinagoga, e
persuadia a judeus e gregos.” At 18:4
“E eles chegaram a Éfeso, onde Paulo os deixou;
e tendo entrado na sinagoga, discutia com os
judeus.”
At 18:19
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A Apologética Defensiva
- é aquela que
apresenta respostas àqueles que vêm em busca
do debate. Nesse tipo de apologética ocorre o
oposto da ofensiva, pois o apologista é
procurado, ao invés de procurar.
Usada pelo apóstolo Paulo:
“E, tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo:
Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de
que falas?”At 17:19
“Mas, como alguns deles se endurecessem e não
obedecessem, falando mal do Caminho perante a
multidão, retirou-se deles, e separou os discípulos,
disputando todos os dias na escola de um certo
Tirano”. At 19:9
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A apologética pode, ainda, ser:
Evidencial ou Pressuposicional.
A Apologética evidencial é aquela que
apresenta evidências para o que é afirmado na
Escritura Sagrada, como: Profecias cumpridas,
Manuscritos bíblicos, Comprovações históricas
etc.
A Apologética Pressuposicional é aquela que
aborda as argumentações levantadas pelos que
discordam do ensino bíblico. Nesse tipo de
apologética se faz necessário, mas do que nas
outras, a utilização da filosofia.
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 Acreditamos que a boa apologética é aquela
que consegue englobar todas essas áreas de
conhecimento de acordo com as necessidades,
aplicando-as apropriadamente, com mansidão,
temor e amor.
FERDNANDES, Robson T. “O que é Apologética e
sua importância”
http://www.programamomentoscomjesus.com/
Apolog%C3%A9tica/o_que_e_apologetica.htm
PESQUISA TENÓRIO COORD. PREGAÇÃO
13/04/2015
APOLOGÉTICA APOSTÓLICA
 Propósito Apologético de Marcos
Com a igreja perseguição "política" simplesmente por
ser cristã, severamente ameaçada e provada. Havia
necessidade de uma declaração clara e
completa acerca de Jesus Cristo, que havia
morrido numa cruz romana, uma vindicação de Jesus
e da comunidade cristã. Havia a necessidade
também de um desafio à fé heróica e a certeza
do triunfo final.
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13/04/2015
APOLOGÉTICA APOSTÓLICA
 Propósito Apologético de Marcos
O evangelho é a boa-nova do Reino de Deus,
ou seja, de seu principado e soberania. O
tempo (kairós)do cumprimento é agora. Na vida e
obra de Jesus, a "era por vir" foi inaugurada. O poder
redentor de Deus veio em Jesus, para libertar um
mundo "preso nas garras de Satanás, ameaçado pelo
Diabo e por demônios, atormentado, possesso,
afligido pelos demônios..."
(Rudolf Otto, The Kingdom of God and Son of Man — O Reino de Deus e do Filho do
PESQUISA
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Homem
p. 105).
APOLOGÉTICA APOSTÓLICA

Propósito Apologético de Mateus
Na crescente tensão entre o cristianismo e o
judaísmo, parece ter havido alguma indecisão, da
parte de alguns judeus, em confiar plenamente na
justiça pela graça de Deus.
Mateus mostra que Jesus é o verdadeiro Filho de
Davi e que o judaísmo só pode sobreviver no
movimento cristão. O legalismo dos fariseus nada
mais é que uma perversão ou extravio do eterno
propósito de Deus. (HALE, Broadus David)
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APOLOGÉTICA APOSTÓLICA
Mateus apresenta o propósito de Deus, através de
Jesus Cristo, de salvar o mundo inteiro. Desde o
princípio do mundo, Deus objetivou uma religião para
todos os povos do mundo. O Reino Messiânico não é
um reino racial, político ou nacional; é um reino
espiritual. Ele escreveu para ajudar os cristãos judeus a
entenderem o significado de Jesus. (HALE, Broadus
David)
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APOLOGÉTICA APOSTÓLICA
 Propósito Apologético de Lucas
 Em Lucas/Atos observamos uma apologética política.
A perseguição da Igreja é vista como uma
compreensão errônea quanto à natureza, propósito e
motivo da igreja por parte das autoridades.(Não havia
falta alguma).
 Depois que a perseguição, sob Nero ocorreu, havia
uma esperança de que o governo romano,
corretamente informado, pudesse ser a
espécie de organização protetora do
cristianismo
como
fora no passado.
PESQUISA TENÓRIO COORD.
PREGAÇÃO
13/04/2015
APOLOGÉTICA APOSTÓLICA
 Propósito Apologético de João
 Deve ser reconhecido que os conceitos fundamentais
encontrados em João são básicos para o e do
cristianismo.
 O interesse de João é que seus leitores saibam,
fora de dúvida, que o Jesus de Nazaré é de
fato o Cristo (Messias), o Filho de Deus. É uma
chamada a "vir e ver" (1:39) e à certeza (7:17). Este
conhecimento produz salvação e assegura a pessoa
acerca
vidaCOORD.
eterna.
PESQUISAda
TENÓRIO
PREGAÇÃO
13/04/2015
APOLOGÉTICA APOSTÓLICA
 Ele escreveu para confrontar os conceitos religiosos
dessa época. O tom universal do Evangelho (3:16;
10:16; 12:32) é uma advertência contra uma
identificação estrita dos receptores num sentido estreito
e limitado.
 O propósito deve estar relacionado tanto com o
evangelismo quanto com o movimento do discípulo até
a maturidade. Isto sozinho parece cobrir adequadamente
o propósito declarado de que "estes foram escritos para
que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para
que,
crendo, tenhais vida em seu nome".
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APOLOGÉTICA DOS – PAIS DA IGREJA
 Os “Pais Apologistas alguns, sobretudo no século II
 Eles se dedicaram a escrever apologias ao Cristianismo, utilizando-se
da filosofia platônica e estóica que se mostraram compatíveis com a
revelação cristã.
 O objetivo desses escritos não era tanto o de defender o Cristianismo
contra correntes filosóficas diferentes ou contra religiões a ele
opostas, mas sobretudo o de convencer o Imperador do direito de
existência legal dos cristãos dentro do Império Romano.
 Os textos apologéticos constituíram as bases para o esclarecimento
posterior dos dogmas teológicos e portanto, dos conceitos
fundamentais usados em teologia.
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APOLOGÉTICA DOS – PAIS DA IGREJA
Os mais proeminentes entre eles foram:
 TERTULIANO (155-220 d.C.) - Nasceu em Cartago,
um dos principais centros culturais do Império Romano.
Possivelmente as sua maiores contribuições foram suas
discussões sobre a Trindade e a Encarnação do Logos. A
sua principal obra escrita em defesa do cristianismo foi
Apologética.
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APOLOGÉTICA DOS – PAIS DA IGREJA
 JUSTINO MARTIR (100-166 d.C.) - Filho de pais pagãos teria
nascido perto da cidade de Siquém, onde passou boa parte de sua
juventude numa busca filosófica atrás da verdade. Ele foi um
filósofo platônico.
 São os denominados de Primeira Apologia, Segunda Apologia e o
Diálogo com Trifo, o judeu. Sua Primeira Apologia é dirigida ao
imperador Antonino Pio, que reinou de 138-161 d.C., aos seus
filhos Lucius e Marco Aurélio, a todo o senado romano e “a todos
os romanos”. A Segunda Apologia é dirigida ao senado romano,
embora já tivesse sido alcançada pela Primeira. Os dois foram
escritos para contestar a perseguição. O Diálogo com Trifo consta de
uma conversa de dois dias entre Justino e um douto judeu
contemporâneo
dele.
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APOLOGÉTICA DOS – PAIS DA IGREJA
 Foi um dos homens mais competentes do seu tempo e um
dos principais defensores da Fé Cristã. Seus livros que ainda
existem, oferecem informações valiosas sobre a vida da Igreja
nos meados do segundo século. Foi martirizado em Roma, no
ano de 166
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APOLOGÉTICA DOS – PAIS DA IGREJA
 Procuraram fazer uma explanação e uma justificação
racional do cristianismo para as autoridades, os
polemistas empenharam-se em responder os desafios
dos
falsos
ensinos
heréticos,
condenando
veementemente esses ensinos e seus mestres.
 Os pais desse grupo não mediram esforços para
defender a fé cristã das falsas doutrinas surgidas fora e
dentro da Igreja. Apesar de a maioria ter vivido no
Oriente, os grandes polemistas vieram do Ocidente:
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APOLOGÉTICA DOS – PAIS DA IGREJA
 IRINEU (130-202 d.C.) - Oriundo da Ásia Menor, foi
discípulo de Policarpo.
 A maior parte de sua obra desenvolveu-se no campo da
literatura polêmica contra o ensina gnóstico, que
acreditava na existência de um mundo distinto de Deus.
Sua primeira obra, Adversus Haereses, título em latim que
significa “Contra Heresias”, escrita entre 182 e 188
d.C., salienta-se por sua habilidade, moderação e pureza
na apresentação do cristianismo, condenando os ensinos
de PESQUISA
Marcião.
TENÓRIO COORD. PREGAÇÃO
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APOLOGÉTICA DOS – PAIS DA IGREJA
 ORÍGENES (185-254 d.C.) - Orígenes foi o maior dos
intérpretes alegóricos e o mais prolífico da antiguidade
cristã.
 A produção literária de Orígenes foi enorme. Segundo
estimativa, ele foi o autor de seis mil pergaminhos. Uma
vez que seus conhecimentos bíblicos eram enormes e
estava consciente de que o texto das Escrituras continha
ligeiras variantes, compôs a “Hexapla”, uma obra
monumental de erudição bíblica que não foi conservada
na íntegra.
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APOLOGÉTICA DOS – PAIS DA IGREJA
 CIPRIANO
(200-258 d.C.) - Thascius Cecilius
Cyprianus era de família nobre e influente de Cartago.
Converteu-se ao cristianismo em 246 d.C., sendo
posteriormente eleito bispo em sua cidade natal, por
volta de 249 d.C. Exerceu um ministério pastoral
influente produzindo vários escritos antes de ser
perseguido e decapitado nos dias do imperador
Valeriano.
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APOLOGÉTICA DOS – PAIS DA IGREJA
 As principais obras de Cipriano são: Tratado Sobre a
Unidade da Igreja e Dos Caídos, ambas escritas em 251
d.C., enviadas aos confessores romanos da fé. De habitu
virginum (249 d.C.), De mortalitate (252 d.C.), De opere et
eleemosnynis (252 d.C.) e uma coleção de cartas.
Algumas de suas obras são revisões dos escritos de
Tertuliano, a quem Cipriano chamava de mestre.
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APOLOGÉTICA NA IDADE MÉDIA
 No século VII, a Apologética Cristã é representada pela fé
católica que passa a responder aos mulçumanos.
 No século XIII, Tomás de Aquino escreve a "Suma contra
os Gentios", abordando questões como a existência de
Deus, a imortalidade da alma, a Santíssima Trindade e a
Encarnação do Verbo. Na mesma época Tamón Martini
escreve contra os sarracenos; Torquemada e Dionísio
Cartuxo escrevem contra os muculmanos.
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APOLOGÉTICA NA REFORMA
Do século XVI ao século XVIII
 Em razão dos movimentos reformistas protestantes, o
foco apologético passa a ser ocupado pelos debates entre
católicos e Protestantes. Destaque especial para os
debates entre a Igreja e Lutero. A polêmica está centrada
no Conteúdo da Revelação (Signinificado de Kerígma).
 No século XVII os movimentos “libertinos”
interpretavam a Bíblia pela razão (céticos e epicuristas);
Movimentos surgem contrários à razão. BACON,
defende
a autoriade
das escrituras em lugar da razão.
PESQUISA TENÓRIO
COORD. PREGAÇÃO
13/04/2015
APOLOGÉTICA NA REFORMA
 Influenciados
pelo Racionalismo, alguns católicos
tentam demonstrar o fato da Revelação quase que
matematicamente.
 S. Clarke defende a Teologia Natural e que no N. T.
concorda com a razão. Em fins do século XVIII,
Apologistas alemães defendem a historicidade dos
Evangelhos. Na França, Rousseau e Volteaire são
rebatidos pelos católicos.
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APOLOGÉTICA MODERNA
 Na era moderna: A monarquia francesa era decapitada e
a igreja católica viu-se tendo que enfrentar uma
realidade nova, iniciada na Reforma:
 Pessoas simples poderiam (e iriam) pensar, e questionar;
A Bíblia era “desconstruída” pelos estudos de Astruc, e,
na busca de um significado unificador, promoveu-se uma
“colcha de retalhos” de símbolos, autores e
interpretações, o que caiu bem à tendência européia de
então de fugir do ortodoxo.
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APOLOGÉTICA MODERNA
 Ao fim do século XIX eclodem as idéias de Darwin e Freud
– o primeiro “demitizando cientificamente a Bíblia” e
colocando o homem como mais um no eterno processo
natural de criação-evolução, enquanto o segundo introduz a
idéia do ´Complexo de Édipo´, resumindo todos os anseios
do homem ao sexo e negando a alma e qualquer sinal de
divindade no homem.
 Ao final do século XVIII A teologia cristã de depara com a
defesa da fé em contraste com a razão pura.
Desafios da Apologética Cristã na pós-modernidade – ARTUR EDUARDO:
http://canticos.net.br/artur-eduardo/desafios-da-apologetica-crista-na-pos-modernidade
PESQUISA TENÓRIO COORD. PREGAÇÃO
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APOLOGÉTICA MODERNA
 A solução para alguns grupos cristãos tem sido a boa e
simples tática medieval para o controle dos questionadores:
Os que tratam da fé, cuidem da fé… Os que tratam de
ciência, cuidem da ciência.
 “Fé” virou algo obscuro, uma espécie de metafísica
desvairada: um misto de alguma ciência, superstições e
muita força de vontade para crer em algo. E algo contrasensual. Não apenas não era justificável acreditar em Deus,
ou em absolutos, ou na Bíblia como Revelação, como não
era estético.
PESQUISA TENÓRIO COORD. PREGAÇÃO
13/04/2015
Teologia da revelação a partir da modernidade Por J. B. Libânio
APOLOGÉTICA PÓS-MODERNA
 Em muitos aspectos, o pós-modernismo começa com
Nietzsche. Os ideais de supervalorização do homem que
permearam como o Positivismo (o que é provado) e o
Idealismo (O que é visível), sucumbem diante da negativa
de qualquer Absoluto moral e do conseqüente pensamento
que nós não passamos de um nada (niilismo).
 Em vista de uma incapacidade das igrejas Evangelica e
Católica se contrapor a razão, sem se utilizar da razão para
isso - O que pode-se observar é que nesse contexto
desenvolveu-se uma apologética dos sinais – em que a fé é
PESQUISA TENÓRIO
defendida
porCOORD.
meioPREGAÇÃO
de sinais e milagres.
13/04/2015
APOLOGÉTICA PÓS-MODERNA
 Karl Barth - Fundador da chamada neo-ortodoxia é
comparado a Lutero , Karl Barth, entre os seus
principais temas: a Palavra de Deus.
 Barth sobre Romanos (1919) tomou como base a Bíblia
e a obra de Kierkgaard, mostrando a fraqueza do
Liberalismo e carência de uma fé verdadeira em Deus.
A palavra revelada para Barth é Jesus Cristo. Palavra escrita é
apenas um relato dessa revelação e a Palavra proclamada é o
testemunho encontrado na Bíblia que a igreja dá dessa
PESQUISA TENÓRIO COORD. PREGAÇÃOrevelação.
13/04/2015
APOLOGÉTICA PÓS-MODERNA
Barth tentou afirmar que as Palavras escrita e revelada, ambas
expressas na proclamada, só agem com eficácia mediante a
ação constrangedora de Cristo na Pessoa do Espírito Santo,
pois a compreensão humana é incapaz de alcançar, por si só, a
mensagem eterna de Deus. A Palavra de Deus passou a ser um
evento, algo que acontece, não algo estático no tempo, não no
sentido deturpado da expressão, mas no sentido de que, sem a
ação do Espírito Santo, a exposição e a leitura da Bíblia nada
mais são que repetições sem efeito transformador ou
regenerador. (JANSEY, 2003, p. 220).
PESQUISA TENÓRIO COORD. PREGAÇÃO
13/04/2015
APOLOGÉTICA PÓS-MODERNA
 Paul Tillich define a teologia apologética como « teologia de
resposta » às perguntas implicadas na situação, isto é, perguntas
que estão contidas na existência humana e são formuladas na
cultura.
 O ser humano revela-se como um ser questionador,
interrogativo, sempre à procura do sentido da sua própria
existência. A teologia precisa então entrar em diálogo com a situação
presente, isto é, com as formas científicas, artísticas, econômicas,
políticas e éticas, nas quais os seres humanos expressam a sua
interpretação criativa da existência. Portanto, a teologia
apologética coincide em grande parte com a teologia da
cultura.
PESQUISA
TENÓRIO COORD.
13/04/2015
Sobre
a definição
dePREGAÇÃO
fé em Paul Tillich - GuilhermeV. R. de Carvalho