A crise dos anos 1920 e a “Revolução de 30”

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A crise dos anos 1920 e a
“Revolução de 30”
História e historiografia
Atores políticos
• Tenentismo
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Revolta de 1922
Revoltas de 1924
Coluna Prestes-Miguel Costa (1924-1927)
Tenentismo e dissidências oligárquicas
Ruptura de Prestes
• Movimento operário
– Partido Comunista do Brasil (1922)
– Anarquistas e Comunistas
– Bloco Operário Camponês (1927-1930)
Crise política dos anos 1920
– Sucessão de Epitácio Pessoa (1922) – novo ataque
da aliança MG / SP – lançando Artur Bernardes, com
a oposição de Borges de Medeiros que lançou a
“Reação Republicana” (RJ, BA, RS, PE), tendo Nilo
Peçanha como candidato (56% a 40% dos votos,
respec).
– Artur Bernardes (nov/1922 a 1926) – governou sob
“estado de sitio”, com congresso fechado e leis de
repressão social e política. Durante seu governo
explodiram as revoltas Tenentistas e a Revolução de
1923 – contra a quarta posse consecutiva de Borges
de Medeiros, o “chimango”, organizada pela Aliança
Libertadora, sob a liderança de Assis Brasil
(estancieiros e federalistas). Apoiando Medeiros
estavam Flores da Cunha, Osvaldo Aranha e Getúlio
Vargas. Bernardes, mesmo inimigo de Medeiros não
interveio.
Crise política dos anos 1920
– Reforma constitucional de 1927 – Passa à União a
competência para legislar sobre a matéria de trabalho
(além da publicação do Código de Menores).
– Washington Luis – após suspender o Estado de Sitio,
promulga a Lei Anibal de Toledo ou Lei Celerada
(1927), voltada para os “delitos ideológicos”
(fechamento de associações, repressão a greves e
censura). Nomeou Vargas como ministro da Fazenda
(1926-28), como premio ao apoio passivo do RS à
sua candidatura.
– Sucessão: Julio Prestes X Getulio Vargas, pela
Aliança Liberal – set/29). Eleição em maio de 1930.
Vitória de Julio Prestes (SP)
“Tenentismo” - Revoltas
• Julho de 1922: Contra o fechamento do Clube Militar e a
prisão de Hermes da Fonseca, opositor de Artur
Bernardes.
• Revolta do Forte de Copacabana – “militarismo
salvacionista”
• Julho de 1924 – Revolta mais articulada: São Paulo,
Nordeste, Amazonas, Rio Grande do Sul.
• Coluna Prestes-Miguel Costa (1924-1927) –
interiorização da guerrilha e isolamento político.
• Participação no levante de outubro de 1930 que pôs fim
à Primeira República
“Tenentismo” – aspectos sóciopolíticos
• Ruptura de Luis Carlos Prestes (Fonte: “Manifesto de Maio de
1930”)
• Tenentismo e Dissidências Oligárquicas – “Revolução de 30”
• Tenentismo e projeto reformista-autoritário – “Clube 3 de outubro”
• Tenentismo e reação oligárquica (Revolta paulista, 1932).
• Cisão do tenentismo (anos 1930): fascistas e comunistas
• Reforma do Exército (anos 1930) – Gois Monteiro e Eurico Dutra –
profissionalização, política de promoções, política do Exercito x
Política no Exército; busca de maior uniformidade ideológica
• Debate historiográfico: base social e projeto ideológico do
“tenentismo” (expressão das classes médias? Reformismo
democratizante ou salvacionismo militar autoritário? Expressão das
crises e demandas corporativas do Exército?
Movimento Operário
– Classe Operária brasileira – base “imigrante” (italiana,
espanhola), crescimento no começo do século XX dado o
estímulo à industrialização de bens de consumo não duráveis,
visando diminuir as importações, para gerar mais superavits e
pagar os juros da dívida externa.
– Experiência anarquista - Colônia Cecília no PR (Giovani Rossi,
1890-94)
– 1904: Primeira comemoração do 1 de maio em SP.
– Jornais: Avanti (1901), O Libertário (1904), Terra Livre (1905), A
Voz do Trabalhador (orgão oficial do COB), A Plebe (1917),
Germinal, Movimento Comunista (jan 22)
– Confederação Operária Brasileira – 1906 (Primeiro Congresso
1908, 1913, 1920)
– Greve de 1907 (SP)
Movimento Operário
– Greve de junho – 1917 (luta contra o imposto pró-Italia; início
fábrica têxteis Ipiranga e Mooca, morte do sapateiro Antonio
Martinez)
– Ciclo grevista 1917-1920 (tentativa de insurreição em 1918, RJ)
– 1923 – Primeira tradução brasileira do Manifesto Comunista (por
Otávio Brandão –em “Voz Cosmopolita”)
– Anarco-Sindicalismo (Edgar Leuenroth,Everardo Dias, José
Oiticica, Neno Vasco) ou Comunismo – embates organizativos e
ideológicos.
– 1930 – Grupo Comunista Lenin, origem do trotskismo, Liga
Comunista – Pedrosa e Livio Xavier.
– Astrogildo Pereira, Paulo de Lacerda,Otavio Brandão – PC do B
(PCB)
– BOC (1927-1930)
Debates no Movimento Operário
• 18 de Março de 1922: manifesto assinado por Edgard
Leuenroth, Antonio Domingues, Antonio Cordon Filho,
Emilio Martins, João Peres, José Rodrigues, João Penteado,
Rodolfo Felippe e Ricardo Cippola, onde reconheciam que
as atividades libertárias desenvolvidas não apresentavam
“um resultado correspondente à enorme soma de esforços
e sacrifícios” e que isso era devido a faltas de uma ação
metódica, sistemática no trabalho de propaganda e de
organização. Mostravam simpatia e solidariedade ao
movimento revolucionário russo e se denominavam
comunistas-anarquistas revolucionários.
• 25 de março de 1922: fundação no Rio de Janeiro o Partido
Comunista do Brasil.
• Disputa pela hegemonia dos sindicatos entre anarquistas e
comunistas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• FAUSTO, Boris. Revolução de 30
• De Decca, Edgar. 1930. O silêncio dos vencidos.
• FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social [1890-1920]. P.
imprenta: Sao Paulo. Difel, 1976
• HALL, Michael e PINHEIRO, Paulo S. “Alargando a historia da
classe operária no Brasil”. (1983). Disponível em
http://www.iel.unicamp.br/revista/index.php/remate/article/viewFile/2
932/2416
• BORGES, Vavy. Tenentismo e revolução brasileira.
Ideologia e propaganda comercial
“Revolução de 30”
• Tese da Revolução Burguesa – oligarquia cafeeria X
elite industrial (apoiada pelas classes médias –
expressão no tenentismo – conforme Virgilio Santa
Rosa)
• Tese do Rearranjo político e “vazio de poder” e
“Estado de compromisso” (Fausto) – protagonismo
do Estado
• Tese da “operação ideológica-discursiva” (De Decca)
– hegemonia da burguesia industrial, mascarada no
“bonapartismo” e no afastamento do operariado da
cena política principal, pela repressão.
Modernismo
• Periodização clássica (Lafetá): fase estética; fase
política – ano de clivagem 1924
• 1924-1928- Confluência entre modernismo e
nacionalismo
• 1928 – Cisão entre esquerda e direita modernistas
(Antropofagia e Verde-Amarelismo ou “Grupo da Anta”)
• Variáveis: Projeto orgânico de Mário de Andrade; Projeto
Antropofágico de Osvald de Andrade; modernismoconservador (Grupo da Anta); modernismo católico
(Revista Festa-RJ)
Modernismo - eventos
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Semana de Arte Moderna (fevereiro / 1922)
Banquete antropofágico (Parque Trianon/SP)
Bandeira futurista – Rio de Janeiro (out/1922)
Viagem a Ouro Preto/MG (1924)
Graça Aranha rompe com a ABL (jun/1924) – “O espírito moderno” –
projeto de aderir à civilização, ao progresso, devendo a raça
superar os limites da mestiçagem, da razão e da fé, pelo
rompimento dinâmico com o passado” (formulação que é criticada
por Mário de Andrade)
• “Salão de 1931” – Exposição Geral de Belas Artes (ENBA) – triunfo
do modernismo como “novo cânone” das artes visuais.
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Revistas: Klaxon; Terra Roxa e outras terras (jan-set 1926); Revista do
Brasil (set 26 a jan 27); Verde (Cataguases/MG) –1927; Antropofagia
(1928/29); Festa (“nacionalismo e modernismo temperado pelo “espiritualismo”
e “universalismo” da arte – novos simbolistas (Dario Veloso, Andrade Muricy,
E.Perneta, Nestor Vitor); Novíssima (jul 25 a jan 26 – Menotti e Cassiano)
Modernismo – Problemas e
debates
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Intelectual do pós-I Guerra no Brasil dividido entre a “torre de marfim” e o
espírito missionário. (Impacto do livro de Julien Benda – Le Trahison de
Clercs, 1928)
“O questionamento da ordem fazia-se com base num ângulo de visão
genericamente modernista que, buscando o ‘brasileiro’ recoloca com muita
força a preocupação com o ‘nacional’ e com a forma do ‘popular’ (p.94),
desembocando nos anos 1930 em uma pedagogia estética e cultural para
formar o povo e reformar a nação.
Para o intelectual - Moderno será sinônimo de nacionalismo e aproximação
com o popular – paradigma que vigorará até os anos 60.
(REFERÊNCIA - LAHUERTA, Milton. “Intelectuais e os anos 20: moderno, modernista,
modernização” IN: LORENZO, Helena e COSTA, Wilma (orgs). A década de 20 e as
origens do Brasil moderno. São Paulo, UNESP/FAPESP, 1997, 93-114)
Bibliografia - clássica
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ANDRADE, Mário de. “O movimento modernista”. Aspectos da literatura
brasileira. São Paulo: Livraria Martins/INL, 1972 (Conferência de 1942).
CAVALHEIRO, Edgar (org). Testamento de uma geração. Porto Alegre,
Globo, 1944
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo, Cultrix
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. São Paulo, Publifolha, 2000
INOJOSA, Joaquim. Os Andrades e outros aspectos do modernismo. Rio
de Janeiro, Civilização Brasileira/MEC, 1975
LOPEZ, Telê P. Mário de Andrade: ramais e caminhos. São Paulo, Duas
Cidades, 1972
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro.
Petrópolis, Vozes, 1973
LAFETÁ, João L. 1930. A crítica e o modernismo. São Paulo, Editoria 34
MORAES, Eduardo J “A questão da brasilidade” IN: A brasilidade
modernista. Sua dimensão filosófica. Rio de Janeiro. Graal, 1978, 71-109
Bibliografia – revisões e ampliações
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MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da cultura brasileira (1933-1974). São
Paulo, Editora 34 (original 1978)
MICELI, Sérgio. Intelectuais à brasileira. São Paulo, Companhia das Letras
(original 1979)
VASCONCELLOS, Gilberto. Ideologia curupira: análise do discurso
integralista. Brasiliense, São Paulo, 1979
CONTIER, Arnaldo. Brasil Novo: música, nação e modernidade. Tese de
Livre Docência, USP, 1986
PRADO, Antonio A. 1922: Itinerário de uma falsa vanguarda. São Paulo,
Brasiliense, 1983
CHIARELLI, Tadeu. Um Jeca nos vernissages. São Paulo, EDUSP, 1995
MICELI, Sérgio. Nacional-Estrangeiro. História social do modernismo
crítico em São Paulo. Companhia das Letras, 2003
GRAMMONT, Guiomar. Aleijadinho e o aeroplano. O paraiso barroco e a
construção do herói nacional. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2008
ALAMBERT, Francisco. A reinvenção da semana. Revista USP, 94, 2012
A Negra – Tarsila do Amaral 1925
Operários – Tarsila do Amaral 1933
Abaporu – Tarsila do Amaral 1928
Antropofagia – Tarsila do Amaral 1929
Manifesto Antropófago 1928
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Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.
Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os
coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz.
Tupi, or not tupi that is the question.
(...)
Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago.
(...)
Queremos a Revolução Caraiba. Maior que a Revolução Francesa. A unificação de
todas as revoltas eficazes na direção do homem. Sem nós a Europa não teria
sequer a sua pobre declaração dos direitos do homem.
(...)
Nunca fomos catequizados. Vivemos através de um direito sonâmbulo. Fizemos
Cristo nascer na Bahia. Ou em Belém do Pará.
Mas nunca admitimos o nascimento da lógica entre nós.
Contra o Padre Vieira. Autor do nosso primeiro empréstimo, para ganhar comissão.
O rei-analfabeto dissera-lhe : ponha isso no papel mas sem muita lábia. Fez-se o
empréstimo. Gravou-se o açúcar brasileiro. Vieira deixou o dinheiro em Portugal e
nos trouxe a lábia.
(...)
Manifesto Antropófago (1928)
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Contra as elites vegetais. Em comunicação com o solo.
Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O índio vestido de senador do Império.
Fingindo de Pitt. Ou figurando nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos
portugueses.
Já tínhamos o comunismo. Já tínhamos a língua surrealista. A idade de ouro.
(...)
Contra as sublimações antagônicas. Trazidas nas caravelas.
(...)
Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade.
Contra o índio de tocheiro. O índio filho de Maria, afilhado de Catarina de Médicis e genro de
D. Antônio de Mariz.
A alegria é a prova dos nove.
No matriarcado de Pindorama.
(...)
Contra Anchieta cantando as onze mil virgens do céu, na terra de Iracema, – o patriarca João
Ramalho fundador de São Paulo.
A nossa independência ainda não foi proclamada. (...)
Contra a realidade social, vestida e opressora, cadastrada por Freud – a realidade sem
complexos, sem loucura, sem prostituições e sem penitenciárias do matriarcado de
Pindorama..
Osvald de Andrade, Em Piratininga
Ano 374 da Deglutição do Bispo Sardinha
(Revista de Antropofagia, Ano 1, No. 1, maio de 1928.)
Nheengaçu Verde-Amarelo (Grupo da Anta
• A descida dos tupis do planalto continental no rumo do Atlântico foi uma
fatalidade histórica pré-cabralina, que preparou .o ambiente para as
entradas no sertão pelos aventureiros brancos desbravadores do oceano.
• A expulsão, feita pelo povo tapir, dos tapuias do litoral, significa bem, na
história da América, a proclamação de direito das raças e a negação de
todos os preconceitos.
• (...)
• Os tupis desceram para serem absorvidos. Para se diluírem no sangue da
gente nova. Para viver subjetivamente e transformar numa prodigiosa
força a bondade do brasileiro e o seu grande sentimento de humanidade.
• Seu totem não é carnívoro: Anta. E' este um animal que abre caminhos, e
aí parece estar indicada a predestinação da gente tupi.
Nheengaçu Verde-Amarelo (Grupo da Anta
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Toda a história desta raça corresponde (desde o reinol Martim Afonso, ao
nacionalista `verdamarelo', José Bonifácio) a um lento desaparecer de formas
objetivas e a um crescente aparecimento de forças subjetivas nacionais. .O tupi
significa a ausência de preconceitos. O tapuia é o próprio preconceito em fuga
para o sertão. O jesuíta pensou que havia conquistado o tupi, e o tupi é que havia
conquistado para si a religião do jesuíta. O português julgou que o tupi deixaria de
existir; e o português transformou-se, e ergueu-se com fisionomia de nação nova
contra metrópole: porque o tupi venceu dentro da alma e do sangue do
português.
O tapuia isolou-se na selva, para viver; e foi morto pelos arcabuzes e pelas flechas
inimigas. O tupi socializou-se sem temor da morte; e ficou eternizado no sangue
da nossa raça. O tapuia é morto, o tupi é vivo.
(...)
Todas as formas do jacobinismo na América são tapuias. O nacionalismo sadio, de
grande finalidade histórica, de predestinação humana, esse é forçosamente tupi.
Jacobinismo quer dizer isolamento, portanto desagregação.
Nheengaçu Verde-Amarelo (Grupo da Anta)
• A Nação é uma resultante de agentes históricos. O índio, o
negro, o espadachim, o jesuíta, o tropeiro, o poeta, o
fazendeiro, o político, o holandês, o português, o índio, o
francês, os rios, as montanhas, a mineração, a pecuária, a
agricultura, o sol, as léguas imensas, o Cruzeiro do Sul, o
café, a literatura francesa, as políticas inglesa e americana,
os oito milhões de quilômetros quadrados...
• Temos de aceitar todos esses fatores, ou destruir a
Nacionalidade, pelo estabelecimento de distinções, pelo
desmembramento nuclear da idéia que dela formamos.
• Como aceitar todos esses fatores? Não concedendo
predominância a nenhum.
• (...)
Nheengaçu Verde-Amarelo (Grupo da Anta
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Não há entre nós preconceitos de raças. Quando foi o 13 de Maio, havia negros
ocupando já altas posições no país. E antes, como depois disso, os filhos de
estrangeiros de todas as procedências nunca viram os seus passos tolhidos.
(...)
Não há também no Brasil o preconceito político: o que nos importa é a
administração, no que andamos acertadíssimos, pois só assim consultamos as
realidades nacionais. Os teoristas da República foram os que menos influíram na
organização prática do novo regime. No Império, o sistema parlamentar só se
efetivou pela interferência do Poder Moderador. Dentro da República os que mais
realizam são os que menos doutrinam. (...)
Aceitamos todas as instituições conservadoras, pois é dentro delas mesmo que
faremos a inevitável renovação do Brasil, como o fez, através de quatro séculos, a
alma da nossa gente, através de todas as expressões históricas.
Nosso nacionalismo é 'verdamarelo' e tupi.
(a) Plinio Salgado, Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo,
Correio Paulistano, 17 de maio de 1929.