Transcript Capitulo 06
Eletrônica Digital
prof. Victory Fernandes
[email protected]
www.tkssoftware.com/victory
Circuitos combinacionais
Em qualquer instante de tempo, níveis
lógicos das saídas depende apenas dos
níveis lógicos das entradas
Condições de entrada anteriores não tem
efeito sobre as saídas atuais
Circuitos não tem memória
Flip-Flops
Elemento de memória
Implementado a partir de portas lógicas
Também conhecidos como FFs, latch e
multivibrador biestável
Flip-Flops
Entradas de controle
Nome depende do tipo de flip-flop em questão
Saídas Q e Q’
Q é a saída normal do FF e Q’ a saída invertida
Q representa o estado do FF
Tipo SR
Tipo JK
Tipo D
Flip-Flop SR
SET/RESET(CLEAR)
Q = 1 “setar” o flip-flop
Q = 0 “resetar” o flip-flop
Flip-Flop SR
Latch com NAND
Latch com NOR
Entradas em repouso, então uma delas é
pulsada sempre que se deseja alterar as
saídas
NAND
Latch com NAND
Latch com NAND
Entradas em repouso (nível ALTO), então
uma delas é pulsada (nível BAIXO) sempre
que se deseja alterar as saídas
Existem dois estados de saída igualmente
prováveis quando SET=RESET=1
Latch com NAND
Quando energizado não é possível prever o
estado inicial da saída do FF se as entradas
SET=RESET=1
Existem chances iguais de o estado inicial
da saída ser Q=0 ou Q=1
Dependência de fatores como atrasos internos de
propagação, capacitâncias parasitas e carga
externa
Latch com NAND
Se Q=0 então NAND2 dá saída Q’=1 e
consequentemente NAND1 dá saída Q=0
Latch com NAND
Se Q=1 então NAND2 dá saída Q’=0 e
consequentemente NAND1 dá saída Q=1
Latch com NAND
Se um latch tiver de iniciar em um estado
particular para garantir a operação adequada
de um circuito, ele não deve ser iniciado com
SET=RESET=1, ou seja, terá de ser
colocado no estado desejado
Aplicar pulso apropriado na entrada SET ou
RESET no início da operação do circuito
Setando o Latch
Análise quando Q=0 ao energizar
Quando SET=0 no instante t0, saída altera para
Q=1
Quando retornamos SET=1 no instante t1, valor da
saída permace Q=1
Setando o Latch
Análise quando Q=1 ao energizar
Quando SET=0 no instante t0 saída permanece
Q=1
Quando retornamos SET=1 no instante t1, valor da
saída permace Q=1
Setando o Latch
Nos dois casos anteriores a saída assume
valor Q=1 quando entrada SET é pulsada
Resetando Latch
Análise quando Q=0 ao energizar
Quando RESET=0 no instante t0, valor da saída
permanece Q=0
Quando retornamos RESET=1 no instante t1, valor
da saída permace Q=0
Resetando Latch
Análise quando Q=1 ao energizar
Quando RESET=0 no instante t0, valor da saída
altera para Q=0
Quando retornamos RESET=1 no instante t1, valor
da saída permace Q=0
Resetando o Latch
Nos dois casos anteriores a saída assume
valor Q=0 quando entrada RESET é pulsada
Latch com NAND
Resumo
SET=RESET=1
Estado normal de repouso
Não tem nenhum efeito na saída
Saída Q permace a mesma da condição anterior
SET=0; RESET=1 (Setar o latch)
Saída Q=1
Saída permance Q=1 mesmo se SET=1
SET=1; RESET=0
Saída Q=0
Saída permance Q=0 mesmo se RESET=1
Latch com NAND
Resumo
SET=RESET=0
Tenta a mesmo tempo setar e resetar o latch
Produz Q=Q’=1
Se as entradas retornarem ao 1 simultaneamente
o resultado é imprevisível
Condição inválida
Latch com NAND
Resumo
SET
0
0
1
1
RESET
0
1
0
1
Saída
Inválida*
Q=1
Q=0
Não muda
* Produz Q=Q’=1
Representação Alternativas
NOR
Latch com NOR
Latch com NOR
Resumo
SET
0
0
1
1
RESET
0
1
0
1
Saída
Não muda
Q=0
Q=1
Inválida*
* Produz Q=Q’=0
Latch com NOR
Entradas em repouso (nível BAIXO), então
uma delas é pulsada (nível ALTO) sempre
que se deseja alterar as saídas
Existem dois estados de saída igualmente
prováveis quando SET=RESET=0
Latch com NOR
Quando energizado não é possível prever o
estado inicial da saída do FF se as entradas
SET=RESET=0
Existem chances iguais de o estado inicial
da saída ser Q=0 ou Q=1
Dependência de fatores como atrasos internos de
propagação, capacitâncias parasitas e carga
externa
Latch com NOR
Se Q=0 então NOR2 dá saída Q’=1 e
consequentemente NOR1 dá saída Q=0
Se Q=1 então NOR2 dá saída Q’=0 e
consequentemente NOR1 dá saída Q=1
Latch com NOR
Se um latch tiver de iniciar em um estado
particular para garantir a operação adequada
de um circuito, ele não deve ser iniciado com
SET=RESET=0, ou seja, terá de ser
colocado no estado desejado
Aplicar pulso apropriado na entrada SET ou
RESET no início da operação do circuito
Latch com NOR
Resumo
SET=RESET=0
Estado normal de repouso
Não tem nenhum efeito na saída
Saída Q permace a mesma da condição anterior
SET=1; RESET=0 (Setar o latch)
Saída Q=1
Saída permance Q=1 mesmo se SET=0
SET=0; RESET=1
Saída Q=0
Saída permance Q=0 mesmo se RESET=1
Latch com NOR
Resumo
SET=RESET=1
Tenta a mesmo tempo setar e resetar o latch
Produz Q=Q’=0
Se as entradas retornarem ao 0 simultaneamente
o resultado é imprevisível
Condição inválida
Exemplo de aplicação
Exemplo de aplicação
Exemplo de aplicação
Exemplo de aplicação
Pulsos Digitais
Borda de subida
tr – Rise Time
Borda de descida
tf – Fall Time
Tempo que a tensão leva para variar entre 10% e
90% do nível ALTO
Duração, Largura do pulso
tw – Width Time
Tempo entre os pontos em que as bordas estão a
50% do nível alto
Pulsos Digitais
Sinal de Clock
Sistemas assíncronos
Sistemas síncronos
Sinal de Clock
Sistemas assíncronos
Saída pode mudar de estado a qualquer momento
em que uma ou mais entradas mudarem de
estado
Projeto e análise de defeitos são mais
complicados
Sinal de Clock
Sistemas síncronos
O momento exato em que uma saída qualquer
muda de estado é determinado pelo sinal de clock
Sinal de clock é um trem de pulsos retangulares
(onda quadrada)
Sinal de clock é distribuido para todo o sistema
(sistema trabalha de forma sincronizada)
Sistemas síncronos
Velocidade da operação depende da
frequência do clock (1Hz=1ciclo/segundo)
É possível sincronizar eventos usando flipflops com clock
Projetados para só mudar de estado em uma das
transições o sinal de clock
Flip-flop com Clock
Entradas de controle síncronas
Determina O QUE acontece com as saídas
Entrada de clock é denominada CLK, CK ou
CP
Determina QUANDO as saídas serão alteradas
Flip-flop com Clock
Entrada de clock é disparada por borda de
subida ou descida
Flip-flop SR com Clock
Resumo
* Produz Q=Q’=0
Flip-flop SR com Clock
Resumo
Flip-flop SR com Clock
Resumo
* Produz Q=Q’=1
Flip-flop disparado por borda
Circuito Interno
Circuito interno dividido em 3 partes
Latch NAND ou NOR
Circuito direcionador de pulsos
Circuito detector de borda
Flip-flop disparado por borda
Detector de borda
Leva em consideração atraso de resposta
das portas lógicas (nanosegundos) de forma
a produzir um pulso estreito (spike) durante
as bordas
As saída Q é afetada por um curto período
de tempo após a ocorrência da borda ativa
Detector de borda
Parâmetros de Temporização
Devem ser observados para que o FF com
clock responda forma confiável às entradas
de controle quando ocorrer uma transição
ativa da entrada CLK
Tempo de Setup (ts) (preparação)
Tempo de Hold (th) (manutenção)
Parâmetros de Temporização
Parâmetros de Temporização
Tempo de Setup (ts) (preparação)
Intervalo de tempo que precede imediatamente a
transição ativa do sinal de clock durante o qual a entrada
de controle deve ser mantida
Tempo de Hold (th) (manutenção)
Intervalo de tempo que segue imediatamente após a
transição ativa do sinal de clock durante o qual a entrada
de controle deve ser mantida
Fabricantes determinam este valor e se não respeitado o
FF pode responder de forma não confiável
Parâmetros de Temporização
Para garantir que o FF funcione
corretamente quando ocorrer uma transição
ativa do clock
Entradas de controle não devem mudar de estado
por pelo menos 1 intervalo de tempo ts(min) antes
da transição de clock
Entradas de controle não devem mudar de estado
por pelo menos 1 intervalo de tempo th(min) após a
transição de clock
Parâmetros de Temporização
Tempo de Setup (ts) (preparação)
Valores mínimos na ordem de 5 a 50ns
Tempo de Hold (th) (manutenção)
• Valores mínimos na ordem de 0 a 10ns
Tempos medidos entres os instantes em que
as transições estão em 50%
SN54279
QUADRUPLE S-R LATCHES
SN54279
QUADRUPLE S-R LATCHES
Sumô básico
Sumô completo
Dúvidas?
Victory Fernandes
E-mail: [email protected]
Site: www.tkssoftware.com/victory
Referências Básicas
Sistemas digitais: fundamentos e aplicações - 9. ed. / 2007 - Livros FLOYD, Thomas L. Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN 9788560031931
(enc.)
Sistemas digitais : princípios e aplicações - 10 ed. / 2007 - Livros - TOCCI,
Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007. 804 p. ISBN 978-85-7605-095-7 (broch.)
Elementos de eletrônica digital - 40. ed / 2008 - Livros - CAPUANO,
Francisco Gabriel; IDOETA, Ivan V. (Ivan Valeije). São Paulo: Érica, 2008. 524
p. ISBN 9788571940192 (broch.)
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:
Eletronica digital: curso prático e exercícios / 2004 - Livros - MENDONÇA,
Alexandre; ZELENOVSKY, Ricardo. Rio de Janeiro: MZ, c2004. (569 p.)
Introdução aos sistemas digitais / 2000 - Livros - ERCEGOVAC, Milos D.;
LANG, Tomas; MORENO, Jaime H. Porto Alegre, RS: Bookman, 2000. 453 p.
ISBN 85-7307-698-4
Verilog HDL: Digital design and modeling / 2007 - Livros - CAVANAGH,
Joseph. Flórida: CRC Press, 2007. 900 p. ISBN 9781420051544 (enc.)
Advanced digital design with the verlog HDL / 2002 - Livros - CILETTI,
Michael D. New Jersey: Prentice - Hall, 2002. 982 p. ISBN 0130891614 (enc.)
Eletronica digital / 1988 - Livros - Acervo 16196 SZAJNBERG, Mordka. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1988. 397p.
Eletronica digital : principios e aplicações / 1988 - Livros - MALVINO, Albert
Paul. São Paulo: McGraw-Hill, c1988. v.1 (355 p.)
Eletrônica digital / 1982 - Livros - Acervo 53607 TAUB, Herbert; SCHILLING,
Donald. São Paulo: McGraw-Hill, 1982. 582 p.