Perigos do Consumo de Produtos Clandestinos e a Modernização

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Transcript Perigos do Consumo de Produtos Clandestinos e a Modernização

SECRETARIADAAGRICULTURA,
IRRIGAÇÃOEREFORMAAGRÁRIA
Perigos do Consumo
de Produtos
Clandestinos e a
Modernização do Abate
Lourival Farias de Oliveira
Diretor de Inspeção Agropecuária
Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia – ADAB
[email protected]
Agenda
ADAB
•Situação do Abate (abate clandestino).
•Zoonoses.
•Modernização e Regionalização do Abate
SECRETARIADAAGRICULTURA,
IRRIGAÇÃOEREFORMAAGRÁRIA
Proteínas
Glicídios
Lipídios
Vitaminas
Sais Minerais
A. Complexo B
Valor Nutricional da
Carne
Teor de umidade
65 a 75% de água
Excelente substrato
Análise da Cadeia Produtiva
Produção Primária
Industrialização
Consumidor Final
Rastreabilidade
e a Cadeia produtiva
SISBOV –até 2007
Produção primária( fazenda)
Início do controle dos perigos de
contaminação
•Procedência
•Água utilizada
( potável padrões OMS, tratada).
•Controle sanitário do rebanho
•Uso de Medicamentos Veterinários e
pesticidas
•Resíduos de antibióticos e resistência
•Bioestimulantes
SECRETARIADAAGRICULTURA,
IRRIGAÇÃOEREFORMAAGRÁRIA
Produção Primária
ADAB
Produção primária
Industrialização
Industrialização
Vísceras
Captação de água
Doenças
Dados sobre a tuberculose
•
•
•
•
1/3 da população mundial está infectado com o bacilo
45 milhões de brasileiros estão infectados
5% a 10 % dos infectados contraem a doença
30 milhões de pessoas no mundo podem morrer da
doença nos próximos dez anos
• 6.000 brasileiros morrem de tuberculose por ano
• NA BAHIA
– doentes/ano: 8.000
– mortes/ano: 400
– crescimento anual: 14% (SESAB)
A TUBERCULOSE EM
HUMANOS DE ORIGEM
BOVINA
5%
(estimativa da Associação Brasileira de Buiatria)
Agente Etiológico: Taenia Solium e a Taenia Saginata
Schenone et al 1992.
350.000 pacientes em 18 países latino americanos
FNS/CENEPI 1994
937 Óbitos no período 1980 A 1990.
Parasitose intestinal: Teníase
Retardo do crescimento, dores abdominais náuseas,
debilidade, perda de peso, diarréia ou constipação
Parasitose extra intestinal: Cisticercose
Sistema nervoso central, oftálmica, subcutânea e muscular
Manifestações clínicas:
Distúrbios neuropsiquiátricos ( convulsões, epileptiformes,
hipertensão intracraniana, demência ou loucura
Cisticercose
Cisticercose
Lesões
Caso hospitalar
Brucelose
Agente etiológico:
Brucella abortus - biotipos 1-6
Brucella melitensis - biotipos 1e 3
Brucella suis - biotipos - 1e 5
Modo de transmissão: Contato com tecidos,
sangue, urina, secreções vaginais, fetos
abortados, ingestão de leite cru, placenta.
Acidentes em laboratórios
Complicações: Endocardite bacteriana, subaguda, artrites, e infecções geniturinário.
Patologias
Brucelose
Zoonose de grande importância econômicosocial, constituindo num sério problema de
saúde Pública.
Prevenção em grupos ocupacionais baseada em
educação sanitária (veterinários, tratadores e
magarefes)
Perdas econômicas que causam à pecuária
(condenações de carcaças)
Patologias
PATOLOGIAS
ENCONTRADAS EM
LINHAS DE
MATANÇA
TUBERCULOSE ( Granuloma ) Pulmão
Fígado - Cirrose
Mama bovina - Tuberculose
Tuberculose
Hidatidose
Número de órgãos condenados nos
matadouros sob Inspeção Estadual
Abcesso
Aspirações
Bronquite
Patologias dos Bovinos em 2003
Cisticercose
Cisto Urinário
5%
4%
4%
6%
Congestão
9%
2%
5%
26%
Enfisema
3%
12%
24%
Isquemia
Nefrite e Nefrose
Traumatismo
Uronefrose
Por que da Regionalização?
•Preservação da Saúde Pública
•Atendimento à Lei 7.889, Portaria 304,
RIISPOA,Código de Defesa do Consumidor
•Custo da construção de matadouro R$ 1.500.000
•Danos ambientais.
•Necessidade de água tratada dentro dos padrões,
1bovino/1.500 litros - 1suíno/850 litros
COMO FUNCIONA A REGIONALIZAÇÃO
•
Diagnóstico da situação de abate e
comercialização dos municípios envolvidos
na regionalização
•
Assinatura do Protocolo de Serviços
recíprocos entre órgãos envolvidos na cadeia
produtiva.
•
Campanha de Educação Sanitária
Atribuições de cada órgão participante :
SEAGRI – Secretaria Estadual de Agricultura
1.
Colocar em funcionamento a Câmara Consultiva da
Carne.
2.
Desenvolver campanhas educativas
3.
Construir e doar aos municípios entrepostos de carnes
1.
Viabilizar recursos para adequação de outras unidades já
construídas para a sua adequação
Atribuições de cada órgão participante :
ADAB – Agência de Defesa Agropecuária
1.
Implantar barreiras sanitárias.
2.
Desenvolver campanhas educativas
3.
Emitir Laudos técnicos
4.
Combater o abate Clandestino
Atribuições de cada órgão participante :
SEFAZ – Secretaria da Fazenda
1.
Participar em conjunto com os órgãos estaduais e
municipais da fiscalização de combate ao abate,
transporte e comércio de carnes clandestinas
2.
Abordar os veículos transportadores de carnes,
comunicando ao escritório da ADAB mais próximo, para
as medidas cabíveis.
Atribuições de cada órgão participante :
SESAB – Secretaria da Saúde
1.
Participar em conjunto, das ações da fiscalização e
inspeção de produtos cárneos e derivados
2.
Exercer efetivamente a Vigilância Sanitária nos
estabelecimentos varejistas
SSP – Secretaria da Segurança Pública
1.
Fornecer apoio policial às ações de Inspeção e
fiscalização.
Atribuições de cada órgão participante :
FRIGORÍFICOS
1.
Transportar os animais vivos dos municípios de origem
ao matadouro
2.
Transportar a carne resfriada do matadouro aos
municípios participantes da Regionalização do abate
3.
Estabelecer taxas diferenciadas aos participantes do
projeto, só podendo alterá-las em reuniões com a
participação de todos os envolvidos.
4.
Colaborar com o pagamento e a manutenção das taxas
de energia e água dos entrepostos
Atribuições de cada órgão participante :
PREFEITURAS MUNICIPAIS:
1.
Exercer efetivamente a Vigilância Sanitária nos
estabelecimentos comerciais
2.
Adequar os mercados onde são comercializados carnes
à Portaria Ministerial 304.
3.
Impedir a comercialização de carnes em feiras livres,
sobre barracas, sem o sistema de frio.
4.
Participar das campanhas educativas
5.
Combater a comercialização de carnes clandestinas
Atribuições de cada órgão participante :
MINISTÉRIO PÚBLICO:
1.
Fazer cumprir a legislação quanto as atividade de abate,
transporte, comercialização de carnes e derivados
2.
Fiscalizar o cumprimento das Cláusulas do Protocolo de
Serviços Recíprocos
Transporte tecnicamente correto
Balcão Frigorífico
Abate na Bahia
2002
Crescimento do abate em relação a 2001.
42%
Objetivo final
•Produto de Qualidade
•Isento de contaminações
“Nós devemos ser a mudança que
desejamos ver no mundo”
Mahatma Gandhi