Economia Rural - Microeconomia IV

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ECONOMIA – Micro e Macro

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ECONOMIA – Micro e Macro

Capítulo 5: Produção

Introdução Conceitos Básicos Produção com um Fator Variável e um Fixo (uma análise de curto prazo) Produção a Longo Prazo Exercícios

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Curva de Oferta

ECONOMIA – Micro e Macro

Introdução

Teoria da Firma Teoria da Produção (relações entre a quantidade produzida e as quantidades de insumos utilizados) Teoria dos Custos de produção (inclui os preços dos insumos) 3

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Produção – Conceitos Básicos

Produção:

o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado.

Insumos

• Mão-de-obra • Capital Físico • Área, Terra

Processo de Produção Produtos

• Bens & Serviços Finais • Matérias-primas •

Eficiência técnica:

•dados os diferentes processos de produção, é aquele que produzirá uma mesma quantidade de produto porém, com menor quantidade de insumo; •

Eficiência econômica:

•dados os diferentes processos de produção, é aquele que permite produzir uma mesma 4 quantidade de produto porém, com o menor custo de produção.

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Produção – Conceitos Básicos

Função de produção:

é a relação técnica entre a quantidade física de fatores de produção (

N, K, M, T

) e a quantidade física do produto (

q

) em determinado período de tempo.

onde:

q

  

N

= mão-de-obra utilizada / tempo

K

= capital físico (máquinas e equipamentos) / tempo

M

= matéria-prima utilizada / tempo

Observação: função de produção

função de oferta

Função de oferta:

•relaciona a produção com os preços dos fatores de produção.

Função de produção:

•relaciona a produção com as quantidades físicas dos fatores de produção.

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Produção – Conceitos Básicos

Fatores de produção fixos:

produção varia.

permanecem inalterados quando a Ex: o capital físico e as instalações da empresa

Fatores de produção variáveis:

se alteram conforme a quantidade produzida varia.

Ex: mão de obra e matérias-primas utilizadas

Curto prazo (CP):

produção fixo; período no qual existe pelo menos um fator de

Longo prazo (LP):

todos os fatores de produção são variáveis.

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Produção: Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal Produto total (PT):

período de tempo.

é a quantidade total produzida, em determinado

PT

q

Produtividade média (PMe):

é a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.

PMe N PMe K

PT N

(produtividade média da mdo) 

PT K

(produtividade média do capital) 7

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Produção: Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal Produtividade marginal (PMg):

é a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado período de tempo.

PMg N PMe K

  

PT

N

PT

K

q

= = 

N

q

K

ou ou

dq dN dq dK

(produtividade marginal da mdo) (produtividade marginal do capital) 8

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K 10 10 10 10 10 10 10 10 10 N 5 6 7 8 0 1 2 3 4

Produção: Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal

PT PT 0 3 8 12 15 17 17 16 13 Pme N 3.0

4.0

4.0

3.8

3.4

2.8

2.3

1.6

PMg N 2 0 -1 -3 3 5 4 3 PMe N PMg N 6

PT

N

OBS:

O formato das curvas

PMe N

dá-se em virtude da

PMg N

e

Lei dos Rendimentos Decrescentes

.

PMe N

0 6 N

PMg N

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Produção: Lei dos Rendimentos Decrescentes Lei dos rendimentos decrescentes:

ao aumentar o fator variável (

N

), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a

PMg

do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.” Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada).

Obs:

essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto, só vale a curto prazo).

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Produção: Isoquanta de produção Isoquanta:

quantidade

.

significa

Pode ser

de igual

definida como sendo uma linha na qual todos os pontos representam infinitas combinações de fatores, que indicam a mesma quantidade produzida.

Uma firma pode apresentar várias isoquantas de produção (

mapa de produção

).

K 6 4 2 A escolha corresponde fornecedor dependendo dos custos de produção e da demanda pelo produto.

de uma isoquanta, à escolha que o deseja produzir, 50 80 150

q

1

q

2 

q

3  1.000

 3.000

2.000

N 11

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Produção: Rendimentos de escala ou economia de escala Definição:

a longo análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem, prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho, demandando mais fatores de produção.

• Rendimentos crescentes de escala: neste caso uma aumento de 10% na quantidade de mão-de-obra ou 10% na quantidade de capital, implica em um aumento de mais de 10% na produção; • Rendimentos decrescentes de escala: Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor; • Rendimentos constantes de escala: se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce na mesma proporção, neste caso, a produtividade média dos fatores de produção são constantes.

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Produção

Resolver os exercícios do livro texto, páginas 123 à 125

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Capítulo 6: Custos de Produção

Introdução Custo de oportunidade X Custos Contábeis Conceito de Externalidade Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total Exercícios

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Custos de Produção: Avaliação privada e avaliação social Avaliação privada:

avaliação financeira, específica da empresa.

Por exemplo, o aumento da produção de um determinado bem (automóvel);

Avaliação social:

custos (ou benefícios) para toda a sociedade, derivados da produção da empresa. Por exemplo, a poluição advinda do aumento de automóveis (

externalidade negativa

).

Externalidades:

alterações de custos e benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou então as alterações de custos e receitas da empresa, devidas a fatores externos à empresa.

•Externalidades positivas •Externalidades negativas 15

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Custos de Produção: Custos a Curto Prazo Custo Fixo Total (CFT):

mantém-se fixa, quando a produção varia.

Ex.: Aluguéis, depreciação, etc.

Custo Variável Total (CVT):

depende da quantidade produzida.

varia com a produção, ou seja, Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc.

CVT

Custo Total (CT):

total.

soma do custo variável total com o custo fixo

CT

CVT

CFT

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Custos de Produção: Custos a Curto Prazo

Custos Totais ($)

CT

CVT

CFT CVT CFT q

OBS:

Lei dos Rendimentos Decrescentes = Lei dos Custos Crescentes

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Custos de Produção: Custos a Curto Prazo Custo Fixo Médio (CFMe): Custo Variável Médio (CVMe): Custo Médio (CMe ou CTMe):

CFMe

CFT q CVMe

CVT q CTMe

CT q

CTMe = CVMe + CFMe

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Custos de Produção: Custos a Curto Prazo

Custos Médios ($)

CTMe CVMe

O formato de U das curvas CTMe e CVMe “

a curto prazo

” também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos custos crescentes.

Custos médios declinantes: Pouca mão-de-obra p/ grande capital.

CFMe q

Vantajoso absorver mão-de obra e aumentar a produção, pois o custo médio cai.

Em certo ponto, satura-se a utilização do capital (que é fixo) e a admissão de mais mão-de-obra não trará aumentos proporcionais de produção (custos médios ou unitários começam a elevar-se).

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Custos de Produção: Custos a Curto Prazo Custo Marginal:

diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem-se às variações de custo, quando se altera a produção, ou seja, é o custo de se produzir uma unidade extra de produto.

CMg

 

CT

q

ou

CMg

dCT dq

Custos Mg ($)

CMg

OBS:

Os custos marginais não são influenciados pelos custos fixos (invariáveis a curto prazo).

q

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Custos de Produção: Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável (Custos a Curto Prazo)

Custos Médios e Marginais ($)

CMg CTMe CVMe q

Quando o custo marginal supera o custo médio (total ou variável), significa que o custo médio estará crescendo. Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior ao médio, o médio só poderá cair.

Conclusão:

quando o custo marginal for igual ao custo médio (total ou variável), o marginal estará cortando o médio no ponto de mínimo do custo médio.

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Custos de Produção: Custos a Longo Prazo

No longo prazo não existem custos fixos, todos os custos são variáveis, sendo assim, um agente econômico: 1.

2.

Opera no curto prazo e; Planeja no longo prazo.

Os empresários têm um elenco de possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção (tamanho), que podem escolher.

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Custos de Produção: Custos a Longo Prazo

Supondo 3 escalas de produção: I) 10, II) 15 e III) 30 máquinas. Neste caso, as curvas de custo médio de longo prazo serão: I. Produção de

q 1

CMeC

1 <

CMeC

2 e

CMeC

3 II. Produção de

q 3

CMeC

2 <

CMeC

1 e

CMeC

3 III. Se planeja produzir em: -

q q 2 4

 

CMeC CMeC

2 2 = =

CMeC CMeC

1 3 - são as opções normalmente escolhidas.

Custos ($)

CMeC

1

K

 10

CMeC

2

K

 15

CMeC

3

K

 20

q

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q

1

q

2

q

3

q

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Custos de Produção: Custos a Longo Prazo

A curva “cheia” é a curva de custo médio de longo prazo

CMeLP

) (Curva de Envoltória ou curva de planejamento de longo prazo). Esta curva mostra o menor custo unitário.

Custos ($) Lei dos rendimentos decrescentes (Curto Prazo)

CMeLP q q

ótimo Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo tenham o mesmo formato em

U

, elas diferem no sentido de que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou tamanho, enquanto o formato da curva de longo prazo deve-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa.

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Custos de Produção: Custos a Longo Prazo

K

Isocusto:

conjunto de todas as combinações possíveis de fatores de produção (

K

,

L

) que mantém constante o custo ou orçamento total da empresa.

Dados os preços dos fatores, se  a empresa aumenta

Inclinação negativa.

a contratação de um fator, deverá reduzir a aquisição de outro fator, se deseja manter constante o orçamento gasto

Isocusto

L

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Custos de Produção

Resolver os exercícios do livro texto

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