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A doutrina bíblica da oração Estudo 13

“Pai nosso”

A oração Sua prática e aplicação Texto bíblico: Mateus 6.6-13 Texto áureo – Mt 6.9

”Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome.”

Nesta penúltima lição do trimestre, vamos meditar em como a oração deve ser praticada pelo crente em seu viver nos tempos presentes. Como eu e você devemos proceder para expressar em nossos dias, uma verdadeira vida de oração, isto é, termos a oração como um ato pessoal em nosso relacionamento com o Pai

A doutrina bíblica da oração Introdução I

A doutrina bíblica da oração Introdução II

Temos visto até aqui como esta relação do homem com o seu Criador se desenvolveu desde o passado mais distante. Temos visto também como o ser humano foi atravessando a barreira que o separava do Senhor e impedia o seu acesso direto a ele. Aliás, esta barreira foi estabelecida pelo próprio homem com os seus ritos e formalismos, distanciando-se daquele diálogo pessoal que o Senhor desejava estabelecer com a sua criatura por excelência desde o Éden.

A verdade é que o Senhor desejava realmente relacionar-se em intimidade com a sua criatura. O fato de toda a tarde vir ao encontro de Adão no Jardim, evidencia claramente isto. Mesmo, depois da queda, ele ainda desejava esta proximidade, indo ao encontro de Caim e dialogando com ele, mesmo após ter ele morto a seu irmão.

A doutrina bíblica da oração Introdução III

A doutrina bíblica da oração Introdução IV

Cristo, em seu sermão da montanha, confirma esta intenção de intimidade do diálogo do Pai com os seus filhos. O conselho dele é um convite à intimidade pessoal e próxima. Vejam que ele deseja que o ser humano se isole do seu próximo, para em segredo, ou seja, secretamente, só em seu quarto, busque o Pai, que também, em “secreto” estará junto a ele.

O texto completo para recitação – Mt 6.6-13

8

6

Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

7

E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. 9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; 11 O pão nosso de cada dia nos dá hoje; 12 E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; 13 E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.

Assim é que eu e você devemos proceder. Mesmo que durante o dia tenhamos orado junto aos familiares na hora das refeições, junto a outros colegas crentes em momentos de trabalho ou de entretenimento, junto aos nossos irmãos em culto na igreja, o Senhor deseja que estejamos a sós com ele. É a oração pessoal, individual, vis-à-vis ou face-a-face, como se diz. É a confidencialidade absoluta do meu e do seu coração, com o Pai de nossa vida.

A doutrina bíblica da oração 6

Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

1. A oração: Sua preparação

A doutrina bíblica da oração 2. A oração: Sua expressão O Senhor Jesus, vai logo no início do seu ensino sobre a oração, dar aos discípulos, uma orientação fundamental no sentido de que ela seja, realmente, um momento de integração entre o Pai e os seus filhos. Para que esta relação se efetive é necessário que haja da parte do filho, uma espontaneidade e naturalidade muito grandes no se expressar. Sim, não precisamos repetir a mesma oração... Não precisamos usar frases bonitas... Nem mesmo fazer da oração chamada modelo, uma recitação: 7

E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos

De forma bem objetiva ele indica aos seus seguidores, complementando o que ditou no versículo anterior, que não é pelo muito repetir a sua prece que suas orações serão, afinal, ouvidas pelo Senhor. Sim, não precisa insistir porque antes mesmo que apresente sua petição, uma, duas, ou mais vezes, o Pai já sabe aquilo de que precisamos e que rogamos a ele. Não precisamos nos assemelhar pois aos que clamam repetidas vezes, para termos nossas orações ouvidas pelo Pai. Ele conhece o nosso sentimento e a nossa necessidade antes que os manifestemos a ele:

8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.

A doutrina bíblica da oração 3. A oração: Sua objetividade

A doutrina bíblica da oração 4. A oração: Sua direção Sim, com esta oração, Cristo não está ensinando uma prece a ser repetida sempre como uma "reza". Isto contrariaria, toda a sua exposição inicial quando por duas vezes recriminou: primeiro, as "vãs repetições" e depois, o "muito falar". O que ele está ensinando é que determinados assuntos, devem estar presentes sempre em nossas orações. Ou seja, basicamente, a oração deve abranger sempre os assuntos que permeiam o nosso viver, a começar pela pessoa do Pai:

9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;

Nesta segunda frase da oração, o Senhor Jesus nos apresenta dois pedidos. Aparentemente podemos ver até três petições: 1) Venha o teu reino; 2) Seja feita a tua vontade; 3) Assim na terra como no céu.

Na verdade, não são três, nem duas petições, mas uma apenas. Isto porque, o pedido para "que venha o teu reino", encerra em seu conteúdo os dois outros pedidos conjuntamente. Sim, porque não podemos pensar no reino de Deus sendo instaurado sem que a vontade dele esteja sendo feita, isto na terra, já que no céu ela impera absoluta, real e total.

10 Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;

A doutrina bíblica da oração 5. A oração - Sua petição espiritual

A doutrina bíblica da oração 6. A Oração – Sua petição material Cristo agora se volta para o lado material da vida. Até agora ele orou sobre temas de cunho espiritual, deixando para o final os assuntos que falam ao nosso viver material. Primeiramente, aborda o aspecto da sobrevivência física, a necessidade de alimento para o nosso corpo enquanto seres humanos. O homem precisa do alimento ao seu físico de forma que o seu corpo seja resistente aos anos que passam com a idade e às intempéries naturais da vida, gozando saúde e desfrutando de bem estar.

11 O pão nosso de cada dia nos dá hoje;

Da mesma forma, o ser humano precisa de bem estar emocional e psíquico, para que possa viver em paz consigo mesmo e com os que o rodeiam. Esta petição agora, não quer dizer que estamos pagando apenas as nossas dívidas financeiras e perdoando aqueles que as contraem conosco. Ele não está se referindo apenas ao aspecto monetário da vida, mas sim, aos nossos acertos e ajustes dos pecados que cometemos ou dos que nos atingem nos relacionamentos que mantemos com os que nos cercam.

12E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;

A doutrina bíblica da oração 7. A oração – Sua petição social

A doutrina bíblica da oração 8. A oração – Sua petição especial O Senhor Jesus chega ao final da oração "modelo“ da mesma forma como começou: Recomendando que nós, crentes, devemos sempre buscar em nosso viver o modelo de santidade que o Pai possui. Para isto, vai encerrar a oração, recomendando que nós, devemos buscar esta santidade em nosso viver, de maneira bem interessante, pois em vez de falar que "aspiremos a santidade", ele parte para o lado oposto. Isto é, para aquilo que o Senhor pode fazer por nós, para que não a percamos em nosso dia-a-dia:

13 E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal;

A doutrina bíblica da oração – Conclusão Em espírito de louvor e de reverência completemos o último versículo:

“Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre.

Amém! “