PIVÔ CENTRAL
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Transcript PIVÔ CENTRAL
PIVÔ
CENTRAL
CARACTERÍSTICAS GERAIS
O pivô central é um equipamento de
irrigação por aspersão móvel com alto grau de
automatização.
Foi desenvolvido nos Estados Unidos na
década de 50 e em 1960 já havia mais de 200
conjuntos em funcionamento.
O primeiro pivô central a ser lançado no
Brasil foi o VALMATIC, em 1979, pela associação
da ASBRASIL com a VALMONT (EUA).
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Vista de um pivô central
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Consiste numa tubulação com vários
aspersores
espaçados
regularmente,
suspensa acima da cultura mediante o
apoio sobre torres.
As torres são providas de rodas, de
um motor e de outros dispositivos que
fazem com que o equipamento se
movimente enquanto irriga o terreno.
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO
O pivô se movimenta apoiado em torres
metálicas, que possuem duas rodas. A tubulação é
mantida suspensa por meio de treliças.
A distância entre torres (lance de canalização)
varia de 24 a 76 m.
O comprimento (raio) do pivô pode variar de
200 a 800 m, sendo muito comum um comprimento
variando de 400 a 600 m.
O custo do sistema por hectare decresce com o
aumento do raio do pivô.
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO
LANCE DE
CANALIZAÇÃO
TORRE
Pivô central Irrigabrás
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO
As torres são estruturas metálicas com
forma triangular, apoiadas em rodas
pneumáticas.
Cada torre tem um sistema de
propulsão próprio, mas existe um sistema
central para controle da velocidade e do
alinhamento do pivô, tendo como referência
a última torre.
COMPONENTES E CARACTERÍSTICA DE
FUNCIONAMENTO
CADA TORRE TEM SEU
MOTOR INDIVIDUAL
MOTOR E
MOTOREDUTOR
COMPONENTES E CARACTERÍSTICA DE
FUNCIONAMENTO
Por meio de um eixo
tipo cardan o
movimento do motor
localizado na torre é
transmitido à roda,
podendo o conjunto se
movimentar em sentido
horário ou anti-horário
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO
Os sistemas de propulsão de cada torre
mais comuns são os elétricos, com motores de
0,5 a 1,5 cv, os quais permitem melhor
controle da velocidade das torres.
COMPONENTES E CARACTERÍSTICA DE
FUNCIONAMENTO
ASPERSORES
Atualmente, os aspersores adotados são em geral do tipo “fixo”
(difusores) de pequeno alcance e baixa pressão. No final do pivô
pode-se colocar um aspersor canhão para aumentar a área
irrigada.
ASPERSORES
Na figura ao lado pode ser
observada uma barra de
prolongamento na forma de um
cano que desce da tubulação.
Este dispositivo deixa os
difusores menos suscetíveis ao
efeito do vento.
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO
A base do pivô, instalada no centro da
circunferência molhada, é uma estrutura metálica em
forma de pirâmide. A água vem de um ponto de
captação através uma adutora enterrada, que abastece
a tubulação suspensa.
Em torno dessa base central, o equipamento
realiza um movimento de rotação, acionado pelos
motores localizados em cada torre.
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO
Base fixa (à esquerda) e
base rebocável (acima).
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO
Junto à base do pivô,
há uma caixa central de
controle, por meio da qual
pode ser regulada a
velocidade de deslocamento
do aparelho em função da
velocidade da torre mais
externa.
Caso ocorra algum
problema em alguma torre
ou no alinhamento, a caixa
de comando desliga o
sistema.
MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ
O movimento do pivô inicia-se na última torre,
que propaga uma reação em cadeia, a começar da
penúltima torre até a primeira.
Para exemplificar, considere um pivô central
cujo controle de velocidade foi estipulado em 100%.
Isso significa que o motor da última torre ficará em
funcionamento 100% do tempo, promovendo
movimento contínuo desta torre.
MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ
Com a velocidade ajustada em 100%, a última torre
do pivô apresentará movimentação contínua. Por algum
tempo a segunda torre permanece parada, de modo que os
dois lances irão ficar desalinhados.
MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ
Com o movimento, haverá um desalinhamento
progressivo do último lance em relação ao penúltimo.
Quando o ângulo entre lances atingir um limite prédefinido, um dispositivo mecânico-elétrico acionará o
motor da penúltima torre, que se movimentará até atingir
de novo o alinhamento.
MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ
Esquema ilustrativo do sistema de movimentação do
Pivô Central
MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ
Com o movimento, a penúltima torre irá
avançar e ultrapassar a última torre, causando novo
desalinhamento, por causa da menor distância a
percorrer (perímetro menor ).
Novamente, o dispositivo mecânico-elétrico
será acionado e o motor desta torre será desligado.
Esse processo é contínuo e se propaga para as demais
torres.
MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ
Se o sistema de alinhamento falhar e
alguma unidade desalinhar excessivamente,
outro dispositivo de segurança será acionado
e o sistema irá parar automaticamente.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
Contém:
• Chave Geral;
• Chave para seleção do sentido de movimento de rotação do
sistema;
Amperímetro; Voltímetro; Horímetro;
• Pressostato; Chave de teste;
• Botão de acionamento a seco; Chave de bomba dosadora
(opcional);
• Luzes sinalizadoras;
• Relê percentual.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
CHAVE GERAL
Conecta e desconecta toda a tensão e força elétrica
do painel e torres de acionamento do pivô, provenientes do
transformador de alta tensão. Por medida de segurança, a
porta interna da caixa de controle só abre com a chave geral
na posição desligada.
A chave geral, como todos os demais componentes,
deve ser operada com a tensão nominal de 480 V. A tensão
mínima é de 460 V, sendo a máxima de 505 V.
A necessidade de uso desta elevada tensão provém
do fato de que as quedas de tensão ao longo da linha de
ligação dos motores do pivô central não devem ultrapassar
5% da tensão nominal dos motores, sendo que as distâncias
envolvidas no processo são normalmente longas.
RELÊ PERCENTUAL
A velocidade do sistema é determinada
pelo relê percentual, que pode ser
manobrado com o pivô em pleno
funcionamento.
Os valores indicados exprimem a
relação de tempo entre a energização do
motor da última torre e a desenergização do
mesmo.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
Exemplo:
Se o relé percentual for ajustado, por exemplo para
50%, a última torre se movimentará por 30 segundos e
permanecerá parada por outros 30 segundos.
Se o relé percentual for ajustado para 100%, a última
torre se movimentará ininterruptamente, alcançando assim, a
velocidade máxima, que resulta no menor tempo para uma
volta completa do sistema pivô central.
Querendo-se maior precipitação, com a mesma vazão,
basta reduzir a velocidade, de acordo com as necessidades do
solo e respectivas culturas.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
CHAVE DE SELEÇÃO DO SENTIDO: Utilizada para dar partida no
mecanismo, no sentido de rotação que o operador desejar.
AMPERÍMETRO: Mede a corrente de alimentação do sistema.
VOLTÍMETRO: Mede a tensão que está sendo recebida pelo
sistema, fornecida pela concessionária, ou através de um gerador
próprio. A tensão normal é de 480 V, sendo que uma variação
entre 460 e 505 V é permitida.
LUZ INDICADORA DE FUNCIONAMENTO: Acende sempre que o
sistema estiver funcionando, para que o técnico responsável pela
operação e manuseio da caixa de controle saiba se o sistema está
em funcionamento ou não.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
LUZES INDICADORAS DE DEFEITOS:
Normalmente existem duas luzes indicadoras de defeitos,
que podem ser:
•Sistema elétrico: indica problemas de fornecimento de energia,
geralmente oscilações de tensão, falta de fase e defeitos no
transformador (ou gerador próprio).
•Sistemas de acionamento: indica defeito nos componentes
elétricos ou falha mecânica de acionamento no sistema pivô
central.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
HORÍMETRO: Registra o total de horas e minutos trabalhados
pelo sistema.
PRESSOSTATO: Mede a pressão do sistema e o desliga caso a
pressão não esteja adequada para o funcionamento normal.
CHAVE DE TESTE: Responsável pelo teste de funcionamento
de cada torre separadamente. É composta de um seletor que
indica a torre em teste e um botão de acionamento.
Esta chave possibilita a movimentação de cada torre
individualmente, sendo que é também utilizada para fazer o
alinhamento do pivô, caso este esteja desalinhado por
patinação ou algum outro problema.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
BOTÃO PARA MOVIMENTAÇÃO A SECO:
Aciona o sistema, movimentando o pivô sem que
haja aplicação de água. O operador escolhe a posição
“molhado” ou “seco”.
ANEL COLETOR:
O anel coletor é um dispositivo que permite o
funcionamento circular do pivô central sem que o
sistema elétrico seja desligado. O anel coletor situa-se
no topo da torre fixa.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
ANEL COLETOR
CONJUNTO MOTO-BOMBA
O conjunto motor-bomba capta a água do manancial e
a conduz adequadamente ao pivô. Em geral seu acionamento
é elétrico. Quando o pivô é abastecido por poço profundo
localizado próximo à base, a adutora é dispensada e o
conjunto motor-bomba fica localizado junto ao poço.
A alimentação das unidades motrizes do pivô central é
feita na tensão de 440 ou 480 V, dependendo do fabricante, e
requer um transformador independente.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
USO DE PIVÔ EM MANEJO ROTATIVO DE PASTAGENS.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Foto aérea de área
com pivôs.
Vários pivôs instalados em
seqüência.
COMPONENTES E CARACTERÍSTICA DE
FUNCIONAMENTO
MOTO REDUTOR EM DETALHE