iniciação cristã dos primórdios até hoje2

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Transcript iniciação cristã dos primórdios até hoje2

Iniciação cristã, dos primórdios do
cristianismo à atualidade - uma
abordagem evolutivo-histórica
Iniciação cristã – do que estamos falando?
Iniciação é um conceito
da antropologia e das
ciências das religião, para
designar um conjunto de
ritos e instruções orais,
cuja finalidade é levar a
cabo uma transformação
radical no “status”
religioso e social de
determinada pessoa.
Em consequência, a própria
estrutura existencial do iniciando
sofre uma mutação, ou seja, tendo
superado as provas previstas, o
neófito se torna outro, diferente de
antes da iniciação.
Iniciação cristã – do que estamos falando?
A Iniciação faz referência
ao pessoal e o social.
Atinge o indivíduo
enquanto membro de uma
comunidade, e desta
forma, diz respeito à
própria comunidade e a
transforma.
Também na vida cristã os aspectos, eclesial e pessoal, são
inseparáveis. Ser cristão é ser Igreja; ser cristão é ter sido
e continuar a ser transformado pessoalmente pela ação
do Espírito.
Iniciação cristã – do que estamos falando?
A dimensão eclesial é
mediação para a realização
pessoal. Na Igreja e através
dela, Deus opera, em cada
membro da Igreja, a
Salvação.
Iniciação cristã – do que estamos falando?
Batismo, Crisma introduzem a
pessoa na comunidade eclesial:
- O Batismo a torna membro da
Igreja;
- A Crisma acentua que a
ação do Espírito faz a
Igreja;
- A Eucaristia oferecelhe participação na
realidade do Corpo de
Cristo, permitindo que ela
receba aquilo que já é
pelo Batismo. Por isso, a
Eucaristia culmina a
iniciação cristã.
Iniciação cristã – do que estamos falando?
Iniciação significa que quem era estranho se tornou familiar
(Ef. 2,19)
A dimensão pessoal da Iniciação cristã pode ser explicitada a
partir do termo grego MISTAGOGIA. Etimologicamente
significa ser conduzido para dentro do Mistério que, na
Iniciação cristã, é “Cristo em nós, esperança da glória” Cl
2,19.
Iniciar ao Mistério de Deus:
Algumas observações:
• Outro nome antigo do Batismo: Iluminação.
Sugere que o Mistério de Deus não é
evidente, e só pela Luz do alto se pode ter
acesso a ele.
• Mistério não é algo que não podemos
compreender (visão intelectualista). Não
seria um limite no conhecimento,
deficiência humana. Essa é a visão
objetivista e Mistério é sinônimo de enigma.
• O ser humano é liberdade, sua realização
mais plena se dá no diálogo com outra
liberdade.
Iniciar ao Mistério de Deus:
Algumas observações:
• A maneira de conhecer o outro – como outra
liberdade – é amando-o. O conhecimento
intersubjetivo é entrega mútua, revelação. É
verdadeiro conhecimento, mas um conhecimento
que se supera no amor.
• Como liberdade o outro é mistério e só é
atingível pelo amor.
•Mistério não é empecilho para o conhecimento,
mas plenitude no encontro. Conhecer sem poder
dominar, não é limite, mas a maior grandeza do
ser humano.
Iniciar ao Mistério de Deus:
Algumas observações:
• Ser liberdade é ser-para-ooutro, ou seja: ser-para-omistério. Mistério é o
encontro entre duas
liberdades que, por serem
liberdades, só se conhecem,
quando se revelam e na
medida em que se revelam
uma à outra. É o
conhecimento que se abre
ao mistério do outro e lança
para dentro dele.
Iniciar ao Mistério de Deus:
Algumas observações:
•Desse tipo é o
conhecimento de Deus, pois
em Cristo se revela um Deus
pessoal que ama a
humanidade e a cria para
introduzi-la em seu mistério
de amor que é o Espírito
Santo.
Iniciar ao Mistério de Deus:
Algumas observações:
• Quem se converte a Cristo, precisa ser iniciado no
seguimento, não apenas instruído na doutrina. Eis
uma primeira característica da iniciação cristã.
• A tarefa da iniciação é “encarinhar” o iniciando
pela pessoa de Jesus, pois seguir a Jesus é abrir-se a
seu mistério numa relação de amor. E o amor
acontece num duplo movimento: receber e dar.
• A atitude principal consiste em deixar que o amado
seja ele mesmo, aceitá-lo, colaborar no projeto
pessoal do outro.
Iniciar ao Mistério de Deus:
Algumas observações:
• Seguir a Jesus é manter-se
em sua proximidade, mas não
para ficar gozando da
intimidade de um amigo. A
proximidade visa aos demais.
•Proximidade e missão são
interdependentes. A
proximidade com Jesus
acarreta desinstalação,
movimento.
Um pouco de História...
Na Igreja Antiga
1. Período Apostólico
a) Evangelização - despertar a fé inicial em Jesus
Cristo e a conversão. Kerigma é um termo utilizado
junto com evangelização. Anúncio inicial: Vida – Morte
e Ressurreição de Jesus
b) Catequese - Aprofundamento da fé e a
transformação da vida pela ressonância da Palavra,
em preparação ao Batismo.
Na Igreja Antiga
Período Apostólico
Conteúdo dessa catequese:
1. História da Salvação – colhida no A.T. lido à luz de Jesus
Cristo e do seu ensinamento.
2. Instrução moral aos recém batizados.
É o período do aprofundamento da opção por Jesus.
Na Igreja Antiga
Período Apostólico
Essa catequese se fazia por uma
iniciação na Comunidade Cristã. A
comunidade é o ambiente e o
instrumento da educação e
amadurecimento da fé
(como o modelo Judaico).
Na Igreja Antiga
Período Apostólico
Especialmente viva era a
celebração da Eucaristia e a
leitura bíblica que então se
fazia, levada a sério, fornecia
um quadro de referências para
interpretar a realidade em que
viviam, dava força para a
caminhada e sentido para a
vida.
Na Igreja Antiga
Período Patrístico
- Perseguições
- Cuidar da adesão dos que se apresentam na comunidade.
- Dentro da comunidade: desvios na interpretação sobre
como viver o seguimento de Jesus, gerou rupturas e grupos
rivais.
- Perto do ano 100 – já havia iniciativas para organizar um
processo de preparação das pessoas à conversão (conversa,
diálogo, pregação, que desembocam no ato de Fé, como
acolhida do mistério cristão), estudo da Palavra de Deus,
experiência de comunidade e acompanhamento, ao banho
batismal.
Na Igreja Antiga
Período Patrístico
- Começo do séc. II –
• “catecúmeno” – deixar a Palavra fazer eco dentro de si, o
objetivo é aprofundar a fé. Catecúmeno é quem está
sendo iniciado na fé cristã, quem está numa escuta ativa,
deixando-se impregnar pela vida segundo Jesus.
• A conversão, ou seja, a fé pessoal é condição para
ingressar no catecumenato.
• Catecumenato é organização do processo de iniciação
cristã.
• É uma catequese com adultos.
Na Igreja Antiga
Período Patrístico
No início, o catecumenato tem as
seguintes etapas:
a) Preparação remota ao
batismo (3 anos)
b) preparação próxima (a partir
da aceitação do batismo, dura
algumas semanas e acontece na
quaresma)
c) eleitos que após o batismo
passam a participar da comunidade.
Na Igreja Antiga
Período Patrístico
Quando passa a ser modalidade
difundida:
-Os doutores da Fé (Catequistas)
orientam o processo e acompanham
os candidatos.
- padrinhos (representantes da
comunidade) influenciaram a pessoa a
ser cristão, apresentam a comunidade
e acompanham durante o
catecumenato
As quatro Etapas do Catecumenato:
Primeira: Etapa missionária ou de evangelização
• abrange os iniciantes, são os que pedem para ser
cristãos.
• etapa para oferecer oportunidade de optar
livremente por Jesus Cristo.
• É o anuncio do evangelho e o ponto alto é a
conversão da pessoa, explicitada pelo pedido de
entrada no catecumenato.
• Exame do candidato: testemunho do padrinho,
motivos e motivações.
As quatro Etapas do Catecumenato:
Segunda: Catecumato
• 3 ou mais anos de intensa preparação
• A acolhida: sinalização da cruz na fronte (aceitação de
Jesus), imposição das mãos (consagração e benção) e a
entrega de sal (a busca do sabor ou sabedoria da vida
cristã e do sentido da vida em Jesus)
• Objetivo: amadurecer a conversão acontecida na
fase da evangelização.
• O catecúmeno é considerado membro da
comunidade, mas participa apenas da Liturgia da
Palavra, porque a Eucaristia é para os iniciados nos
mistérios cristãos.
As quatro Etapas do Catecumenato:
Segunda: Catecumato
• Estudo da Sagrada Escritura, do Credo e da
moral.
• ênfase no abandono do estilo pagão de viver.
• iniciação à vida de oração, à liturgia, à vida em
comunidade, ao testemunho, até mesmo sob a
forma de martírio.
• O encontro com os catequistas: instrução,
processo participativo para boa compreensão da
mensagem, ritos, oração comunitária.
• Uma parte do encontro é na Liturgia.
As quatro Etapas do Catecumenato:
Segunda: Catecumato
• No Domingo da Epifania: o bispo convoca a tomar
decisão definitiva.
• Domingo anterior a quaresma: O pedido do batismo,
em cerimônia especial, há o exame dos candidatos, e
os eleitos são admitidos a preparação ao Batismo.
-Garantias: ter mudado de vida.
-O bispo escreve o nome dos eleitos no livro
preparado, faz a homilia de introdução na quaresma e
pede: vigiar, orar, fazer penitência, frequentar a
catequese.
As quatro Etapas do Catecumenato:
Terceira: etapa quaresmal
•Encontros diários (3 horas)- menos sábado.
•Preparação intensa ao batismo, eucaristia,
iniciação aos ritos, exorcismos.
• primeira fase: bíblica (história salvação)
• segunda fase: sexto domingo da quaresma
com entrega do Credo e os catecúmenos o
recitam de cor.
• terceira fase: Semana Santa – um retiro
As quatro Etapas do Catecumenato:
Terceira: etapa quaresmal
• Semana santa:
- celebração da Entrega do Pai Nosso.
- bispo participa das catequeses
- insistência nas consequencias da fé na vida prática, pessoal,
comunitária e social.
• quarta fase: noite da Páscoa
- proclamação dos textos bíblicos fundamentais
/ espiritualidade batismal.
- renúncia e profissão de fé
- Batismo e unção com óleo santo
- veste branca- vida nova em Cristo
As quatro Etapas do Catecumenato:
Quarta etapa: etapa pascal
Primeira fase: início no domingo da Páscoa
catequese sobre os sacramentos (mistagógica) –
- conclusão no sábado após a Páscoa numa
celebração em que o neo-cristão desveste da veste
branca.
Segunda fase: já iniciado nos Mistérios cristãos, o
novo cristão integra por completo a comunidade e
pode participar da segunda parte da missa, a
eucaristia. (eterno aprendiz na comunidade)
O catecumenato reunia em si alguns
elementos muito importantes para a
preparação e a sustentação da vida do
batizado: a decisão, livre e consciente
do adulto; o aprofundamento da
Palavra de Deus, sempre em confronto
com sua vida concreta; a inserção na
experiência comunitária, condição
indispensável para o amadurecimento
da fé; a experiência de Deus na liturgia
– sobretudo nos Sacramentos- e na
prática das orações pessoais; um
comportamento moral coerente com a
fé assumida, até o martírio, se
necessário; entre outros.
Esquema do Pe. Taborda sj:
Na Idade Média: catequese como
imersão na cristandade (séc. V-XIV)
• decadência do Catecumenato
• Cristandade e a redução do
processo educativo da fé do
cristão.
• Generalização do batismo de
crianças.
• Quaresma deixa de ser
momento de estudo, meditação,
vivência e envolvimento da
comunidade na preparação do
batismo e passa a ser momento
celebrativo devocional.
Na Idade Média:
•a responsabilidade pela
educação da fé das crianças é
dos pais, nem sempre sólidos
na vivência cristã.
• Acredita-se que o contexto
familiar, social, cultural, fará a
pessoa ser cristã de modo
automático.
• Catequese por imersão
(nascendo na cristandade só
podia ser cristão, por escolha
ou não).
• Cai a importância dos
catequistas, da vida
comunitária ...
- crescimento da igreja na zona
rural (dificuldades para o bispo)
- Delegação aos sacerdotes do
Batismo e da Eucaristia. Crisma
fica para a época da visita dos
bispos
- Delegação do Batismo e da
Eucaristia aos sacerdotes. Crisma
fica para a época da visita dos
bispos
Na idade Média:
“Catequese do povo: conservou a fé durante
mil anos”
É a catequese da religiosidade popular e da
Bíblia)
Conteúdo da catequese: pecado, salvação,
penitência. Insistência na moral e nas
devoções.
NOS TEMPOS MODERNOS
O impacto da Reforma e a resposta da
Contra Reforma
Catequese como instrução
Catequese como aprendizagem
individual
1. Preocupação com clareza e
exatidão das formulações
doutrinais;
2. Descoberta da imprensa ea
difusão das escolas, que
concentraram a Catequese
nos textos para ensino
(catecismos)
3. A influência do Iluminismo
(inteligência pode
encontrar as respostas)
Crianças batizadas precisavam de
preparação para a vida cristã. Era dada
na família e mais tarde na Igreja
Catequese reduzida à preparação para
Eucaristia e Crisma
A comunidade não participava mais
diretamente da preparação
Catequese começa a ser dada nas
escolas (aula de religião, cultura
religiosa)
Caráter intelectual e moralizante
Podemos dizer, portanto, que
um grande divórcio marcou
essa longa caminhada.
Catequese e Liturgia se
separaram drasticamente. A
primeira foi reduzida a
conceitos, tais como: lista de
mandamentos, de pecados,
de obras de misericórdia,
definições doutrinais, como
evitar o inferno, etc.
• A Liturgia, por sua vez,
transformou-se, para o povo,
numa grande farmácia, tendo
os sacramentos como
remédios e os padres como
“médicos” credenciados para
a função. Perdeu-se muito do
espírito comunitário, a
centralidade de Cristo, o vigor
do testemunho, seu caráter de
iniciação à vida de fé,
verdadeiro ponto de chegada
e ponto de partida de toda a
vida cristã, como lembrará
mais tarde a Igreja.
Catequese como educação permanente para a
comunhão e participação da comunidade de fé,
priorizando a catequese com adultos – (Séc. XX-XXI)
Contexto: mudanças sócio-econômicas-culturais-políticas e
religiosas rápidas e profundas, gerando uma sociedade complexa.
Catequese:
-1905 – Pio X – instrução religiosa aos adultos.
- Correntes de renovação da Igreja beneficiam a catequese.
- Vaticano II - impacto na pastoral e na catequese.
-Pós-Concílio:
• Diretório Catequético Geral – 1971
• Rito de Iniciação Cristã de Adultos – 1972
• A Catequese Hoje – 1979
• CIC – 1977
• Diretório Geral para a Catequese - 1997
A Catequese no Brasil
-A Catequese realizada nas famílias, aldeias
- 1549 – com os jesuítas uma catequese mais
institucionalizada.
- catequese criativa, feita na língua indígena
- Marquês de Pombal expulsa os jesuítas e impõe o
catecismo jansenista (rigorismo ascético e pureza
legal).
- A catequese popular manteve a fé e firmou-se o
sincretismo religioso.
- 1808 – Família Real e a reforma católica, com
prioridade ao ensino da doutrina cristã.
A Catequese no Brasil
- 1903 – Divulgação do Catecismo da Doutrina Cristã.
- 1905 – Pio X – organização da catequese nas
paróquias.
- Ignorância religiosa era um fato. A Ação Católica foi
responsável pela primeira renovação significativa da
catequese (ver-julgar-agir).
- Antes do Concílio – Pe. Álvaro Negromonte criou o
método integral na catequese (formar o cristão
íntegro, firme na fé, forte no amor e pleno de
esperança.
- 1959 – Ano Catequético nacional
A Catequese no Brasil
- 1983 – Catequese Renovada (destaque para a
catequese com adultos).
- 1997 -Diretório Geral:
• O Catecumenato é modelo inspirador da ação
catequética da Igreja e faz clara diferença entre
catequese pré-batismal (catecúmeno se prepara
para o batismo) e catequese pós-batismal
(pressupõe o batismo e visa desenvolver a vida
cristã).
• DGC – orientações para a catequese pósbatismal de conversão e aprofundamento da fé.
A Catequese no Brasil
2001 – Segunda Semana Brasileira de Catequese
“Com adultos, catequese adulta”
2007 – Diretório Nacional de Catequese
(Resgate da Iniciação à vida cristã e do
Catecumenato).
2009 – Ano Catequético Nacional e
Terceira Semana Brasileira de Catequese
“Iniciação à vida cristã”
TEMPOS
As novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora:
- As DGAE - 2011-2015– :
Aparecida elevou a iniciação à vida cristã a
categoria de urgência. Ela não se esgota na
preparação aos sacramentos Batismo, Crisma e
Eucaristia. Ela se refere à adesão a Jesus Cristo.
Implica:
Sair da catequese ocasional para um processo
permanente.
Implica formação dos responsáveis e um itinerário
catequético permanente assumido pela Diocese. Não
é uma formação doutrinal, mas integral, à vida cristã.
As novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora:
- As DGAE - 2011-2015– :
Implica:
A comunidade é lugar de educação da fé, que
precisa provocar o encontro com Jesus Cristo, a
conversão, o discipulado, a comunhão e a missão.
A formação é o alimento da comunidade cristã.
E, não se reduz a cursos.
A formação precisa ser prioridade de uma diocese
( formação básica, formação específica e
especializada).
Iniciação cristã supõe...
Pe. Taborda:
“ INICIAÇÃO
expressa, em primeiro lugar, GRATUIDADE
DA FÉ. Para ser cristã, a pessoa precisa ser iniciada,
introduzida na fé, equivale a dizer que a fé não pertence
à natureza humana como exigência, não é um âmbito
em que se entre, automaticamente, pelo nascimento. É
resultado de uma história, de um encontro. Não
nascemos cristãos, tornamo-nos cristãos.
Iniciação não é mero saber, soma de conhecimentos
intelectuais, mas aceitação de uma mensagem
inseparável de determinada experiência e prática, a que
precisamos ser introduzidos.”
Iniciação cristã ...
• Iniciação – acentua o caráter processual da fé. Não se
chega à fé de um dia para outro. Há um processo de
maturação, para que ela venha a penetrar as dimensões
do ser humano e para que a pessoa descubra e viva as
suas múltiplas facetas. Ela é confiança, é conhecimento,
é reconhecimento, é prática, é entrega, é amor.
• Iniciação cristã é conversão ao modo de vida do grupo
que se passa a integrar (a Igreja), significa aprender a
viver a partir da tradição desse grupo. A Fé agrega a
comunidade.
Iniciação cristã - Para quem?
Adultos e jovens não batizados (RICA);
Adultos e jovens batizados que desejam
completar a iniciação cristã;
Adultos e jovens com prática religiosa, mas
insuficientemente evangelizados: (separam fé e
vida; práticas devocionais,etc.
-catequese de inspiração catecumenal).
Para quem?
 Pessoas de várias idades
marcadas por um contexto
desumano ou problemático
(necessitam do 1.º ou 2. º
anúncio);
 Grupos específicos, em situações
variadas (pessoas com
deficiência, os de tradição
indígena, casais de casamento
misto, as pessoas que vêm de
outras Igrejas ou religiões

Adolescentes e jovens;

Crianças não batizadas
e inscritas na
catequese
(catecumenato
batismal);

Crianças e
adolescentes batizados
que seguem o processo
tradicional de iniciação
cristã.
Algumas observações:
- Iniciação supõe a vivência em comunidade.
É a comunidade quem inicia à fé.
- O Catecumenato é uma metodologia. Há
outras.
- É importante fazer uma Catequese de
inspiração catecumenal.