Transcript Ação dupla
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS BM 2014 ARMAMENTO E EQUIPAMENTO TIRO PRÁTICO • Armamento e munição convencional – Revolver cal. .38 • Fundamentos do Tiro Prático 1 TIRO PRÁTICO Revólver cal .38 2 Origem Histórica: 1º Revólver - Samuel Colt em 1836 Conceito: Arma de fogo curta dotada de várias câmaras que giram em torno de um eixo para alinhar a câmara que contém o cartucho a ser disparado com o cano. Características: Robustez, variedade de calibres, manuseio e manutenção fáceis e simplicidade. 3 Classificação • Quanto ao tipo: de porte (quando, pelo seu pouco peso e dimensões reduzidas, pode ser conduzido em um coldre) • Quanto ao emprego: individual (destina à proteção daquele que o conduz) • Quanto ao funcionamento: de repetição (são aquelas em que o carregamento se faz mecanicamente. Seu princípio motor é a força muscular do atirador, decorrendo daí a necessidade de repetir a ação para cada disparo) • Refrigeração: ar (o próprio ar atmosférico a resfria) 4 Dados numéricos: Calibre: .38 (0,38 polegadas); Peso: Aprox. 800 gramas; Comprimento do cano: Padrão 4”(101,6mm), podendo ser de 2”(50,8mm) à 6”(152,4mm); Alcances: Máximo = 1400 m Com precisão = 75 m Prático = 20 m Vida útil: 20.000 tiros. 5 Aparelho de pontaria 6 Funcionamento do revolver 7 Munição 8 9 Tipos de projéteis 10 Municiar Dedal serrilhado 11 • Alimentar: consiste em colocar a munição na arma, diretamente ou através de um carregador. • Carregar: consiste na ação de colocar a carga ou o cartucho na câmara de combustão, deixando a arma em condições de disparo. • A arma é diretamente alimentada quando os cartuchos são introduzidos nas câmaras do tambor, e carregada quando este é rebatido para dentro da armação. 12 Antes de manusear a arma, o bombeiro-militar deve assimilar os FUNDAMENTOS BÁSICOS DO TIRO para um melhor aproveitamento na parte prática. postura empunhadura fundamentos visada respiração CONCENTRAÇÃO controle da tecla do gatilho 13 Fundamentos são os princípios gerais adotados para a execução do tiro 1º estabilidade POSTURA POSTURA POSTURA ATENÇÃO deve fornecer equilíbrio conforto A fadiga muscular influência diretamente o resultado do tiro causando prejuízos 14 Tipos de posições Posição de pé Nesta posição a mão direita ou esquerda, empunha a arma de forma que a coronha seja envolvida pelos dedos indicador, médio, anular e mínimo, ficando o dedo polegar auxiliando no envolvimento da coronha, braço distendido à frente do corpo de forma que a arma se torne um prolongamento de seu braço, pernas afastadas a uma distância que o homem se sinta confortável, de frente ou numa posição de aproximadamente 45 com o alvo. 15 Posição de joelhos 16 Posição deitado 17 2º POSTURA POSTURA EMPUNHADURA Posição que a mão assume ao segurar a arma aspectos a serem observados alinhamento arma punho firmeza no disparo e recuo da arma acionamento da tecla do gatilho tiros rápidos enquadramento das miras fadiga muscular 18 Tipos de Empunhadura Empunhadura Simples A mão direita empunha a arma envolvendo o cabo do revólver com os dedos mínimo, médio, anular e polegar. 19 Empunhadura Dupla Mão direita empunha a arma; mão esquerda envolve a direita (polegar esquerdo sobre o polegar direito); braços totalmente estendidos, tronco ligeiramente inclinado para frente, joelhos levemente flexionados. 20 3º POSTURA POSTURA RESPIRAÇÃO Ao encher ou esvaziar de ar, os pulmões movimentarão com eles diversos músculos do corpo, o que, inevitavelmente, causa variações no tiro. formas de controle da respiração não vinculação da respiração ritmo respiratório normal durante o tiro respiração associada a outras ações • retenção da respiração durante o acionamento • após a visada iniciar uma expiração constante até o disparo 21 lembrar ! ! ! a respiração quando presa, não deve exceder ao período da 08 a 12 segundos quanto mais oxigênio no cérebro, melhor o desempenho do atirador, pois a falha de oxigenação levará o policial a sentir fadiga mental mais rapidamente, ao desinteresse e ao cansaço visual. 22 Alinhamento correto da visão do atirador com o aparelho de pontaria da arma 4º POSTURA POSTURA VISADA a mecânica da percepção é muito variável de indivíduo para indivíduo durante um treinamento no estande • peso da responsabilidade • a variação da luz solar • leve temor Variação 23 olho diretor A VISTA HUMANA visão binocular visão monocular alinhamento das miras 24 VARIAÇÃO DA ALÇA E MASSA DE MIRA 25 26 27 5º O gatilho deve sofrer uma pressão firme e constante, até o disparo da arma. POSTURA Controle da POSTURA Tecla do Gatilho Como controlar o acionamento • posicionar corretamente o dedo na tecla do gatilho • pressionar lentamente o gatilho até o disparo • pressionar o gatilho até que o cão alcance o descanso completando o acionamento após correção visual 28 Posicionamento do dedo Na ação dupla a dobra do dedo entre as falanges deve coincidir com a quina direita da tecla (arma destro), e a ação deste dedo indicador deve ser para trás, no sentido do eixo do antebraço. Em ação simples o acionamento deve ser feito com a falange distal do dedo, uma vez que nesse tipo de ação um tiro “provocado”, acarretará um erro muito maior do que em ação dupla. 29 PUXADA DO GATILHO Na ação simples Na ação dupla 30 Ação simples e Ação Dupla Ação simples é o engatilhamento manual do cão. Ação simples: sem colocar o dedo indicador na tecla do gatilho, levar o polegar da outra mão à crista serrilhada do cão e trazê-lo à retaguarda até que fique preso pelo entalhe de engatilhamento. 31 Ação dupla é quando o engatilhamento do cão se faz pressionando-se a tecla do gatilho. Por pressão na tecla do gatilho, que fará armar o “cão” e, ao mesmo tempo, completará o ciclo de funcionamento previsto para o disparo do projétil. 32 POSTURA POSTURA CONCENTRAÇÃO Deve existir durante todos os passos para a realização do tiro. Aspectos a serem observados • concentrar nos detalhes para corrigi-los • concentrar no seu tiro • concentrar antes de cada série • preocupar-se só com os comentários técnicos • não preocupar-se com os comentários que não sejam técnicos sobre o seu desempenho no tiro 33 CONCLUSÃO O PREÇO PARA SERMOS PROFISSIONAIS ÉO TREINAMENTO CONSTANTE. “...TREINAR, TREINAR, TREINAR...” FIM 34