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FTST
Formação Técnica em Segurança do
Trabalho
Módulo: Prevenção e Combate a Incêndios - Aula 05
Prof.º Rogério Mota
COMPETÊNCIA QUE TRABALHAREMOS
NESTE MÓDULO
Identificar os equipamentos de combate ao fogo;
Aplicar as técnicas de planejamento e execução de
evacuação.
Para construirmos essa competência, acessaremos as
seguintes bases tecnológicas:
Proteção Contra Incêndios;
Sistemas de Combate a Incêndios;
Prevenção de Incêndios – GLP.
Proteção Contra Incêndios
Conceito
Sistema de prevenção
compreende um conjunto
de instalações destinado à
proteção contra incêndio
de uma determinada área
que, acionado, funciona
com auto-suficiência.
Proteção Contra Incêndios
Dividem-se em:
Meios que retardam a
propagação do fogo;
Meios de Evacuação;
Meios de Combate a
Incêndio.
Proteção Contra Incêndios
Meios que retardam a propagação do
fogo:
Parede corta-fogo;
Porta corta-fogo;
Pisos e tetos resistentes à
combustão;
Vidros aramados ou entelados;
Compartimentação de ambientes;
Proteção Contra Incêndios
Meios de Evacuação:
Escadas Enclausuradas;
Saídas de emergência;
Elevador de segurança;
Áreas de refúgio.
Proteção Contra Incêndios
Meios de Combate:
Agentes extintores;
Rede de hidrantes;
Sistema de detecção e
alarme;
Sistema automático de
combate.
Proteção Contra Incêndios
ACESSOS são caminhos percorridos pela
população do pavimento de uma edificação
para alcançar a saída de emergência, e
podem ser constituídos de corredores,
passagens, vestíbulos, antecâmaras, balcões,
varandas e terraços
Proteção Contra Incêndios
ESCADAS DE EMERGÊNCIA - Permite que a população
atinja os pavimentos, e consequentemente, as áreas
de descargas de uma edificação, de forma a preservar
sua integridade física.
A escada de segurança tem seus acessos protegidos
por portas corta fogo (PCF), as quais impedem, por um
determinado tempo, a propagação de fumaça e calor
entre os pavimentos da edificação (evitando-se o
efeito "CHAMINÉ").
Proteção Contra Incêndios
ÁREAS DE DESCARGAS – São as partes das
saídas de emergências de uma edificação que
fica entre a escada e a via pública, ou área
externa dessa edificação em comunicação
com a mesma.
Proteção Contra Incêndios
ÁREA DE REFÚGIO – A parte de um pavimento
separada deste por paredes e portas corta
fogo,
destinada a proporcionar, em
determinadas
edificações,
uma
área
devidamente protegida em cada pavimento
para descanso da população necessitada,
antes de prosseguir com a fuga .
Sistemas de Combate a Incêndios
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
São Componentes eletroeletrônicos, com fonte
de alimentação própria.
Destinado a proporcionar iluminação das rotas
de fuga, sempre que a rede predial de
eletricidade for cortada, ou desligar pela falta de
energia da concessionária local.
Sistemas de Combate a Incêndios
Sistemas de Combate a Incêndios
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
A alimentação do sistema deverá ser efetivada
por bateria de acumuladores, devendo entrar
em funcionamento autenticamente, devendo
garantir uma autonomia mínima de 01 hora de
funcionamento, sem que seja diminuído o nível
de iluminação.
Sistemas de Combate a Incêndios
SISTEMAS DE SINALIZAÇÃO DE SAÍDAS DE
EMERGÊNCIA - Tem como finalidade
proporcionar
a
indicação
visual
do
caminhamento das
rotas de fuga das
edificações. Estes dispositivos devem constar a
palavra SAÍDA e seta indicando o sentido do
caminhamento, do tipo dispositivo luminoso
ou fosforescente .
Sistemas de Combate a Incêndios
Proteção Contra Incêndios
Portas de Emergências
- Devem ser de Batente ou Corrediças horizontais;
- Seu acesso deve estar desobstruído;
- Deverá abrir no sentido de dentro para fora;
- Devem estar sempre destrancadas.
Proteção Contra Incêndios
Escadas de Emergência
- Não podem ser feitas com material
combustível.
- Devem ser inteiramente de material
resistente ao fogo.
- Os elevadores deverão ser trazidos
para o pavimento térreo e controlados
pelos Corpos de Bombeiros;
Obs. Resistente ao fogo é diferente de “a prova de
fogo”.
Proteção Contra Incêndios
Porta Corta-Fogo
- Devem fechar automaticamente;
- Podem abrir facilmente pelos dois lados.
Sistemas de Combate a Incêndios
Elevadores de Emergência
Os elevadores deverão ser
trazidos para o pavimento térreo
e controlados pelos corpo de
bombeiros
Os elevadores de emergência,
após rápida análise, deve ter seu
percurso reduzido até dois
pavimentos abaixo do pavimento
sinistrado.
Sistemas de Combate a Incêndios
Hidrantes
Será exigido para Edificações Residenciais
Multifamiliares, Coletivas e Escolares, Edificações
Residenciais Transitórias, Comerciais, de Escritórios,
Mista, de Reunião de Público, Hospitalares e
Especiais que ultrapassem a altura de 14 metros ou
14 pavimentos ou a área construída ou ocupada
acima de 750m2.
Sistemas de Combate a Incêndios
Hidrantes
A – Reservatório;
B – Canalizações;
C – Abrigos com seus acessórios:
- Linhas de mangueiras;
- Esguichos;
- Chave de mangueira.
D – Bombas de Incêndio; e
E – Registro de Recalque
Sistemas de Combate a Incêndios
Hidrantes
A alimentação é através de uma rede de tubulação;
Abastecida por reservatório ou manancial de água;
Impulsionada na rede através da gravidade ou pelo
emprego de bombas;
As bombas utilizam motores elétricos ou à explosão com
partida automática;
Se houver queda da pressão estática da rede,
imediatamente serão acionados painéis de comando
eletrônicos ou elétricos, os quais determinarão o
funcionamento automático dos motores de acionamento
das bombas.
Sistemas de Combate a Incêndios
Hidrantes
Os hidrantes, instalados interna ou
externamente, devem alcançar qualquer ponto
da edificação por um jato d’água;
Alcance máximo: 40 m no plano horizontal
(30 m de mangueira e 10 m de jato;
Os hidrantes podem ter 01 ou 02 saídas;
Sistemas de Combate a Incêndios
Hidrantes
Hidrante de parede, quando
instalado junto a uma parede
com tubulação embutida ou
aparente;
Hidrante de coluna - instalado
no lado externo dos edifícios,
longe de suas paredes,
emergindo do solo, ligado a
uma rede subterrânea de
alimentação.
Sistemas de Combate a Incêndios Reservatório
Os elevados devem ter altura suficiente
para atender as necessidades do
projeto, construído especialmente ou
aproveitado o desnível topográfico do
terreno;
Os subterrâneos são reservatórios
construídos no nível ou abaixo do nível
do terreno.
Sistemas de Combate a Incêndios Reservatório
Sistemas de Combate a Incêndios
Casa de Bombas
› Construída junto aos reservatórios;
› Destinada a abrigar as bombas de recalque;
› As bombas devem ter acoplamento direto
ao motor, sem sistema de fricção, correias
ou correntes;
› A fiação das bombas elétricas deve ser
independente.
Sistemas de Combate a Incêndios
Casa de Bombas
CANALIZAÇÃO - É o conjunto de tubos necessários a
adução da água recalcada pelas bombas até os
hidrantes
MANGUEIRAS - As mangueiras normalmente
utilizadas para prevenção e combate a incêndio
são (2 ½” e 1 ½”) com 15 metros de comprimento
em média. Quando se utiliza mangueiras com
diâmetros diferentes, deve-se usar no adaptador
do hidrante uma redução de 63 mm engate
rápido por 38 mm engate rápido.
Sistemas de Combate a Incêndios
Abrigo de Hidrantes e Acessórios
ABRIGO - Compartimento de aço, alvenaria ou fibra de
vidro, destinado a guardar e proteger as mangueiras e seus
pertences;
ESGUINCHOS - destina-se a dar orientação e forma ao
jato de água;
MANGUEIRAS - são dutos em lona sintética, com
emborrachamento interior, existem dois tipos: Predial (tipo
I) e a Industrial (tipo II).
Sistemas de Combate a Incêndios
Acessórios
Acessórios do Abrigos
Sistemas de Combate a Incêndios
Acessórios
Esguichos e chaves
Sistemas de Combate a Incêndios
Acessórios
Linhas de mangueiras
Sistemas de Combate a Incêndios
Bombas de Incêndio
Registro de Recalque
Como Utilizar os Hidrantes
3º - Abra então o
registro.
1º - Abra a “ caixa de
incêndio”.
4º - Após esticar bem as
mangueira, dirija o jato de
água para a base do fogo.
2º - Segure o “ bico” (esguicho) da mangueira
retirando-o da “caixa de incêndio”.
Sistemas de Combate a Incêndios Sprinklers
“Sprinkler” = borrifar, espargir
Frederick Grinnell(1883) que inventou um bico, que levou o
seu nome, isto é tipo Grinnell , funciona por meio de um
elemento sensível composto de duas chapas soldadas uma à
outra, fundindo-se a solda à temperatura;
Sistemas de Combate a Incêndios Sprinklers
1930 - Desenvolvido outro tipo de bico de sprinkler, que
recebeu o nome de Quartzoid, e era constituído por um bulbo
de vidro, em substituição às duas chapas soldadas. Dentro do
bulbo de vidro é colocada uma substância líquida, que se
dilatando com a temperatura, quebra o bulbo e permite a
passagem da água.
Sistemas de Combate a Incêndios Sprinklers
Consiste na distribuição de
encanamentos ligados a um corpo ou
encanamento central, nessas
ramificações são instalados os bicos de
vazão da água, cuja quantidade varia de
acordo com o risco a ser coberto;
O sistema possui válvulas que
normalmente permanecem abertas. Estas
devem ser fechadas e o sistema drenado,
no caso da ruptura de um ou mais bicos
provocada por acidente;
Sistemas de Combate a Incêndios Sprinklers
O ponto básico de um sistema de Sprinklers é
o bico.
Bico aberto (“cano seco”): acionado por sistema
remoto, automático ou manual.
Bico fechado, pode ser do tipo:
Fusível que contém duas peças unidas por
uma solda que se funde à temperatura de
74ºC, (ou mais)
Quartzoid, com bulbo de vidro, que também se
rompe a uma temperatura de 74ºC ou mais.
Sistemas de Combate a Incêndios
Alarmes
Sistemas de Combate a Incêndios – CO2
Componentes principais:
Sistema de tubulações e
nebulizadores para conduzir o
agente extintor até a área do
fogo;
Dispositivo de alarme e
segurança;
Um ou mais cilindros de aço,
contendo CO2, formando uma
bateria de 30kg ou 45kg cada;
Sistemas de Combate a Incêndios – CO2
Dispositivo de Detecção, protegendo a área:
Fusíveis Detectores Térmicos – Célula Térmica –
Detectores de Fumaça – Relés Térmicos –
Termostatos;
A temperatura padrão de acionamento é 70º C.
Unidade de Disparo, fixada à bateria, para acionar
as válvulas dos cilindros. A bateria pode ser acionada
das seguintes formas:
Mecanismo - por peso;
Eletronicamente;
Pneumaticamente;
Manualmente.
Sistemas de Combate a Incêndios - PQS
Descarregar o pó extintor
através de esguichos fixos,
alimentados por
canalização ou através de
linha do mangotinho; em
ambos os casos, com o
auxílio de um gás
propelente.
Os propelentes nitrogênio e CO2.
Sistemas de Combate a Incêndios - PQS
Conforme método de
operação, pode ser classificado
em:
Manuais: operação requer a
intervenção humana.
Automática: não depende de
qualquer ação humana;
Sistemas de Combate a Incêndios - PQS
Tipos de Instalações Fixas de Pó Químico
Instalações de Inundação Total
Este tipo de proteção pode ser utilizado em
risco onde exista um enclausuramento
permanente.
Instalação de Aplicação Local
É indicada para extinção de incêndios em
líquidos inflamáveis, gases, resíduos sólidos
como tintas derramadas e onde o risco não é
confinado nem recomenda a inundação total.
Sistemas de Combate a Incêndios - PQS
Sistemas de Mangotinhos
• Consiste em um ou mais
carretéis de magotinho,
com esguicho, e
conectados a uma
tubulação fixa, alimentada
por um suprimento de pó
químico.
Sistemas de Combate a Incêndios –
Spray e Espuma
Sistemas fixos automáticos de neblina
(spray)
Estes sistemas diferem dos sprinklers
basicamente na sua destinação,
cobertura e características de descarga
de água;
Os sprinklers são destinados a
proteção de áreas gerais, enquanto os
sistemas de neblina destinam-se a
proteção de riscos específicos como
fábricas
de produtos
químicos,
petroquímica e refinarias em geral.
Sistemas de Combate a Incêndios –
Spray e Espuma
Instalações Fixas de Espuma
Empregadas em proteção de
tanques de armazenagem,
hangares, refinarias, fábricas de
produtos químicos, terminais de
armazenagem de inflamáveis,
tanques abertos de inflamáveis
instalados no interior de prédios;
As instalações fixas podem ser
ativadas manual ou
automaticamente.
Sistemas de Combate a Incêndios Mulsyfire
Incêndios em óleos ou outros líquidos
inflamáveis pelo uso exclusivo de água sob
pressão;
É um sistema permanente e fixo, montado
acima e em redor do equipamento
protegido;
Empregado amplamente para a proteção
de: Sistema de lubrificação e caixas de
mancais de geradores movidos por turbinas
a vapor; de Caldeiras a óleo combustível; de
Depósitos de óleo combustível de
Instalações para misturar e espalhar
borracha.
Sistemas de Combate a Incêndios Mulsyfire
Princípio do Sistema Mulsifyre
- Induzir uma mudança física a fim de transformar o
líquido em um agente que não fomente combustão;
- A divisão de óleo em glóbulos, ao forma-se uma
emulsão, é efetuada por agitação mecânica. No
sistema de Mulsyfire, porém, é necessário agitação
mecânica que provém da descarga de água com força
considerável sobre a superfície do óleo, através de
bicos especialmente desenhados, denominados
“projetores”. A qualidade da água não influi no
sistema Mulsyfire, podendo, portanto, ser utilizada
qualquer água disponível.
ATIVIDADE
1. Faça uma tabela de itens com quantitativo necessários
para apresentar ao Engenheiro de Segurança onde você,
como Técnico de Segurança do Trabalho, foi designado pra
estabelecer:
- Quais os Sistemas Fixos e Móveis necessários para
montar um Sistema de Proteção Contra Incêndios num
Centro Comercial de 03 andares, com 02 escritórios por
andar (01 de informática e 01 de contabilidade), e em
cada andar existe um hall (área comum) com produtos e
materiais de classe A.
(Todos os ambientes devem estar protegidos pelos diversos sistemas disponíveis
vistos).
ATIVIDADE
2.Pesquise e descreva com detalhes sobre o SISTEMA DE
ALARME E DETECÇÃO abordando os seus componentes,
utilização e características técnicas.
As respostas da atividade deverão ser com
um mínimo de 10 linhas, fonte arial, tam 12. (texto
copiado da web será invalidado, assim como
atividades iguais).
ATIVIDADE
Obrigatória colocação da fonte de pesquisa.
Atividades devem ser enviada em .doc ou .docx
Atividades copiadas ou iguais a de
outros colegas serão invalidadas.
Prazo de entrega: até 06/04/2013
até às 23:59h
ATIVIDADE
Nossa atividade deve ter os seguintes tópicos:
Capa:
+ Nome do Aluno + Nome do Polo
+ Nome do Tutor + Módulo + Disciplina + Nome do Professor + Nº da Atividade.
Sumário: Tópicos da atividade e sua localização na atividade (nº da página).
Introdução: Suas considerações sobre a atividade.
Desenvolvimento: Apresentação de todos os tópicos da atividade, atendendo
ao solicitado pelo Professor, sempre mostrando sua própria produção.
Lembrando que cada tópico corresponde a um subtítulo, que deve estar
destacado do texto.
Conclusão: Suas considerações finais. Devem ser exclusivamente suas!
Bibliografia/Fonte de Pesquisa: Links e livros consultados
(Revistas técnicas também são uma ótima opção de pesquisa!)
Utilize o Guia “Minha Atividade é SFO!”
Disponível no AVA
Dúvidas
Acesse o fórum de
dúvidas e discussões.
Chat dia 28/03/13
das 20:30h às 22:00h.