subsistema de cabeamento horizontal
Download
Report
Transcript subsistema de cabeamento horizontal
Infraestrutura de
Redes Locais
Cabeamento Estruturado:
Técnicas e Subsistemas
Prof. Edmilson Carneiro Moreira
Agenda
Introdução
Subsistema de cabeamento horizontal
Cabeamento de backbone
Área de trabalho
Sala de telecomunicações
Sala de equipamentos
Infraestrutura de entrada
Problemas relativos ao cabeamento
Introdução:
Edifícios comercias apresentam sistemas de
fios e cabos para suprimento de energia
elétrica, telefonia, rede de dados e outros
serviços (alarmes, sensores etc...)
Os sistemas de cabos e fios eram inicialmente
isolados entres si
Gerenciamento de vários sistemas de dados feitos
por vários tipos de empresas e/ou profissionais.
Introdução:
Avanços tecnológicos demandaram que as
redes passassem a facilitar o gerenciamento
dos prédios as necessidades dos usuários e
seus negócios.
A transmissão de voz, dados e imagem, por
exemplo, elevou à necessidade por maiores
taxas de transferência e a distribuição de
sistemas de telecomunicações pelo edifício,
sendo também mandatória a conectividade
desses sistemas com as redes locais e com
as redes externas.
Introdução:
Consequentemente, os edifícios devem prover
infraestrutura de sistemas de cabos e fios com
facilidades de interconexão.
Essa facilidade deve ser tanto intrapredial
como interpredial, considerando vários prédios
em um mesmo campus.
Os edifícios devem conectar suas redes locais
de voz e dados às redes externas desses
serviços.
Introdução:
Essa infraestrutura deve ser provida
observando as normas aplicáveis
Infraestrutura civil e encaminhamento de cabos
Cabeamento estruturado vem para atender
essas necessidades.
Cabeamento estruturado é um sistema que
permite a implementação de diferentes
tecnologias e serviços de telecomunicações e
automação predial por meio de uma
infraestrutura única e padronizada de
cabeamento.
Introdução:
Introdução:
Subsistemas de um sistema de cabeamento
estruturado
Cabeamento horizontal
Cabeamento de backbone
Áreas de trabalho
Salas de telecomunicações
Sala de equipamentos
Infraestrutura de entrada
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Sistema de cabos que conectam o distribuidor
de um pavimento específico às suas tomadas
de telecomunicações.
É denominado dessa forma, pois trata de
segmentos de cabos laçados horizontalmente
entre as áreas de trabalho e as salas de
telecomunicações.
Esses cabos são geralmente instalados em
dutos embutidos no piso ou em eletrocalhas
ou em bandejas suspensas presas no teto.
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Plenun
Tipo de instalação de cabeamento horizontal que
utiliza dutos de teto ou de piso que também são
usados para fluxo de ar de ventilação e
climatização
Canaletas de superfície são também muito
usadas para conduzir cabeamento horizontal
em um edifício comercial.
Cabeamento horizontal utiliza topologia estrela
Um cabo ligando o distribuidor de piso à tomada de
telecomunicações
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
O cabeamento entre o distribuidor de piso
(FD) instalado na sala de telecomunicações
(TR) e a tomada de telecomunicações (TO)
não pode ter mais de 90 metros de
comprimento.
Os meios físicos reconhecidos pelas normas
NBR-14565:2007, ISO/IEC 11801:2002 e
ANSI/TIA -568-C.1 para C.H. São:
Pares trançados Categoria 5e ou superiores de 8
fios UTP ou F/UTP com 100Ω de impedância
(Ressalva da Categoria 3)
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Tipo de cabos metálicos reconhecidos pelas
normas para o subsistema de cabeamento
horizontal
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Cabos ópticos reconhecidos pelas normas
para o subsistema de cabeamento horizontal
Cabo óptico multimodo de 50/125um(OM-03)
Cabo óptico multimodo de 62,5/125um
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Cabos não mais reconhecidos pelas normas
atuais para cabeamento horizontal:
Cabos de pares trançado da Categoria 5
Cabos coaxiais de 50Ω
Cabos de pares trançado STP-A de 150Ω
Figura cabo coaxial RG-58 e STP
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Ponto de consolidação
Elemento situado entre o FD e a TO da área de
trabalho que pode permiter a troca do meio físico.
Exemplo:
Troca entre cabo de horizontal de 4 pares por um flat
cable chamado de undercarpert
É uma das técnicas de cabeamento para
escritórios abertos(ANSI/TIA -568-C.1)
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Ponto de consolidação
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
MUTO
Multiuser Telecommunications Outlet
Tomada de telecomunicação para múltiplos usuários
Usada em instalções abertas que mudam com
frequência
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
MUTO
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Ponto de
consolidação
e MUTO
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Patch panel
Composto de várias entradas RJ-45 fêmea
Permitem a terminação de cabos ainda ociosos
Permite que as manobras sejam feitas neles e
não no equipamentos ativos que apresentam
maior sensibilidade a retiradas e inserções
RJ11 – RJ45
Comumente funciona como FD
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Patch panel
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Patch cords(Cordões de manobra)
Cordões de equipamentos
Equipamento Ativo-FD
Cordões de usuários
TO-Usuários(10m)
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Cordões
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Vale ressaltar que:
Distribuição horizontal deve ser projetada e
instalada de modo a permitir o atendimento
concomitante das mais diversar aplicações
presentes em edifícios comerciais
Voz, dados, vídeo e outros sistemas de baixa tensão
Caso necessário, BALUNs podem ser utilizado,
ficando esses fora do cabemaneto horizontal,
sendo responsabilidade de usuário e fabricantes.
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Formas de interconexão entre o equipamento
ativo ao cabeamento horizontal
Interconexões
Através de patch cords, os equipamentos ativos são
conectados diretamente aos patch panels ligados ao
cabemaneto horizontal
É o método de conexão mais largamente utilizado por
conta de sua relação custo/benefício
É previsto e aceitos pelas normas aplicáveis
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Interconexão
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Conexões cruzadas
Ocorre através do espelhamento das saídas do
equipamento ativo em um patch panel (conjunto) de
acordo com a necessidade.
Oferece a possibilidade de separação entre os
equipamentos ativos e os componentes de distribuição
de cabeamento
Essa separação é interessante, pois os equipamentos
de ativos podem ser colocados em gabinetes com porta
e fechadura, permitindo uma limitação ao acesso
Forma cara e por tanto incomum, pois salas de
telecomunicação já possuem acesso limitado
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Conexão Cruzada
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Cabeamento para escritórios abertos
Construção de edifícios comerciais construídos
para comportar escritórios abertos são uma
tendência da construção civil.
Esses edifícios apresentam pavimentos amplos,
com poucas paredes fixas.
Esse edifícios possuem o objetivo de tornar o seu
gerenciamento e suas mudanças de layout mais
ágeis, minimizando o transtorno aos seus
usuários e reduzindo os tempos de serviços
necessários.
Redução do custo de remanejamento é fato.
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Cabeamento para escritórios abertos
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Redução do custo de remanejamento é uma
consequência direta da utilização desse
paradigma de infraestruturas civis.
Desenvolvimento de técnicas para cabeamento de
escritórios abertos pelos organismos
normalizadores.
Cabeamento por zonas é o conjunto dessas
técnicas, sendo essa estabelecida notadamente
pela TIA-586-C.1
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Cabeamento para escritórios abertos podem ser
realizados através da instalação de CPs e MUTOs
MUTOs são indicados em layouts muito dinâmicos
Fornecem conectividade diretamente aos usuários
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Área de trabalho é o espaço no qual se encontram
as TO para atendimento dos usuários
MUTO faz parte da área de trabalho assim como as TO
MUTO permite que durante um rearranjo do layout
da área de trabalho somente os cordões de
usuário sejam afetados
Devem ser instalados em uma posição física no
escritório aberto e em uma parte fixa (coluna,
parede fixa)
As MUTOs deve ser acessíveis aos usuários para
facilitar possíveis rearranjos
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Tetos falsos, parte inferior de pisos elevados não
são recomenda pelos padrões
MUTOs e cordões de usuários deve ser
identificados
MUTO como hardware de conexão e cordões de
usuário marcado nas extremidades por meio de um
identificador único
A utilização de MUTOs infere uma reconsideração
nos tamanhos máximos de cabeamento horizontal
e comprimento do cordão de usuário.
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Cabeamento óptico centralizado
Vem como alternativa aos sistemas que utilizam
distribuidores de piso para fibras ópticas ou
equipamentos ópticos ativos localizados nas TR
para conexão ao cabeamento horizontal
Reflete o conceito FTTD (Fiber To The Desk)
Consiste no cabeamento óptico conectando o
equipamento ativo da rede ao distribuidor de edifício e
então às estações de trabalho de seus usuários
diretamente, sem o uso de conversores óptico/elétrico.
Toda a rede é baseada em componentes ópticos
Cabeamento óptico centralizado aplica-se a
instalações em um único edifício.
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
A implementação da técnica de cabemaneto
óptico centralizado pode ser feito pelos métodos:
Interconexão
O método de interconexão consiste na conexão do
cabeamento horizontal ao equipamento ativo óptico sem uso
de um distribuidor de piso
Essa conexão é feita na sala de telecomunicações que serve a
área de trabalho do cabemaneto horizontal em questão
O comprimento máximo do cabeamento óptico centralizado é
de 300 metros (Incluido todos os cordões de equipamento e de
usuário)
Permite a implementação de uma topologia com dois
subsistema bem definidos: horizontal e backbone
Comprimento máximo do cabeamento horizontal continua de
90 metros
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Emenda
O método de emenda é muito semelhante de interconexão
A diferença entre eles é que em uma a união entre o
cabeamento de backbone é via interconexão e o outro é
através de uma emenda
Essas emendas podem ser mecânicas ou térmicas, obtidas via
fusão.
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Passagem direta
Nesse método o segmento de cabo sai do distribuidor ótico
centralizado, sendo esse o distribuidor de edifício, e chega a
tomada de telecomunicações diretamente, sem nenhum
bloqueio ou terminação intermediária.
O cabo apenas passa pela sala de telecomunicações do
pavimento em que se encontra a área de trabalho a ser
atendida
Na maioria das vezes em que esse método é indicado, não
existe uma TR entre o distribuidor de edifício e a área de
trabalho, e sim uma caixa de passagem entre os pavimentos
onde se encontram esses elementos
A utilização desse método implica na existência somente do
subsistema de cabeamento horizontal, sendo de 100 metros o
comprimento máximo permitido para o cabo óptico, incluindo
os cordões em ambas as extremidades.
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
O uso de interconexões ou emendas na sala de
telecomunicações entre o cabeamento de backbone
do edifício e o cabeamento horizontal oferece grande
flexibilidade, facilitando a migração da topologia
centralizada para uma distribuída em caso de
necessidade futura.
A realização dessa migração pode ser realizada com
a inserção de um distribuidor de piso na sala de
telecomunicações, substituindo a emenda ou a
interconexão
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Fibras ópticas reconhecidas pelas normas aplicáveis
para serem utilizadas no cabeamento óptico
centralizado:
Fibra óptica multimodo de 62.5/125um
Fibra óptica multimodo de 50/125um
Fibra óptica multimodo de 50/125um, otimizada para laser
No que diz respeito aos conectores, os padrões
reconhecem:
568SC(Conector SC duplex)
SFF(Small Form Factor)
MTRJ (Mechanical Transfer Registered Jack)
LC Duplex
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
SUBSISTEMA DE CABEAMENTO HORIZONTAL
Tetos falsos, parte inferior de pisos elevados não
são recomenda pelos padrões
MUTOs e cordões de usuários deve ser
identificados
MUTO como hardware de conexão e cordões de
usuário marcado nas extremidades por meio de um
identificador único
A utilização de MUTOs infere uma reconsideração
nos tamanhos máximos de cabeamento horizontal
e comprimento do cordão de usuário.
CABEAMENTO DE BACKBONE
Sistema de comunicação óptica
Um enlace óptico deve oferecer uma conexão de
baixas perdas entre um transmissor e um receptor
(Digital e/ou analógico).
CABEAMENTO DE BACKBONE
Sistema de comunicação digital óptico
Sinal elétrico é convertido em sinal óptico por meio de
um conversor E/O
A conversão é fundamental, pois os sinais originais são
elétricos, resultantes de esquemas de modulação PCM e PAM.
Distorções e ruídos introduzidos pelo transmissor
óptico tornam o sinal óptico gerado modificado em
relação ao sinal elétrico
Potência do sinal original é preservada
CABEAMENTO DE BACKBONE
Na entrada do circuito receptor, o sinal chega com
distorções de fase introduzidas pelo canal de
transmissão.
Ruídos eletromagnéticos provenientes de outras fontes
(crosstalk) são desconsiderados, pois fibras são
imunes a esses ruídos.
O sinal óptico recebido é convertido para sinal elétrico,
tendo o clock regenerado no receptor a partir desse.
O nosso foco é no canal de transmissão óptico.
CABEAMENTO DE BACKBONE
Fibras Óptica
Fibras monomodo e multimodo são usadas em sistemas
de cabeamento estruturado
Fibras multimodo são aquelas que apresentam vários
caminhos (modos) para a propagação da luz por meio
de seus núcleos
Índice degrau
Índice gradual
Fibras monomodo são assim classificadas por
permitirem que a luz se propague por um único
caminho (modo)
CABEAMENTO DE BACKBONE
CABEAMENTO DE BACKBONE
CABEAMENTO DE BACKBONE
A luz concentra-se na faixa entre 10^5GHz
(infravermelho) e 10^6GHz (ultravioleta)
CABEAMENTO DE BACKBONE
Posições no espectro eletromagnético usadas
para comunicações ópticas com comprimentos
específicos (janelas) foram selecionadas por
oferecerem as melhores características possíveis
de transmissão
Mesmo dentro da escala entre 850nm e 1550nm,
certas regiões apresentam altas perdas devido
aos materiais usados na fabricação das fibras
Água absorve luz com 1380nm
CABEAMENTO DE BACKBONE
Comprimentos de onda de 1550nm apresentam
baixas perdas, permitindo transmissões a longas
distâncias
Já os próximos a 1300nm sofrem menos o efeito
da dispersão e oferecem maior estabilidade
CABEAMENTO DE BACKBONE
Atenuação
Perda de potência do sinal ao se propagar ao
longo de uma fibra ótica
Conceito idêntico ao já apresentado para
condutores de cobre
Fibras apresentam uma atenuação bem menor do
que condutores metálicos
Atenuação em condutores de cobre (260dB/km)
Atenuação em fibra óptica (2dB/km)
Essa é a justificativa principal para utilizar fibra
óptica em enlaces com comprimentos extensos
CABEAMENTO DE BACKBONE
Atenuação em um enlace óptico é a soma de
vários fatores
Absorção
Espanhamento
Ocorre devido a presença de impurezas que absorver a luz e
funcionam de maneira análoga aos óculos escuros
Ocorre devido a presença de impurezas que refletem e
refratam a luz e funcionam de maneira análoga à atmosfera
quanto a luz solar
Qualidade das terminações e fusões ópticas
Raios de curvatura
A atenuação em fibras ópticas ocorrem em função
do comprimento de onda do sinal transmitido
CABEAMENTO DE BACKBONE
Fibra óptica são condutores de sinais de luz e os fios
metálicos são condutores de sinais elétricos.
Comprimento de onda e frequência.
As melhores janelas (comprimentos de onda) são
850, 1300 1310 e 1550nm.
Para transmissão de luz via fibras óptica, precisamos
gerar ondas eletromagnética visíveis (luz).
Para isso utilizamos fontes ópticas
Fontes LED
Construídas com LED de alta precisão
Opera nas janelas de 850 e 1300
São normalmente usadas com fibras multimodos
São fontes de baixo custo
CABEAMENTO DE BACKBONE
Fontes Laser
Construídas com Laser
Opera nas janelas de 1310nm e 1500nm
São normalmente usadas com fibras monomodos
Podem alcançar distâncias maiores entre 2 transceivers
São fontes de baixo custo