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METEOROLOGIA
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FUNDAMENTOS DE METEOROLOGIA
 Os fenômenos meteorológicos ocorrem porque: o Sol aquece
a Terra de forma desigual.
 A região da atmosfera de maior
atividade nebulosa é a troposfera.
 A troposfera é a camada da
atmosfera cuja espessura maior se
dá no equador.
 A zona divisória entre a baixa
atmosfera e a atmosfera superior é
chamada de: tropopausa.
EFEITO ESTUFA
A
atmosfera
é
praticamente
transparente à radiação solar entrante,
mas em geral o vapor de água tem
grande capacidade de absorver e remitir
a radiação de onda longa ocasionado um
efeito de aquecimento da atmosfera,
chamado de: efeito estufa.
CARTA SINÓTICA
SATÉLITE METEOROLÓGICO
Observações efetuadas por
estações meteorológicas e
navegantes
denominado:
carta sinótica.
A
imagem
de
satélite
meteorológico mais usada e
divulgada
é
a
de:
infravermelho.
A característica principal da configuração das isóbaras de uma
carta sinótica de pressão à superfície, possibilita sua utilização
como boa fonte de informação da circulação do ar à superfície,
em ambos os hemisférios, norte e sul é: gradiente horizontal de
pressão, indicando a intensidade do vento.
Se a Terra não girasse, o ar
sopraria diretamente de uma
região de alta para uma região
de baixa pressão. Porém,
quando
examinamos
uma
carta de superfície vemos que
o que ocorre na realidade é
que o vento sopra ao longo do
contornadas isóbaras. Isso
ocorre devido a uma força
conhecida como: força de
Coriolis.
MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR:
A transmissão de calor que se processa sem a necessidade de
continuidade molecular entre a fonte calorífica e o corpo que
recebe calor chama-se: irradiação.
Condução: a camada de ar em contato com o solo conduz
calor para as camadas superiores.
Ao método de transmissão de calor
característico dos líquidos e gases
que consiste na formação de
correntes ascendentes denomina-se:
convecção.
Depois que a temperatura da terra
se torna mais alta ou mais baixa que
aquela do ar próximo a ela, o ar em
contato com o solo começa a ser
aquecido ou resfriado através de um
processo chamado: convecção.
Na atmosfera a tendência do ar mais quente é de se posicionar:
acima do ar mais frio.
MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR:
A advecção é: a transferência de
alguma propriedade atmosférica por
movimento horizontal do ar.
Uma definição de advecção seria: a
transferência horizontal de calor por
meio dos ventos.
Quando o ar se eleva em correntes de convecção, o ar
adjacente mais frio move-se em direção ao local de onde o ar
está ascendendo e o substituirá. Realiza-se então outro método
de transferência de uma propriedade atmosférica, chamado de:
advecção.
VENTOS
Os ventos mais constantes no planeta são os: alísios.
Quando há ausência do movimento do ar, diz-se que há:
calmaria.
Quando velocidade do vento é irregular com flutuações rápidas
em período e intensidade, é usado o termo: rajada.
BRISA E TERRAL
Os ventos locais são chamados de brisas e terral, causados por
aquecimento e resfriamento alternado e desigual de massas terrestre e
áreas marítimas. O aquecimento do ar pelo sol a partir das 09:00h da manhã
torna o terra mais quente que o mar e faz o ar mais frio do oceano
movimentar-se para a terra criando a brisa marítima ou viração. Durante a
noite ocorre movimento inverso, ou seja, o ar sobre o continente se resfria
mais rápido que o oceano, causando um fluxo de ar na terra para o oceano
chamado de terral ou brisa terrestre que sopra a noite e para ao nascer do
sol Tal fato é chamado de terral ou brisa terrestre.
A RADIAÇÃO DO SOL E DA TERRA
A radiação do sol é emitida em ondas curtas.
A radiação é o processo pelo qual a energia é propagada através
do espaço, em virtude das variações nos campos elétricos e
magnéticos no espaço. A energia radiante atua como se fosse
transmitida em forma de ondas, cobrindo uma considerável gama
de comprimento de ondas, dependendo da temperatura do corpo
irradiante. A Terra por ser um corpo mais frio emite radiação com
comprimento de onda: longa.
A energia radiante atua
como se fosse em forma de
ondas. A radiação solar e a
chamada radiação terrestre
são respectivamente: onda
curta e onda longa.
curta
longa
FRENTES – I
São linhas na superfície terrestre que separam duas massas de ar. Elas podem ser:
Quentes: Ocorrem quando há substituição do ar frio pelo ar quente à superfície.
O
sistema
que
é
caracterizado por desvio do
vento,
aumento
de
temperatura,
melhoria
da
visibilidade
e
rápida
dissipação de nuvens, chamase: frente quente.
Frias: Ocorrem quando a massa de ar que avança é mais fria do que aquela que
se encontra em determinada região.
FRENTES – II
Oclusas: Ocorrem quando uma frente fria alcança um frente quente e uma das
frentes deixa de ter contato com o solo e se eleva sobre a superfície.
Quando uma frente fria alcança uma
frente quente, de superfície, chamamos de
frente oclusa.
Estacionárias: Ocorrem quando não se observa o deslocamento da frente, que se
mantém fixa, sem haver substituição do ar na superfície terrestre.
Um sistema sem movimento, tendo característica tanto de frente quente
quanto de frente fria chama-se: frente estacionária.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Embora o ar seja extremamente leve, o peso que exerce sobre
nós a totalidade da atmosfera chama-se: pressão atmosférica.
O barômetro mais usado é o de
aneróide.
Barômetro de Mercúrio
FENÔMENOS METEOROLÓGICOS
1. Ciclones e Anticiclones: São sistemas de baixas (anticiclones) e altas pressões (ciclones). Um ciclone é uma depressão
barométrica, delimitada por uma série de isóbaras (linhas de igual
pressão) ovais que se envolvem em uma área de pressões baixas.
Formação de um anticiclone
Formação de um ciclone
Representação gráfica na carta sinótica
de um anti-ciclone
de um ciclone
2. Depressões extra-tropicais: São depressões ou ciclones
que se formam fora das regiões tropicais
No hemisfério norte os ciclones extra-tropicais sopram no
sentido anti-horário.
hemisfério norte
No hemisfério sul os ciclones extra-tropicais sopram no
sentido horário.
hemisfério sul
3. Massa de Ar: Grande quantidade de ar na Troposfera com
mesmas características de temperatura e umidade.
INSTRUMENTOS


Um termômetro de bulbo indicará uma temperatura
igual a um termômetro digital.
O aparelho que mede a temperatura do ar úmido
chama-se: psicômetro.
INVERSÕES
A inversão causada pela advecção de ar quente em altitude ou
advecção de ar frio em superfície podemos chamar de inversão
frontal.
A inversão devido ao resfriamento noturno próximo ao solo
chama-se: inversão de radiação.
O aquecimento por compressão de uma massa de ar que desce
de uma certa altitude, ficando com uma temperatura mais elevada
que a do ar circunvizinho chama-se inversão subsidência.
As inversões das camadas isotérmicas são muito importantes
porque estão ligadas aos fenômenos de obstrução da visão, tais
como: nevoeiro, névoa seca e nuvens baixas.
Em todos os pontos da Terra a pressão atmosférica varia de um
modo regular, apresentando uma dupla oscilação diária. A Este
fenômeno chamamos de maré barométrica.
Maré
Força gravitacional da LUA , atrai a
massa líquida
7 metros
Maré é o movimento vertical (fluxo
e refluxo) do nível oceânico como
resultado das mudanças de atração
gravitacional entre a Terra, Lua e o
Sol.
Corrente de maré é o deslocamento
horizontal da água de um ponto para
outro resultante da diferença de
alturas de maré nesses pontos.
9 metros
Lua e secundariamente o Sol são os astros que provocam os
fenômenos das marés.
REPRESENTAÇÃO DAS MARÉS
Amplitude
da
Preamar: Maré alta - Baixa-mar: Maré baixa
Maré: é a diferença
de alturas de água Maré de Sizígia é a maré de maior amplitude.
entre a preamar e a
baixa-mar seguinte Maré de Quadratura é a maré de menor amplitude.
ou precedente
Nível de redução:
é a altura mínima
de água observada
na maior baixa–mar
do ano, e que serve
de
plano
de
referência ao zerohidrográfico
das
Cartas
Náuticas
representando as
profundidades
registradas nessas
publicações.
PREAMAR - PM
PROFUNDIDADE
AMPLITUDE
Altura da Maré- é
altura de água em
dado
momento
e
acima do Nível de
redução
ALTURA
BAIXA MAR - BM
NIVEL DE
REDUÇÃO
Estofo da Maré – breve período, variável de local para
local, em que as águas “param”, antes de inverterem
seu movimento ascendente para descendente ou viceversa.
ATRAÇÃO GRAVITACIONAL SOL- LUA
Lua Nova
Lua Cheia
 Das duas posições simétricas e opostas da Lua, em relação ao Sol (LuaNova e Lua-Cheia), resulta que as forças de atração Lua-Sol se somam,
provocando as maiores marés do mês.
Quarto Crescente
Quarto minguante
 Nas luas Crescente e Minguante, ocorrem as marés de quadratura ou marés
de águas mortas.
OBSERVAÇÃO DO CÉU









Inúmeras nuvens cirrus aparecendo de uma mesma direção
podem ser consideradas cirrus pré-frontais e podem
representar indícios de condições severas de tempo nas
proximidades da frente.
Nuvem que indica tempo ruim a vante: cirrus.
Nuvem que indica a chegada de uma frente fria e mudança
de tempo: cirrus.
A nuvem cirrus com garras indica bom tempo.
A única nuvem que apresenta relâmpagos e trovões são as
cumulonimbos.
Céu azul escuro: chuva.
Céu uniforme encoberto: calmaria.
Céu vermelho ao nascer: chuva.
Vermelho ao entardecer: bom tempo.
NUVENS
Nuvens – As nuvens consistem de água em seus estados visíveis, sendo
constituídas de gotículas de água, cristais de gelo ou mistura de ambos, suspensas
no ar acima da superfície da terra. Elas resultam da condensação e/ou
congelamento do vapor d’água existente no ar atmosférico provocado pela sua
subida e se formam quando a ar saturado é resfriado.
As nuvens são classificada de acordo
com a altura , conforme veremos a seguir:
- Nuvens altas: cirrocumulus, cirrostratos e
cirrus;
- Nuvens médias: altostratus e altocumulus;
- Nuvens baixas: stratus, stratocumulus,
cumulus, nimbustratus, cumulus congestus
e cumulunimbus.
As nuvens também podem ser
classificadas quanto a sua forma:
- Estratiformes: camadas uniformes ou
extensos lençóis, cobrindo muita áreas sem
muita altura;
- Cumuliformes: possuem natureza
volumosa com bastante desenvolvimento
vertical e estão relacionadas a situações de
instabilidade.
NEVOEIRO
Forma-se nevoeiro sempre que o ar superficial é levado à
condição de saturação, ou melhor, um pouco além da
saturação, para que se condense uma quantidade de vapor
d’água suficiente para afetar a visibilidade.
Os processos capazes de levar o ar úmido da superfície à
saturação e, assim, produzir nevoeiro são dois: o
resfriamento e o aumento da evaporação.
O nevoeiro é, em síntese, uma nuvem que toca a superfície;
uma nuvem cuja base esteja abaixo de 15 m (50 pés) de altura
é denominada de nevoeiro.
O nevoeiro é formado pela
condensação do vapor-d’água nas
baixas camadas da atmosfera,
reduzindo a visibilidade horizontal.
– Nevoeiros de resfriamento (ocorrem devido ao resfriamento do ar à
superfície, pelo oceano ou pelo terreno subjacente).
O resfriamento pode ser produzido das seguintes maneiras:
(a) Por contacto com o solo resfriado durante a noite (nevoeiro de
radiação);
(b) por contacto do ar quente e úmido em movimento com uma
superfície (solo ou mar) mais fria, sobre a qual se desloca (nevoeiro de
advecção); e
(c) por ascensão adiabática do ar que se desloca, subindo por um
terreno elevado (nevoeiro orográfico ou de encosta).
– Nevoeiros de evaporação (ocorrem devido ao aumento de
evaporação, que tende a elevar a umidade relativa, provocar a saturação
do ar à superfície e a condensação do vapor-d’água, com a conseqüente
formação de nevoeiro).
O aumento da evaporação pode se dar por:
(a) Evaporação de uma chuva quente em ar mais frio (nevoeiro
frontal); e
(b) evaporação de um mar mais quente em ar mais frio (nevoeiro de
vapor).
TSM – TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR
A TSM – temperatura da superfície do mar tem muita
importância na interação oceano-atmosfera porque influencia de
forma bastante significativa: o resfriamento do ar.
A TSM associada à informação da temperatura do ar indica
como está se comportando a interação atmosfera-oceano. Se a
diferença for acentuada, pode provocar a alteração das
características da massa de ar presente:
a) quando a TSM for mais quente, pode instabilizar o ar,
favorecendo a convecção e a formação de nuvens cumulus.
b) no caso de TSM mais fria, podendo resultar na formação de
nevoeiro ou névoa.
Quando a TSM é superior a 27 graus poderá causar tormentas
e furacões.
ISÓBARAS
Isóbaras são linhas que unem pontos de mesma pressão.
Quanto maior a distância entre as isóbaras: menor será a
intensidade do vento.
A ocorrência de ressaca que afeta com fortes ondas o litoral e os
portos menos protegidos é observada quando a configuração das
isóbaras se apresenta: com longos trechos quase retilíneos,
exatamente perpendiculares à costa.
Cavado caracteriza-se pelo:
alongamento das isóbaras de
um centro de baixa pressão
em uma determinada direção.
Crista
caracteriza-se
pelo:
alongamento das isóbaras de
um centro de alta pressão em
uma determinada direção.
Num centro
pressão,
as
aumentam da
para o centro.
de alta
pressões
periferia
UMIDADE RELATIVA/ PONTO DE ORVALHO
A razão da quantidade de vapor d’água realmente presente no
ar, para a quantidade máxima desse vapor que o ar pode conter a
uma dada temperatura, chama-se: umidade relativa.
A temperatura na qual uma parcela de ar com pressão e
conteúdo de vapor d’água constantes, torna-se saturada quando
resfriada chama-se: ponto de orvalho.
Temperatura do ponto de orvalho é a temperatura mínima na
atmosfera abaixo da qual o vapor de água nela contido começa a
se condensar.
Quando a umidade relativa aumenta, a temperatura diminui.
PRECIPITAÇÃO
Precipitação – é uma
descida de uma parcela do
ar sob a forma líquida e/ ou
sólida para níveis inferiores,
podendo ser em forma de
chuva, chuvisco, garoa,
neve, granizo, saraiva ou
uma mistura delas, sendo
que
nem
toda
a
precipitação
atinge
a
superfície
terrestre.
A
precipitação ocorre quando
o tamanho e o peso das
gotas
de
água,
das
partículas e cristais de gelo,
flocos
de
neve,
são
suficientes para romperem
o equilíbrio entre a força da
gravidade e as correntes de
ar ascendentes.