Plano Nacional de Educação

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Transcript Plano Nacional de Educação

Financiamento da Educação e
Qualidade:
porque os 7% do PIB não bastam
Com ênfase na Educação Superior
17/10/2011
Lighia B. Horodynski-Matsushigue
Professora apos. do IFUSP, ex-diretora da Adusp e exVice-Presidente da Regional São Paulo do Andes-SN
Financiamento da Educação:
porque os 7% do PIB não bastam
Maiores desafios para nossa Educação:
real valorização dos professores da Educação
Básica
reais oportunidades de inclusão das crianças na
primeira infância
verdadeira Educação Superior para fazer a
diferença num mundo robotizado...
Financiamento da Educação e
o “novo” Plano Nacional de Educação PNE
2011- 2020
Meta 20 do “novo” PNE refere-se ao financiamento do
conjunto de metas e ações:
– lá está consignado que até o fim da década (2020), o
investimento público em educação deva atingir 7% do
PIB.
– Isso é insuficiente para cumprir até as metas, mais
modestas, do Plano recém-encerrado com alguma qualidade.
Precisaríamos mais do que duplicar os recursos públicos
para a Educação, isto é dos, atuais, menos do que 5% do PIB
para, pelo menos, 10%!
E, isso antes de 2020!!
Ao menos 10% do PIB foram aplicados por outros
países em situações em que a sociedade decidiu dar
um salto para frente, em termos de Educação!
Não há saída para a Educação brasileira sem
mudança de rumo...!
Sem uma real valorização dos
professores da Educação Básica não
há saída para a Educação brasileira:
• as vagas abertas nas licenciaturas nem
sempre são preenchidas, mesmo nas
disputadas universidades públicas;
• dos concluintes das IES públicas, a
grande maioria procura (e acha!) outro
campo profissional,
com melhores condições de trabalho!
Docentes com Formação Específica em Exercício
na Educação Básica e Demanda (EM e 5ª. a 8ª.)
+
353.747
Apresentação Capes da Ed. Básica, 2009
Docentes com Formação Específica em Exercício na Educação Básica
e Demanda Hipotética por Disciplina
150,000
L. Portuguesa
Matemática
100,000
Biologia
Física
50,000
Química
L. Estrangeira
Ed. Física
0
Docentes
com
Formação
Específica
Demanda
Hipotética
Apresentação Capes da Ed. Básica, 2009
Ed. Artística
História
Geografia
Matemática - Licenciados nos últimos 25 anos
Apresentação Capes da Ed. Básica, 2009
Física - Licenciados nos últimos 25 anos
Apresentação Capes da Ed. Básica, 2009
Educação Física - Licenciados nos últimos 25 anos
Apresentação Capes da Ed. Básica, 2009
Maiores desafios para nossa Educação:
porque os 7% do PIB não bastam
Proposta de “valorização” da Planilha Previsão de
investimento necessário para cumprir o PNE (entregue pelo
MEC tardiamente à Câmara dos Deputados*):
*supôs 1,9 milhões de professores (em 2009 havia 1,98
milhões para toda Educação Básica, logo nem contempla a
ampliação!) e propôs um aumento salarial de meros R$
1.070; com isso chega a um dispêndio anual de 0,86% do
PIB (na sua “conta de chegar” aos 2,000 do PIB)!
Nós, do movimento sindical, estimamos que
apenas para cumprir, minimamente, a meta 17
seriam necessários os 2% adicionais do PIB!!
*A Comissão Especial, instaurada na Câmara, pediu informações adicionais ao
governo. Verificar no site www.camara.gov.br , no link Comissões Temporárias, a página
da Comissão Especial do PL 8.035/10 e, lá, o item Estudos.
Qual é a Realidade da Educação?
Matrículas por nível (2010 - milhões)
Onde se concentram os interesses privados?
Nível
públicas
Total
% público
Creche
1,345
2,065
65,6%
Infantil
3,575
4,692
76,2%
Fund.(1ª-4a)
14,511
16,756
86,6%
Fund.(5ª-8a)
12,554
14,250
88,1%
Médio
7.934
9.031
87,9%
Superior*
1,351
5,116
26,4%
Fonte: Inep, Resumo Técnico – Censo Escolar 2010 e Sinopse da Educação
Superior, 2010(*dado de 2009)
Maiores desafios para nossa Educação:
porque os 7% do PIB não bastam
Reais oportunidades de inclusão das crianças na
primeira infância!!
No diagnóstico (2001) do PNE anterior, havia sido
afirmado, corretamente:
“... é nessa idade, precisamente, que os estímulos
educativos têm maior influência sobre a formação da
personalidade e o desenvolvimento da criança. Tratase de um tempo que não pode estar descurado ou
mal orientado. Esse é um tema importante para o
PNE.”
Maiores desafios para nossa Educação:
porque os 7% do PIB não bastam
Ou seja, o “novo PNE” praticamente reeditou a
mesma meta; a Educação infantil continua com
atendimento muito abaixo da meta e privatizada!!
Em sua Planilha, o governo propõe atender a
Educação Infantil – Creche e Pré – com menos de
R$ 170 por criança/mês e chega a 0,31 do PIB!!
A Campanha pelo Direito à Educação propõe
R$ 485, por criança/mês, valor mais apropriado
para atendimento em creche (0 a 3 anos), com
reais estímulos para o desenvolvimento infantil, o
que corresponderia a
0,75 % do PIB adicional para a Educação Infantil!
Maiores desafios para nossa Educação:
porque os 7% do PIB não bastam
A verdadeira Educação Superior para fazer a
diferença num mundo robotizado...
É mundialmente reconhecido que países se
desenvolveram quando implantaram um forte
sistema de Educação Superior.
Atualmente, esse fator é ainda mais decisivo, pois tarefas
repetitivas são feitas por máquinas-robôs e outras,
facilmente programáveis, por equipamentos eletrônicos,
cada vez mais sofisticados...
O diferencial humano é dado pelo pensamento
reflexivo-criativo - analítico e sintético - que
entende, compara e sintetiza as informações
disponíveis, criando o “novo”!
E, o que faz o Brasil com sua Educação Superior?
Privatiza!!
Males da Educação Superior privada são conhecidos:
• Precarização do trabalho docente
• Formação incompleta/inadequada dos estudantes
• Interesses comerciais, antes de qualquer outra
consideração: cursos são instalados em áreas e regiões
geográficas que prometem lucro...
– Não esquecer que a privatização também é
conseqüência da falta de investimento público!!
Brasil, em relação ao seu PIB investe menos do que os EUA
em relação ao deles- precisaria mais do que duplicar o
recursos públicos para a Educação!
Evolução das Matrículas no Ensino Superior
2001 -2009 (em milhares) - Crescimento das Privadas: 80%!
6000
5000
4000
2001
2003
3000
2005
2007
2000
2009
1000
0
TOTAL
IFES
IEES
IMES
PRIVAD.
Fonte: Inep – Sinopse da Ed. Superior, 2010 e anteriores
Evolução das Matrículas, entre 1995 e 2009 (em milhares)
Em 15 anos, matrículas nas IFES e IEES mais do que
dobraram
800
700
600
500
IFES
IEES
400
IMES
300
200
100
0
1995
2001
2003
2005
2007
2009
Fonte: Inep – Sinopse da Ed. Superior, 2010 e anteriores
Evolução das Matrículas no Ensino Superior
CONCLUSÃO – matrículas em graduação presencial:
* concentradas no sistema privado - 75% - e aumentando;
57% das matrículas estão no setor lucrativo!!
*apenas 24% em IFES ou IEES, que tentam oferecer
ensino predominantemente universitário – situação pior
do que em 2005...
* apenas 53% em universidades; no setor privado nem
sempre com real investimento em pesquisa;
* entre as IES privadas, a expansão (80% nos 8 anos
entre 2001 e 2009!) se deu principalmente em IES não
universitárias. Vagas no sistema privado muito longe de
serem preenchidas: em 2009, apesar do ProUni, havia
1,6 milhões de vagas presenciais “ociosas” na rede
privada!
Ingresso (dados Inep/2010)
Evolução da relação candidato/vaga 2003 a 2009
Relação candidato/vaga decrescente: da ordem de 1,0
nas privadas e de 1,5 no cômputo geral
12
10
8
2003
2005
6
2007
4
2009
2
0
TOTAL
IFES
IEES
IMES
PRIVAD.
Fonte: Inep – Sinopses da Ed. Superior, 2010 e anteriores
UNIVERSIDADE: qual seu papel na sociedade?
A Universidade privada, quando visa o lucro, ou
mesmo
dizendo-se
filantrópica,
está,
necessariamente, submetida a interesses locais, até
individuais, e portanto incapaz de cumprir
completamente com este papel histórico.
Todos os países desenvolveram forte sistema de
universidades públicas, mesmo nos EUA, 70% das
matrículas se dão nestas (não sempre gratuitas).
Nenhum país, de que eu tenha notícia, tem,
atualmente, uma rede tão grande e forte de IES que
visem lucro quanto o Brasil...!
Mercantilização importante da Educação
Superior brasileira, com conseqüências que
estão aflorando, de modo cada vez mais visível
– competição predatória entre as próprias
instituições privadas;
– atendimento de áreas de estudo ao sabor das
ondas do mercado ou da “moda”, sem respeitar
as reais necessidades do país;
– concentração nas áreas urbanas de maior poder
aquisitivo;
– desrespeito aos profissionais da educação e
aos estudantes: trabalho precarizado e
demissões de docentes;
– falta de infra-estrutura para pesquisa...
etc....
Conseqüência da Privatização: “profissões da
moda”?
Situação em algumas profissões (em milhares)
Áreas Diversas (2005 e 2009)
Ingressos
2005
Pedagogia
Administração
Licen. Biologia
Licen. Física
Ciênc.Computação
Eng. Civil
Agronomia
73,51
191,74
13,97
2,48
16,93
8,24
8,77
Concluin.
Priv/Tot
2009 (Concl.)2009
70%
43,96
82,21
9,09
1,36
15,53
35%
76%
7.92
47%
7,19
39%
Fonte: Inep – Sinopse da Ed. Superior, 2010 e 2006
91%
66%
Conseqüência da Privatização: “profissões da
moda”?
Situação em algumas profissões (em milhares)
Área – Saúde e Bem-Estar Social (2005 e 2009)
Ingressos
2005
Concluintes
Priv/Tot
2009 (Concl.)2009
89%
39,99
Enfermagem
52,80
Medicina
13,37
11,70
52%
Odontologia
10,50
8,51
64%
Ed. Física
21,14
14,82
86%
Fisioterapia
28,47
17,70
92%
Farmácia
17,41
17,62
80%
Serv.Social
13,88
10,46
77%
Fonte: Inep – Sinopse da Ed. Superior, 2010 e 2006
Conseqüência da Privatização: Ensino à Distância
Saúde e Bem-Estar Social e Pedagogia (2009)
Profissão
Enfermagem
Ed. Física
Serviço Social
Fisioterapia
Pedagogia
Vagas
Ingressos Concluint.
2.000
181
---
654
107.440
22.811
--
--
238.852
75.979
Fonte: Inep – Sinopse da Ed. Superior, 2010
3.243
60.736
No Ensino Médio, Metas de número 3, 4 e 17
do “novo PNE”:
– “Melhorar o aproveitamento dos alunos do ensino médio,...”
– “Reduzir , em 5% ao ano, a repetência e a evasão...”
– “Estabelecer, em um ano, programa emergencial para a
formação de professores...” (??!)
No entanto, apenas do ponto de vista quantitativo, para
uma coorte de cerca de 3,5 milhões de jovens:
Número de
ANO
Formandos Ensino
concluintes
Médio
está estagnado há
2000
1.840.000
uma década e é
muito menor do
2005
1.859.000
que as vagas
2010
1.793.167
oferecidas na Ed.
Superior....!
Como obter, de fato, melhorias importantes no
Ensino Médio sem a real valorização do professor?!
Situando a questão: como estamos?
• JÁ ESTAMOS MUITO MAL...não podemos permitir a
continuidade desta situação, muito menos a
intensificação pretendida pelos interesses
mercantis!!
Em especial:
– ENSINO SUPERIOR privatizado
• Não atende necessidades da Nação:
– Ensino Básico desatendido
• FALTAM PROFESSORES em Áreas-chave
O “novo” Plano Nacional de Educação PNE
2011- 2020
• Meta 12 - “elevar a taxa bruta de matrícula na
educação superior para 50% e a taxa líquida para
33% da população de 18 a 24 anos, assegurando
a qualidade da oferta”.
• Meta 14 – elevar gradualmente o número de
matrículas na pós-graduação stricto sensu de
modo a atingir a titulação anual de 60 mil
mestres e 25 mil doutores.
• Meta 16 – formar 50% dos professores da
educação básica em nível de pós-graduação
latu e stricto sensu, garantir a todos formação
continuada em sua área de atuação.
Parece bom, mas...!
O “novo” Plano Nacional de Educação PNE
2011- 2020: mais privatização, mais EaD!!
É prevista uma expansão de fator dois para o ensino
superior!
Na Planilha “Previsão de investimento para cumprir o PNE,
além do investimento atual de 5% do PIB” fica claro que o
governo pretende cumprir a Meta 12, que prevê um
aumento de 5,3 milhões de matrículas no Ensino
Superior, até 2020, da seguinte forma:
*Três quartos da expansão se dariam no setor
privado;
*metade (709 mil) do outro quarto (1,4 milhões),
que seria no setor público, por meio de EAD!!
O “novo” Plano Nacional de Educação PNE
2011- 2020: mais privatização, mais EAD!!
Essa proposição, teve como premissas duas
suposições:
– não seria possível investir mais do que 0,42% de
recursos públicos adicionais do PIB nesse nível;
– é possível ofertar EAD com um quinto dos recursos por
aluno, em relação ao ensino presencial.
Ao contrário, para manter e ampliar a qualidade, é necessário
mais do que duplicar os recursos públicos para a área,
mesmo para uma expansão mais modesta: 5,3 milhões x
R$15,5 mil=R$ 82 bilhões! Para expansão da meta 12
com qualidade seriam necessários 2,6% do PIB!!
Outros artigos de interesse quanto à política educacional podem ser
encontrados no blogspot – http://blogolitica.blogspot.com
Política educacional do governo: transferência
(ainda maior) de responsabilidades (e lucros) para o
setor privado?
Relação candidato/vaga decrescente no
ensino presencial: abaixo de 1,0 nas
privadas e de 1,5 no cômputo geral
Será que a expansão das matrículas no
Ensino Superior (privado!!) é prioritária??
Os recursos públicos não deveriam ser
destinados ao aumento de vagas nas IES
públicas??!
Conseqüência da Privatização: “profissões não
mais em moda”: estão sobrando vagas!!
Situação em algumas profissões (em milhares)
Área – Saúde e Bem-Estar Social (2005 e 2009)
Ingres. Cand/vaga Cand/vaga Vaga/ing Vag/ing
2009
2005
2009
2005
2009
Enfermagem
Medicina
64,01
16,92
2,6
21,9
2,1
23,6
1,4
1,0
1,8
1,0
Odontologia
12,98
4,2
3,2
1,4
1,5
Ed. Física
22,49
2,1
1,5
1,4
2,2
Fisioterapia
24,71
1,8
1,4
2,0
3,0
Farmácia
26,19
2,7
1,9
1,5
2,0
Serv.Social
19,25
2,5
1,9
1,3
1,8
Fonte: Inep – Sinopse da Ed. Superior, 2010 e 2006
Onde cursou o ensino Médio por área (%)
Cursaram todo o
Ensino M édio em
Escola Pública (%)
ÀREA
1. Biblioteconomia
62,7
2. Arquivologia
63,0
3. Química
4. História
5. Geografia
63,2
64,4
69,4
6.
7.
8.
9.
Ciências Contábeis
Letras
Matemática
Pedagogia
10. Secretariado Executivo
11. Formação de Professores (Normal Superior)
Capes da Ed. Básica, 2009
69,7
70,2
72,0
72,2
74,5
79,1
Onde cursou o ensino Médio por área (%)
ÀREA
Cursaram todo o
Ensino Médio em
Escola Pública (%)
1. Medicina
8,2
2. Odontologia
3. Medicina Veterinária
19,3
25,3
4. Arquitetura e Urbanismo
28,8
5. Terapia Ocupacional
6. Design
30,5
32,0
7. Fisioterapia
33,3
8. Fonoaudiologia
9. Engenharia - Grupo VII
35,6
35,9
10. Engenharia - Grupo IV
36,0
Capes da Ed. Básica, 2009
Financiamento da Educação
• Nos próximos slides alguns dados
sobre financiamento, atualizados até
2005...(recalculados quando houve
mudança de sistemática no cálculo do
PIB, em 2006)
Despesa pública total com Educação e relação
com o PIB – Brasil, 2001 a 2005 – valores
correntes
R$ trilhão
Desp. Educ.
R$bilhão
% do PIB
novo
2001
1,302
52,5
4,03
2002
1,478
59,0
3,99
2003
1,700
64,9
3,82
2004
1,942
66,8
3,44
2005
2,148
75,1
3,50
ANO
PIB novo
IBGE e STN (Nota: Dados organizados por Cláudio
Tonegutti)
ANÁLISE do FINANCIAMENTO da EDUCAÇÃO
• A União arrecada, de longe, a maior parcela dos
tributos, mas burla suas destinação social por meio
da criação de “contribuições” e “taxas” e dos
confiscos da DRU. Assim, para a EDUCAÇÃO:
Despesa Líquida - 2005
Ente feder. R$ bilhões % do PIB
União
12,4
0,58
Estados
34,4
1,60
Municípios
28,4
1,32
Total
75,2
3,50
PIB - 2005
2.147,9
Financiamento da Educação (em relação ao
total das despesas públicas)
Todos os níveis e Superior (em por cento)
País
TODOS
(publ.)
SUPERIOR
(publ.)
Brasil
12,2
2,5
Malásia
28,0
9,8
Finlândia
12,8
4,1
México
23,8
4,0
Suécia
12,8
3,7
USA
15,2
4,0
Fonte: uis/unesco( 2002/2003) – Education
Financiamento: qual a prioridade?
DESPESAS DA UNIÃO com algumas FUNÇÕES ( EXERCÍCIOS DE
2003 A 2006 – VALORES ATUALIZADOS PELO IGP-DI)
Função
R$ bilhões
2003
2004
2005
2006
Assis.Social
10,20
15,36
16,53
22,15
Saúde
32,94
36,54
38,15
40,85
Educação
17,24
16,11
16,93
17,82
C&T
2,42
2,89
3,42
3,81
Agric.
7,89
8,46
8,71
10,21
Transp.
3,70
4,05
7,03
7,10
86,51
94,35
104,98
117,52
Total
Ar.Sociais
Fonte: SIAFI - STN/CCONT/GEINC Excetuados os valores referentes ao refinanciamento
da Dívida Pública
Financiamento: qual a prioridade?
Execução orçamentária da União com Manutenção e Desenvolvimento
da Educação e do Ensino Superior (R$ bilhões- valores correntes)
ANO
2003
2004
2005
2006
Imposto
115,19
128,67
155,06
169,50
Transfer.Const.
49,66
55,47
66,85
73,07
DRU (20%)
23,04
25,73
31,01
33,90
Renda Líquida
42,49
47,47
57,20
62,53
18% p/ Educação
7,65
8,54
10,30
11,26
MDE da Ed.Sup.
6,41
6,84
7,87
9,04
Fonte: Ministério da Fazenda. SIAFI – STN/CCONT/GEINC Excluídas as operações
intra-orçamentárias.
FINANCIAMENTO da EDUCAÇÃO (em relação ao PIB)
Todos os níveis e Superior (em por cento)2005
País
TODOS
(total)
TODOS
(publ.)
Superior
(total)
Superior
(publ.)
Brasil
*
3,5!
*
0,7!
Malásia
*
7,4
*
2,2
Tunísia
*
8,1
*
2,2
Finlândia
6,1
6,0
1,8
1,7
México
6,8
5,6
1,3
0,9
Suécia
6,7
6,5
1,8
1,6
USA
7,5
5,4
2,9
1,2
Fonte: uis/unesco( 2002/2003) – Education,Tabela 2.a.i
Recursos públicos da União aplicados na Educação Superior
(IFES – 1964 a 2007)
(Estão excluídos os recursos diretamente arrecadados pelas
Instituições no período de 1989-2007)
Valores em R$ milhões a preços de janeiro de 2008,
corrigidos pelo IGP-DI da FGV
Fontes: 1964-1979: Anuário Estatístico do Brasil – IBGE; 1980-1988: MEC/SENESU/DPA; e 1989-2007:
Execução Orçamentária da União, www.camara.gov.br Retirado de: Nelson Cardoso do Amaral
Evolução no número de vagas e no número de
professores das IFES ( efeito REUNI)
1976 a 2012
Retirado de: Nelson Cardoso do Amaral (09/02/2009)
Pessoal e Encargos Sociais das IFES, sem
aposentados e pensionistas
(Em R$ milhões a preços de janeiro de 2008, IGP-DI
da FGV – 1990 a 2007)
Retirado de: Nelson Cardoso do Amaral (09/02/2009)
Efetiva manutenção das IFES, sem recursos
diretamente arrecadados
(Em R$ milhões a preços de janeiro de 2008, IGP-DI
da FGV – 1990 a 2007)
Retirado de: Nelson Cardoso do Amaral (09/02/2009)
Investimentos nas IFES, sem recursos diretamente
arrecadados
(Em R$ milhões a preços de janeiro de 2008, IGP-DI
da FGV – 1989 a 2007)
Retirado de: Nelson Cardoso do Amaral (09/02/2009)
Situação em algumas profissões
(atualizado até 2005)
Quem somos? (2005)
Situação em algumas profissões
Área –Agricultura e Veterinária
INGR. (vest.) Cand./vaga Vaga/ingr. CONCLUINTES
Profis.
Eng.Flor.
Agron.
Eng.Agr.
Zootec.
Med.Vet.
(mil)
1,42
8,77
0,80
2,90
9,23
7,8
5,6
3,3
3,9
4,3
1,1
1,1
1,5
1,4
1,3
(mil) Priv/Tot
0,68
9%
4,48
22%
0,24
33%
1,24
33%
4,67
56%
Quem somos? (2005)
Situação em algumas profissões
Área –Ciências Sociais, Negócios e Direito
INGR. (vest.)
Profis.
Direito
Administ.
Com.Soc.
Psicolog.
Sec.Exec.
(mil)
133,41
191,74
47,93
23,82
1,77
Cand./vaga Vaga/ingr.
2,7
1,5
1,9
1,9
1,0
1,4
1,7
1,9
2,0
3,1
CONCLUINTES
(mil) Priv/Tot
73,32
86%
92,05
91%
27,87
88%
16,11
81%
1,42
76%
Com vestibular por grande área, na de Humanas
teríamos apenas candidatos a administradores e
advogados (frustrados!)
Quem somos? (2005)
Situação em algumas profissões
Área – Ciências, Matemática e Computação
INGR. (vest.) Cand./vaga Vaga/ingr.
Profis.
(mil)
Ciên.Biol.
14,21
Física
2,39
Química
4,17
Matemática 3,49
Geografia
4,25
Ciên.Comput 16,93
Tecn.Inform. 9,50
Sist.Inform. 29,22
4,1
4,2
3,2
3,2
5,2
2,0
1,6
1,5
1,4
1,1
1,3
1,4
1,2
2,2
1,9
1,8
CONCLUINTES
(mil) Priv/Tot
9,93
58%
1,12
4%
2,10
36%
2,50
53%
3,98
24%
8,45
73%
3,68
79%
10,65
92%
Quem somos? (2005)
Situação em algumas profissões
Área – Engenharia, Produção e Construção
INGR. (vest.) Cand./vaga Vaga/ingr. CONCLUINTES
Profis.
(mil)
Arq.eUrb. 10,27
Eng.Ele.
7,29
Eng.Comp. 2,43
Eng.Civil
8,24
Eng.(geral) 14,78
Eng.Prod.
6,05
Eng.Mec.
4,91
Eng.Alim.
1,79
Eng.Quim.
2,08
2,3
2,2
2,1
2,5
1,9
3,1
4,5
4,4
4,9
1,7
2,0
2,8
1,6
1,6
1,3
1,3
1,4
1,3
(mil) Priv/Tot
6,30 73%
3,82
52%
0,86
57%
4,95
50%
5,35
80%
1,05
31%
1,93
35%
0,99
39%
1 ,11
15%
Quem somos? (2005)
Situação em algumas profissões
Área – Educação
INGR. (vest.) Cand./vaga Vaga/ingr.
Profis.
(mil)
Pedag.
73,51
Norm.Sup. 20,53
L.Art.Vis.
0,43
L.Ed.Fis.
30,04
L.Ling.Est. 39,71
L.Vern.
1,96
L.Biol.
13,97
L.Fisica
2,48
L.Quim.
3,56
1,5
0,7
1,0
2,2
1,7
2,8
2,7
1,3
2,8
1,9
2,9
3,1
1,4
1,8
1,3
1,4
1,6
1,4
CONCLUINTES
(mil) Priv/Tot
71,66
65%
29,64
75%
0,35
77%
12,93
68%
30,24
65%
2,64
14%
6,48
57%
1,20
75%
1,84
33%
Quem somos? (2005)
Situação em algumas profissões
INGR. (vest.) Cand./vaga Vaga/ingr.
Profis.
(mil)
Área – Humanidades e Artes
Design
Letras
Música
Teologia
5,77
8,53
1,16
3,28
1,8
3,0
2,4
1,0
CONCLUINTES
(mil) Priv/Tot
1,8
1,7
1,7
1,7
1,90
6,99
0,71
0,73
89%
60%
28%
100%
1,70
13,15
1,33
95%
93%
94%
Área - Serviços
Hotelaria
2,32
Turismo
17,05
Turism.Hotel. 1,70
1,2
1,2
1,5
2,4
3,0
2,7