Ritos Iniciais - Paróquia São Jorge
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Transcript Ritos Iniciais - Paróquia São Jorge
RITOS INICIAIS
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Os Ritos Iniciais tem a finalidade de preparar a Assembléia Cristã
a uma comunhão para ouvir e meditar a Palavra de Deus e
celebrar e louvar o Memorial da nossa Salvação. Divide-se em:
comentario
Procissão e Canto de Entrada
Saudação e Acolhida
Ato Penitencial
Senhor tende piedade (Kyrie Eleison)
Hino de Louvor (somente aos domingos, festas e solenidades,
exceto na Quaresma e no Advento)
Oração do dia
Comentário de Abertura
•
é o comentário inicial. Tem o caráter de motivar a assembléia
a celebrar os mistérios de Cristo inserindo no tempo
litúrgico ou festa a ser celebrado. É o momento de acolher a
comunidade, de situar a celebração, de colocar as intenções.
Procissão e Canto de Entrada
• A procissão de entrada é sinal da Assembléia Cristã,
da Igreja Peregrina, que se dirige ao altar do Senhor
para louvá-lo e suplicá-lo. O Canto de Entrada deve
promover a união da assembléia e inseri-la no
mistério litúrgico a ser celebrado. Não se escolhe
qualquer canto, devem-se respeitar os cânticos
devidamente selecionados que refletem a ação
litúrgica do dia
Saudação e Acolhida
• O padre e os ministros ao chegar ao altar o saúdam em sinal de
reverência a Deus que se encontra nesse lugar sagrado. O padre
beija o altar no mesmo sentido. O altar é sinal do túmulo de
Cristo, no qual Jesus é oferecido para a expiação dos nossos
pecados, por isso o crucifixo o acompanha. Logo após, é
motivado o Sinal-da-cruz, sinal de nossa fé, por esse sinal
fomos batizados e nos colocamos a serviço de Deus e dos
irmãos. Pela Saudação o sacerdote acolhe os fiéis com as
palavras dos apóstolos, que estão no Novo Testamento, isso
congrega a Cristo desejando-os a paz
Ato Penitencial
•
não tem caráter de sacramento de penitência e
reconciliação, ou seja, não absolve os pecados. É
um convite diante da misericórdia de Deus ao
arrependimento, que perdoa pecados de caráter
venial. Pecado é toda ofensa a Deus, uma falta
contra a razão, a verdade, a reta consciência, uma
falta ao amor verdadeiro para com Deus, a si e ao
próximo, são desejos contrários a leis eternas. Fere
a natureza humana e ofende a solidariedade.
Ato Penitencial
• Distinguimos dois graus de pecado: venial e mortal.
Pecado mortal é todo pecado que destrói a caridade
no coração do homem por uma infração grave da Lei
de Deus, desviando o homem de Deus ao preferir
um bem inferior. Pecado venial é todo pecado que
deixa subsistir (perdurar) a caridade, embora a ofenda
ou fira, quando não se observa, em matéria leve, a
medida prescrita pela lei moral, ou quando se
desobedece a lei moral em matéria grave, mas sem
pleno conhecimento ou consentimento desses.
Ato Penitencial
• O pecado venial acarreta em vícios e possa se
transformar em pecados mortais, por isso a
importância do Sacramento da Confissão. O Ato
penitencial pode ser substituído nos domingos e
festas pelo rito de Aspersão, de preferência no tempo
quaresmal e pascal para recordação do Batismo, ou
em festas do padroeiro e domingos de ramos por
uma procissão.
Senhor tende piedade (Kyrie Eleison)
• não é próprio do ato penitencial. “Depois do Ato
penitencial inicia-se o ‘Senhor tende piedade’, a não
ser que já tenha sido rezado no próprio ato
penitencial” (IGMR, n. 52)[1]. É uma antiga ladainha
usada em todas as liturgias.
• [1] IGMR: Introdução Geral do Missal Romano
Senhor tende piedade (Kyrie Eleison)
•
Por isso, no ato penitencial pode usar qualquer
canto que se refere a pedido de perdão ou de
confissão de pecados. Quando o ‘Senhor tende
piedade’ for usado no ato penitencial se usa em
cada invocação um pedido ou tropo como observa
no Ordinário da Missa, podendo ser cantado.
Hino de Louvor (Glória)
é um hino cristológico. É um louvor antiqüíssimo da
Igreja, que tem origem na Igreja do Oriente, cantado ou
rezado nas solenidades, festas e domingos. No começo
era reservado ao bispo, depois como um hino de Natal
por causa de suas primeiras palavras. Aos poucos se
inseriu na festa da páscoa.
Hino de Louvor (Glória)
• Hoje é cantado em todos os domingos, com exceção
no tempo da Quaresma e no Advento. Devem-se
evitar glórias abreviados, seguindo o texto integral.
“O texto (deste) hino não pode ser substituído por
outro” (IGMR, n. 53).
Hino de Louvor, versão do missal
• Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele
amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso:
nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos,
nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa
imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor
Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o
pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o
pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais a
direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só
vós, o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o
Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
Oração do Dia
• reúne numa só oração todas as orações e intenções
dos fiéis e insere no mistério da celebração do dia. A
pausa colocada depois que o sacerdote diz ‘oremos’
convida a assembléia a colocar suas orações: louvores
e súplicas. Em seguida, de braços erguidos, o
sacerdote eleva a Deus as nossas orações. O ‘Amém’é
nosso sim, assim seja feito.
LITURGIA DA PALAVRA
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A liturgia da palavra divide-se em:
a) Entronização da Bíblia (facultativa)
b) Primeira Leitura (Na vigília pascal são sete e na vigília de pentecostes são até
quatro com seus respectivos salmos)
c) Salmo responsorial
d) Segunda Leitura
e) Seqüência (facultativa no decorrer do ano, exceto Páscoa, Pentecostes e
Corpus Christi)
f) Aclamação do Evangelho
g) Evangelho
h) Homilia
i) Profissão da fé (Símbolo – somente aos domingos, festas e solenidades)
j) Oração dos fiéis (ou da comunidade ou universal)
Entronização da Bíblia
•
é um rito herdado desde o Papa João XXIII na
década de 1960. É um costume no Brasil realizá-lo
no mês de Setembro ou em momentos fortes da
comunidade ou quando se quer destacar a Palavra
de Deus. Tal rito e gesto é facultativo nas
celebrações. Entretanto, se deve dar o devido
respeito à Bíblia, evitando cantos e coreografias
inadequadas. Para tal gesto é necessária a vela
acesa, ao menos duas, como sinal da iluminação
que a palavra nos revela, luz para os nossos passos,
vindo sempre a frente.
Primeira leitura
•
deve ser proclamada do ambão, a mesa da palavra,
no Lecionário, livro próprio da missa. É geralmente
uma leitura do Antigo Testamento ou dos Atos dos
Apóstolos, no tempo pascal.
Salmo responsorial
• é uma resposta de louvor a primeira leitura, como o
nome sugere. Não é preenchimento de espaço, nem
lhe é permitido substituí-lo por canto de meditação
ou outro canto compatível. O salmo reponsorial é
aquele do dia que está no Lecionário. De preferência
seja cantado em domingos, festas e solenidades.
Segunda Leitura
• geralmente são cartas de são Paulo, cartas apostólicas
ou o livro do Apocalipse, no tempo pascal. Durante a
semana é omitida. A Segunda Leitura nos domingos
e solenidades mostra a experiência da Igreja
Primitiva, a doutrina cristã e orientações práticas da
vida de comunidade, favorecendo a viver na fé.
Seqüência
•
facultativa na maior parte do ano litúrgico, é um
hino cristão cantado antes da Aleluia. Os mais
conhecidos e próprios são a Seqüência Pascal, a
Seqüência de Pentecostes, a Seqüência de Corpus
Christi e a Seqüência de Nossa Senhora das dores.
Aclamação ao Evangelho
• é um momento de louvor a Jesus que vai falar. Tal
aclamação constitui um rito próprio, geralmente com
estrofes da Palavra de Deus encontrados no próprio
Lecionário com o refrão de aleluias, exceto na
Quaresma. No Advento se canta aleluia. No tempo
quaresmal ao invés de cantar aleluia é proposto um
versículo no Lecionário com um refrão de louvor a
Jesus.
Proclamação do Evangelho
• é o momento de ouvirmos o próprio Cristo falar. Em
sinal de acolhida fazemos três sinais da cruz: uma na
fronte, pois ouviremos a Palavra e guardaremos na
mente; outra na boca, para proclamar a mensagem
ouvida; e outra no coração, sinal de amor a Palavra
que vamos vivê-la. Não se faz o sinal-da-cruz depois
disso. Na Missa, ele é proclamado primeiramente
pelo diácono e na falta deste o sacerdote. A
mensagem de Jesus Salvador é uma só, porém foi
escrita por quatro evangelistas: Mateus, Marcos,
Lucas e João.
Homilia
• é um momento de reflexão, interpretação e atualização da
Palavra de Deus. Quem o faz é o sacerdote. É a ocasião de
meditarmos e refletirmos a Palavra hoje e ver na pessoa do
sacerdote o próprio Cristo que nos ensina. É recomendado a
pessoa do sacerdote a pregação pelos seus estudos em Teologia.
Os leigos e leigas também podem fazer pregação fora da Missa,
desde que sejam capacitadas em estudos bíblicos e teológicos ou
legítima formação, o que é recomendado para os que presidem
a Celebração da Palavra. Logo após a homilia é recomendado
um momento de silêncio.
Profissão de Fé
•
também chamado de Símbolo Apostólico, pois o recebemos
dos Apóstolos, é a ocasião mais bela da Liturgia da Palavra. É
quando a assembléia cristã levanta e reza ou canta a sua fé.
Essa atitude quer expressar a fé na Palavra proclamada e
meditada, estando prontificados a pô-la em prática. Existem
duas fórmulas: o Símbolo Apostólico, no qual mais usamos e
é resumido, e o Niceno-constantinopolitano, mais bem
elaborado. O Símbolo é rezado somente em domingos, festas
e solenidades, podendo ser cantado ou rezado em dois coros
alternando entre um refrão e outro.
Oração da Comunidade
•
encerra a Liturgia da Palavra, sendo um momento em que
a Assembléia Cristã suplica a Deus pelas suas necessidades
de maneira universal.
Geralmente as intenções seguem essa ordem:
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Pelas necessidades da Igreja Universal;
Pelos poderes públicos da nação e pela salvação de todo o
mundo;
Oração da Comunidade
• Pelos que sofrem quaisquer dificuldades;
• Pela comunidade local;
• Em celebrações rituais tais como: matrimônio, confirmação
(crisma), exéquias, as intenções podem referir-se a essas
circunstâncias.
Observação: As orações devem ter caráter universal e não
particular, salvo as missas rituais.