projeto arquidiocesano de evangelização - pae

Download Report

Transcript projeto arquidiocesano de evangelização - pae

Igreja viva, chamada a
assumir, no discipulado, a
comunhão e a missão
Arquidiocese de Mariana
ORIENTAÇÕES GERAIS
 O Projeto Arquidiocesano de Evangelização centraliza
esforços a partir de dois eixos: comunidade e missão:
Igreja comunidade de comunidades e em estado
permanente de missão.
 Nasce das contribuições, sobretudo dos últimos apelos da
Igreja, a partir do Documento de Aparecida (conclusões
da 5ª Conferência Geral), das Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil e do Projeto Nacional
de Evangelização “O Brasil na Missão Continental”
 Contempla os desafios pastorais de nossa Igreja
particular de Mariana em sua Missão de
Evangelizar
 Propõe-se, de forma “enxuta e prática”, a ser um
“valioso instrumento de trabalho” para os anos de
2010-2014,
permitindo
melhor
trabalhar
a
evangelização do povo de Deus na Arquidiocese
de Mariana
PASSOS DADOS EM VISTA DO
LANÇAMENTO DO PAE
 Constituição de uma Comissão, a partir do CAP, em sua
primeira reunião de 20 de fevereiro de 2009, para
apresentação de um “esboço” do novo Projeto
Arquidiocesano de Evangelização
 Aprovação, com emendas, deste esboço na reunião do
CAP de 12 de agosto de 2009 e “sinal verde” para escrita
do “instrumento de trabalho” e sua impressão, após
leitura e aprovação da comissão ampliada definida
naquela reunião do CAP
 Publicação
inicial de 3.000 exemplares do
“Instrumento
de
trabalho”
para
estudo,
aprofundamento, correções e emendas, nos vários
níveis
de
organização
da
Arquidiocese:
comunidades, paróquias, foranias/setores, regiões
pastorais, coordenações pastorais, entre setembro
de 2009 a maio de 2010
 Acolhida, em junho, das propostas aprovadas nas
assembleias pastorais das regiões e reelaboração do
texto , mudado em 36%
 Leitura atenta deste novo texto, na perspectiva
doutrinal e pastoral, feita pela Comissão Ampliada
Pró-PAE – acréscimos e correções
 Estudo do novo texto, em partes, nas regiões
pastorais, pelos delegados da XVIII Assembleia
Arquidiocesana de Pastoral
 Apresentação final de emendas ao PAE e sua
aprovação na Assembleia Arquidiocesana
Pastoral, nos dias 20 e 21 de agosto de 2010
de
INTRODUÇÃO
 Pertencemos ao Povo de Deus
 Em Jesus, Deus nos revelou seu Plano de Salvação.
Mostrou-nos que é Pai de bondade, que acolhe a todos
e ama, com um carinho especial, os mais fracos e
pecadores
 Nosso desejo é que o Plano de Deus seja conhecido e
se realize em nossa vida e nos ambientes onde Ele nos
colocou
SOMOS A IGREJA QUE ESTÁ EM
MARIANA
 A Diocese de Mariana foi criada em 1745
 Depois de 160 anos foi elevada à categoria de
Arquidiocese
 Em
todos estes anos, nossa Arquidiocese se
destacou, pelo zelo de bispos, padres, diáconos,
religiosos (as) e leigos (as), no cuidado da fé do
povo, na estruturação, organização e articulação dos
serviços pastorais e sociais em vista do Reino de
Deus
ARQUIDIOCESE DE MARIANA
Regional Leste II
Arquidiocese de Mariana
 A partir do Pastoreio de Dom Luciano
 A Arquidiocese de Mariana foi organizada em
cinco regiões pastorais
 Passamos a realizar regularmente assembleias
pastorais em todos os níveis e o encontro anual
do Clero - padres e diáconos
 O Laicato se organizou melhor: assembleias,
representação nos conselhos, CLAM - Conselho
do laicato
 Surgiram novas pastorais, entre outras: da
criança e do menor, juventude, familiar,
vocacional, dízimo...
 Novos serviços de coordenação pastoral
e
atuação no mundo da educação, da assistência
social e promoção humana:

Fundações, obras de amparo à criança carente, às
famílias pobres, jovens do meio rural, recuperação de
dependentes químicos, atenção aos idosos...
 Ganharam novo impulso as dimensões catequética,
litúrgica, missionária e da comunicação; também as
Ceb’s e os grupos de reflexão
 Houve
ampla
reestruturação
econômicoadministrativa
 Assumimos frentes novas de trabalho à luz da
dimensão social: movimento fé e política, direitos
humanos, apoio aos movimentos populares como o
MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens e da
moradia popular
 Investimentos na formação em nossos seminários: na
estrutura e capacitação dos formadores, no
incremento da obra das vocações sacerdotais
VENHA TRABALHAR NA MINHA
VINHA
Há muita gente empenhada nos
vários serviços que a Igreja
particular de Mariana presta às
nossas comunidades
A Seara é grande e os apelos
são incontáveis
MARCO DA REALIDADE
Disponível em: http://www.discovernikkei.org
Disponível em: www.ecodebate.com.br
Disponível em: http://www.uai.com.br
Disponível em : http://www.candonga.com.br
QUADRO SOCIOPOLÍTICO
Disponível em: http://images.google.com.br
Disponível em: http://www.mabnacional.org.br
Falta de moradia e crescimento da
população em situação de risco
Desorganização e falta de cidadania
(corrupção, impunidade e omissão)
Disponível em: www.padrejoao.com.br
Êxodo rural, inchaço desordenado das cidades (miséria,
marginalidade, desemprego, violências, prostituição, drogas,
insegurança)
QUADRO ECONÔMICO-PRODUTIVO E EDUCACIONAL
Disponível em: hugoigaracy.blogspot.com
Na educação, infra-estrutura inadequada, analfabetismo, carência de profissionais,
vagas limitadas
Disponível em:
geoeconomicamineralexploration.blogspot.com
Disponível em: http://www.brasilescola.com/imagens/geografia/boia-frias.jpg
Uso descontrolado de agrotóxicos,
monocultura, subemprego e economia
informal
Degradação ambiental, poluição
(mineradoras)
QUADRO RELIGIOSO
Alcances
 Riquezas
da religiosidade popular,
sobretudo as expressões de devoção a
Nossa Senhora
 Boa organização Pastoral
 Bom trabalho de formação e de
promoção da vida
 Terreno propício para um maior
florescimento pastoral
Desafios
Maior ligação entre fé e vida
Ação missionária mais ousada
Maior atenção aos afastados
Trânsito religioso
Nosso maior desafio é tornarmonos cada vez mais discípulos
missionários, apaixonados por
Jesus Cristo e pela causa do Reino,
para que nossos povos tenham
vida
AS REGIÕES PASTORAIS
Leste
Norte
Oeste
Centro
Sul
REGIÃO NORTE
Abrange seis cidades, três foranias e dezenove
paróquias que formam o berço do solo mineiro
onde se implantou a fé
 Desafios
 Desigualdade e exclusão social, agressões à vida humana e
ao meio ambiente
 Região marcada pelo grande fluxo de pessoas, resultante da
exploração do minério, do contexto turístico e universitário
 Trânsito religioso que desafia a vivência da fé e a formação
das comunidades
 Destaque da ação evangelizadora e pastoral
 Dimensão missionária da fé, formação bíblico-catequética ,
CETE – Centro de Estudos Teológicos e vivência de maior
comunhão eclesial
 Prioridades pastorais: família, juventude, especialmente a
universitária, e grupos de reflexão
REGIÃO SUL
Abrange dezenove municípios, três foranias e trinta e uma
paróquias, marcada pela agricultura e pecuária, com áreas
de expansão urbana, sem grandes indústrias
 Desafios
 Desemprego, êxodo rural, falta de maiores perspectivas para
os jovens, injustiças, violências e exclusões de muitas famílias
 Ausência de projetos políticos e falta de preparo das
lideranças
 Dificuldades de comunhão pastoral com a caminhada da
Arquidiocese

Destaque da ação evangelizadora e pastoral
 Articulação dos conselhos de pastoral, missões populares,
iniciativas de promoção humana e defesa dos direitos
humanos
 Melhor funcionamento do Centro Regional de Pastoral,
favorecendo o despertar da comunhão e do compromisso em
todas as instâncias de sua organização pastoral
REGIÃO OESTE
Abrange doze municípios, três setores e vinte
e seis paróquias
 Desafios
 Dificuldades em se abrir ao “novo” e cansaço das lideranças
 Formação, à luz da fé, para a cidadania e o compromisso sócio-
político
 Combate ao desemprego e à miséria
 Políticas públicas insuficientes
 Chegada de novas empresas, sobretudo mineradoras:
degradação ambiental, poluição, violência, prostituição, drogas
e insegurança
 Destaques da ação evangelizadora e pastoral
 Iniciativas em favor da valorização da família e da catequese
 Maior abertura à atuação do leigo e valorização dos ministérios
 Iniciativas em favor da descentralização pastoral, dos conselhos
pastorais e da pastoral orgânica
 Preocupação com a formação permanente e a promoção
humana
REGIÃO CENTRO
Abrange nove municípios, três setores e nove
paróquias. Praticamente toda a sua área é rural
 Desafios
 O índice de desenvolvimento econômico é baixo
 O trabalho em regime de agricultura familiar e pecuária, vem
dando espaço a expansão do eucalipto
 Ameaça dos recursos naturais (água, pedra sabão e mata
nativa), sobretudo pela ganância de pessoas e grupos
 Má gestão dos sistemas de saúde e educação e subserviência a
“grandes caciques da política”
 Destaques da ação evangelizadora e pastoral
 Crescimento dos grupos de reflexão e do sentido de
comunidade
 Investimento no ministério da visitação e na realização de
missões populares
 Maior despertar da comunhão paroquial, da emancipação das
consciências e organização do povo como sujeito de
transformação
REGIÃO LESTE
Abrange trinta e três municípios, três foranias
e trinta e oito paróquias
 Desafios
 Investida de empresas nacionais e estrangeiras no avanço das




barragens e de eucaliptais
Decadência da produção e comércio de cana de açúcar e
proliferação dos frigoríficos
Desemprego generalizado, carência de capacidade profissional e
falta de organização dos trabalhadores
Falta de presença e atuação mais incisiva da Igreja no mundo da
educação
Grande incidência de tráfico e consumo de drogas
 Destaque da ação evangelizadora e pastoral
 Acolhida
e encaminhamento das decisões pastorais das
assembleias
 Crescimento em vista de ser uma Igreja solidária e comprometida
com as causas do povo
 Fortalecimento das foranias e crescimento da comunhão, do
serviço pastoral e da missão
MARCO DOUTRINAL
IGREJA, LUGAR DE ENCONTRO
 O ponto de partida de missão é a experiência
pessoal de encontro com Jesus Cristo
 Queremos
ser
Igreja
de
discípulos
missionários
 O encontro com Cristo realiza-se na fé recebida e
vivida na Igreja, nas pequenas comunidades, na
Sagrada Escritura, na Sagrada Liturgia, na oração
pessoal e comunitária, no amor fraterno, nos pobres,
pequeninos, aflitos e enfermos
IGREJA LUGAR DE UNIDADE E SERVIÇO
 À luz da nossa identidade eclesial, queremos
continuar nossa história em comunhão com a
Igreja universal, com a caminhada do Povo de
Deus no Continente Latino-Americano e no
Caribe, com a Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil, com os organismos pastorais, dimensões e
movimentos eclesiais, com as comunidades e
famílias
 Queremos ser uma Igreja seguidora de Cristo e
servidora da humanidade
IGREJA, REDE DE COMUNIDADES,
LUGAR DE COMUNHÃO FRATERNA
 Encontramos Jesus, de modo especial, na comunidade de
fé. É nela que o cristão alimenta sua fé e se compromete
com o Reino
 A paróquia, lugar prioritário onde os fiéis estabelecem
sua relação com a Igreja, necessita reformular suas
estruturas para que sejam rede de comunidades capazes
de se articular, conseguindo que seus membros se sintam
realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo em
comunhão (DAp 172 – 173)
 Isso implica
 Setorização em unidades territoriais menores (comunidades)
 Valorização das diversas formas associativas e comunitárias
 Fomento da religiosidade popular
 Formação catequética e bíblica
 Efetiva participação de todos nas decisões comunitárias
 Respeito à diversidade de carismas, serviços e ministérios
 Protagonismo do laicato
 Formação
dos conselhos nos âmbitos pastoral e
administrativo-financeiro
 Pastoral orgânica que articula as diversas ações
evangelizadoras (DGAE 153-164)
IGREJA EM
ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO
 A Igreja é o lugar onde os discípulos compartilham a
mesma fé, esperança e amor a serviço da missão
evangelizadora (DGAE 50)
 Concretamente, é preciso:
 Conversão pastoral, abandonando as ultrapassadas estruturas que já
não favorecem a transmissão da fé (DAp 365)
 Buscar os meios necessários que permitam que o anúncio de Cristo,
chegue às pessoas, modele as comunidades e incida profundamente na
sociedade e na cultura mediante o testemunho dos valores evangélicos
(NMI 29; DAp 371)
 O serviço, o diálogo, o anúncio e o testemunho de comunhão são as
quatro exigências da evangelização para se promover a dignidade da
pessoa, renovar a comunidade e construir a sociedade solidária
“Os verdadeiros destinatários da
atividade missionária do Povo de
Deus não são apenas os povos não
cristãos e das terras distantes, mas
também os campos sócio-culturais e,
sobretudo, os corações” (DAp 375)
IGREJA COMPROMETIDA COM A
SOCIEDADE, A PARTIR DOS POBRES
 A partir de nossa condição de discípulos missionários,
queremos estimular o Evangelho da vida e da
solidariedade, à luz da Doutrina Social da Igreja
 Capacitar leigos para intervir nos assuntos sociais
 Priorizar os pobres, injustiças e excluídos, com os seus novos
rostos (DAp 402)
 Não
existe
autêntica
evangelização
sem
comprometimento com os empobrecidos e que não os
faça sujeitos de sua história
META: REINO DE DEUS
 A Igreja é instrumento do Reino, não é fim
 O Reino definitivo se encontra na eternidade,
contudo sua implantação se concretiza no presente
da humanidade, com a atuação da Igreja em
constante busca pela paz, justiça, fraternidade e
amor
MARCO OPERACIONAL
Ponto de partida
A Arquidiocese de Mariana construiu e dá
continuidade à sua história valorizando
o passado e buscando a inserção no
presente, à luz da fé, frente à realidade
vivida
 Concretamente, é chamada a:
 Ser presença viva e operante a promover a
dignidade da pessoa, renovar a comunidade e
construir uma sociedade solidária
 Trabalhar
a
organização
pastoral,
com
a
realização de assembleias em todos os níveis,
organização dos serviços, bom funcionamento
dos conselhos e promoção da pastoral orgânica
 Promover a comunhão e a participação, em vista
do Reino de Deus
 Priorizar os pobres, injustiçados e excluídos
 Trabalhar a descentralização pastoral para uma
pastoral de transformação e libertação e não de
manutenção
 Investir na ministerialidade eclesial
Os novos desafios exigem ardor
missionário, ousadia e criatividade para
chegar às “multidões”; um estilo pastoral
adequado que atinja as pessoas através de
práticas pastorais e estruturas
evangelizadoras mais conforme às suas
realidades e necessidades
PROGRAMAS DE EVANGELIZAÇÃO
 Objetivo geral
“Assumir à luz do discipulado e da missão, a
descentralização pastoral e a renovação das estruturas
paroquiais,
regionais
e
arquidiocesanas,
no
compromisso com a vida e a construção do Reino de
Deus, tendo como eixos a comunidade e a missão”
EIXO DA COMUNIDADE
 A Arquidiocese de Mariana tem como meta fazer de
cada Paróquia uma comunidade de comunidades,
tornando-se toda ela, uma verdadeira rede de
comunidades, dentro do espírito de comunhão e
participação
 Ser uma Igreja viva, atraente, dinâmica, atuante, samaritana,
participativa, bem articulada
 Ser uma Igreja que valoriza os pequenos, marcada pela
coragem e pela profecia, pela corresponsabilidade e
entusiasmo
 Ser uma Igreja que invista em novos serviços e ministérios,
marcada pelo ardor missionário
 A Arquidiocese de Mariana reafirma assim seu
propósito de continuar a estimular, animar e fortalecer
as comunidades eclesiais de base (cebs)
PROGRAMAS
1) Comunidade de fé, centrada na Palavra
 Valorizar a Palavra de Deus (celebrações e animação
bíblica da pastoral)
 Propagar os grupos de reflexão, a leitura orante da
Palavra de Deus, a celebração da Palavra, o ofício
Divino das comunidades e as práticas de piedade
popular
2) Comunidade Eucarística e de oração,
geradora de comunhão
 Valorizar o “Dia do Senhor”
 Ter, em cada comunidade, equipe de liturgia,
preparação e formação de leitores, animadores,
grupos de canto
 Realizar retiros espirituais e promover momentos
especiais de oração
 Ater-se às orientações e normas para os
sacramentos, emanados pela arquidiocese
3) Comunidade de vida e amor, servidora
do Reino de Deus
 Especial atenção se dê aos desempregados, migrantes, vítimas de




violência, idosos, moradores de rua, pessoas com deficiência,
mulheres, encarcerados, pessoas do campo, pessoas que vivem na
miséria
Haja engajamento nas pastorais sociais, nos movimentos de luta
pela vida, na organização popular, na política, nas associações e
sindicatos, nos conselhos da comunidade
Multipliquem-se as iniciativas voltadas para a defesa da pessoa
humana e transformação social
Criem-se mecanismos para maior concretização das prioridades
assumidas a partir dos Fóruns Sociais pela Vida
As paróquias e regiões tenham sua equipe responsável pela
animação da Dimensão Sociopolítica
4) Comunidade ministerial, construtora da
unidade
 Invista-se
na Pastoral Orgânica que exige
descentralização pastoral do processo de decisões e
das ações
 Conselhos bem organizados que funcionem de fato
 Visão ministerial da Igreja, onde os vários serviços sejam
reconhecidos e valorizados e a participação leiga seja
marcante
 Haja formação para as lideranças e rodízio nas coordenações
 Aconteçam, regularmente, as assembleias pastorais, de
avaliação e programação
EIXO DA MISSÃO
A Arquidiocese de Mariana é chamada a estar em
permanente estado de missão, a serviço da vida
PROGRAMAS
1)Novo anúncio aos batizados
 Formar os agentes de pastoral para serem visitadores
 Ativar o ministério da visitação e o COMIPA – Conselho
Missionário Paroquial
 Promover missões populares, em sintonia com a caminhada da
Igreja na Arquidiocese e no Brasil: Projeto Arquidiocesano
“Viver para Anunciar”, Projeto Nacional de Evangelização “O
Brasil na Missão Continental”
 Dar suporte ao Conselho Missionário Arquidiocesano
(COMIDI)
2) Anúncio aos afastados
 Formação e organização de discípulos missionários, dispostos
a “ir ao encontro” dos afastados ou não praticantes - os que
vivem na “periferia” da fé
3) Anúncio além-fronteiras
 Investir no projeto de preparação dos missionários (as)
com vista ao anúncio além-fronteiras - áreas territoriais e
culturais
 Solidarizar-se em gestos concretos com quem, em nome
da Arquidiocese, assume outras frentes de missão Projeto Igrejas-irmãs, compromisso missionário com a
Amazônia
 Investir com iniciativas e organização de equipe em favor
da unidade dos cristãos (ecumenismo) e do diálogo
Interreligioso
À Virgem Senhora da Assunção e a seu esposo São José, Padroeiros de
nossa Arquidiocese, rogamos que nos ajudem a concretizar, com
renovado ardor, a missão que nos é confiada:
“Ide, pregai o evangelho a toda criatura... Eis que estou convosco
todos os dias até a consumação dos séculos”
(Mt 28,19-20)
METODOLOGIA PARA APLICAÇÃO
DO PAE
 Seu estudo, a partir do 2º semestre de 2010, em todas as instâncias
da Arquidiocese: conselhos paroquiais, foranias/setores e regiões
pastorais e em todos os grupos eclesiais: movimentos, associações
religiosas, pastorais, irmandades, confrarias, ordens terceiras,
dimensões e serviços, com especial atenção para as lideranças
pastorais e sociais
 Constituição de equipes no Conselho Arquidiocesano de Pastoral
(CAP) e nos Conselhos Regionais de Pastoral (CRPs) de
acompanhamento e animação para a sua aplicação
 A partir dos eixos – comunidade e missão, indicação
anual, via assembleias, de prioridades a serem
implementadas
por todos os grupos eclesiais nas
comunidades
 Responsabilidade dos conselhos, nas várias instâncias,
para animar, acompanhar e avaliar as ações específicas
para sua concretização
 Produção de cartilhas populares, a partir de temas
propostos segundo cronograma de prioridades para a
execução do PAE
 Produção de vídeo sobre o PAE e uso de recursos de
panfletagem direcionados às famílias, aos mais afastados
e à sociedade
 Realização de pesquisas para melhor percepção das
necessidades e anseios de nosso povo e indicação de
caminhos a serem assumidos para maior acolhida e
direcionamento das propostas do PAE
 Envolvimento especial das casas de formação do Seminário
Arquidiocesano São José no encaminhamento pastoral do
PAE
 Unificação de subsídios produzidos na Arquidiocese, em
comunhão com o PAE
 Trabalhar o aprofundamento de temas de grande
incidência e relevância no PAE, como: cebs, religiosidade
popular, descentralização pastoral, ministerialidade e
outros
 Avaliação periódica dos passos dados e estabelecimento
de novas metas e estratégias de ação pastoral e
evangelizadora
 Todos os movimentos e serviços eclesiais, articulados na
arquidiocese, deverão programar suas iniciativas à luz do
PAE
 Realização de Fóruns, Congressos, Seminários e
Simpósios, sempre em comunhão com os eixos e
programas do PAE
 Valer-se de instrumentos para a sua ampla divulgação e
aplicação como dos meios arquidiocesanos de
comunicação social (MCS), das festas religiosas, dos
roteiros de reflexão e das novenas de natal
CRONOGRAMA/PAE
PERIODO
APLICAÇÃO DOS PROGRAMAS, A PARTIR DOS EIXOS
ANOS
COMUNIDADE
MISSÃO
2010
Divulgação,conhecimento e
Divulgação, conhecimento e estudo
estudo
2011
Descentralização
Novo anúncio aos batizados
2012
FORMAÇÃO
1. Comunidade de fé,
centrada na Palavra
Anúncio aos afastados
2. Comunidade eucarística,
geradora de comunhão
2013
2014
SERVIÇO
3. Comunidade de vida e
amor
4. Comunidade ministerial
AVALIAÇÃO
Anúncio além fronteiras
AVALIAÇAO
PRIORIDADES PASTORAIS À LUZ DO
PAE – 2011
 O Projeto Arquidiocesano de Evangelização (PAE) traz, a partir dos
eixos Comunidade e Missão, como prioridades para 2011, uma
especial atenção pastoral a ser dada ao “novo anúncio aos batizados” e
o compromisso, em todas as instâncias arquidiocesanas, com a
“descentralização pastoral”.
 No ensejo de melhor encaminhar estas prioridades na Arquidiocese, o
Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP) constituiu uma equipe
executiva, sob a condução de dom Geraldo Lyrio Rocha, nosso
arcebispo.
 Fruto das reuniões dessa equipe foi a construção da proposta que
se segue e que foi aprovada na reunião do CAP de 11 de fevereiro,
constituindo-se num caminho metodológico, a ser acolhido por
todos, para a devida aplicação das prioridades do PAE.
1) Novo anúncio aos batizados
 Formar os agentes de Pastoral e lideranças leigas em todas as
instâncias de organização pastoral da Arquidiocese de
Mariana.
 Para isto:
 Constituir equipes com padres, diáconos, religiosos(as) e leigos(as),
nas regiões pastorais da Arquidiocese para dar formação nas
paróquias, aos seus agentes e lideranças leigas;
 Organizar material comum como subsídio pastoral para preparação
destas equipes e repasse às paróquias;
 Trabalhar, prioritariamente, os seguintes temas: comunidade,
discipulado e missão, descentralização pastoral, ministérios, acolhida
pastoral e pastoral orgânica;
 As equipes constituídas em cada regional cuidarão, no primeiro
semestre, em organizar sua agenda para visita oficial e aplicação
desta formação, em todas as paróquias do regional.
2) Descentralização pastoral
 Investir, na linha das pequenas comunidades, a partir das
paróquias, no fortalecimento dos conselhos paroquiais.
Cada paróquia e suas comunidades tenham organizados e
em bom funcionamento os seus conselhos pastorais e
administrativos.
 Para isto:
 Sejam, ainda no primeiro semestre, revisados e aprovados os estatutos
dos Conselhos Paroquial e Comunitário de Pastoral e do Administrativo;
 Haja clareza, nas várias instâncias, das coordenações e assessorias dos
organismos e serviços eclesiais, das pastorais, movimentos e dimensões;
 O Conselho regional de Pastoral constitua equipes visitadoras para
auxiliarem as paróquias para organização e bom desempenho de seus
conselhos;
 Realizem-se, no segundo semestre de 2011, assembleias paroquiais e nos
demais níveis de nossa organização pastoral, sobretudo em âmbito
regional.
Encaminhamentos estratégicos
3.1 Temas para formação:
a) O chamado à vida cristã: vivência do discipulado e da
missão;
b) Comunidade: o que é, como deve ser constituída e
como dela participar;
c) Descentralização pastoral e suas exigências: o
acolhimento pastoral e missionário, a formação dos
agentes e a ministerialidade eclesial;
d) Conselhos pastorais e pastoral orgânica.
3.2 Ação junto às regiões e paróquias:
 Envolver, em nível regional, de forma programada, a
partir do seu conselho de pastoral, sobretudo do vigário
episcopal, dos vigários forâneos e da secretaria do
regional, todos os padres e lideranças leigas e religiosas
na divulgação e estudo do PAE e na organização das
equipes de formação.
 Valer-se de instrumentos como: roteiros de reflexão, IV
cartilha arquidiocesana para animação missionária,
festas dos padroeiros, meios de comunicação diocesanos
e outros para envolvimento de todos, em atenção às
prioridades assumidas para 2011.
3.3 Constituição das equipes:
 Equipes multiplicadoras/visitadoras, constituídas de
quatro pessoas cada uma, de preferência um padre ou
diácono, um religioso(a) e dois leigos(as), assim
distribuídas:
 Duas pessoas para formação;
 Uma pessoa para relatório;
 Uma pessoa para conselhos (CPP, CCP e CAEP).
 Observações:
 Os indicados para compor as equipes deverão ter disponibilidade para
participar, integralmente, do dia de formação e para visitar pelo
menos quatro paróquias, em finais de semana, num período de dois
meses e meio;
 Os membros da equipe usarão da palavra nas paróquias, com
exposição de temas, conforme proposta para aplicação das
prioridades do PAE em 2011.
3.4 Programação da visita:
 Propõe-se que a visita às paróquias aconteça no sábado
e no domingo, deixando, contudo, à critério de cada
regional, com suas equipes organizadas e em comum
acordo com os párocos e suas comunidades, o melhor
discernimento quanto ao tempo e duração dessa visita,
caso haja alguma impossibilidade de seguir esta
orientação.
Sábado
 À tarde - Estudo e formação:
 Primeiro tema: O chamado à vida cristã / vivência do
discipulado e da missão (em forma celebrativa);
 Segundo tema: Comunidade: o que é, como deve ser
constituída e como dela participar (palestra/formação);
 Terceiro
tema:
Descentralização
pastoral
(palestra/formação).
 À noite - Celebração e conhecimento da vida da
Arquidiocese:
 Celebração eucarística
e exibição de vídeo sobre o PAE,
produzido pela arquidiocese de Mariana.
Domingo
 Pela manhã – Encaminhamentos:
 Reunião com os membros do CPP e CCP ou
lideranças que podem formar os conselhos. Tema:
Conselhos pastorais e pastoral orgânica (formação);
 Relatório final (responsável pelo relatório).
4) Agenda para o PAE – 2011
 14 a 17 março – Apresentação, no Encontro dos Presbíteros e






Diáconos, das prioridades do PAE e propostas metodológicas
para a sua aplicação
25 de março – Data limite para entrega, à Secretaria
Arquidiocesana de pastoral, da lista com os nomes daqueles
que vão compor as equipes regionais
Dia 2 de abril – Formação para as equipes regionais de
animação do PAE. Número de equipes por região: Leste: 10;
Sul: 08; Oeste: 07; Norte: 06; Centro: 03 equipes
De maio a 15 de julho – visita das equipes às paróquias
Agosto e setembro – assembleias paroquiais e forâneas
extraordinárias
Outubro – assembleias regionais
Novembro – assembleia arquidiocesana
5) Encontro de formação para as equipes
regionais de Animação do PAE




Data: 2 de abril;
Local: Instituto de Filosofia São José, em Mariana;
Participantes: equipes indicadas pelos regionais;
Assessoria para as oficinas temáticas:
 Comunidade: Pe. José Geraldo de Oliveira e Magda de Fátima e
Oliveira;
 Descentralização pastoral: Pe. José Antônio de Oliveira e Maria
de Lourdes Dias;
 Conselhos pastorais e pastoral orgânica: Pe. Marcelo Moreira
Santiago e Leci da Conceição Nascimento;
 Relatórios pastorais: Pe. Paulo Vicente Ribeiro Nobre e Maria da
Conceição Santana Lelis.
Dia 2 de abril - sábado
9h – Acolhida/café
09h30min – Celebração de abertura
– Apresentação dos participantes
– Orientações gerais sobre o PAE/prioridades para 2011 e
encaminhamentos
11h – Trabalho a partir de oficinas temáticas: Comunidade;
descentralização pastoral; conselhos pastorais e pastoral
orgânica; relatórios pastorais.
12h30min – Almoço
14h – Continuidade do trabalho das oficinas
16h – Cafezinho
– Comunicações
– Cerimônia de “envio missionário”
6) Outros encaminhamentos
 As datas referentes ao PAE serão disponibilizadas no
site da Arquidiocese, na agenda online;
 As datas das visitas às paróquias serão previamente
determinadas pela Região Pastoral, em comum acordo
com os párocos e suas comunidades, e deverão ser
acolhidas por todos.
 As paróquias são exortadas a se preparem para esta
visita, com celebrações e reuniões com seus grupos
eclesiais e suas lideranças
 Os futuros diáconos, por orientação de dom Geraldo e
aprovação unânime dos presbíteros e diáconos em seu
XXI encontro arquidiocesano, deverão compor as
equipes em seus regionais.
 A parte econômica, dos gastos de deslocamento das
equipes, está sob a responsabilidade de cada regional.
 O subsídio produzido para as equipes de formação dos
regionais, entregue na reunião do dia 2 de abril, será
também disponibilizado no site da arquidiocese:
www.arqmariana.com.br
 Será enviado às paróquias um formulário próprio
propondo iniciativas em preparação à visita e à
organização do encontro paroquial.
Envio Arquidiocesano
“...Meus irmãos e minhas irmãs, ide às comunidades, às
famílias, aos jovens e adolescentes, às crianças; ide aos
trabalhadores, aos idosos, aos enfermos, aos pobres e
excluídos; ide a todo povo, aos que estão “dentro” e aos
que estão “fora” da Igreja e anunciai-lhes o evangelho
de Cristo crucificado e ressuscitado para que n’Ele
todos tenham vida.”
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana