Infraestrutura de Redes Locais

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Infraestrutura de Redes Locais
Parâmetros de Desempenho do Cabeamento
Metálico e Testes de Campo
Prof. Edmilson Carneiro Moreira
Agenda
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Introdução
●
Configuração de terminação
●
Comprimento
●
Atenuação
Introdução
O cabeamento em cobre deve ser verificado
adequadamente antes da entrega da instalação
aos seus usuários finais.
●
Essa verificação acontece analisando os
parâmetros elétricos do referido cabeamento
●
Esses parâmetros deve estar de acordo com o
estabelecido pelas normas aplicáveis
●
Essas normas definem valores para os
parâmetros elétricos e arranjos e metodologias
de medições para realização dos testes de
●
Introdução
Como já visto anteriormente, a certificação do
cabeamento é a análise de sua resposta em
frequência
●
Se o cabeamento apresentar a resposta em
frequência de acordo com os requisitos da
categoria na qual ele foi projetado e instalado ele
e considerado “Aprovado”
●
Introdução
Os seguintes parâmetros elétricos e mecânicos
devem ser verificados em um processo de
certificação:
●
– Configuração
de terminação
– Comprimento
– Perda
de inserção (Atenuação)
– Paradiafonia(Near
– ACR(Relação
end Crosstalk ou Next)
atenuação/paradiafonia ou
Attenuation to Crosstalk RatioNear end
Crosstalk ou Next)
Introdução
– PS-ELFEXT
(powersum ELFEXT)
– Perda
de retorno
– Atraso
de propagação
– Delay
skew (Desvio de atraso de propagação)
Os sistemas de cabeamento mais
sofisticados(cabos e componentes) devem
paresentar compatibilidade retroativa com sistemas
de cabeamento de categorias inferiores
●
Ou seja, aplicações que operam em sistemas de
cabeamento de categorias de desempenho
●
Introdução
●
Matriz de compatibilidade retroativa
Configurações de Terminação
A configuração de terminação dos pares dos cabos
UTP, F/UTP e etc... nas TOs padrão RJ45 de oito
vias deve obedecer às configurações previstas em
norma.
●
Como já foi visto anteriormente as duas
configurações mais usadas são TIA 568A e TIA 568B
●
Configurações de Terminação
Configurações de Terminação
O teste de wire map tem como objetivo a verificação
das seguintes condições:
●
– Continuidade
pino a pino
– Pares
invertidos
– Pares
transpostos
– Pares
abertos
– Pares
em curto-circuito
– Pares
divididos (split-pair)
Configurações de Terminação
●
Algumas condições possíveis de terminações
Configurações de Terminação
A continuidade pino a pino é a verificação de que
cada condutor terminado em um pino da TO em
uma extremidade do segmento de cabo está
conectado ao mesmo pino da TO da extremidade
oposta, sendo essa situação mostrada no item “a” da
figura anterior
●
O mostrado no item “b” da figura anterior mostra
uma condição de falha em que os condutores 1 e 2
de um par foram invertidos
●
Quando a inversão resulta no mostrado no item “c”
da figura anterior dizemos que os pares estão
●
Configurações de Terminação
●
Algumas condições possíveis de terminações
Configurações de Terminação
Ligações crossover, não são aceitas em
cabeamento horizontal ou de backbone de um
sistema de cabeamento estruturado
●
Porém, algumas vezes cabos crossover são
interessantes para interligar equipamentos ativos
●
– Cascateamento
– Interligação
de switchs
de 2 microcomputadores
O item “d” da figura anterior apresenta pares
divididos (split pair)
●
Configurações de Terminação
Essa falha é a mais séria em termos de degradação
do sinal transmitido pelo cabo entre dois pontos e de
difícil diagnóstico sem o uso de um equipamento de
certificação de cabeamento.
●
A continuidade é mantida, mas os pares são
fisicamente divididos ou separados, desbalanceando
eletricamente os cabos de pares trançados.
●
Esse desbalanceamento afeta as características
elétricas de transmissão de sinais, tornando a
comunicação entre dois equipamentos instável ou
até impossível para enlaces superiores a 20-25
●
Configurações de Terminação
Dessa forma, quando ocorrem pares divididos o
aumento da interferência por diafonia aumenta
significativamente levando as situações
anteriormente comentadas.
●
Vale ressaltar que a atual configuração de
terminação é resultado da necessidade de manter a
compatibilidade com o RJ11 ainda hoje usado para
comunicação telefônica.
●
Configurações de Terminação
Configurações de Terminação
●
Adaptadores
Configurações de Terminação
●
Adaptadores
Configurações de Terminação
A flexibilidade oferecida pelos sistemas de
cabeamento estruturado baseados em TOs padrão
RJ45 permite ainda a utilização de adaptadores
●
O primeiro adaptador permite a conexão de de dois
computadores a uma rede local em uma única TO
RJ45
●
O segundo abre uma TO RJ45 em 4 pares isolados
que podem ser conectados a Fax e PABX por
exemplo.
●
Vale ressaltar que ambos não são parte integrante
do cabeamento, devendo esses serem instalados
●
Configurações de Terminação
Por fim, os equipamentos de testes devem verificar
se os condutores metálicos apresentam curtoscircuitos ou circuitos abertos (alta impedância)
●
Caso exista blindagem, essa também deve ser
verificada
●
Comprimento
O comprimento máximo de cada segmento de
cabo permitido no subsistema de cabeamento
horizontal ou no de backbone para cabos
Categoria 3/Classe C e superiores é de 90
metros para configuração enlace permanente e
100 metros para a canal
●
Revisão de Logaritmo e dB
●
Logaritmo
●
Decibel(dB)
–É
uma unidade logarítmica que indica a
proporção de uma quantidade física
(geralmente energia ou Intensidade) em
relação a um nível de referência especificado
ou implícito
– Uma
relação em decibéis é igual a dez vezes
o logaritmo de base 10 da razão entre duas
quantidades de energia.
– Um
decibel é um décimo de um bel, uma
Revisão de Logaritmo e dB
–É
usado para uma grande variedade de
medidas em ciência e engenharia, mais
proeminentemente em acústica, eletrônica,
telecomunicações e teoria do controle.
– Em
eletrônica, ganho de amplificadores,
atenuação de sinais e relações sinal-ruído
são geralmente expressos em decibels
–O
decibel confere vantagens como a
habilidade de convenientemente representar
números grandes e pequenos e de
multiplicar ou dividir razões simplesmente
adicionando ou substraindo.
Revisão de Logaritmo e dB
– A mudança
na relação de potência pelo fator
de 10 é uma mudança de 10dB.
– A mudança
na relação de potência pelo fator
de 2 é uma mudança de ≃ 3dB
– Quando
é mudada a referência da medida o
decibel recebe um sufixo.
●
Quando a referência da medida é
1miliWatt, temos o dBm.
Revisão de Logaritmo e dB
●
Logaritmo
●
Decibel(dB)
–É
uma unidade logarítmica que indica a
proporção de uma quantidade física
(geralmente energia ou Intensidade) em
relação a um nível de referência especificado
ou implícito
– Uma
relação em decibéis é igual a dez vezes
o logaritmo de base 10 da razão entre duas
quantidades de energia.
– Um
decibel é um décimo de um bel, uma
Atenuação
É a perda de potência de um sinal devido à sua
propagação por um meio físico qualquer.
●
Em cabos metálicos, as perdas resistivas do
condutor ao longo da linha, as perdas
capacitivas entre os condutores de um par e
entre um par metálico e a terra são somadas
para que cheguemos ao valor total da
atenuação.
●
Atenuação é expressa em dB(decibel) por
unidade de comprimento para um determinado
tipo de cabo
●
Atenuação
Um dB é dez vezes o logaritmo na base 10 da
relação entre a potência do sinal presente na
saída de um circuito pelo que entrou no mesmo
●
Atenuação
●
Breve revisão de logarítmico para obter a tabela
Atenuação
O termo “perda de inserção” é adotado para
descrever uma atenuação ao longo dos canais,
enlaces e componentes.
●
Diferentemente da atenuação, a perda de
inserção não é linearmente proporcional ao
comprimento do cabo devido a
heterogeneidade(diversos tipos de cabos,
enlaces e componentes) que um canal completo
apresenta.
●
Diafonia
Ocorre devido aos mecanismos de acoplamento
indutivo e capacitivo
●
Maior fator limitativos de desempenho em
sistemas de comunicação digital que utilizam o
cabo de pares trançados como meio de
transmissão
●
Pode ser entendida como a interferência
eletromagnética entre as informações que se
propagam por diferentes pares dentro de um
cabo UTP, F/UTP...
●
Diafonia
Depende de vários fatores, entre eles os
aspectos construtivos do cabo:
●
– Bitola
dos condutores
– Passo
de torção
– Material
empregado no isolante
– Simetria
entre os pares
Diafonia
Interferência por diafonia não pode ser
eliminada, mas pode ser reduzida através do:
●
– Uso
de terminações balanceadas
– Entrelaçamento
dos pares com diferentes
passos de torção dentro do mesmo cabo
– Fabricação
do cabo de modo a otimizar seu
desempenho em termos elétricos
– Uso
de cabos blindados para minimizar a
interferência entre pares de cabos vizinhos
em um mesmo encaminhamento
– Práticas
de instalação baseadas em normas
Diafonia
A diafonia pode se apresentar de 2 formas
distintas: a paradifonia(NEXT, Near End
Crosstalk) e a teledifonia(FEXT, Far End
CrosstaIk)
●
A diafonia medida no par interferido na mesma
extremidade em que se encontra o par
interferente onde está a fonte de ruído
denomina-se paradifonia(NEXT, Near End
Crosstalk)
●
A diafonia medida no par interferido na
extremidade oposta em que se encontra o par
●
Diafonia
Diafonia
Nota-se que a interferência por NEXT ou FEXT
é exatamente a mesma do ponto de vista
elétrico.
●
A única diferença é a referência do ponto de
medição dela
●
Se a interferência for medida na mesma
extremidade em que se encontra o sinal
causador da mesma, temos a paradiafonia
●
Se a interferência for medida na extremidade
oposta a que se encontra o sinal causador da
●
Diafonia
Nota-se que a interferência por NEXT ou FEXT
é exatamente a mesma do ponto de vista
elétrico.
●
A única diferença é a referência do ponto de
medição dela
●
Se a interferência for medida na mesma
extremidade em que se encontra o sinal
causador da mesma, temos a paradiafonia
●
Se a interferência for medida na extremidade
oposta a que se encontra o sinal causador da
●
Diafonia
Percebe-se então que a paradiafonia é uma
interferência em que o comprimento do
segmento de cabo exerce pouca ou nenhuma
influência sobre os valores medidos para esse
parâmetro
●
Já na telediafonia, o comprimento do segmento
de cabo exerce uma influência importante sobre
os valores medidos para esse parâmetro
●
Diafonia
A medição da paradiafonia é necessária paraa
certificação de sistemas de cabeamento
estruturado
●
Normas brasileiras e internacionais determinam
que esse parâmetro seja medido e estabelecem
metodologias de teste e limites de aceitação
●
A telediafonia não é especificada como um
parâmetro a ser verificado
●
A interferência por FEXT é avaliada pelo
ELFEXT
●