Burguesia - Anglo Itatiba. Aqui se ensina. Aqui se aprende.

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Transcript Burguesia - Anglo Itatiba. Aqui se ensina. Aqui se aprende.

 Expressão de um ponto de vista  Interlocutor universal (1ª pessoa do plural / índice de indeterminação de sujeito)  Predomínio da objetividade  Argumentos baseados em dados objetivos, e não em juízo de valor  Manifestação do domínio da norma escrita culta  Apresentação de ideias encadeadas e progressão da argumentação  Essencial o uso dos recursos coesivos (conectivos)

 Emprego da primeira pessoa do singular  “Hoje em dia” / “Atualmente”  Interferência narrativa em meio aos argumentos  Emprego de verbos no imperativo: tom de autoajuda / aconselhamento  Interferência da oralidade  Predomínio da subjetividade  Estabelecimento de interlocução / diálogo  Uso do senso comum

Nota-se como a concepção da sociedade está deturpada. Ela prega a liberdade de expressão, a mistura de ideias. Porém, essa visão é cheia de hipocrisia.

Na obscura verdade, ser diferente é possível. Contudo, traz uma maré repleta de olhares de desaprovação e preconceito. Há sofrimento ao ver a realidade em sua faceta mais crua. Conjectura-se se seria melhor acreditar apenas naquilo que se gostaria como real. Pois, a dificuldade em aceitar o estranho, o fora do comum, chega a um ponto inadmissível.

Com tamanha pressão feita para que sejam seguidos certos padrões (ou ilusões, na realidade), a busca pelo diferente acaba tornando-se sem rumo e desanimadora. Há uma explicação plausível a toda essa repressão e obsessão? Em muitas mentes, isto é um enigma eterno, um quebra-cabeça incompleto! Ainda que permeado por atalhos.

E um desses é a comodidade. Porque ser diferente exige uma “quebra” de normalidade, de ideias, inovação do modo de agir e ser. Por consequência, o rompimento de seguros (?) paradigmas. Assim, as pessoas preferem continuar, dia após dia, em sua tediosa rotina. E, quando menos percebem, estão presas a isso. Ser normal é cômodo. Ser diferente incomoda. E muito, a muita gente.

Na introdução, é preciso apresentar a reflexão, coisa que o redator fez de modo muito artificial e até sensacionalista ("Isso é vida? ...por incrível que pareça, sim").

Talvez tenha faltado compreender o problema em questão. Poderia ter mostrado como e por que surge a dependência, que lacunas a tecnologia está preenchendo, que valores subjazem a esse novo comportamento e quais as consequências desse estilo de vida. Estariam as relações interpessoais mais superficiais? Estariam as pessoas mais solitárias apesar de terem seguidores no Twitter e uma extensa lista de "amigos" nas redes sociais?

Estariam vivendo uma fantasia coletiva, transformando-se em "perfis" desconectados da realidade? Ou o mundo realmente mudou e esse é o novo modo de se relacionar?

A digressão sobre os excluídos está totalmente fora de propósito. A conclusão, iniciada com "Postos agora a pensar", dá a entender que não o estava fazendo... Além disso, o redator faz uma pergunta infértil, incapaz de levar a uma resposta consistente, e, por fim, empresta certo tom pejorativo à leitura de livros, vista como atividade irmã da criação de galinhas e porcos numa vida distante do mundo civilizado.

Poderia tentar de novo.

Importância do tema

É evidente que a escola vive uma onda de violência, representada pelo termo bullying. O que pouco se discute é o limite existente entre a agressão e uma simples brincadeira.

Um fato gerador de reflexão

Recentemente, a quantidade de jovens, pertencentes a altas camadas sociais, envolvidos em ações ilícitas, coloca em xeque a afirmação senso-comum de que a criminalidade anda de mãos dadas com a pobreza.

Um pequeno resumo do que se pretende escrever

Pretendemos mostrar com fatos e dados estatísticos como a diminuição da maioridade penal terá pouco impacto nos índices de violência do país.

Geração Coca-Cola

(Dado Vila-lobos, Renato Russo) Quando nascemos fomos programados A receber o que vocês nos empurraram Com os enlatados dos USA, de 9 às 6.

Desde pequenos nós comemos lixo Comercial e industrial Mas agora chegou nossa vez Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês.

Somos os filhos da revolução Somos burgueses sem religião Nós somos o futuro da nação Geração Coca-Cola.

Depois de vinte anos na escola Não é difícil aprender Todas as manhas do seu jogo sujo Não é assim que tem que ser?

Vamos fazer nosso dever de casa E aí então, vocês vão ver Suas crianças derrubando reis Fazer comédia no cinema com as suas leis.

Somos os filhos da revolução Somos burgueses sem religião Nós somos o futuro da nação Geração Coca-Cola Geração Coca-Cola Geração Coca-Cola Geração Coca-Cola.

Burguesia

(Cazuza/George Israel/Ezequiel Neves) A burguesia fede A burguesia quer ficar rica Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia A burguesia não tem charme nem é discreta Com suas perucas de cabelos de boneca A burguesia quer ser sócia do Country A burguesia quer ir a New York fazer compras Pobre de mim que vim do seio da burguesia Sou rico mas não sou mesquinho Eu também cheiro mal Eu também cheiro mal A burguesia tá acabando com a Barra Afunda barcos cheios de crianças E dormem tranquilos E dormem tranquilos Os guardanapos estão sempre limpos As empregadas, uniformizadas São caboclos querendo ser ingleses São caboclos querendo ser ingleses A burguesia fede A burguesia quer ficar rica Enquanto houver burguesia Não vai haver poesia

A burguesia não repara na dor Da vendedora de chicletes A burguesia só olha pra si A burguesia só olha pra si A burguesia é a direita, é a guerra As pessoas vão ver que estão sendo roubadas Vai haver uma revolução Ao contrário da de 64 O Brasil é medroso Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia Vamos pra rua Vamos pra rua Vamos pra rua Pra rua, pra rua Vamos acabar com a burguesia Vamos dinamitar a burguesia Vamos pôr a burguesia na cadeia Numa fazenda de trabalhos forçados Eu sou burguês, mas eu sou artista Estou do lado do povo, do povo Porcos num chiqueiro São mais dignos que um burguês Mas também existe o bom burguês Que vive do seu trabalho honestamente Mas este quer construir um país E não abandoná-lo com uma pasta de dólares O bom burguês é como o operário É o médico que cobra menos pra quem não tem E se interessa por seu povo Em seres humanos vivendo como bichos Tentando te enforcar na janela do carro No sinal, no sinal No sinal, no sinal

Reafirmação da opinião

Resumo das ideias principais

Sugestão (o que poderia ser feito para diminuir o problema)

Despedida de solteiro: tradição ou desculpa?

(MAYRA DIAS GOMES)

JOVEM DEMAIS ou não, você certamente já pensou em casamento. Talvez como um desejo para o futuro ou como algo a ser evitado de qualquer forma. Eu achava que nunca me casaria, mas aqui estou, feliz e casada.

Recentemente, uma amiga de 19 anos anunciou que iria se casar. Os pais dela gastaram uma fortuna na festa. Na noite anterior, ela postou no Facebook: "O que acontece em uma despedida de solteiro?". A pergunta ingênua vindo de uma menina prestes a se tornar esposa gerou uma discussão de 55 comentários. Um dos amigos do noivo deixou escapar a presença de garotas pagas na festa em São Paulo.

No dia seguinte, todos sabiam da notícia. Depois de ter feito o noivo admitir uma traição durante a bebedeira com os amigos, ela cancelou a cerimônia e postou: "Tradição ou desculpa furada?". Eu apoiei sua decisão. Se algum homem ou mulher entra em um casamento com a mentalidade de que a diversão acabou, então não há motivo para casamento.

Despedida de solteiro: tradição ou desculpa?

(MAYRA DIAS GOMES)

JOVEM DEMAIS ou não, você certamente já pensou em casamento. Talvez como um desejo para o futuro ou como algo a ser evitado de qualquer forma. Eu achava que nunca me casaria, mas aqui estou, feliz e casada.

Recentemente, uma amiga de 19 anos anunciou que iria se casar. Os pais dela gastaram uma fortuna na festa. Na noite anterior, ela postou no Facebook: "O que acontece em uma despedida de solteiro?". A pergunta ingênua vindo de uma menina prestes a se tornar esposa gerou uma discussão de 55 comentários. Um dos amigos do noivo deixou escapar a presença de garotas pagas na festa em São Paulo.

No dia seguinte, todos sabiam da notícia. Depois de ter feito o noivo admitir uma traição durante a bebedeira com os amigos, ela cancelou a cerimônia e postou: "Tradição ou desculpa furada?". Eu apoiei sua decisão. Se algum homem ou mulher entra em um casamento com a mentalidade de que a diversão acabou, então não há motivo para casamento.

Em vez de se lamentar, minha amiga celebrou: "Viva minha intuição, antes cedo do que tarde! Champanhe e bolo para todas as amigas!". O noivo, "muito bolado", parecia não acreditar. "Eu achei que não estava fazendo nada errado!", postou na sua página.

No passado, a tradição tinha uma finalidade específica: mulheres deviam se casar virgens e, até o dia da cerimônia, o noivo podia visitar casas de baixo meretrício, mas não podia brincar com a noiva. Com a data do casamento marcada, ele se despedia da esbórnia com um ritual de passagem.

Hoje em dia, quase ninguém se casa antes de transar. Na minha opinião de casada, além de a tradição ser uma desculpa para causar ou questionar a decisão, deve servir de alerta para qualquer noiva ou noivo a caminho do altar. Afinal, são tempos modernos, e as mulheres têm as mesmas oportunidades que os homens.

Violência Social

A violência social vem sendo praticada no mundo inteiro, em todas as classes da sociedade.

É uma luta pelo poder e pela sobrevivência.

Uns matam e roubam para sobreviver, conseguir um pedaço de pão e ter com que se alimentarem, outros praticam a violência apenas com o objetivo de enriquecerem ainda mais e dominar a classe mais fraca.

Há rivalidades até entre famílias, filhos matando pais para tomar o que lhes pertence, irmãos brigando entre si.

Brigas por posses de terras, causando guerras entre países como ocorreu há pouco

tempo e continua acontecendo.

Por qualquer motivo se pratica a violência, uma simples discussão, ciúmes, um lugar em fila de ônibus, etc. Ninguém

respeita o próximo, qualquer coisa, por menor que seja, serve de motivo para acabar em violência e basta andarmos uns minutos pelas ruas, para encontrarmos vários exemplos.

Assim como há os que praticam a violência pelo poder e pela sobrevivência, há também muitos que a praticam por prazer, por querer mostrar que pode mais que o outro.

Para reflexão: Quais são os maiores problemas do texto, considerando cada um de seus parágrafos? Como as imprecisões citadas poderiam ser reformuladas?

O Brasil não é ruim

(ANDRÉ SANT'ANNA) Os deputados brasileiros não são vagabundos, não ganham quase R$ 25 mil por mês mais uma série de ajudas de custo como passagens aéreas, casa, comida, roupa lavada etc., não passam só três dias da semana em Brasília, onde não atuam somente em causa própria, comprando e vendendo favores e outras paradas que não os tornam cada vez mais ricos ilicitamente. Eles não ganham o 13º terceiro, o 14º quarto e o 15º salários e não têm direito a dois meses de férias e mais uma série de recessos por ano. A aposentadoria dos congressistas brasileiros, depois de quatro anos não trabalhando exclusivamente em próprio benefício, não é muito, mas não é muito mesmo maior do que a aposentadoria de qualquer pessoa que trabalhe em algo útil para a sociedade. Afinal, os legisladores brasileiros não têm o direito de decidir o valor do próprio salário, nem a própria aposentadoria.

Deputados, senadores, governadores, prefeitos, vereadores, empresários, sindicalistas, policiais, juízes brasileiros não são criminosos, já que não foram filmados, em flagrante, recebendo dinheiro, colocando dinheiro na meia, na cueca, na mala-preta. O dinheiro que eles não roubaram na cara de todo mundo, que não foi mostrado na televisão para quem não quisesse ver, não era dinheiro público que não serviria para melhorar a saúde e a educação de verdade, que não serviria para salvar do crack, da bandidagem, da prostituição infantil, da escravidão que não existe no Brasil, da indignidade mais indigna, as crianças brasileiras mais pobres, que não são ameaçadas o tempo todo pela sociedade brasileira, que não está cada vez mais violenta, que não está cada vez mais fissurada para linchar criancinhas pobres, crucificar o Cristo e botar o Padilha e o Capitão Nascimento, que não são fascistas, para espancar os maconheiros de Ipanema.

A esmagadora maioria dos congressistas brasileiros não é corrupta, já que, quando uma deputada, que não foi filmada em flagrante, não recebendo dinheiro de corrupção, que não é filha de um político vencedor de várias eleições, já que não costumava comprar votos, já que não costumava receber dinheiro de sonegação de impostos para não financiar campanhas eleitorais em troca de obras públicas que não são superfaturadas, é julgada por falta de decoro parlamentar, por não ser filmada recebendo dinheiro de corrupção, não é inocentada, já que a maioria dos congressistas brasileiros não tem rabo preso e não têm medo de também sofrerem algum processo, caso algum colega corrupto seja preso de verdade e resolva não entregar quase o Congresso inteiro, já que quase o Congresso inteiro não convive cinicamente com todo tipo de corrupção.

Aliás, todo mundo não sabe como não são financiadas as campanhas eleitorais no Brasil e nem como o Executivo não é obrigado a comprar boa parte do Legislativo para não conseguir governar ou sequer para não aprovar uma lei importante que não resolva problemas que não são importantes para o Brasil e para as crianças pobres que, obviamente, não acabam se tornando adolescentes e adultos ignorantes, violentos e primitivos.

O povo brasileiro não tem orgulho da própria ignorância, não está acometido por um excesso de autoestima, já que, nos últimos anos, governo, fabricantes de comida gordurosa e locutores esportivos da televisão não ficam o tempo todo lançando mensagens subliminares ou diretas mesmo, não dizendo que o brasileiro é um ser superior, que basta ser brasileiro para conseguir superar qualquer obstáculo através de seu fabuloso jogo de cintura.

Sim, não há uma quantidade enorme de crianças brasileiras pobres, no inverno, dormindo na rua, já que, criança pobre, dormindo na rua, fumando crack, é coisa de país pobre, de país que deve dinheiro ao FMI, de país muito primitivo, de país que não tem a menor condição de fazer parte do Conselho de Segurança da ONU, de país onde seria impossível realizar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada em seguida.

Por falar nisso, as obras para a Copa e a Olimpíada não são uma excelente fonte de renda para políticos que não são corruptos. Óbvio que não há superfaturamentos, caixa dois, nem utilização de dinheiro público em obras privadas. Inclusive o ministro do Esporte não é do mesmo partido que o deputado responsável pelo novo Código Florestal. E a aliança entre comunistas e ruralistas para não perdoar desmatadores e não abrir precedentes para mais desmatamento não é historicamente esdrúxula. Claro, a questão da Amazônia não tem importância estratégica, militar, econômica ou social para o Brasil.

A Amazônia não vai ser toda desmatada.

No Brasil, meninas com 15 anos de idade não são colocadas em celas de prisão, para serem estupradas pelos presos.

E aquele pretinho de 7 anos de idade, que não dorme debaixo do caixa eletrônico da sua rua, quando tiver 15 anos, não vai se tornar um adolescente perigoso, não vai cometer crimes e não vai ser violento com suas vítimas.

Por isso que o Brasil é bom.

Como começar uma dissertação?

Normalmente, o aluno de redação manifesta sua angústia: "Não sei como iniciar". Não sabe como iniciar, porque não sabe como desenvolver e como concluir, simplesmente porque não organizou um plano. (...) Construir o plano é, em última análise, estabelecer as divisões".

Como estruturar uma dissertação?

Para uma boa expressão de pensamento, deve-se, antes de tudo, prever o conteúdo do que se vai expor. É preciso pensar nas partes do seu texto.

No que consiste a argumentação?

A argumentação deve iniciar-se com a apresentação clara e definida do tema ou do juízo que se tem em mente e irá ser comprovado. Em seguida, o texto deve oferecer as provas ou argumentos que confirmem a tese. É comum colocarem-se os argumentos em ordem crescente de importância. Havendo conhecimento e habilidade na escrita, pode-se exibir contra-provas ou contra- argumentos e refutá-los, isto é negá-los.

Qual a diferença entre argumentação e dissertação?

Nenhuma. A argumentação é uma dissertação com uma especificidade, a da persuasão. Dissertando apenas, podemos expor com neutralidade ideias com as quais não concordamos. 

O que é preciso para argumentar?

Para argumentar é preciso, em primeiro lugar, saber pensar, encontrar ideias e concatená-las. A tese defendida não se impõe pela força, mas pela existência de vínculos com o raciocínio e a lógica.

O que é dissertação argumentativa?

Na verdade, há dois tipos de dissertação. Podemos falar em dissertação expositiva, em que se expressam ideias sobre determinado assunto, sem a preocupação de convencer o leitor ou ouvinte. Já a dissertação argumentativa implica a defesa de uma tese, com a finalidade de convencer ou tentar convencer alguém por meio da evidência de provas consistentes.

Pecadoras da Unesp apedrejadas

(Marion Minerbo)

O "RODEIO de gordas" nos deixou estarrecidos. Na competição entre alunos da Unesp, vencia quem "montasse uma gorda" por mais tempo. À primeira vista, trata-se de mais uma forma de bullying e de preconceito.

Mas há uma diferença importante entre ambos e essa forma grotesca de agressão. Aqui, está em jogo algo que remete aos tempos bíblicos, quando o adultério feminino era punido (em alguns países muçulmanos ainda é) com a morte por apedrejamento.

[...] Os tempos mudaram. O prazer sexual foi liberado.

Em compensação, "manter a forma" virou obrigação moral. Todo mundo "se cuida".

Exageramos na comida hoje, mas jejuamos amanhã.

Ao mesmo tempo, falamos de comida o tempo todo. Surgem restaurantes para todos os gostos, as lojas de iguarias parecem templos e degustamos pratos "de joelhos".

Ninguém quer engordar, não só por razões de saúde ou estéticas, mas também por razões morais.

Uma mulher magra contava às amigas igualmente magras ter assistido a uma cena indecorosa. Pegou fulana no flagra comendo um doce enorme, com recheio de creme e cobertura de brigadeiro.

"O pior", dizia ela, é que o fazia em público, sem pudor nem culpa. "E é gorda".

Cria-se continuamente a tentação de comer, pano de fundo sobre o qual se destaca a "virtude"de quem resiste.

A magreza, como antes a castidade, é vista como virtude, embora nenhuma das duas tenha qualquer relação com praticar o bem.

Inversamente, a gordura é interpretada como prova de que a mulher caiu em tentação, comeu demais, não se controlou, entregou-se compulsivamente à comida, enfim, transgrediu os atuais preceitos morais.

Nesse contexto, o funesto "rodeio de gordas" foi um apedrejamento. As alunas foram tratadas como pecadoras que não merecem respeito. No dia 28 de outubro, dois estudantes da Unesp atiraram a primeira pedra.