1 | A teologia da prosperidade Por isso, tendo o que comer e com o

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Transcript 1 | A teologia da prosperidade Por isso, tendo o que comer e com o

1 | A teologia da prosperidade
Por isso, tendo o que comer e com o que
vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos.
(1 Tm 6:8)
4 de outubro de 2014
A teologia da prosperidade
OBJETIVO
Explicar ao estudante da
palavra de Deus o que é a
perniciosa
teologia
da
prosperidade,
à
luz
das
Escrituras, de maneira que
consiga discernir seus ensinos
antibíblicos e rejeitá-los com
firmeza.
A teologia da prosperidade
TEXTO BÁSICO
Por isso, tendo o que comer e
com que vestir-nos, estejamos
com isso satisfeitos. (1 Tm 6:8)
A teologia da prosperidade
INTRODUÇÃO
Se você ligar sua televisão, agora
mesmo, provavelmente encontrará,
em determinado canal, um telepastor
pregando uma telemensagem muito
parecida com esta: “Deus quer que
seus filhos tenham os melhores
empregos, comam a melhor comida,
vistam-se das melhores e mais caras
roupas,
dirijam
os
melhores
automóveis e tenham o melhor que
este
mundo
pode
oferecer.
Analisaremos, nesta lição, a teologia
da prosperidade sob a ótica das
Escrituras.
A teologia da prosperidade
DIRETO AO PONTO
Confrontar, à luz da Palavra de Deus, a ideia
de que prosperidade financeira é um sinal de
que alguém é abençoado por Deus; de que
crente não pode ser pobre. Combater a ideia
de que alguém que não alcançou
prosperidade nesta área está debaixo da
maldição de Deus.
A teologia da prosperidade
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
O que é a teologia da
prosperidade? Basicamente,
é o ensino que afirma ser a
prosperidade financeira um
direito do cristão, pois este é
filho de Deus, o dono de toda
a riqueza. Porém, isso
biblicamente, está incorreto.
A teologia da prosperidade
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Só recebe quem dá
2. Sinal de fidelidade
3. Direito do crente
A teologia da prosperidade
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
01. Discuta em classe as seguintes questões: Como
podemos definir a teologia da prosperidade? Qual a sua
origem? Em sua opinião, há muitas igrejas, no Brasil, que
a ensinam?
02. Há três ensinos centrais que definem a teologia da
prosperidade. Quais são? Para responder, utilize o
comentário anterior.
A teologia da prosperidade
COMBATENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Barganha com Deus?
2. Pobres, mas fiéis.
3. Não somos imunes.
A teologia da prosperidade
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
03. Responda às seguintes questões: É certo, com base
em Ml 3:10, exigir bênçãos de Deus? Qual a motivação
para contribuir? Qual o contexto de 2 Co 9:6 e o que Paulo
estava realmente ensinando? Utilize 2 Co 9:13-14.
04. Leia Mt 8:20 e responda: Como conciliar a teologia da
prosperidade com o fato de Jesus ter sido pobre? Leia Jo
16:33; 2 Co 11:16-33; Fp 4:11-13; Hb 11:37; At 11:27-30, e
comente sobre a ideia absurda de dizer que crente não
pode passar por necessidades. Jesus prometeu riquezas?
A teologia da prosperidade
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
1. Fuja da teologia da prosperidade:
não seja insatisfeito
A teologia da prosperidade produz crentes
egoístas e insatisfeitos. Influenciados por ela,
muitos cristãos, como meninos malcriados,
têm feito orações interesseiras, esperando
que Deus realize suas vontades mesquinhas
de adquirir bens, posição e riqueza. Nunca
estão satisfeitos, sempre querem mais. Só
sabem pedir e pedir.
A teologia da prosperidade
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
2. Fuja da teologia da prosperidade:
não seja interesseiro
A teologia da prosperidade enfatiza o “aqui e
agora”, em detrimento do “lá e então”. Prioriza
o efêmero, não o eterno; o irrelevante, não o
imprescindível; o supérfluo, não o essencial.
Jesus disse: Cuidado! Fiquem de sobreaviso
contra todo tipo de ganância; a vida de um
homem não consiste na quantidade dos bens
que possui (Lc 12:15 – NVI)
A teologia da prosperidade
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
05. Leia 1 Tm 6:8 e Hb 13:5 e fale sobre como a teologia
da prosperidade produz crentes insatisfeitos e como a
Bíblia a contradiz, nesse sentido.
06. Converse com os demais alunos sobre as seguintes
questões: Qual a ênfase da teologia da prosperidade? O
que a Bíblia diz a respeito? Para responder, leia Lc 12:15;
1 Tm 6:9.
A teologia da prosperidade
SEU DESAFIO SEMANAL
Nesta semana, seu desafio será bem prático;
afinal, Tiago nos advertiu quanto ao perigo
de estudarmos a palavra de Deus, mas
nunca a colocarmos em prática (Tg 1:22).
Sendo assim, tente aplicar tudo o que você
aprendeu, nesta lição. Aqui vão algumas
dicas: Pegue seus CD’s ou DVD’s de música
gospel e analise as letras das canções. Você
sabia que muitas músicas e bandas
evangélicas, no Brasil, são influenciadas
pela teologia da prosperidade?
2 | O evangelho da saúde perfeita
Os seus discípulos perguntaram: — Mestre, por que este
homem nasceu cego? Foi por causa dos pecados dele ou
por causa dos pecados dos pais dele? Jesus respondeu: —
Ele é cego, sim, mas não por causa dos pecados dele nem
por causa dos pecados dos pais dele. É cego para que o
poder de Deus se mostre nele. (Jo 9:2-3 – NTLH)
11 de outubro de 2014
O evangelho da saúde perfeita
OBJETIVO
Ensinar ao estudante da Bíblia
que o cristão não é imune às
enfermidades, como ensina o
evangelho da saúde perfeita, e,
com base nessa verdade,
ajudá-lo a ser cuidadoso e
submisso.
O evangelho da saúde perfeita
TEXTO BÁSICO
Os seus discípulos perguntaram: —
Mestre, por que este homem nasceu
cego? Foi por causa dos pecados
dele ou por causa dos pecados dos
pais dele? Jesus respondeu: — Ele é
cego, sim, mas não por causa dos
pecados dele nem por causa dos
pecados dos pais dele. É cego para
que o poder de Deus se mostre nele.
(Jo 9:2-3 – NTLH)
O evangelho da saúde perfeita
INTRODUÇÃO
É assustadora a quantidade de mortes a
cada ano. De acordo com os dados da
Organização Mundial da Saúde, divulgados
no site da revista Super Interessante, mais
de 50 milhões de pessoas morrem,
anualmente, no planeta. A maioria dessas
mortes é provocada por doenças. As
doenças vasculares cerebrais, por exemplo,
estão entre as que mais matam no mundo.
Ninguém quer ficar refém de uma
doença, seja esta grave ou não. Diante de
tudo isso, cabe uma pergunta: O crente em
Jesus pode ficar doente? O evangelho da
saúde perfeita afirma que não. E a Bíblia, o
que diz a respeito? É o que veremos no
decorrer desse estudo.
O evangelho da saúde perfeita
DIRETO AO PONTO
Combater a ideia de que o crente tem de ter
saúde perfeita; de que o crente precisa
determinar que a doença bata em retirada; de
que o crente que está doente é porque está em
pecado, não tem fé; que crente não pode
aceitar a doença como sua, e etc.
O evangelho da saúde perfeita
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
Nos últimos anos, uma das
doutrinas mais defendidas nos
púlpitos de diversas igrejas cristãs é
o chamado evangelho da saúde
perfeita. Trata-se de um braço da
Teologia da Prosperidade. Seus
defensores
não
admitem,
em
hipótese alguma, que o cristão
esteja enfermo e, ao mesmo tempo,
em paz com Deus. Para melhor
entendê-la, analisemos dois de seus
aspectos.
O evangelho da saúde perfeita
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. A imunidade às doenças
2. A culpabilidade frente às doenças
O evangelho da saúde perfeita
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
01. Com base em Is 53:4-5; Mt 9:32-33, e no item 1 da
primeira parte deste estudo, responda: Por que o cristão
não deve adoecer, segundo o evangelho da saúde
perfeita?
02. Com base no item 2 da primeira parte deste estudo,
responda: Como os defensores do evangelho da saúde
perfeita explicam o fato de que muitos cristãos padecem
nos leitos hospitalares?
O evangelho da saúde perfeita
COMBATENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. A vulnerabilidade frente às doenças.
2. A soberania frente às doenças.
O evangelho da saúde perfeita
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
03. De acordo com a Bíblia, o cristão é imune às doenças?
Explique, com base em Gn 3:17-19; Jó 2:7,10; 2 Co 12:7-9.
04. Todas as doenças são procedentes do Diabo? Deus é
obrigado a curar todas as pessoas? Temos autoridade para
decretar ou exigir uma cura divina? Responda, com base
Nm 12:10; 2 Rs 13:14, 20:5, Jó 2:3-7; 1 Jo 5:14.
O evangelho da saúde perfeita
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
1. Cientes de nossa vulnerabilidade,
sejamos cuidadosos
Evitemos
ingerir
alimentos
que
nos
prejudiquem. Cultivemos hábitos saudáveis.
Atividades físicas regulares ajudam, nesse
sentido. Não menosprezemos os recursos da
medicina, pois são bênçãos de Deus para nós.
Timóteo foi aconselhado a tomar um pouco de
vinho para não sucumbir na enfermidade (1
Tm 5:23).
O evangelho da saúde perfeita
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
2. Cientes de nossa vulnerabilidade,
sejamos submissos
Portanto, quem somos nós para decretar, exigir
ou determinar a cura divina e para usar da
petulância de jogar Deus contra a parede?
Jamais façamos isso. A nossa oração não tem
poder em si mesma. Ela só será atendida se
Deus assim o quiser (Fp 2:13). Em nossas
orações por cura, sejamos submissos à
vontade dele (Mt 6:10). Curando-nos ou não,
Deus continua a ser soberano.
O evangelho da saúde perfeita
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
05. Por que precisamos ser cuidadosos em relação a
nossa saúde?
06. Como podemos praticar a submissão em nossas
orações por cura?
O evangelho da saúde perfeita
SEU DESAFIO SEMANAL
Como vimos, na lição de hoje, não somos
imunes às doenças. Nem sempre a enfermidade de
uma pessoa indica que ela tenha culpa. Do mesmo
modo, o fato de muitas pessoas não serem curadas
de uma enfermidade não significa que não tenham
fé. Se somos vulneráveis às doenças, cuidemos de
nossa saúde e submetamo-nos à soberania de
Deus. Apesar de estarmos sujeitos a sofrer de uma
enfermidade, podemos contar com a graça e com a
cura de Deus. Daí parte o nosso desafio para esta
semana: Você conhece alguém que está enfermo?
Seu desafio é orar por essa pessoa nesta semana,
sempre enfatizando o princípio ensinado por
Jesus: ... seja feita a tua vontade (Mt 6:10).
3 | A quebra de maldições
Que é que vocês querem dizer quando citam este
provérbio sobre Israel: “Os pais comem uvas verdes, e os
dentes dos filhos se embotam”? Juro pela minha vida,
palavra do Soberano Senhor, que vocês não citarão mais
esse provérbio em Israel. Pois todos me pertencem. Tanto
o pai como o filho me pertencem. Aquele que pecar é que
morrerá. (Ez 18:2-4)
18 de outubro de 2014
A quebra de maldições
OBJETIVO
Confrontar, à luz da Bíblia,
a doutrina segundo a qual
uma pessoa, quando crê
em Jesus, precisa passar
por uma seção de quebra
de maldições.
A quebra de maldições
TEXTO BÁSICO
Que é que vocês querem dizer quando
citam este provérbio sobre Israel: “Os
pais comem uvas verdes, e os dentes
dos filhos se embotam”? Juro pela
minha vida, palavra do Soberano Senhor,
que vocês não citarão mais esse
provérbio em Israel. Pois todos me
pertencem. Tanto o pai como o filho me
pertencem. Aquele que pecar é que
morrerá.
(Ez 18:2-4)
A quebra de maldições
DIRETO AO PONTO
Confrontar, à luz da Bíblia, a doutrina que
defende que, uma pessoa, quando crê em
Jesus, precisa passar por uma seção de
quebra de maldição hereditária. Combater a
ideia da palavra maldita e do nome maldito.
A quebra de maldições
INTRODUÇÃO
Há, na sua família, casos de câncer, pobreza,
alcoolismo, alergia, doenças do coração, diabetes,
perturbações mentais e emocionais, abusos
sexuais, obesidade, adultério, gravidez na
adolescência, pornografia, depressão, divorcio?
Segundo os defensores da doutrina da quebra de
maldições, essas e outras situações são
resultados dos pecados herdados de pais, avós,
bisavós etc., ou de palavras malditas e até mesmo
de um nome maldito.
Nesta lição, analisaremos biblicamente essa
doutrina divulgada fortemente nos meios de
comunicação e presente em muitas igrejas, que se
aproveitam da fragilidade de muitos crentes para
impor-lhes pavor e confusão, ensinando-lhes que
podem estar debaixo de maldições que precisam
ser quebradas.
A quebra de maldições
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
A doutrina da quebra de maldições
faz parte do “pacote” da teologia da
confissão positiva, que, entre outras
coisas, além de ensinar sobre a
herança maldita, conhecida também
como “maldição de família” ou
“pecado de geração”, também
ensina que a maldição pode ser
resultado das palavras recebidas ou
até mesmo dos nomes adquiridos
pelas pessoas crentes ou não.
A quebra de maldições
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. A herança maldita
2. As palavras malditas
3. Os nomes malditos
A quebra de maldições
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
01. Foram apresentados, os três principais pontos da
doutrina da quebra de maldições. Discuta com a classe o
primeiro desses ensinos: a “herança maldita”. O que é e
como é transmitida?
02. O que ensinam aqueles que apresentam argumentos a
favor das palavras malditas e dos nomes malditos?
A quebra de maldições
COMBATENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. O argumento bíblico contra
a herança maldita.
2. O argumento bíblico contra
as palavras malditas.
3. O argumento bíblico contra
os nomes malditos
A quebra de maldições
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
03. De que maneira a Bíblia combate o falso
ensino da maldição hereditária? Explique Êxodo
20:5-6.
04. Quais os argumentos bíblicos contra o falso
ensino da palavra e do nome malditos?
A quebra de maldições
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
1. Não se engane! Na Bíblia,
O pecado é sempre pessoal
Na Bíblia o pecado é sempre pessoal. O
próprio Jesus descartou a ideia de que um
filho fosse punido pelo pecado de seus pais
(Jo 9:1-3). Cada um será punido pelas suas
próprias obras. Não há nem maldade
hereditária, nem bondade hereditária. Um pai
bondoso não gera, necessariamente, um filho
bondoso nem um pai maldoso gera um filho
maldoso.
A quebra de maldições
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
2. Não se engane! O arrependimento é a única
forma de libertar-se
A
única
maneira
de
libertar-se
das
consequências danosas do pecado é voltar-se
para Deus. Não precisamos de pessoas
especializadas para quebrar nossas possíveis
maldições. Precisamos de arrependimento (Ez
18:21-23, 27-32). O arrependimento continua
sendo a forma eficaz de alcançarmos libertação.
Quando olhamos para a cruz de Cristo, nós o
reconhecemos
como
salvador
e
nos
arrependemos de nossos pecados, rompemos
com o nosso passado e passamos a ser novas
criaturas nele (2 Co 5:17). Diz o Senhor:
Arrependam-se e vivam (Ez 18:32).
A quebra de maldições
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
05. Com base na primeira aplicação e em Ezequiel 18:2-4,
comente a afirmação: “Na Bíblia, o pecado é sempre
pessoal”.
06. Com base na segunda aplicação, responda: Qual é a
única maneira de libertar-se das consequências danosas
do pecado?
A quebra de maldições
SEU DESAFIO SEMANAL
Não
estamos
debaixo
de
nenhum
“encantamento”. Creia nisso! A doutrina da
maldição hereditária, da palavra maldita e do nome
maldito é uma falácia. Ninguém peca ou se desvia
da fé por culpa de uma vida amaldiçoada, mas as
pessoas são tentadas quando são atraídas e
enganadas pelos seus próprios maus desejos (Tg
1:14). Se você já recebeu Cristo Jesus como seu
salvador pessoal, a obra feita por ele, na cruz, é
suficiente para libertá-lo de toda maldição. Seu
desafio é ser honesto para reconhecer seus
próprios pecados e pedir perdão a Deus por eles.
Assim, em obediência, certamente as bênçãos de
Deus estarão sobre você. Viva como uma pessoa
liberta por Jesus, sem culpas e pesos de supostas
maldições passadas.
4 | Demonologia enferma
Ninguém que passou a fazer parte da família
de Deus faz do pecado um hábito, pois Cristo,
o Filho de Deus, resguarda-o com segurança,
e o diabo não pode pôr as mãos nele.
(1 Jo 5:18 - NVI)
25 de outubro de 2014
Demonologia enferma
OBJETIVO
Mostrar ao estudante da
palavra os erros bíblicos
contidos na demonologia
de
muitas
igrejas
evangélicas, a fim de que
permaneça
firme
na
palavra, sem se deixar
influenciar ou amedrontar
por tais ensinos.
Demonologia enferma
TEXTO BÁSICO
Ninguém que passou a fazer
parte da família de Deus faz do
pecado um hábito, pois Cristo, o
Filho de Deus, resguarda-o com
segurança, e o diabo não pode
pôr as mãos nele.
(1 Jo 5:18 - NVI)
Demonologia enferma
DIRETO AO PONTO
O objetivo desta lição é abordar a demonologia
enferma de alguns movimentos pentecostais e
neopentecostais, que fazem do exorcismo uma
oportunidade para se promoverem. Além disso, há
um ensino herético de uma batalha espiritual não
bíblica, em que os crentes são ensinados a
amarrarem o valente, descobrir demônios
territoriais, etc. É uma ótima oportunidade para
apresentar a visão bíblica sobre possessões
demoníacas e sobre a atuação do diabo.
Demonologia enferma
INTRODUÇÃO
Você já ouviu falar sobre demonologia? Se
não, aqui vai uma simples definição: demonologia
é uma área importante da Teologia Sistemática
que se encarrega de estudar tudo sobre o que a
Bíblia diz acerca dos demônios (sua natureza,
atuação, propósitos etc.). É, sem dúvida,
importante analisá-la, pois todo cristão que afirma
ter a Bíblia como regra de fé e prática deve
conhecer muito bem o que ela ensina, inclusive
sobre os demônios.
Para nossa tristeza, a demonologia de muitas
igrejas
evangélicas,
em
nosso
país,
é
completamente antibíblica e herética. Sendo
assim, precisamos, urgentemente, de um ensino
bíblico sólido sobre esse assunto capaz de nos
vacinar contra tais doutrinas e práticas errôneas.
É justamente isso que esta lição se propõe a fazer.
Demonologia enferma
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
Em primeiro lugar, vamos conhecer
a doutrina antibíblica (que, neste
caso, será a demonologia de
algumas
igrejas
evangélicas);
depois, em segundo lugar, iremos
refutá-la, e, em terceiro, oferecer
dois princípios para colocar em
prática tudo o que aprendemos.
Nesta
primeira
parte,
para
conhecermos
essa
doutrina
herética, vamos tratar de algumas
de suas principais características.
Demonologia enferma
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Enfoque demasiado
2. Técnicas mirabolantes
Demonologia enferma
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
01. Com base no item 1 da primeira parte deste estudo,
converse com a classe sobre o enfoque demasiado que
muitas igrejas evangélicas dão ao diabo e seus demônios.
02. Uma demonologia antibíblica é caracterizada por
técnicas mirabolantes de exorcismo. Você concorda que é
isso o que tem acontecido em muitas igrejas, em nosso
país? Utilize o item 2 da primeira parte deste estudo.
Demonologia enferma
COMBATENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Crédito demais
2. Métodos antibíblicos
3. Má interpretação
Demonologia enferma
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
03. De acordo com a Bíblia, o crente pode ser possuído
por demônios? Leia o item 1 da segunda parte deste
estudo e os seguintes textos: 1 Co 6:19-20; Cl 1:13; 1 Jo
3:8, 5:18.
04. De acordo com as Escrituras, é correto entrevistar
demônios, perguntar seus nomes ou amarrá-los e
descobrir a área em que atuam? O que a Bíblia diz sobre
demônios territoriais? Para responder, leia os itens 2 e 3
da segunda parte deste estudo.
Demonologia enferma
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
1. Fique firme na palavra:
Não seja influenciado!
Ao contrário dos Bereanos, que conferiam, na
Bíblia, o que ouviam (At 17:11), a maioria dos
evangélicos não costuma investigar, nas
Escrituras, o que escuta e vê. Em
consequência,
muitos
procuram falsos
profetas, a fim de descobrir em qual área da
vida o diabo está atuando, e alguns chegam
ao ponto de participar de campanhas de
libertação, buscando solução para problemas
supostamente causados por demônios. Que
trágico! Não caia nesse erro. Fique firme na
palavra, não seja influenciado.
Demonologia enferma
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
2. Fique firme na palavra:
Não seja amedrontado!
Infelizmente, não são poucos os cristãos,
que, por ignorância bíblica, ainda têm medo
de mau-olhado, macumba e espíritos
malignos. Contudo, o apóstolo João nos
tranquiliza a esse respeito, garantindo-nos
que: Ninguém que passou a fazer parte da
família de Deus faz do pecado um hábito,
pois Cristo, o Filho de Deus, resguarda-o
com segurança, e o diabo não pode pôr as
mãos nele (1 Jo 5:18 – NVI).
Demonologia enferma
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
05. Qual a principal razão da proliferação de doutrinas
antibíblicas, no Brasil? Comente em classe sobre a
importância de não nos deixarmos influenciar por esses
falsos ensinos.
06. Com base na segunda aplicação, responda: O crente
precisa ter medo de mau-olhado, macumba ou espíritos
malignos? Para responder, leia 1 Jo 5:18 e Rm 8:31.
Demonologia enferma
SEU DESAFIO SEMANAL
Infelizmente, muitos crentes evangélicos, no
Brasil, estão seguindo o mesmo caminho perigoso
de alguns dos crentes da igreja de Sardes, no
primeiro século, que foram denunciados pelo
próprio Cristo. De acordo com Apocalipse, aqueles
cristãos estavam se envolvendo com uma doutrina
errônea que explorava e desejava conhecer as
profundezas de Satanás (Ap 2:24).
Infelizmente, muitos cristãos sabem nomes de
demônios decor, frequentam campanhas de
libertação, assistem a entrevistas de demônios etc.
Seu desafio é rejeitar, com firmeza, esse falso
ensino e, se, porventura, conhecer alguém que está
sendo enganado por esse vento de doutrina,
convidá-lo a estudar esta lição, a fim de ajudá-lo a
entender a palavra.
5 | Apóstolos e profetas
Na igreja, Deus colocou tudo no seu devido
lugar: Em primeiro lugar, os apóstolos; em
segundo lugar, os profetas.
(1 Co 12:28 - NBV)
1 de novembro de 2014
Apóstolos e profetas
OBJETIVO
Ensinar ao estudante da
palavra de Deus que os
ministérios apostólico e
profético foram extintos,
não
sendo,
portanto,
válidos para os dias de
hoje, e que os atos
proféticos são incoerentes
com a Escritura.
Apóstolos e profetas
TEXTO BÁSICO
Na igreja, Deus colocou tudo no
seu devido lugar: Em primeiro
lugar,
os
apóstolos;
em
segundo lugar, os profetas.
(1 Co 12:28 - NBV)
Apóstolos e profetas
DIRETO AO PONTO
Mostrar, à luz da Palavra de Deus, que o
ministério apostólico e profético, nos termos
descritos no Antigo e Novo Testamento, não
existem mais. Temos o dom do apóstolo e do
profeta, mas as pessoas que possuem este dom,
não tem ministérios semelhantes aos profetas e
apóstolos bíblicos. A maioria dos que usam estes
títulos hoje, o fazem para se promover.
Apóstolos e profetas
INTRODUÇÃO
As páginas da Escritura enfatizam a
importância dos ministérios profético e apostólico.
O profeta do Antigo Testamento era uma
autoridade oficial, representante de Deus diante
do povo. Tal autoridade lhe era concedida
mediante o chamado específico e pessoal da parte
do Senhor (Êx 3:1-4; Jr 1:4-19). Proclamação e
predição eram características percebidas em
todos os profetas. Os apóstolos, do mesmo modo,
foram comissionados diretamente por Jesus. Isso
ele fez a doze de seus seguidores. Matias
substituiu Judas (Lc 6:13-16; At 1:23-26). Paulo e
Barnabé também eram apóstolos (At 14:14; Rm
1:1). Eles serviam como embaixadores de Cristo,
para proclamar, ensinar e registrar a boa-nova.
Mas, nos dias de hoje, será que ainda estão
vigentes os ministérios apostólico e profético? É o
que estudaremos a seguir.
Apóstolos e profetas
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
Os títulos de pastores, presbíteros,
diáconos parecem estar ultrapassados,
no contexto evangélico de nosso tempo.
Muitas igrejas, se não os abandonaram
completamente,
ao
menos,
os
menosprezam. A moda agora é ser
apóstolo, paipóstolo, profeta, querubim
etc. Não basta pregar, tem que
“profetizar”, ainda que a profecia não
tenha sentido lógico. Aliás, a profecia,
por si só, também não adianta; precisa
vir acompanhada dos chamados “atos
proféticos”. Como assim? É o que
veremos agora.
Apóstolos e profetas
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Restauração apostólica e
profética
2. Atos proféticos
Apóstolos e profetas
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
01. Com base no item 1 da primeira parte deste estudo,
responda: Como os defensores da restauração apostólica
interpretam 1 Co 12:28?.
02. O que é um ato profético? Que passagens bíblicas são
usadas na defesa dessa prática? Baseie-se no item 2 da
primeira parte deste estudo.
Apóstolos e profetas
COMBATENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. A extinção dos ministérios
apostólico e profético
2. A incoerência dos atos
proféticos
Apóstolos e profetas
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
03. De acordo com Lc 16:16 e At 1:21-22, os ministérios
apostólico e profético ainda estão vigentes em nossos
dias? Como podemos explicar 1 Co 12:28 e Ef 4:11?
Justifique a sua resposta.
04. Por que os atos proféticos são incoerentes com a
Escritura? Como podemos explicar At 19:11-12?
Apóstolos e profetas
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
1. Contentes, valorizemos a
atualidade dos dons
Os ministérios apostólico e profético foram
extintos, de acordo com a palavra de Deus
(Lc 16:16; 1 Co 15:8). Portanto, é totalmente
incoerente afirmar que haja, hoje em dia,
apóstolos e profetas, como houve nos
tempos bíblicos. De fato, não há ministério
de apóstolo ou profeta, mas existem, hoje
em dia, os dons de apóstolo e profeta (1Co
12:28) e devemos nos contentar com isso.
Apóstolos e profetas
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
2. Conscientes, desprezemos
as práticas estranhas
Por falta de conhecimento, não são poucos
os cristãos que acabam aderindo a práticas
estranhas nos cultos. O ato profético é uma
delas. Quantos se rebaixam às bizarrices
nos cultos! Quantos se ocupam em
demarcar territórios, por meio da unção
com urina de algum animal! Quantos
profetizam o que Deus não mandou!
Cuidado! De Deus, ninguém zomba. Se a
Bíblia não autorizou determinadas ações,
estas devem ser ignoradas.
Apóstolos e profetas
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
05. Comente sobre a valorização dos dons, no combate
aos ventos de doutrina. Baseie-se na primeira aplicação.
06. Comente sobre o desprezo às práticas estranhas, no
combate aos ventos de doutrina. Baseie-se na segunda
aplicação.
Apóstolos e profetas
SEU DESAFIO SEMANAL
Chegamos ao final do estudo de hoje, no qual
aprendemos que os ministérios apostólico e
profético foram extintos, o que significa que não
há, hoje em dia, apóstolos e profetas, tal como
houve nos tempos bíblicos, e que a prática dos
atos proféticos não tem respaldo bíblico, o que a
torna um erro grave, que prejudica a vida espiritual
do cristão. O que é válido para hoje são os dons de
apóstolos e profetas, não os ministérios de
apóstolo e profeta. Os dons, portanto, devem ser
por nós valorizados, enquanto que as práticas
estranhas aos mandamentos bíblicos devem ser
rejeitadas. Como desafio para esta semana,
sugerimos uma profunda reflexão acerca dessas
questões.
6 | A salvação pelas obras
Cremos que somos salvos pela graça de
nosso Senhor Jesus.
(At 15:11)
8 de novembro de 2014
A salvação pelas obras
OBJETIVO
Mostrar ao estudante da Bíblia
o erro daqueles que creem na
salvação
pelas
obras,
indicando-lhe os perigos desta
crença e motivando-o a viver
uma vida equilibrada, crendo
na salvação pela fé e numa vida
de amor, em consequência
disso.
A salvação pelas obras
TEXTO BÁSICO
Cremos que somos salvos pela
graça de nosso Senhor Jesus.
(At 15:11)
A salvação pelas obras
DIRETO AO PONTO
Combater o legalismo. Infelizmente, ainda existem
muitos cristãos que acreditam que só a graça não
é suficiente para a salvação. Explica que somos
salvos pela graça, para praticar boas obras.
A salvação pelas obras
INTRODUÇÃO
Contam os livros de história da igreja cristã,
que, antes da Reforma Protestante de 1517,
quando para construção de uma bela catedral do
papa em Roma, certo vendedor de indulgências
dizia: “Tão logo a moeda no cofre soa, uma alma
do purgatório voa!”. Na época, muitos acreditavam
que o “arrependimento não era necessário para
quem comprasse indulgência, por si mesma capaz
de dar perdão completo de todo o pecado”. Essa
crença era proferida pela igreja de Roma e
contrariava totalmente a Escritura e a doutrina da
salvação pela graça.
Além de não haver purgatório, não é com base em
contribuições ou obras que alguém é salvo ou
perdoado por Deus. Este assunto foi uma das
molas propulsoras da Reforma Protestante, que
explodiu na Alemanha, onde aconteceu a
redescoberta da doutrina bíblica que nos revela
que somos salvos pela fé em Cristo.
A salvação pelas obras
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
“Salvação pelas obras” é outro nome dado
para legalismo. Mas o que é legalismo? É o
ensino segundo o qual a posição “de
retidão da pessoa diante de Deus e o
recebimento da vida eterna são adquiridos
totalmente ou em parte pela observância à
lei por parte dessa pessoa”. Em outras
palavras: o homem ganha sua salvação,
total ou parcialmente, por suas obras. Esse
legalismo pode manifestar-se de várias
formas. Nesta primeira parte do nosso
estudo, conheceremos algumas dessas
manifestações e veremos que este
pensamento não é algo novo na história.
A salvação pelas obras
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Legalismo primitivo
2. Legalismo histórico
A salvação pelas obras
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
01. Leia At 15:1-5 e Gl 5:1-5 e comente, junto à classe,
sobre quais eram os tipos de legalismos enfrentados pela
igreja primitiva?
02. Comente em classe a respeito de outros tipos de
legalismos ou ensinos sobre “salvação por meio das
obras”, ao longo da história. Para isso, utilize o item 2 da
primeira parte deste estudo.
A salvação pelas obras
COMBATENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Circuncisão no coração
2. Salvos para as boas obras
A salvação pelas obras
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
03. Com base em At 15:6, 9, 11, 29; Gl 5:6; Rm 2:29,
responda: Como foi quebrada a visão errada de alguns
crentes primitivos, em relação à salvação?
04. Leia Rm 3:24, 28; Ef 2:9-10, e discuta em classe
sobre os erros do “legalismo histórico”, falando sobre a
base correta da justificação e sobre a consequência da
salvação pela graça.
A salvação pelas obras
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
1. Você foi salvo: louve a graça de Deus
Não podemos crer que boas obras ajudam
na conquista da salvação. Todo trabalho
que fazemos é fruto da graça de Deus em
nós, como diz Paulo, em 1 Co 15:10: ... pela
graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça
para comigo não foi vã; antes, trabalhei
muito mais do que todos eles; todavia, não
eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
Na verdade “quanto mais produzimos (...)
mais devedores somos da graça de Deus”.
Glória sempre a Deus! Fomos salvos pela
graça e produzimos no reino de Deus por
causa da graça.
A salvação pelas obras
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
2. Você foi salvo: viva uma vida de amor
Demonstramos uma vida de amor a Deus prestandolhe um culto exclusivo; não elegendo algo ou alguém
como digno de nossa devoção, a não ser o próprio
Deus; vivendo como gente que carrega o nome de
Deus; desfrutando do descanso do sábado, tempo
que temos separado, em nossa agenda, para glorificar
o criador com mais intensidade e restaurar as nossas
forças para uma nova semana. Demonstramos uma
vida de amor ao próximo honrando pai e mãe, não só
com palavras, mas com atitudes práticas; valorizando
a vida humana; preservando os valores da família;
respeitando aquilo que é do outro; cuidando para não
difamar a reputação de ninguém, e não cobiçando o
que é do outro (Êx 20:3-17). E mais: fazemos tudo
sabendo que isso é fruto da graça (Êx 20:1-2) do Deus
que nos libertou da escravidão do pecado.
A salvação pelas obras
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
05. Discuta em classe a frase: “Quanto mais produzimos,
mais devedores somos da graça de Deus”. Qual a
importância de louvarmos a graça de Deus por tudo que
fazemos?
06. Recapitule com a classe os Dez Mandamentos, em Êx
20, e fale sobre a importância de praticar as boas obras
como demonstração de que fomos salvos.
A salvação pelas obras
SEU DESAFIO SEMANAL
Nesta semana, nosso desafio é refletir, com
base na palavra, em oração, sobre quais são as
nossas reais motivações naquilo que fazemos para
Deus: Será que estamos praticando boas obras
para adquirirmos a salvação ou porque já fomos
salvos? Estamos vivendo relaxadamente a
salvação, por sabermos que ela é dada de graça?
Sugerimos que você tire alguns minutos, ao longo
dos próximos dias, e leia o texto de Ef 2:1-10.
Medite nele e investigue seu coração, a partir dele;
em seguida, ore para que sua fé seja equilibrada,
para que você confie na graça de Cristo e pratique
a lei de Cristo, para a glória de Deus. Procure viver
uma vida de louvor a Deus pela salvação,
demonstrando, no dia-a-dia, o que Deus fez por
você.
7 | As práticas judaizantes
Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor,
sendo por ele conhecidos, como é que estão
voltando
àqueles
mesmos
princípios
elementares, fracos e sem poder? Querem ser
escravizados por eles outra vez? (Gl 4:9).
15 de novembro de 2014
As práticas judaizantes
OBJETIVO
Identificar algumas práticas e
conceitos
judaizantes
presentes em algumas igrejas
evangélicas do nosso tempo e
alertar o estudante da palavra
de Deus quanto ao perigo deste
vento de doutrina.
As práticas judaizantes
TEXTO BÁSICO
Mas agora, conhecendo a Deus,
ou melhor, sendo por ele
conhecidos, como é que estão
voltando
àqueles
mesmos
princípios elementares, fracos e
sem
poder?
Querem
ser
escravizados por eles outra
vez?
(Gl 4:9)
As práticas judaizantes
DIRETO AO PONTO
Combater
algumas
práticas
e
conceitos
judaizantes presentes em algumas igrejas
evangélicas.
As práticas judaizantes
INTRODUÇÃO
O ensino dos judaizantes é, talvez, o mais
antigo vento de doutrina que a igreja precisou
enfrentar (At 15:1-5). Quem eram os judaizantes?
Eram judeus que, mesmo “convertidos” ao
evangelho, não queriam deixar os costumes do
judaísmo e da Antiga Aliança, tais como: os
sacrifícios de animais, as festas judaicas e a
tradição dos anciões, e, o que é pior, eles
ensinavam que os cristãos gentios (os não judeus)
precisavam tornar-se judeus para serem salvos.
Entre os gálatas, por exemplo, os crentes em
Cristo
estavam
sentindo-se
obrigados
a
circuncidar-se e a adotar várias outras práticas do
judaísmo. Isso foi fortemente combatido por Paulo
(cf. Gl 1:6-10, 4:8-10, 5:1-8). Esse assunto parecenos coisa do passado, mas não é. Estamos vendo,
em nossos dias, o ressurgimento dessa heresia,
como mostraremos nesta lição.
As práticas judaizantes
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
Assim como nos tempos bíblicos, atualmente,
há
vários
tipos
de
judaizantes,
com
diversificados grupos: alguns mais moderados
e outros mais radicais. Há, também, muitos
cristãos que são influenciados por eles e nem
se dão conta disso. Portanto, fique atento! O
fato é que líderes evangélicos estão resgatando
práticas e objetos judaicos e implantando-os
nas igrejas. Como resultado desse modismo,
temos visto crentes tocando shofar no culto ou
usando o kipar (pequeno chapéu) e o talit (xale
de orações), elementos que os judeus usam
nas sinagogas. Esse movimento, com as suas
ramificações, prega um retorno ao judaísmo.
Veja suas principais alegações.
As práticas judaizantes
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Um povo especial
2. Uma cidade santa
3. Uma língua sagrada
As práticas judaizantes
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
01. Quem eram e o que ensinavam os cristãos judaizantes,
no tempo em que foi escrito o Novo Testamento? Baseiese em At 15:1-5; Gl 1:6-7, 4:8-11, 5:1-8, e na introdução.
02. Os judaizantes de hoje formam um movimento
diversificado, que prega o retorno às raízes judaicas.
Quais são as suas principais alegações? Quais são os
sinais da influência desse modismo, nas igrejas da
atualidade?
As práticas judaizantes
COMBATENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Antiga ou Nova Aliança?
2. O povo, a cidade e a língua
As práticas judaizantes
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
03. Qual é diferença entre a antiga e a nova aliança?
Quanto ao Antigo Testamento, a que devemos
obedecer? Leia Hb 7:22, 9:7-15, 10:1-4,11-18. Sendo
assim, o que significa voltar às velhas práticas
judaicas?
04. É certo defender o resgate de costumes e objetos
judaicos, com base na alegação de que o povo, a cidade
e a língua de Israel são sagrados? Baseie-se na segunda
parte deste estudo e em Gl 4:9-10 e 5:2.
As práticas judaizantes
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
1. Não se deixe enganar com a
beleza das práticas judaizantes
Não há como negar que o uso de objetos
judaicos, no culto, como o menorá, a estrela
de Davi, a réplica da Arca da Aliança etc., é
algo que nos chama à atenção, por ser belo
aos olhos. De igual modo, as festas judaicas,
como a festa da Páscoa e do Tabernáculo,
são lindas. Assim também, ver um pastor
com vestes judaicas, como o kipar (solidéu) e
o talit (xale), lá no púlpito, fazendo orações
em hebraico, é, no mínimo, curioso. Caro
estudante, abra os olhos! Não se deixe
enganar (Pv 14:12-13). É bonito, mas nada
bíblico.
As práticas judaizantes
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
2. Não se deixe levar pelo misticismo
das práticas judaizantes
Talvez o maior exemplo desse misticismo, na
atualidade, seja a réplica do Templo de Salomão,
construída em São Paulo. Que Deus nos livre
dessa idolatria! Além disso, está na moda ver a
mezuzá (caixinha contendo partes das Escrituras),
pregada na porta das casas de cristãos, e é comum
ver outros objetos judaicos em suas estantes. Se
esses objetos estão sendo usados para proteção
da casa, então isso é superstição e misticismo, e
você deve correr disso (Cl 2:8; Sl 31:6). Tome
cuidado! Não se deixe influenciar.
As práticas judaizantes
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
05. As práticas judaizantes têm uma beleza paralisante.
Você concorda? Por que não devemos nos enganar com
elas? Baseie-se no primeiro item da aplicação e em Pv
14:12-13; Gl 2:21.
06. Comete em classe sobre o “misticismo” ou a
“estranha espiritualidade ritualística” que envolve as
práticas judaizantes. Que cuidado devemos tomar? Leia
Sl 31:6; Cl 2:8.
As práticas judaizantes
SEU DESAFIO SEMANAL
Jesus, que é superior à lei e ao templo (Mt 12:6) e maior
que Moisés e os sacerdotes (Hb 3:2-5, 10:21), ofereceu-nos
uma Nova Aliança, que é infinitamente superior à
estabelecida com Israel (Hb 8:8-13). Então, por que voltar à
Antiga Aliança? Voltar às práticas judaicas é “recosturar” o
véu que se rasgou; é desprezar o sacrifício de Jesus; é
submeter-se à escravidão da qual Cristo já nos libertou, por
meio da cruz. Os gálatas estavam nesse caminho e Paulo
lhes escreveu: Ó gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou?
Não foi diante dos seus olhos que Jesus Cristo foi exposto
como crucificado? (Gl 3:1). Para o apóstolo, as práticas
judaizantes eram insensatez. Portanto, não deixe que tais
modismos invadam a sua igreja. Por isso, como exercício
para esta próxima semana, faça uma análise das igrejas
evangélicas que você conhece e verifique quais delas têm
práticas judaizantes. Verifique também se você foi
influenciado de algum modo.
8| O louvor profético
Perto da meia noite Paulo e Silas oravam e
cantavam hinos a Deus (...). De repente
sobreveio um terremoto tão grande que os
alicerces do cárcere se moveram, abriram-se
todas as portas.
(At 16:25-26)
22 de novembro de 2014
O louvor profético
OBJETIVO
Mostrar
ao
estudante
da
palavra que a doutrina do
chamado louvor profético não
pode sustentar-se, à luz da
Escritura, e encorajá-lo a louvar
a Deus de maneira consciente e
bíblica.
O louvor profético
TEXTO BÁSICO
Perto da meia noite Paulo e
Silas oravam e cantavam hinos
a Deus (...). De repente
sobreveio um terremoto tão
grande que os alicerces do
cárcere se moveram, abriram-se
todas as portas.
(At 16:25-26)
O louvor profético
DIRETO AO PONTO
A proposta é falar sobre o louvor profético, isto é, a
ideia de que o louvor tem poder, traz libertação,
cura, quebra cadeias, traz o sobrenatural de Deus. A
reboque nesta lição pode-se trabalhar, também,
adoração profética ou espontânea, um modismo do
nosso tempo, também. Podemos falar, igualmente,
das letras heréticas dos louvores do nosso tempo.
O objetivo da lição é falar sobre estes modismos à
luz da Palavra de Deus.
O louvor profético
INTRODUÇÃO
A Bíblia não fornece um modelo
específico de liturgia, no qual possamos
identificar exatamente os elementos que
devem estar presentes, quando o povo de
Deus se reúne para celebrá-lo. Contudo, à
luz de algumas passagens bíblicas,
percebemos que, ao menos, três deles
sempre estiveram presentes: a instrução,
a oração e o louvor. Nesta lição,
trataremos sobre alguns ventos de
doutrina envolvidos com o último dos
elementos mencionados: o louvor. Nosso
assunto
principal
será
o
“louvor
profético” e os seus desdobramos.
O louvor profético
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
A maioria das ideias que apresentaremos nesta
lição, de alguma maneira, também sofreu
influência da doutrina da “Confissão Positiva”,
que tem como pai Essek W. Kenyon (1867-1948)
e como principal divulgador Kenneth Hagin
(1917-2003).
Esses
dois
personagens
ensinavam que as nossas palavras (faladas,
escritas ou cantadas) têm poder e criam
realidades no mundo espiritual. O ministério do
louvor profético tem suas raízes nessa
doutrina. Vejamos.
O louvor profético
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. O ministério do louvor profético
2. Multiplicam-se os modismos
O louvor profético
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
01. O que é louvor profético? Qual a premissa por trás
desse conceito? Onde estão suas supostas bases
bíblicas? Por que faz tanto sucesso?
02. Como podemos definir “cânticos espontâneos”? Qual
o principal texto bíblico usado pelos defensores de tal
prática?
O louvor profético
COMBATENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Textos fora do contexto
2. Realce fora de medida
3. Individualismo fora do comum
O louvor profético
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
03. Leia, 2 Cr 20:15-21; At 16:9-12 e comente se esses
textos ensinam realmente que o louvor tem poder. Além
disso, leia Ef 5:19 e explique se “cânticos espirituais”
são músicas feitas no improviso, durante o culto.
04. Comente com a classe sobre os problemas gerados
pela doutrina do louvor profético, tais como a
supervalorização do momento do louvor e do grupo de
louvor. O que a Bíblia ensina sobre o papel de cada
cristão no culto a Deus? Leia Ap 1:6, 5:10; 1 Pd 2:5,9.
O louvor profético
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
1. Louvemos a Deus de modo consciente
Na hora do louvor, Deus pode nos abençoar?
Sim! Não vamos colocar Deus numa caixa.
Mas não é por isso que louvamos a Deus.
Esse não é o alvo. Ele pode abençoar alguém
por meio da música ou dos sons de
instrumentos? Pode, se ele quiser. Ele é Deus
e faz o que lhe apraz. Mas essa não é a regra.
A força do louvor está na admiração do
caráter de Deus. Ele é “o supremo bem, o
sumamente sábio, o todo suficiente, o
completamente livre e absoluto”. Louvemos
sempre a ele! Que todos o louvem por causa
da sua grandeza e porque ele merece
profundo respeito (Sl 99:3 – NTLH).
O louvor profético
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
2. Louvemos a Deus de forma bíblica
Sejamos críticos, nesse sentido! Não podemos
cantar qualquer coisa. Lembremo-nos do
conselho paulino: Lembrem-se do que Cristo
ensinou e que as suas palavras enriqueçam a
vida de vocês e os tornem sábios; ensinem
essas palavras uns aos outros e cantem-nas (Cl
3:16, grifo nosso – BV). Todo cântico sem
fundamento na palavra de Deus pode ter arte,
simetria, profissionalismo, mas não deve ter
lugar no culto.
O louvor profético
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
05. O que significa louvar a Deus de maneira consciente?
O que é necessário, para o verdadeiro louvor? Leia Sl
99:3.
06. O que significa louvar a Deus de maneira bíblica?
Realmente, é importante nos preocuparmos com as letras
das músicas que cantamos? O que Cl 3:16 nos ensina
nesse sentido?
O louvor profético
SEU DESAFIO SEMANAL
Seu desafio para esta semana será o de pensar na forma
como tem louvado a Deus. Você faz isso com sinceridade? É
um louvor só de lábios ou é do coração? (Mc 7:6). Você louva a
Deus apenas para se sentir bem, para receber alguma coisa em
troca, para “liberar o sobrenatural” ou porque realmente
reconhece o que ele faz e quem ele é? Entende que ele é
imensurável, imutável, infalível, imenso etc.? Quando você
louva, presta atenção nas palavras que está dizendo a Deus ou
simplesmente canta porque o instrumental é bonito? Diga-se
de passagem: não há nenhum problema em se alegrar com o
louvor, nem em se emocionar. O problema é fazer disso o alvo
do louvor. Que tal você começar a analisar as letras de alguns
louvores cantados nos cultos? Para esta semana, escolha,
pelo menos, dois dos louvores cantados no culto do final de
semana e experimente fazer esse exercício. Aceita o desafio?
Se desejar, pode chamar alguém para realizarem com você
essa atividade.
9| Os cristãos sem igreja
Não deixemos de congregar-nos, como é
costume de alguns; antes, façamos
admoestações, quanto mais vede que o dia se
aproxima.
(Hb 10:25)
29 de novembro de 2014
Os cristãos sem igreja
OBJETIVO
Mostrar
ao
estudante
da
palavra de Deus, à luz do Novo
Testamento, a importância de
ser cristão e estar em uma
igreja local, congregando com
frequência e servindo com
comprometimento.
Os cristãos sem igreja
TEXTO BÁSICO
Não deixemos de congregarnos, como é costume de
alguns;
antes,
façamos
admoestações, quanto mais
vede que o dia se aproxima.
(Hb 10:25)
Os cristãos sem igreja
DIRETO AO PONTO
Um modismo do nosso tempo também são os
chamados cristãos sem igreja. É gente que diz amar
a Cristo, mas não querer saber de igrejas
denominacionais (não querem fazer parte de uma
igreja institucionalizada).
Os cristãos sem igreja
INTRODUÇÃO
De acordo com os dados do último senso do
IBGE, cresceu, no Brasil, o número de pessoas que,
até pouco tempo atrás, não tinham quase nenhuma
expressão em nosso cenário social. Estamos nos
referindo aos sem-igreja. Estes são os que se
consideram evangélicos ou cristãos, mas que não
possuem vínculo algum com a igreja institucional.
Os dados mostram que, de 2003 a 2009, o número
dos sem-igreja passou de 4% para 14 % no Brasil.
Esse crescimento, que só tende a aumentar,
mostra-nos uma nova tendência, não somente no
Brasil, mas nos Estados Unidos e na Europa, de um
cristianismo diferente, um cristianismo sem igreja.
Há, em nossos dias, inúmeros autores cristãos que
defendem esse posicionamento em seus livros e
muitos líderes que apregoam essa nova era, em que
podemos ser cristãos sem estarmos vinculados à
igreja. Mas será possível? É biblicamente correto?
Os cristãos sem igreja
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
A igreja evangélica brasileira, por conta de seus
inúmeros escândalos, tem produzido uma
massa de desencantados com as instituições
eclesiásticas em geral. Alguns simplesmente
abandonaram a igreja e a fé, mas outros querem
abandonar apenas a igreja e manter a fé;
querem ser cristãos, mas sem a igreja. Muitos
destes têm escrito livros e disseminado, através
da internet, a ideia de que podemos ser cristãos
sem a igreja.
Os cristãos sem igreja
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. A igreja como um movimento
2. Um ambiente doentio
Os cristãos sem igreja
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
01. Os defensores de um cristianismo sem igreja ensinam
que Jesus não deixou qualquer forma de igreja organizada
ou institucional. O que isso significa? Utilize o item 1 da
primeira parte deste estudo.
02. De acordo com o item 2 da primeira parte deste estudo,
o que os desigrejados pensam sobre a igreja? Quais as
razões pelas quais não fazem parte de uma igreja local?
Os cristãos sem igreja
COMBATENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Igreja organizada
2. Igreja imperfeita
Os cristãos sem igreja
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
03. Em suas desculpas, os desigrejados utilizam meias
verdades. Você concorda? O que os textos de Hb 10:2425, 13:7 têm a dizer sobre os sem-igreja? Qual o
contexto bíblico de Mt 18:20?
04. A Bíblia esconde a imperfeição da igreja? Para
responder, use 1 Jo 1:8,10. Quando a igreja nos
machuca, qual a atitude que devemos tomar? Leia Cl
3:13. Então, há desculpa plausível para sair da igreja?
Os cristãos sem igreja
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
1. Não seja um desigrejado:
congregue com regularidade
Como disse certo autor, ser membro de uma
igreja local não salva, mas é reflexo de que
somos salvos. É por isso que o autor da
Carta aos Hebreus é tão enfático ao
advertirnos: Não deixemos de congregarnos,
como é costume de alguns; antes, façamos
admoestações, quanto mais vede que o dia
se aproxima (Hb 10:25). Este dia que se
aproxima é o dia da volta de Jesus para o
qual devemos estar sempre preparados.
Sendo assim, não brinque de ser crente.
Congregue regularmente.
Os cristãos sem igreja
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
2. Não seja um desigrejado:
sirva com comprometimento
Quando esses crentes se desagradam da
qualidade da música ou do sermão do pastor,
deixam a igreja, assim como deixam de ir a um
restaurante que não mais lhes agrada. Por isso,
há tanta gente fora da igreja. No entanto,
enquanto
nos
enxergarmos
como
consumidores, jamais estaremos contentes na
igreja. Não somos clientes; somos servos.
Participamos de uma igreja, prioritariamente,
para servi-la, não para sermos servidos (1 Pd
4:10).
Sendo
assim,
sirva
com
comprometimento. Não seja um desigrejado.
Os cristãos sem igreja
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
05. Você acha importante congregar? Podemos brincar de
sermos crentes, sabendo que Cristo voltará logo? Leia Hb
10:24-25 e comente em classe sobre a importância de
congregarmos com regularidade.
06. Você concorda que muitas pessoas estão fora da
igreja por enxergarem a si mesmos como clientes e a
igreja, como uma prestadora de serviços religiosos? De
acordo com 1 Pd 4:10, podemos ter uma postura de
clientes na igreja?
Os cristãos sem igreja
SEU DESAFIO SEMANAL
Os sem-igreja são, basicamente, pessoas machucadas,
feridas, abusadas espiritualmente por líderes evangélicos,
magoadas, ressentidas, traumatizadas por igrejas, enganadas
teologicamente ou, simplesmente, críticas demais. O que fazer
com elas? Já que não vão à igreja, precisamos envolvê-las em
nossos círculos de amizade e nos aproximar delas com muito
amor e carinho. Elas precisam saber que ainda existem
cristãos acolhedores, misericordiosos, afetuosos e generosos,
que as abracem e as aceitem como estão (machucadas e
feridas) e como são (muitas vezes melindrosas e extremamente
críticas). É muito provável que você conheça pessoas
desigrejadas. Pois bem, seu desafio, nesta semana, será
aproximar-se delas para lhes mostrar o amor de Jesus Cristo.
10| Ateísmo cristão
Este povo me honra com os lábios, mas o seu
coração está longe de mim.
(Mt 15.8 – NVI)
06 de dezembro de 2014
Ateísmo cristão
OBJETIVO
Mostrar ao estudante o que
caracteriza um cristão ateu,
quais
os
conceitos
que
influenciam alguém a este
modo de vida e refutá-los, à luz
da
palavra
de
Deus,
desafiando-o
a
viver
um
cristianismo autêntico e bíblico.
Ateísmo cristão
TEXTO BÁSICO
Este povo me honra com os
lábios, mas o seu coração está
longe de mim.
(Mt 15.8 – NVI)
Ateísmo cristão
DIRETO AO PONTO
A proposta desta lição é trabalhar algumas
influencias do nosso tempo sobre a igreja. Os
cristãos ateus são cristãos que creem em Deus,
mas vivem como se ele não existisse, influenciados
pelas mais variadas filosofias do nosso tempo.
Ateísmo cristão
INTRODUÇÃO
Na edição de 19 de dezembro de 2001, a revista
Veja publicou uma matéria sobre a religiosidade
brasileira. Os números mostravam que 99% da
população afirmavam crer em Deus e 83%
acreditavam na existência do paraíso e na vida
eterna. Isso mostra que a maioria dos brasileiros
não apenas crê em Deus, mas conta partilhar com
ele a eternidade.
Infelizmente, os altos índices de violência,
corrupção e imoralidade da nossa sociedade
apontam uma realidade diferente da que indicam os
números. Na presente lição, vamos tratar de um
tema bastante complexo. Como podemos conceber
um cristão ateu? De início, podemos dizer que se
trata de cristãos nominais, pessoas que creem em
Deus, mas vivem como se ele não existisse.
Ateísmo cristão
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
Ateus existem desde os tempos antigos. O
salmista Davi já se referia à insensatez desse
comportamento: Diz o tolo em seu coração:
Deus não existe (Sl 53.1 – NVI). Alguém,
acertadamente, disse que o ateísmo não é algo
natural, mas o resultado da sufocação
intencional da imagem de Deus, na mente e no
coração humano. A tolice do ateísmo se
manifesta em estilo de vida: A pessoa leva a
vida sem ter de prestar contas a Deus, pois é
dona do “seu próprio nariz”. Infelizmente,
existem cristãos adotando esse estilo de vida.
Ateísmo cristão
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. O materialismo
2. O indiferentismo
Ateísmo cristão
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
01. Com base na introdução, responda: O que é um
“cristão ateu”? Comente também a frase: “O ateísmo não é
algo natural, mas o resultado da sufocação intencional da
imagem de Deus na mente e no coração humano”.
02. Após ler os itens 1 e 2 da primeira parte deste estudo,
comente o significado de materialismo e indiferentismo.
Como essas duas características estão presentes nos
“cristãos ateus”? Leia também: Lc 12:15-21; Mt 6:19,24; Is
29:13 e 2 Tm 2:10a.
Ateísmo cristão
COMBATENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. O reino em primeiro lugar
2. Cooperação, sim;
competição, não
3. Superando a indiferença
espiritual
Ateísmo cristão
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
03. Após ler Mt 6:19-24,33; Mc 8:36-37, e o item 3 da
segunda parte deste estudo, comente com a classe
sobre as prioridades do cristão. Como Jesus nos
ensinou a vencer o materialismo?
04. Leia os itens 1 e 2 da segunda parte deste estudo e
responda: Para não sermos “cristãos ateus”, como
podemos lidar com o sentimento de rivalidade e
indiferença espiritual ? Baseie-se em Fl 2:3-4; Ap 3:1422; 1 Pd 1:14-16.
Ateísmo cristão
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
1. Para não ser um cristão ateu,
pense nas coisas de Deus
Nosso Senhor nos ensinou que, do coração,
procedem as más intenções e as diversas
práticas
pecaminosas.
Para
sermos
guardados desses males, devemos levar
cativo todo pensamento à obediência de
Cristo (2 Co 10:5b). Ocupe seus pensamentos
com as coisas lá do alto, não nas que são
aqui da terra (Cl 3:2). Siga o conselho de
Paulo: caminhe com Deus e pense em tudo
que for virtuoso e louvável (Fl 4:8). Assim,
você vencerá o mundanismo (Rm 12:1-2).
Ateísmo cristão
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
2. Para não ser um cristão ateu,
caminhe com o povo de Deus
O Novo Testamento está cheio de expressões
conhecidas
como
os
mandamentos
da
mutualidade: “Amai-vos uns aos outros”, “servi
uns aos outros”, “suportai-vos uns aos outros”,
“perdoai-vos uns aos outros”. A vida cristã
genuína e consistente não se dá no isolamento,
mas na coletividade. Quem não convive com os
outros cristãos tem grande chance de se tornar
um cristão nominal, pois esse convívio é
pedagógico e fortalecedor; sua ausência é
prejudicial.
Ateísmo cristão
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
05. Leia Cl 3:2; Fl 4:8; Rm 12:1-2, e fale sobre a
importância de ocupar os pensamentos com as coisas
concernentes a Deus, para vencer o mundanismo e o
materialismo.
06. Qual é a importância da comunhão do povo de Deus e
o relacionamento entre os irmãos, no fortalecido de sua
fé? Baseie-se em Sl 133:1-3; Rm 12:4-5; Hb 10:23-25.
Ateísmo cristão
SEU DESAFIO SEMANAL
Na lição de hoje, percebemos que, embora o conceito de
ateísmo cristão seja razoavelmente novo, sua prática é
bastante antiga e comum. Nenhum de nós está completamente
isento de cair nesse tipo de comportamento perigoso.
Humildemente, busque ao Senhor, em oração, pedindo-lhe que
o mantenha sóbrio e vigilante no caminho da justiça, evitando
o materialismo e indiferentismo, que nos levam ao
mundanismo. Durante esta semana, ore por alguém que você
percebe estar vivendo como se Deus não existisse. Peça ao
Senhor que essa pessoa enxergue o convite amoroso dele para
um relacionamento profundo e pessoal. Aguarde também uma
oportunidade para oferecer um estudo bíblico ou iniciar um
discipulado com alguém.
11| O homem como centro
Aquele, porém, que se gloria,
glorie-se no Senhor.
(2 Co 10:17)
13 de dezembro de 2014
O homem como centro
OBJETIVO
Mostrar
ao
estudante
da
Palavra o erro de colocar o ser
humano no centro, na igreja
local, nos cultos, nas músicas e
nas pregações; chamá-lo a uma
atitude de centralidade em
Deus.
O homem como centro
TEXTO BÁSICO
Aquele, porém, que se gloria,
glorie-se no Senhor.
(2 Co 10:17)
O homem como centro
DIRETO AO PONTO
A proposta desta lição é tratar sobre o problema do
“antropocentrismo”. As músicas cada vez mais falam
do ser humano e dos seus dilemas, e cada vez menos
exalta a glória de Deus. Os sermões, por sua vez,
estão recheados de pitadas de auto-ajuda. Muitos
pregadores pregam o que as pessoas estão
interessadas em ouvir. Nada de confrontar, nada de
desafiar. São sermões que coçam e massageiam o
ego dos ouvintes. Além disso, pode-se falar de igrejas
antropocêntricas em suas agendas, onde tudo é feito
para agradar o ouvinte. Faz-se até pesquisa para
oferecer tudo a gosto do freguês.
O homem como centro
INTRODUÇÃO
Nestes últimos dias, temos vivido tempos
difíceis. Muitas igrejas e seus pregadores têm
ensinado um “evangelho antropocêntrico” (gr.
antropos = “homem”) , isto é, um evangelho cujo
centro é o homem. Esse tipo de evangelho tem sua
origem no antropocentrismo, “doutrina filosófica
pela qual se afirma que o ser humano é o centro do
Universo, a referência máxima e absoluta de
valores, o protagonista, o centro das atenções.”
Sabemos que a palavra “evangelho” significa
“boa nova”. Contudo, é uma “boa nova” a respeito
de Cristo e tem este como centro. Já o evangelho
antropocêntrico se apresenta como o “evangelho
do eu”. Neste, “Deus é uma espécie de ‘Papai Noel’,
que entra nos templos com um grande saco de
presentes nas costas e começa a distribuí-los aos
que têm fé”. Será que esse evangelho está correto?
O homem como centro
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
O “evangelho antropocêntrico” é mais um
vento de doutrina, ou modismo, que precisa ser
combatido,
pois
deturpa
o
verdadeiro
evangelho. Além disso, produz crentes
ensimesmados, que vão às igrejas para ter os
seus problemas solucionados, ser agradados,
elogiados e ter sua autoestima melhorada.
Nesta primeira parte de nossa lição, vejamos
como se manifesta esse tipo de evangelho.
O homem como centro
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Igrejas antropocêntricas
2. Músicas de embalar
3. Pregações de mimar
O homem como centro
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
01. Com base no item 1 da primeira parte deste estudo, fale
sobre alguns sinais que identificam o tipo de igreja
antropocêntrica. Leia: 1 Co 1:12 e 3 Jo 9.
02. Com base nos itens 2 e 3 da primeira parte deste
estudo, fale sobre as “músicas de embalar” e as
“pregações de mimar”, presentes em muitas igrejas.
O homem como centro
COMBATENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Toda glória a Deus
2. Canções para Deus
3. Pregando a palavra
O homem como centro
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
03. Com base em 1 Co 1:10, 13, 31; 3 Jo 10 e 11, explique
à classe como Paulo e João resolveram os conflitos com
os líderes e um membro personalistas. Qual a postura
correta, diante de um culto ao Senhor?
04. Auxiliados pelos textos bíblicos dos itens 2 e 3 da
segunda parte deste estudo, fale sobre como podemos,
de fato, ter músicas e pregações cujo centro seja Deus.
O homem como centro
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
1. Abaixo a centralidade do
homem: Deus é o dono da igreja
Muitas igrejas locais, desde os tempos
bíblicos, têm sofrido com o evangelho
antropocêntrico. Infelizmente, “não é difícil
encontrarmos líderes ou membros, em
comunidades locais, agindo como donos da
igreja. Estão errados! Ninguém tem o direito
de sentar-se na cadeira que pertence a
Jesus”.
O homem como centro
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
2. Abaixo a centralidade do homem:
Deus é o centro da igreja
Nos cultos, nas canções e nas pregações,
precisamos colocar Deus como o centro. Nas
celebrações comunitárias, devemos louvar a
Deus, pois ele nos assiste. Deus é a plateia do
culto, e nós temos que nos apresentar como
sacrifício agradável (Rm 12:1). Precisamos
cantar hinos menos individualistas (“meu Deus”)
e mais comunitários (“Pai nosso”). Assim,
olharemos mais para o nosso próximo.
O homem como centro
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
05. O que precisam saber ou relembrar aqueles que se
acham donos das igrejas e gostam de ver seus nomes em
evidência?
06. A respeito dos cultos, das canções e das pregações
da igreja local da qual você participa, você percebe a
centralidade no homem ou em Deus?
O homem como centro
SEU DESAFIO SEMANAL
Chegamos ao final de mais uma lição bíblica, pela graça de
Deus. Nela, estudamos sobre o evangelho antropocêntrico.
Muitas igrejas locais têm líderes, membros (famílias), cultos,
músicas e pregações antropocêntricas. Mas refletimos que
todas as coisas devem ser feitas para a glória de Deus, porque
nele vivemos, e nos movemos, e existimos (At 17:28a). Nosso
desafio é orar a Deus, durante esta semana, e pedir-lhe que
seja o centro de todas as nossas atividades. Se você faz parte
do grupo de louvor de sua igreja, verifique se os louvores
escolhidos por você ou pelo grupo de que faz parte têm como
alvo a glorificação do Senhor. Se não faz parte do grupo e não
participa da escolha, verifique se os louvores cantados por
você ou as pregações e os estudos que ministra têm Cristo
como centro. Que façamos tudo para glória de Deus (1 Co
10:31).
12| Cultos desordeiros
Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o
Espírito do Senhor, ali há liberdade.
(2 Co 3:17 – NVI)
20 de dezembro de 2014
Cultos desordeiros
OBJETIVO
Mostrar
ao
estudante
da
palavra de Deus os equívocos
daqueles que defendem que, no
culto a Deus, não há regras,
limites ou condições, ajudandoo a entender os princípios
bíblicos para o culto.
Cultos desordeiros
TEXTO BÁSICO
Ora, o Senhor é o Espírito e,
onde está o Espírito do Senhor,
ali há liberdade.
(2 Co 3:17 – NVI)
Cultos desordeiros
DIRETO AO PONTO
A proposta desta lição é falar sobre a verdadeira
liberdade no Espírito. Existe um sem número de
cristãos pentecostais e neopentecostais que fazem as
coisas mais bizarras nos cultos com o discurso de
que é ação do Espírito; que devemos dar liberdade
para o Espírito operar; que quando o Espírito está
agindo podemos fazer tudo o que desejarmos; que
devemos respeitar o seu mover, e etc. Pode-se
aproveitar nesta lição para apresentar uma teologia de
culto, sadia. O que é um culto público, à luz da palavra
de Deus? O que deve acontecer num culto? Etc.
Cultos desordeiros
INTRODUÇÃO
Chegamos à última lição desta série intitulada
“Ventos de doutrina”. Nesta lição, trataremos sobre
cultos desordeiros. Como conciliá-los com o
princípio “faça-se tudo com decência e ordem”, de
1 Co 14:40? Existe um sem-número de crentes para
os quais, na hora do culto, tudo é válido; não há
leis, regras, nem limites.
O argumento é que, quando o Espírito age, levanos a fazer coisas que podem parecer estranhas,
mas são “coisas do Espírito”, e não se deve
questionar esse “mover espiritual”. Se há “um
mover no culto, as pessoas têm liberdade para fazer
o que sentirem vontade”. Mas de onde vêm essas
ideias? Será que são mesmo bíblicas? É o que
examinaremos, no presente estudo.
Cultos desordeiros
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
Para muitos, os cultos em que pessoas não
caem no Espírito e rolam no chão, tomadas pela
unção do riso, não imitam animais (como o
leão, o coelho ou o a águia), não dão salto
mortal e rodopios, não têm tremedeiras e coisas
do tipo são frios e entediantes. Mas de onde
vêm esses pensamentos? Ao menos três fontes
podem ser citadas; todas, de alguma maneira,
contribuíram para o surgimento desses
conceitos no mundo evangélico brasileiro.
Cultos desordeiros
CONHECENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Um movimento sem
fundamento bíblico
2. Um modismo sem
Fundamento bíblico
3. Uma interpretação
sem fundamento bíblico
Cultos desordeiros
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
01. Comente com a classe sobre a adoração profética ou
extravagante e sobre a unção do tombo, dois modos de
pensar que contribuíram com a ideia de que, no culto, vale
tudo. Quais são as bases desses modismos?
02. Leia 2 Co 3:17; 1 Ts 5:19, e explique como os adeptos
do culto vale-tudo explicam esses textos bíblicos.
Cultos desordeiros
COMBATENDO OS VENTOS DE DOUTRINA
1. Equívocos da adoração
profética
2. Equívocos da unção do tombo
3. Equívocos na interpretação
de textos bíblicos
Cultos desordeiros
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
03. Com base nos itens 1 e 2 da segunda parte deste
estudo, mostre à classe os equívocos da adoração
profética e da unção do tombo, à luz da palavra de Deus.
04. Como podemos explicar 2 Co 3:17 e 1 Ts 5:19
àqueles que acham que, no culto, tudo é válido e
nenhuma experiência aparentemente estranha deve ser
questionada?
Cultos desordeiros
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
1. Cultuemos a Deus com
ordem e decência
A palavra “ordem” tem o sentido de
“sequência”, “por vez”, “em partes”. Os
cultos devem ser conduzidos com ordem, de
modo que todos saibam e entendam o que
está acontecendo. Para isso, ter uma liturgia
é de suma importância. Ela dá ordem e
sentido às diversas partes do culto, sem,
necessariamente, ser engessada ou ultrarestrita – os cultos na igreja primitiva eram
participativos (1 Co 14:26). Cultuemos a Deus
de forma organizada e com decência.
Cultos desordeiros
CORRENDO DOS VENTOS DE DOUTRINA
2. Cultuemos a Deus com
fervor e espontaneidade
É bom lembrar que ter um culto organizado não
significa não cantar e orar com entusiasmo; não
significa não glorificar a Deus por sua palavra;
não significa não poder chorar de alegria ou de
tristeza, diante do Senhor. Tudo isso tem lugar
no culto, apesar de que nem todos adoram a
Deus
dessa
forma
(há
pessoas
que,
simplesmente, se sentem melhor adorando a
Deus de modo contido e silencioso, e nem por
isso devem ser tachadas de frias); somos
diferentes, e isso deve ser respeitado. Alegremonos, diante do Senhor.
Cultos desordeiros
ANALISANDO OS VENTOS DE DOUTRINA
05. O que significa e o que não significa cultuar a Deus
com ordem e decência, de acordo com a primeira
aplicação.
06. No culto, deve haver espaço para a atuação do
Espírito Santo, através dos dons espirituais? Comente
com base na segunda aplicação.
Cultos desordeiros
SEU DESAFIO SEMANAL
Uma pessoa que dá “piruetas” num culto público pode até ser um
crente em Jesus sincero e cheio do Espírito, mas isso não significa
que a “pirueta” tenha sido estimulada pelo Espírito. Ele está reagindo
a sua maneira à obra do Espírito. Isso tem a ver com sua
personalidade, com grau de maturidade espiritual (essa pessoa pode
achar ou ter sido ensinada que espiritualidade tem a ver com isso),
com a liberdade dentro do grupo, com a ideia que essa pessoa tem de
culto público etc. Seu desafio, para esta semana, é refletir nos
princípios que estudou nesta lição, para, quem sabe, poder ajudar
alguém ainda com ideias distorcidas sobre o culto. Num culto
espiritual, a palavra é pregada com fidelidade, os cânticos refletem
verdades bíblicas e são entoados de coração e as orações levam em
conta a vontade de Deus. Ordem e decência são características desse
culto. Quando o Espírito age, não vai promover indecência e caos,
pois Deus não é de confusão. Se, “no nosso culto, ao Espírito for
dada a liberdade de agir e a Palavra for respeitada, tudo será
agradável ao Senhor e profundamente edificante para as pessoas. Não
ocorrerão abusos e nem irracionalidade”, mas haverá o fervor e a
devoção, próprias dos salvos em Jesus.
13| Jesus e a missão integral
Percorria Jesus todas as cidades e aldeias da
província da Galileia, ensinando nas
sinagogas deles, e pregando o evangelho do
reino, e curando todas as enfermidades e
moléstias entre o povo.
(Mt 9:35)
27 de dezembro de 2014
Jesus e a missão integral
OBJETIVO
Ajudar o estudante da Bíblia a
compreender que as ações
evangelísticas da igreja devem
estar baseadas no exemplo de
Jesus e que, em razão disso,
ela deve levar o evangelho todo
para o homem todo.
Jesus e a missão integral
TEXTO BÁSICO
Percorria
Jesus
todas
as
cidades e aldeias da província
da Galileia, ensinando nas
sinagogas deles, e pregando o
evangelho do reino, e curando
todas
as
enfermidades
e
moléstias entre o povo.
(Mt 9:35)
Jesus e a missão integral
DIRETO AO PONTO
A proposta da lição é apresentar a missão integral da
igreja com base no ministério de Jesus, e desafiar os
estudantes da Escritura a evangelizar como ele,
levando o evangelho todo para o homem todo.
Jesus e a missão integral
INTRODUÇÃO
Em seu ministério, Jesus sempre considerou o
ser humano de forma integral, levando em conta
suas necessidades físicas e espirituais. Ele sempre
mostrou entender que a missão de Deus “aponta
para a restauração da totalidade da pessoa em
comunidade, segundo o propósito que estabeleceu
originalmente na criação”. Deus quer que levemos o
evangelho também de maneira integral. A igreja do
nosso tempo precisa levar isso a sério. Como
continuadora da missão de Jesus, precisa sempre
levar em conta, em suas atividades evangelísticas,
o ser humano em sua totalidade. É isso que
chamamos de missão integral.
Jesus e a missão integral
AÇÕES DE JESUS NO EVANGELISMO
A missão de Jesus consistia em anunciar o
evangelho todo (não só as partes mais agradáveis)
para o homem todo (o evangelho tem uma resposta
para as necessidades físicas e espirituais do ser
humano). O evangelho de Mateus afirma que Jesus
percorria todas as cidades e aldeias da província da
Galileia, ensinando nas sinagogas deles, e pregando
o evangelho do reino, e curando todas as
enfermidades e moléstias entre o povo (9:35). O
ensino e a proclamação do reino de Deus são
acompanhados pela ação de Jesus: “cura de toda
enfermidade e de toda dor”. Torna-se óbvio que, para
ele, o corpo humano não é menos digno de atenção e
cuidado que os demais aspectos espirituais do ser
humano. Vejamos algumas premissas básicas do
ministério do Senhor.
Jesus e a missão integral
AÇÕES DE JESUS NO EVANGELISMO
1. Mudança completa
2. Não só com palavras
3. Sinalizar o reino de Deus
Jesus e a missão integral
ANALISANDO O EVANGELISMO DE JESUS
01. Leia Gênesis 2:7 e a introdução e responda: Por que
uma má compreensão a respeito do homem pode gerar
confusão no evangelismo.
02. Comente, com base em Mt 9:35, sobre como Jesus
compreendia o ser humano.
03. Após ler os itens 1 e 2, responda: A que se propôs
Jesus, em suas ações evangelísticas? Leia Lc 24:19; At
10:38; Tg 1:27.
04. Com base no item 3, comente sobre como Jesus
sinalizou o reino e como seus discípulos deveriam
sinalizá-lo. Leia Mt 6:33, 21:43, 25:31-46.
Jesus e a missão integral
LIÇÕES DE JESUS NO EVANGELISMO
1. Assim como Jesus, anunciemos
o evangelho todo.
O que é o evangelho todo? É a boa notícia “do que Deus fez
através de Jesus, o Messias, para tornar possível sermos
perdoados de nossos pecados, de forma que ele possa nos dar
nova vida e aceitação em sua família”; é a boa notícia de que
“Deus, em seu amor, providenciou um perfeito substituto para
levar o pecado por nós”. O apóstolo Paulo resume o anúncio do
evangelho todo da seguinte maneira: Cristo morreu pelos nossos
pecados, como está escrito nas Escrituras agradas; ele foi
sepultado e, no terceiro dia, foi ressuscitado, como está escrito
nas Escrituras (1 Co 15:3-4). O evangelho todo é o anúncio do
plano de Deus de redimir e colocar todas as coisas sob seu
domínio, através de Cristo (1 Co 15:27-28).
Jesus e a missão integral
LIÇÕES DE JESUS NO EVANGELISMO
2. Assim como Jesus, preocupemo-nos
com o homem todo
Como já vimos, para Jesus, as necessidades do corpo humano não
são menos dignas de atenção do que as necessidades espirituais.
Seu cuidado se estende a todos os aspectos da vida humana, sem
exceção. E, assim como Jesus não se restringiu a fazer um discurso
para a “alma”, a igreja também deve fazer com que suas ações
evangelísticas alcancem o homem todo. Por isso, se você for levar o
evangelho a alguém que está com fome, primeiro precisa servir pão
a essa pessoa (Tg 2:15-16). Se for levar o evangelho a uma
comunidade carente, por exemplo, cuja maioria dos membros não
sabe nem ao menos ler, deve também ajudá-la em sua alfabetização
e profissionalização, para que viva de modo mais digno. Isso é
missão integral.
Jesus e a missão integral
ANALISANDO O EVANGELISMO DE JESUS
05. Como podemos manter o anúncio do evangelho todo?
Leia At 20:27.
06. Comente com a classe sobre como podemos, através
de nossas ações evangelísticas, contribuir para a
restauração do homem todo. Leia Tg 2:15-16.
Jesus e a missão integral
SEU DESAFIO SEMANAL
Nosso desafio é cumprir nossa missão de
maneira integral, sem fazer distinção entre dimensão
material e espiritual, mas considerando o ser
humano como uma unidade indissolúvel que precisa
de atenção e compreendendo que somos
comissionados por Deus para anunciar o evangelho
todo para o homem todo. No que diz respeito as
nossas ações evangelísticas, nosso desafio é fazer
que todas as nossas ações visem restaurar o
homem todo, atuar relevantemente na sociedade e
sinalizar o reino de Deus, para que todas as coisas
sejam colocadas debaixo do domínio de Cristo.