ORIENTE-MEDIO

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ÁSIA
Professor Arnaldo
Geografia
[email protected]
“A paixão sem razão é cega, e a razão
sem paixão é morta.
Em tudo que fazemos em vida, devemos
sempre tê-las presente”.
Baruch Spinoza
Área aproximada:
44 milhões Km²
População:
Mais de 3,9
bilhões de
habitantes
Maior continente:
30% das terras
emersas
Oceano Glacial
Ártico
Oceano Índico
Oceano Pacífico
Mar vermelho,
mar mediterrâneo, mar
negro, mar Cáspio,
montes Urais e
cordilheira do Cáucaso
AS SEIS REGIÕES ASIÁTICAS
1 - Ásia Setentrional
2 - Ásia Central
3 - Oriente Médio ou Ásia Ocidental
4 - Ásia Meridional ou
Subcontinente Indiano
5 - Extremo Oriente
6 - Sudeste Asiático
“É durante as adversidades que surgem as
grandes oportunidades”
(provérbio árabe)
“ORIENTE MÉDIO”
O Oriente Médio ocupa uma área de 6 229 874 km²
População predominantemente árabe
Maior país: Arábia Saudita
Menor país: Bahrein
Predomina o clima árido e semi-árido e relevo
montanhoso (Turquia, Irã e Afeganistão)
A PARTILHA
Entre os séculos XV e XX o Oriente Médio ficou sob
o domínio do Império Turco Otomano.
No século XX (Final da primeira Guerra Mundial)
ficou dividido entre Inglaterra e França:
Inglaterra (Palestina, Mesopotâmia e Jordânia).
França (Síria e Líbano).
Agricultura (de subsistência): arroz, trigo, cana-deaçucar
e
algumas
frutas.
Na região mediterrânea, destacam-se as plantas
para exportação: oliveira, fumo, trigo e tâmara.
Pecuária: ovinos e caprinos e camelos.
Indústria: Em geral a atividade industrial não é
forte.
Petróleo: o “ouro negro” do deserto.
OPEP: Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes
Unidos, Irã, Iraque, Kuwait, Indonésia, Líbia,
Nigéria, Argélia e Venezuela.
Hidrografia
“A água é um recurso natural muito escasso no
Oriente Médio”
Muitos países precisam importá-la ou
dessalinizar água do mar para obter água
potável. Principais rios: Tigre, Eufrates e Jordão.
ISRAEL
O Estado de Israel compreende uma faixa
litorânea de clima mediterrâneo.
Israel tem duas capitais: Jerusalém e Tel Aviv.
Kibutz: fazendas agrícolas comunitárias
Deserto de Neguev
A PARTILHA DE 1947
A GUERRA DA INDEPENDÊNCIA (1948)
A GUERRA DO CANAL DE SUEZ (1956)
A GUERRA DOS SEIS DIAS (1967)
A GUERRA DO YOM KIPPUR (1973)
INTIFADA: é um termo que pode ser traduzido como “revolta”.
Tem sido especialmente utilizado para designar dois fortes movimentos
da população palestina contra a presença israelense nos territórios
ocupados e em certas áreas devolvidas à Autoridade Palestina (Faixa de
Gaza e Cisjordânia).
O termo surgiu em 1987 em um levante espontâneo com a população
civil palestina atirando paus e pedras contra os militares israelenses. Este
levante seria conhecido mais tarde como "Primeira Intifada" ou "guerra
das pedras“ (1987-1994).
A recusa de Arafat em aceitar a proposta de paz de Israel, teve início a
"Segunda Intifada" palestina, em 29 de setembro de 2000.
JIHAD: significa "esforço" ou "empenho“.
Este termo pode ser usado tanto por muçulmanos como por não
muçulmanos. Disse Deus no Corão:
"Ele permitiu (o combate) aos que foram atacados; em verdade, Deus é
Poderoso para socorrê-los. São aqueles que foram expulsos injustamente
dos seus lares, só porque disseram: Nosso Senhor é Deus!…" (Cap.22:39-40)
"Combatei pela causa de Deus, aqueles que vos combatem; porém, não
pratiqueis agressão, porque Deus não estima os agressores. (Cap. 2:190, 193)
A Jihad Islâmica da Palestina é um grupo militante palestino,
considerado um grupo terrorista pelos governos dos Estados Unidos, da
União Européia e de Israel. O grupo prega a destruição do Estado judeu
e a constituição de um Estado Islâmico na Palestina.
FAIXA DE GAZA
A Faixa de Gaza é uma pequena faixa de terra litorânea que faz
fronteira com o Egito (a península de Sinai, a sudoeste) e Israel.
Originalmente, na divisão da Palestina pela ONU, em 1947, faria
parte do Estado palestino. Com a guerra de 1948, quando os
países árabes foram derrotados mas, Jordânia e Egito tomaram
para si partes do território destinado aos palestinos, Gaza ficou
com o Egito e a Cisjordânia com a Jordânia (e os palestinos, sem
nada).
HAMAS, FATAH e HEZBOLAH:
Grupos políticos e paramilitares ou
grupos terroristas?
HAMAS
INTIFADA
O FATAH E A OLP
HEZBOLAH
(LÍBANO)
A GUERRA CIVIL NO LÍBANO (1958-1991)
Desde 1958 ocorrem conflitos no Líbano: cristãos
contra palestinos; palestinos contra muçulmanos;
muçulmanos contra muçulmanos. Uma guerra
interminável e que não morreram apenas libaneses.
Morreram no Líbano mais de cem mil pessoas.
Antes do início da guerra, o Líbano era uma nação
aberta e democrática. Beirute era a capital financeira e
bancária de todo o Oriente Médio, uma próspera Suíça
Oriental.
Dezessete diferentes comunidades convivem num exíguo
território de três milhões de habitantes. Os cristãos e os
muçulmanos dividem-se em muitos grupos. E há os
refugiados palestinos.
Governos cristãos gozavam de muitas regalias, e como já
não eram mais a maioria, isso incomodava os
muçulmanos que aspiram a um poder maior e a mais
influência na economia libanesa. E se impacientam com a
resistência que os cristãos oferecem às mudanças.
A guerra é causada pela disputa de poder entre
grupos religiosos do país: os cristãos maronitas, os
sunitas (o chefe de Estado deve ser eleito pelos
representantes do Islã), drusos, xiitas e cristãos
ortodoxos. O poder, no Líbano, era estratificado.
Os cargos de chefia eram ocupados pelos cristãos
maronitas, o primeiro ministro era sunita e os
cargos inferiores ficavam com os drusos, xiitas e
ortodoxos.
IRÃ X IRAQUE (1980-1988)
Foi o resultado de disputas políticas e territoriais
entre ambos os países. O exército iraquiano, em 22
de Setembro de 1980, invadiu a zona ocidental do
Irã, que reagiu imediatamente.
Não houve ganhos e as perdas foram estimadas em
cerca de 1,5 milhão de vidas. A guerra destruiu os
dois países e diminuiu o ímpeto revolucionário no
Irã.
CURDOS: um povo sem território
Os povos que habitam o norte do Iraque, Irã, Síria e Turquia,
são denominados Curdos (cerca de 26 milhões). E querem
formar o Curdistão, um país independente.
Durante a guerra Irã-Iraque na década de 1980, o regime
implementou políticas anticurdos e uma guerra civil
explodiu.
A campanha do governo iraquiano contra os curdos em 1988
contabilizou um saldo de 100 mil curdos mortos.
Após o levante curdo de 1991, tropas iraquianas recapturaram as
regiões curdas.
Para suavizar a situação, uma "zona de exclusão" foi estabelecida pela
ONU. A população curda recebeu com prazer as tropas americanas
em 2003.
As principais religiões monoteístas
do Oriente Médio:
JUDAÍSMO
CRISTIANISMO
ISLAMISMO
JUDAÍSMO
Os ensinamentos são baseados na Torá (bíblia dos judeus)
“Velho Testamento”. O calendário judaico começa a ser
contado em 7 de outubro de 3760 a.C.que para os judeus foi
a data da criação do mundo o que quer dizer que estamos
vivendo no ano de 5769.
CRISTIANISMO
Religião centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de
Nazaré, na sua peregrinação pelo mundo, apresentado no
“Novo Testamento”. A fé cristã acredita essencialmente em
Jesus como o Cristo, filho de Deus, Senhor e Salvador do
mundo.
ISLAMISMO
Criado pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontrase no livro sagrado, Alcorão. Foi fundada na região da atual
Arábia Saudita.
Muhammad (Maomé) nasceu na cidade de Meca no ano de
570. Aos 40 anos de idade, recebeu a visita do anjo Gabriel. A
partir deste momento, começa sua fase de peregrinação.
Entre tantos ensinamentos contidos no Corão, destacam-se:
onipotência de Deus (Alá), importância de praticar a
bondade, generosidade e justiça no relacionamento social. O
Alcorão também registra tradições religiosas, passagens do
Antigo Testamento judaico e cristão.
Segundo a Sharia, todo muçulmano deve:
Crer em Alá como seu único Deus;
Fazer cinco orações diárias curvado para a Meca;
Pagar o zakat (contribuição para ajudar os pobres);
Fazer jejum no mês de Ramadã e,
Peregrinar para Meca pelo menos uma vez na vida.
Cidades sagradas:
Meca: onde fica a “Pedra Negra”.
Medina: local onde Maomé construiu a primeira
Mesquita (templo religioso dos muçulmanos).
Jerusalém: cidade onde o profeta subiu ao céu e foi
ao paraíso para encontrar com Moises e Jesus.
Divisões do Islamismo
Os seguidores da religião muçulmana se dividem
em:
Sunitas (80%), de acordo com os sunitas, a
autoridade espiritual pertence a toda comunidade.
Xiitas (20%) também possuem sua própria
interpretação da Sharia. São mais conservadores.