Navegação Interior Rio São Francisco

Download Report

Transcript Navegação Interior Rio São Francisco

0 MODAL HIDROVIÁRIO E A
HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO
Luiz Felipe de Carvalho Gomes Ferreira – Superintendente
AHSFRA/CODOMAR
[email protected]
O TRANSPORTE INTERIOR
Entende-se por navegação interior para o
transporte de
cargas aquela realizada longitudinalmente em rios, lagos e
canais, de percurso estadual, interestadual ou internacional,
entre portos e terminais dos estados da Federação e entre o
Brasil e os países vizinhos, quando os portos nacionais e
internacionais integrem vias fluviais comuns.
Corredor do Tapajós
CORREDORES HIDROVIÁRIOS
DO BRASIL
Corredor do Solimões-Amazonas-Madeira
Santarém
Vila do Conde
Corredor do Tocantins
Manaus
Miritituba
Marabá
Imperatriz
Corredor do Parnaíba
Humaitá
Porto Velho
Barreiras
Corredor do São Francisco
Ibotirama
Sta. Maria
da Vitória
Cáceres
Corredor do Paraguai
Pirapora
Ladário
Corredor Paraná - Tietê
Guaíra
Corredor do Mercosul
Porto Alegre
Rio Grande
Grande e Corrente
MATRIZ DE TRANSPORTES NO MUNDO
País
Hidrovia
Ferrovia
Rodovia
EUA
25%
50%
25%
Canadá
35%
52%
13%
Rússia
13%
83%
4%
Alemanha
29%
53%
18%
Brasil
14%
21%
65%
Europa
EUA
BRASIL
370.000.000 ton/ano
26.000 km
1.500.000.000 ton/ano
40.000 km
60.000.000 ton/ano
43.000 km
(ANO 2011 CONSIDERANDO CABOTAGEM E LONGO CURSO INTERIOR)
COMPARATIVO ENTRE OS MODAIS
Uma barcaça de 3,2 mil t equivale a:
178 caminhões;
32 vagões;
Consumo de combustível, em 500 Km = 18 ton;
Caminhões = 44 ton;
Custo sócio ambiental (acidentes, poluição):
- R$8,80 por Km a cada 100 ton na rodovia;
- R$1,61 na ferrovia
- R$0,62 na hidrovia
CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE
HIDROVIÁRIO
 A ferrovia, a rodovia e a aerovia passam suas vias por onde
planejamos e as executamos, na hidrovia, ao contrário, sua via já está
traçada pela própria natureza. Apenas trabalhamos para manter e/ou
melhorar suas condições de navegabilidade;
O traçado natural da hidrovia motiva os demais modos de transporte;
 A definição clássica de hidrovia
meio de transporte indicado para o
transporte de grandes quantidades de cargas de baixo valor agregado.
Proporcionando:
• custos menores de transporte;
• rodovias destinadas à outros usuários;
• novas regiões se tornam foco de investimentos e desenvolvimento;
 Para o modal rodoviário, mais interessante é ocupar-se de distâncias
menores, contanto que seja mantida uma ocupação mínima aceitável de
sua frota. As longas distâncias, geralmente obrigam fretes baixos que
proporcionam uma relação receita/km muito menor.
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO MODAL
HIDROVIÁRIO NA MATRIZ DE TRANSPORTE
• Menor custo na implantação da infraestrutura de
transporte
• Diminuição dos custos de operação e
manutenção da infraestrutura de transporte
• Barateamento do preço de mercadorias para o
mercado interno e externo
• Diminuição dos impactos ambientais
• Facilitação da criação de estratégias de
desenvolvimento para o país
Redução dos custos
econômicos
+
Redução dos custos
ambientais
Redução do
custo de
transporte
Aumento de
competitividade
A HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO
Área de
ÁREA DE da
Influência
INFLUÊNCIA DA
Hidrovia
HIDROVIA
Fortaleza
Porto de Fortaleza
Porto de Areia Branca
CE
RN
Recife
Porto de Recife
Porto de Suape
PE
AL
Porto de Maceió
Maceió
SE
Extensão
(km)
João
Pessoa
PB
Eclusa de
Sobradinho
Rio
Porto de Natal
Porto de Cabedelo
400.000
PI
Natal
BA
Porto de Barra
dos Coqueiros
Aracajú
5.200.00
0
Porto de Salvador
Salvador
São
Francisco
1.371
BRASÍLIA
Goiânia
GO
Grande
DF
400.000
MG
366
Corrente
108
Paracatú
364
Belo
Horizonte
ES
Vitória
Terminal de
Tubarão
Porto de
Vitória
Hidrovia em funcionamento
Hidrovia projetada
Hidrovia estudada
Rios
Barragem
Eclusa
Terminal Fluvial existente
Terminal Fluvial previsto
Portos Marítimos
Barragem
do Funil
SP
São
Paulo
Total
2.209
Porto de Santos
RJ
Rio de Porto do Rio de Janeiro
Janeiro
Rodovia
Ferrovia existente
Ferrovia planejada
Área de produção 9
ASPECTOS GERAIS DA BACIA DO
SÃO FRANCISCO
Área da bacia: 645.000 km2
Extensão do rio São Francisco: 2.800 km
Vazão média de 2.850 m3/s
47,2 % da área da bacia na Bahia
38,2 % da área da bacia em Minas Gerais,
responsável por gerar cerca de 70 % do
deflúvio
Estações de cheia (outubro a abril) e de
estiagem (maio a setembro) bem destacadas
Fundo móvel e leito migratório
RODRIGO JUNHO 2012
RODRIGO JULHO 2012
PRINCIPAIS CARGAS EXISTENTES
PRODUTO
VOLUME
(1000T/ANO)
ORIGEM
DESTINO
SOJA
FARELO/GRÃO
1000
CERRADO BAIANO
EXPORTAÇÃO
SOJA
FARELO/GRÃO
950
BARREIRAS-BA
SETOR AVÍCOLA DO NORDESTE
MILHO
1.600
CERRADO BAIANO/NOROESTE
MINEIRO
SETOR AVÍCOLA DO NORDESTE
URÉIA
700
SALVADOR/CAMAÇARI
BARREIRAS-BA/PIRAPORAMG/NOROESTE MINEIRO ETC
CARVÃO
100
NORTE DE MINAS
SETE LAGOAS-MG
GIPSITA
350
CHAPADA ARARÍPE
POLO CIMENTEIRO MINEIRO
MANGANÊS
25
ITACARAMBÍ
BELO HORIZONTE
MINÉRIO DE
FERRO
50.000
SUDOOESTE BAIANO/B.J.LAPA
EXPORTAÇÃO
GÁS NATURAL
BURITIZEIRO-MG
BAHIA/PERNAMBUCO
COMBUSTÍVEIS E
LUBRIFICANTES
BETIM-MG
BAHIA/PERNAMBUCO
VEÍCULOS
BETIM-MG/SALVADOR-BA
NORDESTE/SUDESTE
ATUAÇÃO DA AHSFRA
 Manutenção de
hidrovias
Balizamento fixo e flutuante
Desassoreamento de canal de navegação
Monitoramento Operacional com auxílio do S.I.G.
 Obras civis
hidroviárias
Derrocamentos
Contenção de margens
Estabilização de bancos de areia
Aprofundamento de canal de navegação
 Estudos para o aperfeiçoamento operacional
 Operação da Eclusa de Sobradinho
 Estudos de navegabilidade
 Estudos para a inserção do modal hidroviário na matriz de transportes dos
Corredores de Transporte do São Francisco, do Nordeste e do Sudeste
 Monitoramento e gestão ambiental das atividades hidroviárias
 Monitoramento das condições hídricas do São Francisco e afluentes
ATUAÇÃO DA AHSFRA
APLICAÇÃO SIG
GEOPROCESSAMENTO
A partir da batimetria, gera-se uma
superfície em 3D do local do pedral.
Loca-se o canal de navegação e
calcula-se o volume de remoção de
material para a profundidade
desejada.
Exemplo no rio São Francisco:
Pedral Cachoeira do Araçá PK 1380
Calado: 2,50 m (prof. 3,00m)
Volume a remover: 3.364 m3
PORTO FLUVIAL DE PIRAPORA-MG
ECLUSA DE SOBRADINHO-BA
ESTRATÉGIAS PARA A VIABILIZAÇÃO DA
HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO
 Foco do Governo Federal nos Eixos Nacionais de Integração e
Desenvolvimento
 Foco na gestão integrada dos recursos hídricos da Bacia
 Estudo de novas cargas potenciais, demandas e oportunidades
 Investimento em Ciência & Tecnologia (inclusive Ambiental)
 Treinamento de pessoal especializado
 Intercâmbio com outros países
 Atração da iniciativa privada para a realização do transporte e
movimentação de cargas
 Disponibilidade orçamentária e agilidade na liberação de recursos no
período adequado
ESTRATÉGIAS PARA A VIABILIZAÇÃO DA
HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO
 Desenvolvimento da linha de ação guiada pelo Zoneamento Ecológico
Econômico do Eixo São Francisco
 Obras Civis Hidroviárias
 Ferramentas de Gestão Ambiental
 Criação de órgão gestor próprio, com políticas bem definidas
 Expansão
implantação da Hidrovia do Rio Grande e Corrente
reestruturação do Sistema de Informações Geográficas
(SIG)
reimplantação das estações limnimétricas
reimplantação da sinalização luminosa do Lago de
Sobradinho-BA
estudos de navegabilidade do rio Paracatu
PROPOSTA ORGANIZACIONAL E
INSTITUCIONAL PARA AS HIDROVIAS
 Infraestrutura Hidroviária
• A União como responsável por
dotar as hidrovias das
infraestruturas necessárias à
navegação, sendo a bacia
hidrográfica a unidade de
planejamento
• Estruturação para o setor de órgão
gestor próprio, com políticas e
diretrizes eficazes e bem definidas
 Infraestrutura Portuária
• Setor privado, estado e municípios
 Transporte de carga
• Setor privado
Sinalização Luminosa
do Lago de
Sobradinho
Revitalização dos Portos Fluviais de
Juazeiro-BA e Petrolina-PE
Desassoreamento nos
passos do Limoeiro,
Meleiro, Rodrigo/BA e
outros pontos críticos
Manutenção e
Readequação
Contínua da
Sinalização Fixa de
Margem e Flutuante
Derrocamento do pedral do
Meleiro
Construção do Terminal de Carga de
Ibotirama
Reavaliação dos Estudos
para Implantação das Vias
Grande e Corrente
Derrocamento dos pedrais da
Ressaca, Umburana e
Cachoeira de Carinhanha
Desassoreamento nos
passos de Ibiaí, Riacho,
São Francisco, Roçado e
outros pontos críticos
Estudos e Obras para
Melhoramento das
Condições de
Navegabilidade da Hidrovia
Estudos do Corredor para
Melhoria Operacional
Retomada do Sistema de
Monitoramento Operacional
da Hidrovia através do SIG
LEGENDA
AÇÕES IMEDIATAS
Estudos da Via Paracatú
Revitalização do Porto Fluvial de
Pirapora-MG
AÇÕES A CURTO PRAZO
AÇÕES A MÉDIO PRAZO
ASPECTOS ECONÔMICOS DA HIDROVIA DO
SÃO FRANCISCO
Etapa
2013
2014
2015
2016
Ação
Custo estimado
R$/km
Manutenção da
Hidrovia
R$ 9.300.000,00
R$ 3.391,68
Investimento
R$ 23.230.000,00
R $ 8.471,92
Manutenção da
Hidrovia
R$ 9.600.000,00
R$ 3.501,09
Investimento
R$ 10.000.000,00
R$ 3246,97
Manutenção da
Hidrovia
R$ 9.900.000,00
R$ 3.610,50
Investimento
R$ 40.000.000,00
R$ 14.587,89
Manutenção da
Hidrovia
R$ 10.200.000,00
R$ 3.719,91
Investimento
R$ 40.000.000,00
Carga
transportada
estimada
48.000 t
60.000 t
100.000 t
120.000 t
R$ 14.587,89
MUITO
OBRIGADO!
URL:
E-mail:
http://www.ahsfra.gov.br
[email protected]