GALP ENERGIA - O Projecto de Biocombustíveis

Download Report

Transcript GALP ENERGIA - O Projecto de Biocombustíveis

VISÕES E OPORTUNIDADES
INTERNACIONAIS NO BIODIESEL
Caso Europeu
Eng.º Manuel Ferreira De Oliveira
22 de Setembro 2010
Apresentação da empresa
GALP ENERGIA - UM OPERADOR GLOBAL
• Uma empresa integrada no sector energético com um capitalização
bolsista de cerca de 10.2 B€ (valor a 30 de Junho de 2010)
• Presente nos 4 continentes com actividades nos segmentos de E&P, R&M e
G&P
• Na Europa actua em Portugal e Espanha onde é um dos maiores
operadores em R&M
UNIDADES NEGÓCIO
ESPANHA
PORTUGAL
Exploração &
Produção (E&P)
GÂMBIA
CABO-VERDE
Refinação &
Marketing (R&M)
VENEZUELA
GUINÉ
BISSAU
Gás & Power
(G&P)
GUINÉ
EQUATORIAL
TIMOR LESTE
ANGOLA
BRASIL
MOÇAMBIQUE
Operações da Galp Energia
3
Galp Energia Biocombustíveis
SWAZILÂNDIA
UM MULTI-OPERADOR ENERGÉTICO INTEGRADO
Galp Energia
Exploração & Produção
 17 blocos offshore no Brasil
Activos
Principais
Refinação & Marketing
 Refinaria do Porto (90 kbbl/d)
 Refinaria de Sines (220 kbbl/d)
 Acordos de aprovisionamento de
6 bcm de gás natural
 5 blocos offshore em Angola
 1,451 estações de serviço
 Cerca de 1,300 clientes
 7 blocos offshore em Portugal
 467 lojas
 Mais de 10,000 km de rede de
distribuição de gás natural
 5 áreas onshore no Brasil
1
 1 bloco offshore em Moçambique
 Participação em pipelines na
Ibéria
 5 blocos offshore em Timor Leste
 Produção operacional de 20 kbbl/d
Dados
Operacionais
4
Gás & Power
 Recursos contingentes de 3.1 B bbl
 Recursos prospectivos de 1.8 B bbl
Galp Energia Biocombustíveis
1
Corresponde em 19 blocos onshore
 12 Mln ton de matérias-primas
processadas
 Vendas de 17 Mln tons de
produtos refinados dos quais 11
Mtons a clientes directos
 Vendas de 4.7 bcm de gás natural
 Geração de 721 GWh de
electricidade
 RAB GN distribuição de €1.2 Bln
PRESENÇA FORTE DE E&P NO BRASIL
Localização
Activos
#
blocos
% Galp
Energia
Operador
Potiguar
Santos
Espírito
Santo
Pernambuco
Campos
5
7
20%
10-20%
Petrobrás
Petrobrás
1
20%
Petrobrás
3
1
20%
15%
Petrobrás
Petrobrás
Potiguar
14
50%
Galp/
Petrobrás
Sergipe /
Alagoas
Amazonas
2
50%
Galp
3
40%
Petrobrás
Bacia
Amazonas
Potiguar
offshore
Pernambuco
BRASI
L
Sergip
e
Alagoa
Espírito
s
Santo
Campos
Santo
s
Bacias onde a Galp Energia está presente
5
Galp Energia Biocombustíveis
Onshore
Mercado Europeu de biocombustíveis
Ponto de situação e perspectivas
FLUXOS DE COMBUSTÍVEIS RODOVIÁRIOS NA UE-27
A Europa tem um desequilíbrio estrutural entre diesel e gasolina, que origina elevadas
importações de diesel para atingir a demanda, e um excedente de produção de gasolina
com consequente exportação para os Estados Unidos
FLUXOS DE DIESEL DE/PARA EUROPA 2009
FLUXOS LÍQUIDOS EM MILHÕES DE TONELADAS
Fonte : PFC Energia
FLUXOS DE GASOLINA DE/PARA EUROPA 2009
FLUXOS LÍQUIDOS EM MILHÕES DE
TONELADAS
Fonte : PFC Energia
EU demanda
102
EU demanda
295
7
Galp Energia Biocombustíveis
DEMANDA DE PRODUTOS REFINADOS NA UE-27
VOLUMES DO GASÓLEO A INCREMENTAR E DA GASOLINA A DIMINUIR
A tendência para a chamada dieselização do mercado europeu de produtos refinados
iniciou-se há 15 anos com incentivos fiscais que beneficiaram este produto, tendo resultado
num aumento da demanda de diesel à custa da gasolina. Estima-se que no curto prazo a
demanda de diesel atinja 3 vezes a de gasolina.
EVOLUÇÃO DA DEMANDA DE COMBUSTÍVEIS PARA TRANSPORTES NA UE-27
Fonte: Wood McKenzie 2010
8
Galp Energia Biocombustíveis
EVOLUÇÃO DA DIESELIZAÇÃO NOS VEÍCULOS LIGEIROS NA UE-27
Fonte: PFC Energia/Fontes nacionais
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO EUROPEU
PRINCIPAIS VECTORES POLÍTICA
EUROPEIA RENOVÁVEIS
 Segurança de Abastecimento,
preocupação política elevada sobre
as fontes de abastecimento de
petróleo e gás bem como o aumento
de preços de produtos energéticos
 Alterações Climáticas
 Competitividade,
DIRECTIVA DA PROMOÇÃO DAS ENERGIAS
RENOVÁVEIS (RED)
 Define uma meta obrigatória e transversal para
todos os Estados Membros (EM) de 10% de
energia renovável nos transportes até 2020,
maioritariamente com biocombustíveis
 Obriga a transposição para lei em cada EM até o
fim de 2010
 Define critérios de sustentabilidade para os
biocombustíveis incorporados na EU, e a criação
de um mecanismo para a sua certificação
necessidade de criação de
tecnologias inovadoras, colocando a
EU na liderança tecnológica ao nível
mundial
BIOCOMBUSTÍVEIS TERÃO UM PAPEL DECISIVO PARA CUMPRIR AS METAS
ESTABELECIDAS GARANTINDO A SUSTENTABILIDADE A MÉDIO-LONGO PRAZO
9
Galp Energia Biocombustíveis
METAS OBRIGATÓRIAS DE BIOCOMBUSTÍVEIS NA UE 27 EM 2010
UMA REALIDADE TRANSVERSAL (alguns exemplos dos principais mercados)
PAÍSES BAIXOS
4% volume
min 3,5% para biodiesel e etanol
REINO UNIDO
3,5% volume
ALEMANHA
6,25% energia
min 4,4% para biodiesel
min 2,8% para etanol
FRANÇA
7% volume
para biodiesel e etanol
ITÁLIA
PORTUGAL
6,75% volume
para biodiesel
ESPANHA
5,83% energia
min 3,9% para biodiesel e etanol
10
Galp Energia Biocombustíveis
Fonte : Kingsman, Junho 2010
3,5% volume
METAS OBRIGATÓRIAS DE BIOCOMBUSTÍVEIS NA UE 27 EM 2010
BIODIESEL TERÁ O PAPEL PRINCIPAL NO SECTOR
Biodiesel
“CHAVE” PARA O CUMPRIMENTO DAS METAS NA EUROPA No
curto, médio e longo prazo
11
Galp Energia Biocombustíveis
CAPACIDADE INSTALADA DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL
NA UE-27 SIGNIFICAMENTE ACIMA DA DEMANDA
Estima-se que o consumo de Biodiesel na EU passe dos actuais 8 Mton, para cerca de
22Mton em 2020, e que a capacidade instalada continuará acima da demanda para o
Biodiesel FAME, dado as limitações técnicas à sua incorporação
M ton
30
27,2
27,2
Capacidade Projectada
4,9
Capacidade Total
Capacidade Inutilisada
27,2
2,8
27,2
1,3
27,2
27,2
Pequenos Produtores
21,6
9,5
Outros Países
Produção
20
G.B.
10
1,2
4,2
1,0
2,8
3,2
6,9
6,5
Itália
10,8
10,3
6,1
França
13,1
9,7
4,6
Portugal
17,1
Consumo
Biodiesel (FAME)
Consumo
Biodiesel (FAME+2G)
7,1
7,8
Alemanha
5,1
4,9
5,7
2006
2007
8,0
Espanha
0
2005
12
Galp Energia Biocombustíveis
2008
2009E
2010E
2015E
2020E
2020 E
MERCADO GLOBAL DE BIODIESEL FOCADO NA EUROPA
o Consumo concentrado na Europa
alinhado com a tendência de
“dieselização”
o Apesar disso Europa continuará ser
deficitária em matéria-prima (óleo
vegetal)
o América Latina e Ásia desempenharão
um papel importante no balanço global
de oferta/procura
13
Galp Energia Biocombustíveis
Perspectivas do mercado Ibérico
TENDÊNCIAS DO MERCADO IBÉRICO DE COMBUSTÍVEIS
Dieselização mais acentuada que a média Europeia (diesel = 5x gasolina)
Demanda Combustíveis Portugal (Mton)*
gasolina
diesel
CAGR
2010-20
(%)
2009
2010
2015
2020
7,2
1,4
4,9
7,4
1,4
5,1
8
1,3
5,5
8,6
1,3
5,8
1,5
-0,6
0,7
42,2
6,1
29,6
43,7
5,5
30,8
43,2
5,2
30,1
0,2
-1,6
0,2
Demanda Combustíveis Espanha (Mton)* 34,7
gasolina
6
23,6
diesel
• Mercado Ibérico de diesel irá continuar a crescer com demanda 5x
superior à da gasolina
• Excedentes de produção de gasolina continuarão a existir no médio-longo
prazo
• A alteração da estrutura do parque automóvel, assim como mudanças nos
hábitos de mobilidade são processos lentos com limitações ao nível do
impacto imediato no consumo
15
Galp Energia Biocombustíveis
*Fontes: DGEG, CORES, Wood Mackenzie
METAS IBÉRICAS DE BIOCOMBUSTÍVEIS
BIODIESEL SERÁ DETERMINANTE PARA O CUMPRIMENTO DAS METAS
2009
Portugal
2010
Meta Global
Energia %
Sub-Meta no
Diesel (% vol)
Sub-Meta na
Gasolina (% vol)
2011
2015
5,0%
7,5*%
6,0%
6,75%*
6,75*%
6,75*%
0%
0%
0%
2,5*%
2020
10%
Espanha
16
Meta Global
Energia %
3,4%
5,8%
6,0%
Sub-Meta no
Diesel (% Energia)
2,5%
3,9%
n/d
Sub-Meta na
gasolina (% Energia)
2,5%
3,9%
n/d
Galp Energia Biocombustíveis
Fontes: PNAER Espanhol e Português
*exclui electricidade renovável para os transportes
8,0%
Energia
CONSUMO DE BIODIESEL EM PORTUGAL 2008 - 2020
Consumo de Biodiesel em
Portugal*
Meta (%)
kTon/ano
700
•Sem obrigatoriedade 5%
(v/v) incorporado no diesel
Até 2009
•GALP introduziu 260 ktons de
Biodiesel no mercado
5% v/v
•Obrigatório 6,75% v/v FAME
2010
•Portugal necessitará de cerca
de 364 ktons de Biodiesel
500
400
6,75%
v/v
17
FAME
100
Energia
HVO
Limitação técnica de 7% v/v
300
200
10%
•Metas criam mercado para
até 650 ktons de Biodiesel e
bio-substitutos do diesel
(HVO e outros**)
7,5% Energia
600
516
•EU define objectivo de 10%
de energia renovável nos
transportes até 2020;
2020
653
BIODIESEL
•Introduções
incentivadas
com isenção fiscal
** BioNaphtha é um co-produto do processo de HVO
262
124
(B7)
(B7)***
364
(B5)
391
391
2015
2020
260
145
0
2008
2009
2010
Galp Energia Biocombustíveis
*Fonte: PNAER Português
10% Energia
*** B7 em 2009 foi obrigatório em apenas parte do ano
CONSUMO DE Biodiesel EM ESPANHA 2008 - 2020
Consumo de Biodiesel em
Espanha*
Meta (%)
3.500
kTon/ano
10% Energia
Até 2009
•Em 2008 Espanha consumiu
330 ktons de Biodiesel;
<5,83%
3.000
2.500
2010
•Em 2010, com a meta de
5,83% de Energia, o consumo
de Biodiesel atingirá cerca de
1.350 ktons
BIODIESEL
FAME e/ou HVO**
8% Energia
5,8%
2.000
3,9% Energia
1.500
•EU define objectivo de 10%
de energia renovável nos
transportes até 2020;
2020
•Metas criam mercado de
aprox. 3.240 ktons de
biodiesel e outros biosubsitutos**
3.244
Limitação técnica de 7% v/v
2.246
1.000
10%
1.350
Energia
500
330
0
18
Galp Energia Biocombustíveis
2008
2010
*Fonte: PNAER Espanhol
**Quantidades acima do limite técnico de 7%v/v poderão ser atingidas com misturas B20/15 que têm incentivo
para utilização em frotas comerciais em Espanha e com HVO e Biodiesel 2G no diesel rodoviário
2015
2020
Tecnologia de Produção de Biodiesel
BIODIESEL - FAME
FAME => Trans-esterificação de óleos vegetais
Óleo vegetal
1ª
Geração
Produtos
Sementes
Biodiesel (FAME)
(1,05 ton)
Esmagamento
Transesterificação
Metanol
Glicerina
(0,11 ton)
(0,1 ton)
Matérias-primas
R – C – O – CH3
Colza
Soja
Girassol
FAME
Esteres Metílicos de Ácidos Gordos
Dendê
Galp Energia Biocombustíveis
Características
•Produto quimicamente diferente do diesel
mineral. EN590 limita na EU a incorporação
no diesel banalizado a 7% (v/v)
O
20
(1 ton)
Pinhão Manso Mamona
•Conteúdo energético 15% inferior ao diesel,
maior consumo unitário
•Processo industrial simples, com a
qualidade do produto muito dependente do
tipo de matérias primas (propriedades de
frio limitadas sem uso de óleo de Colza)
•Produz Glicerina, um produto de baixo valor
na Europa
ÓLEO VEGETAL HIDROGENADO (HVO)
HVO => Hidrogenação óleos vegetais com isomerização
2ª Geração
Óleos
Vegetais
Sementes
Crushing
Biodiesel
Hidrotratamento
Água
Hidrogenio
Produtos
Isomerização
Matérias-primas
Características
•Quimicamente semelhante ao diesel mineral
(diesel vegetal), sem limites incorporação pela
norma Europeia e pelas especificações de
qualquer motor automóvel europeu
R – CH2 – CH3
Colza
Soja
Girassol
HVO
n + i – Alcanos (CnH2n+2)
Dendê
Pinhão Manso Mamona
•Produto de elevada qualidade (índice cetano
elevado, propriedades de frio elevadas e
densidade mais baixa)
•Blending perfeito com estrutura logística actual
•Produtos secundários de alto valor (propano e
nafta de origem vegetal)
21
Galp Energia Biocombustíveis
•Flexibilidade total na utilização dos óleos
vegetais
BIOMASS TO LIQUID (BTL)
SÍNTESE FISCHER-TROPSCH
Tecnologia ainda em Desenvolvimento
Gasolina
3ª Geração
Biomassa
Síntese
Gasificação
Gás de sintese
Produtos
Matérias-primas
R – CH2 –CH3
Biomassa
BTL
n – Alcanos (CnH2n+2)
Gasóleo
Gomas
+
Características
• Quimicamente semelhante ao
mineral (diesel vegetal), sem
incorporação pela norma Europeia
especificações
de
qualquer
automóvel europeu
diesel
limites
e pelas
motor
• Produto de elevada qualidade (índice
cetano elevado, propriedades de frio
elevadas e densidade mais baixa)
• Blending perfeito com estrutura logística
actual
22
Galp Energia Biocombustíveis
• Conversão total de biomassa para
biocombustíveis
ÓLEO VEGETAL HIDROGENADO (HVO)
UM PRODUTO PREMIUM DE TECNOLOGIA AVANÇADA
Maior Eficiência
Melhores propriedades de
combustão e maior economia
no consumo
Maior Poder Calorífico
50
MJ/Kg
+1%
45
Número de Cetano
- 15%
40
+100%
Nº
80-90
35
+35%
50-60
30
Gasóleo Mineral
Biodiesel
(FAME)
Biodiesel
(HVO, BTL)
40-50
Gasóleo Mineral
Fontes: UOP
23
Galp Energia Biocombustíveis
Biodiesel
(FAME)
Biodiesel
(HVO, BTL)
ÓLEO VEGETAL HIDROGENADO (HVO)
UM PRODUTO PREMIUM DE TECNOLOGIA AVANÇADA
Maior flexibilidade de utilização
Maior flexibilidade de
uso em diversas
condições climatéricas
Estabilidade de Oxidação
Ponto de turvação
20
Boa
Boa
ºC
-
10
Especificação Actual
0
Marginal
Gasóleo Mineral
Biodiesel
(FAME)
Biodiesel
(HVO, BTL)
-10
Gasóleo Mineral
Biodiesel
(FAME)
+
-20
-30
-40
Fontes: UOP
24
Galp Energia Biocombustíveis
Biodiesel
(HVO, BTL)
ÓLEO VEGETAL HIDROGENADO (HVO)
UM PRODUTO PREMIUM DE TECNOLOGIA AVANÇADA
Menores Emissões
Um combustível
menos poluente
Produto sem enxofre
ppm Enxofre
10
Emissões de NOx reduzidas
- 90%
Gasóleo Mineral
- 90%
1
1
Biodiesel
(FAME)
Biodiesel
(HVO, BTL)
Índice Base 100
+ 10%
110
- 10%
100
90
Gasóleo Mineral
Fontes: UOP
25
Galp Energia Biocombustíveis
Biodiesel
(FAME)
Biodiesel
(HVO, BTL)
ÓLEO VEGETAL HIDROGENADO (HVO)
EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA AO LONGO DE CICLO DE VIDA
Emissões de CO2eq
100%
Emissões de Gases com Efeito de Estufa com
tecnologia HVO de óleo de Dendê e Pinhão Manso
registam redução superiores a 65% face ao Diesel
88%
68%
65%
50%
58%
62%
FAME Girassol
FAME
Dendê
35%
45%
40%
0%
FAME Soja
FAME Colza
(captura CH4)
26
FAME
Óleos
usados
Galp Energia Biocombustíveis
Fonte: RED Annex V, valores típicos considerados para efeito de verificação de sustentabilidade
HVO Dendê
(captura CH4)
HVO Pinhão
Manso
VISÃO DO FUTURO - GALP ENERGIA
Evolução tecnológica no Biodiesel
Biomassa e
Algas
2020 -
2010 -
Óleo Jatropha
(plantas 2G2)
Hoje -
Óleo Vegetal
(tradicional1)
Matérias - Primas
BTL - FT
(Biomass to Liquid)
Biodiesel 2G
Hidrogenação
Óleos Vegetais
(HVO)
TransEsterificação
Tecnologia
(Diesel Vegetal)
Biodiesel 1G
(FAME)
Produtos
1) Matérias Primas tradicionais como Dendê, Girassol, Colza, Soja
2) Jatropha apresenta-se como uma matéria prima de 2ª geração pois não colide com a cadeia alimentar e adapta-se
a condições precárias de solo e clima
27
Galp Energia Biocombustíveis
Utilização principal
Utilização alternativa
COMO CUMPRIR META DOS 10%
FAME vs HVO no Diesel
FAME limitado pela norma EN590 até 7% (v/v)
 GALP neste momento incorpora 6,75 (v/v) no Diesel
 Percentagens superiores de FAME no gasóleo (EN 590) não são recomendados pelos
vários construtores europeus de veículos automóveis (ACEA) 1)
 FAME regista consumo superior para misturas com incorporação maior que 10%, dado o
seu menor poder calorífico2)
Óleo Vegetal Hidrogenado (HVO) é a solução ideal para ir além dos 7% (v/v)
 Permite atingir a meta dos 10% energia, com incorporação de mais de 10% v/v no diesel
 Combustível de superior qualidade, equivalente ao gasóleo mineral sem prejudicar o consumidor
final, que é compatível com qualquer veículo convencional diesel
 Produto biodegradável com reduções de gases com efeito de estufa 30% superiores às do FAME
 Pode ser produzido a partir de qualquer tipo de óleo vegetal virgem, sem alteração de qualidade do
produto final, incluindo óleos usados e gordura animal
1) Associação dos Construtores Europeus de Automóveis
2) Testes realizados pela GALP e operador de transportes públicos português, demonstram que usando B15 se regista um aumento de 2 a 3% no consumo especifico versus
diesel com dentro dos limites 7% de FAME
28
Galp Energia Biocombustíveis
REFLEXÕES SOBRE MERCADO EUROPEU
Mercado Europeu de combustíveis rodoviários é dominado pelo diesel,
situação ainda mais pronunciada em Portugal e Espanha
A Directiva Europeia de Promoção de Energias Renováveis levou à criação de
legislação especifica em cada Estado Membro com metas obrigatórias de
biocombustível entre 2010 e 2020
Os regulamentos induziram a criação de um mercado relevante de
biocombustíveis na Europa, em especial de bio-substitutos do diesel, embora
vá persistir um excedente de capacidade de produção
Limitações técnicas assumidas pelo construtores automóveis europeus,
limitam a percentagem de biodiesel (FAME) em 7% v/v, criando mercado
potencial para biodiesel de 2ª geração como é exemplo o HVO, BTL ou outros
O Biodiesel de 2ª Geração permite melhorar as especificações actuais do
diesel, garantindo o cumprimento da meta de 10% em energia renovável nos
transportes sem qualquer incompatibilidade nos veículos ou logística actual
29
Galp Energia Biocombustíveis
As actividades da Galp Energia
na área dos Biocombustíveis
A ESTRATÉGIA DA GALP ENERGIA
Objectivo:
“Ser um player Europeu de referência, com produção integrada de biocombustível social e
ambientalmente sustentáveis”
E&P VERDE
Produção de Óleo vegetal
Produção de
Biodiesel
Distribuição
 Papel activo no sector das Energias Renováveis
 Operador europeu de referência no sector de biodiesel
 Promoção de supply sustentável com comprovadas
reduções de emissão de gases com efeito de estufa
ATINGIR A META DE 10% ANTES DE 2020
31
Galp Energia Biocombustíveis
OS PROJECTOS DE BIOCOMBUSTÍVEIS DA GALP ENERGIA
Galp Energia
Biocombustíveis
Pinhão Manso
Competitividade
Sustentabilidade
Óleo Vegetal Hidrogenado
HVO - Biodiesel 2G
Dendê
INDICADORES CHAVE
Produção de
Matéria-prima
(ktons)
0
2010
PROJECTOS EM DESENVOLVIMENTO
58
350
2014
2020
(ano
cruzeiro)
32
Galp Energia Biocombustíveis
1.
BRASIL Produção de Dendê
(JV GALP + PETROBRÁS BIO)
2.
MOÇAMBIQUE Produção de Pinhão-Manso
(GALPBÚZI & MOÇAMGALP)
3.
Produção de Biodiesel de 2ª Geração
(JV GALP + PETROBRÁS BIO)
RESUMO DAS ACTIVIDADES 2009/2010
Moçambique
Brasil
33
640.000 plantas de pinhão-manso já plantadas numa área piloto de 500 ha
1.1 milhão de plantas de Dendê em viveiros. Plantação começa em 2011 numa área de 6.500 ha
Galp Energia Biocombustíveis
JV GALP + PETROBRÁS BIOCOMBUSTÍVEIS
ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS
GEOGRAFIA DAS ACTIVIDADES
 Cooperação entre Galp e Petrobrás Biocombustíveis
(partilha de investimento e conhecimento)
 Garantir a produção no Brasil de óleo vegetal
competitivo e sustentável
 Produção e venda de biodiesel de 2ª Geração na
Europa
 Impacto social e ambiental positivo
OBJECTIVOS
Produção de
óleo de Dendê
Produção de
Biodiesel
34
Produção e Supply de óleo de Dendê sustentável
300 mil ton/ano de óleo de Dendê
Produção a iniciar em 2013, chegando à velocidade cruzeiro em 2018
250 mil ton /ano de Biodiesel (HVO) de 2ª Geração
Produção a iniciar em 2015 com distribuição na Europa, com enfoque na Ibéria
Galp Energia Biocombustíveis
O PROJECTO NO BRASIL
 A Projecto Belém arrancou em 2009 com
objectivo de produção de biodiesel de 2ª
geração a partir de óleo de Dendê sustentável
 Dendê é plantado em áreas degradadas, com
baixo
custo
de
produção,
elevada
produtividade e impacto positivo na captura de
carbono
 Primeiras plantações serão realizadas no Pará,
reflorestando áreas degradadas, criando
emprego e desenvolvendo agricultura familiar
35
Galp Energia Biocombustíveis
O NOSSO COMPROMISSO
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL…
•Terrenos
degradados,
anteriormente
desmatados,
assim
como
terras
abandonadas e erodidas serão cultivadas
•Reflorestamento através do cultivo de
Dendê;
•Floresta restante será preservada
•Áreas não florestadas serão protegidas
contra praticas ilegais
•Áreas de reserva permanente serão sujeitas
a atenção especial conforme à legislação em
vigor no Brasil
36
Galp Energia Biocombustíveis
…E SOCIAL
•Objectivo de potenciar cerca de 5,000
empregos directos e indirectos
•O carácter plurianual da cultura de
Dendê, com vida útil que pode chegar
aos 40 anos, permitirá o emprego
regular de trabalhadores rurais e de
famílias durante este período;
•Cerca de 1,000 famílias de agricultores
locais poderão ser envolvidas na
produção de Dendê garantindo um
rendimento superior à media da região;
•Melhoria de infra-estruturas com
carácter de apoio social para as
comunidades rurais como por exemplo
escolas, centros de saúde, etc.
PROJECTO GALP EM MOÇAMBIQUE
ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS
GEOGRAFIA DAS ACTIVIDADES
 Cooperação entre Galp e Petromoc
(partilha de investimento e conhecimento)
 Desenvolvimento duma matéria-prima inovadora,
sustentável e competitiva
 Impacto ambiental e socio-económico altamente
positivo num país em desenvolvimento
OBJECTIVOS
Supply e Produção de óleo de Pinhão Manso sustentável
Produção de
Pinhão Manso
Produção de
Biodiesel
37
50 mil ton/ano de óleo de Pinhão Manso a médio prazo
Produção de Biodiesel em Portugal, e abastecimento do mercado local em
Moçambique
Galp Energia Biocombustíveis
MOÇAMBIQUE – Pinhão Manso
 O Pinhão-Manso não compete com cadeia
alimentar e ajuda na recuperação de solos
degradados
 Promove a utilização de áreas actualmente não
cultivadas e sem aproveitamento económico
 Cria emprego, distribuindo renda às populações
rurais contribuindo para o seu desenvolvimento
 Os projectos GalpBúzi e MoçamGalp garantem a
segurança alimentar das comunidades envolvidas
através da cultivo de culturas alimentares
38
Galp Energia Biocombustíveis
SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA E SOCIAL
Melhoria das
condições de vida das
populações locais
Incentivo da
agricultura
familiar
Transferência de
conhecimento
Produção Agroindustrial
39
Galp Energia Biocombustíveis
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Sustentabilidade
Orientações
Gerais
ambiental
(Quioto e EU)
• Redução dos GEE (Gases Efeito Estufa) – 50% de redução dos
GEE dos biocombustíveis da Galp
• Protecção de biodiversidade
• Protecção de floresta primária
• Protecção de terrenos com elevado teor de carbono
Critérios Galp Energia
Produção agrícola
sustentável na vertente
social, económica e
ambiental
Cumprimento de
todos os critérios
de exclusão
ambiental
• Decreto – Lei n. 20/97
• Terras húmidas
• Avaliação do Impacto
ambiental – Decreto-lei
Nº 45/2004, aprovado em
29 de Setembro
• Florestas ribeirinhas
• Rios e cursos de água
• Florestas intactas
• Biodiversidade/riscos de
erosão
40
Galp Energia Biocombustíveis
• Critérios sociais
Produção de
bioenergia
Segurança
alimentar
Incentivo à
agricultura
familiar
• Uso de culturas
vocacionadas para a
bioenergia
• Selecção das áreas
com melhor
aptidão alimentar
• Criação de “zonas
tampão” para
protecção.
• Biodiesel para
consumo no
projecto e local
• Resposta às
necessidades dos
trabalhadores e
população local
• Programa de
fomento de cultivo
de oleaginosas
• Pesquisa de outras
culturas energéticas
• Formação de boas
práticas agrícolas