Transcript 2. Palpação
Unidade II PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DA MULHER Profa. Dra. Jaqueline de Oliveira Santos
Assistência de enfermagem no pré-natal de baixo risco
Primeira consulta 1.
História clínica
1.1 Identificação 1.2 Dados socioeconômicos
1.3 Antecedentes familiares 1.4 Antecedentes pessoais 1.5 Antecedentes ginecológicos
Assistência de enfermagem no pré-natal de baixo risco Primeira consulta 1.
História clínica
1.6 Antecedentes obstétricos
Número gestações (G) Número de partos (P)
Tipos de parto:
Normal (N),
Cesária (C) e,
Fórceps (F) Número de abortamentos (A)
Assistência de enfermagem no pré-natal de baixo risco Primeira consulta 1.
História clínica
1.6 Antecedentes obstétricos
Número de filhos vivos Idade na primeira gestação
Risco < 15 e > 35 anos Intervalo entre gestações (meses) Número de recém-nascidos (RN):
Pré-termo: antes 37 sem. (IG) Termo: 37 – 41 sem. (IG)
Pós-termo: 42 sem. (IG)
Assistência de enfermagem no pré-natal de baixo risco Primeira consulta 1.
História clínica
1.6 Antecedentes obstétricos
Número de RN:
Baixo peso: menos 2.500 g Peso elevado: acima 4.000 g Morte neonatal (até 28 dias de vida) Natimorto (morte fetal intraútero) Complicações gestacionais
Assistência de enfermagem no pré-natal de baixo risco Primeira consulta 1.
História clínica
1.7 Gestação Atual
Data última menstruação (DUM)
Idade gestacional (IG) Data provável do parto (DPP)
Sinais e sintomas gestacionais
Hábitos (tabagismo, etilismo, drogas) Ocupação atual
Assistência de enfermagem no pré-natal de baixo risco Primeira consulta 2.
Exame Físico
2. 1 Geral
Inspeção geral Determinação do peso e estatura Avaliação nutricional Avaliação de pele e mucosas Palpação gânglios inguinais e tireoide
Ausculta cardiopulmonar Exame de abdome
Assistência de enfermagem no pré-natal de baixo risco Primeira consulta 2.
Exame Físico
2. 1 Geral
Avaliação dos sinais vitais
Pressão arterial
Sentada ou DLE, Nunca em posição supina (decúbito dorsal)
Temperatura Frequência cardíaca Frequência respiratória
Pesquisa edema (MMII)
Assistência de enfermagem no pré-natal de baixo risco Primeira consulta 2.
Exame Físico
2. 2 Específico
Avaliação das mamas
Inspeção estática
Inspeção dinâmica Palpação
Expressão Avaliação obstétrica
Exame especular
Assistência de enfermagem no pré-natal de baixo risco Exame especular Coleta de colpocitologia Colo do útero Ectocérvice
Assistência de enfermagem no pré-natal de baixo risco Exame especular Coleta de colpocitologia
Assistência de enfermagem no pré-natal de baixo risco Primeira consulta 3. Exames laboratoriais e US 4.
Ações complementares Orientações:
Autocuidado Aleitamento materno
Desconfortos gestacionais Vacinação antitetânica (dupla adulto) Encaminhamentos para serviços especializados Preenchimento e entrega do cartão pré natal
Agendamento de consultas subsequentes
Interatividade Analise as afirmações: I.
A primeira consulta de pré-natal é considerada a mais importante para a avaliação da gestação.
II.
A aferição da pressão arterial da gestante deve ser realizada com a mulher em posição deitada.
III.
A coleta de material para colpocitologia não é necessária durante o pré-natal.
Estão corretas apenas as afirmativas: a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I, II e III.
Resposta Alternativa “a”:
Está correta somente a afirmativa I.
Avaliação obstétrica específica Técnicas propedêuticas 1.
Mensuração 2.
Palpação 3. Ausculta 4. Toque vaginal
1. Mensuração Medida da altura uterina Objetivos:
Estimar o crescimento fetal
Correlacionar altura uterina com o número de semanas de gestação.
Padrão de referência:
Identificar o crescimento normal do feto e detectar seus desvios.
Curva desenhada pela Centro Latino Americano de Perinatologia (CLAP)
1. Mensuração Gráfico de avaliação do crescimento uterino Normal: P10 e P90 Fonte: Ministério da Saúde, 2006.
1. Mensuração técnica Mede se da borda superior da sínfise púbica até fundo uterino (determinado por palpação com a gestante em decúbito dorsal) Medido a partir da 12º semana de IG Fonte: Ministério da Saúde, 2006.
2. Palpação Objetivos:
Avaliar o desenvolvimento uterino e fetal
Diagnosticar desvios da normalidade a partir da relação entre altura uterina e idade gestacional
Identificar a situação fetal Longitudinal ou transversa
Identificar a apresentação fetal Cefálica ou pélvica A partir do 7º mês de IG pode-se palpar partes fetais (paredes uterinas mais finas e distendidas).
2. Palpação Manobras de Leopold (Alemã) Fonte: Ministério da Saúde, 2006.
2. Palpação Manobras de Leopold (Alemã) Fonte: Ministério da Saúde, 2006.
2. Palpação (Situação) Fonte: Ministério da Saúde, 2006.
2. Palpação (Apresentação) Fonte: Ministério da Saúde, 2006.
3. Ausculta Objetivos:
Avaliar a vitalidade fetal
Constatar a presença, ritmo e a frequência dos batimentos cardíacos fetais (BCF).
Instrumentos:
Sonar Doppler - a partir 12 semanas
Estetoscópio de Pinard - após 20 semanas BCF normal: 120 e 160 bpm.
3. Ausculta (Pinard) Fonte: Ministério da Saúde, 2006.
4. Toque vaginal Objetivos:
Observa se o tamanho, consistência e elasticidade do colo uterino.
Avaliar algum obstáculo no trajeto vaginal.
Realizado rotineiramente somente na primeira consulta de pré-natal.
Interatividade Analise as afirmações: I.
A propedêutica obstétrica envolve a mensuração, a palpação, a ausculta e o toque vaginal.
II.
Na palpação do abdome materno, o enfermeiro deve avaliar a situação e a apresentação fetal.
III.
A frequência cardíaca normal do feto, detectada na ausculta, varia entre 100 e 120 bpm.
Estão corretas apenas as afirmativas: a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I, II e III.
Resposta Alternativa “b”.
Estão corretas as afirmativas I e II.
Períodos clínicos do trabalho de parto e parto normal 1.
Dilatação 2.
Expulsão 3.
Dequitação 4.
Greenberg (Puerpério Imediato)
Períodos clínicos do trabalho de parto e parto normal
Contrações 10 cm Nascimento Expulsão Placenta Primeira hora Dilatação Expulsão Dequitação Greenberg
1. Dilatação
Início: contrações uterinas regulares Término: dilatação completa da cérvice Características:
Contrações uterinas:
Intermitentes Involuntárias
Regulares
Aumentam de frequência e intensidade Progressivamente mais fortes e dolorosas Esvaecimento ou apagamento Dilatação cervical
1. Dilatação
Apagamento ou Esvaecimento
Canal cervical é progressivamente encurtado até total desaparecimento.
Causado pelas contrações uterinas.
Dilatação cervical
Dilatação do orifício externo do canal cervical.
Objetivo de permitir a passagem do feto.
Medida em centímetros: 10 cm
1. Dilatação Apagamento e dilatação cervical Canal cervical Orifício Externo
1. Dilatação Apagamento e dilatação cervical
2. Expulsão
Início: dilatação completa da cérvice Término: expulsão total do feto Características:
Contrações uterinas de forte intensidade
Duração de cada contração de 60 a 90 segundos
A descida do feto para a pelve provoca o desejo crescente de evacuar (‘puxos involuntários”) A cada contração o períneo se torna mais distendido (aumentando a abertura vaginal) Coroamento e expulsão fetal Mecanismos do trabalho de parto
2. Expulsão
3. Dequitação Início: expulsão total do feto Término: expulsão total da placenta Características:
Ocorrem 2 a 3 contrações para expelir a placenta
Deve durar até 30 minutos após expulsão
4. Greenberg Início: expulsão total da placenta Término: 1ª hora após a expulsão da placenta Características:
Grande risco de hemorragia (hipotonia ou atonia uterina)
Risco de choque hipovolêmico grave
Avaliar:
Nível de consciência
Coloração da pele e mucosas
Sinais vitais
Involução uterina
Localização do fundo uterino
Consistência uterina (firme) Loquiação
Interatividade Analise as afirmações: I.
A dilatação é o período clínico do trabalho de parto caracterizada pela contração uterina regular.
II.
O período expulsivo começa com as contrações regulares e termina com a expulsão do feto.
III.
É importante atentar para sinais de choque hipovolêmico grave sobretudo no período de Greenberg.
Estão corretas apenas as afirmativas: a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I, II e III.
Resposta Alternativa “c”.
Estão corretas as afirmativas I e III.
Assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto normal Aspectos legais Decreto nº 94.406/87 regulamenta a Lei nº 7.498/86 , dispõe sobre o exercício Profissional da Enfermagem.
Art. 8º - Compete ao Enfermeiro, nas atividades de assistência à mulher e ao recém-nascido:
Prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e RN; Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; Execução e assistência obstétrica em situação de emergência e execução do parto sem distócia.
Assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto normal Aspectos legais Decreto nº 94.406/87.
Art. 9º - Compete ao Enfermeiro Especialista em Obstetrícia: I.
Prestação de assistência à parturiente e ao parto normal; II.
Identificação das distócias obstétricas e tomada de providências até a chegada do médico; III.
Realização de episiotomia e episiorrafia com aplicação de anestesia local, quando necessária.
Regulamentada pela Portaria N.º 163/1998.
Assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto normal
Período de dilatação
Colher histórico da parturiente
Orientar a gestante quanto ao ambiente hospitalar (normas e rotinas) Realizar exame físico geral Monitorar os sinais vitais maternos
Atentar para alteração na PA
Observar quaisquer anormalidades do estado geral materno Avaliar dinâmica uterina
Frequência e intensidade das contrações uterinas em 10 minutos
Assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto normal Período de dilatação
Exame físico específico
Mensuração Palpação
Ausculta Toque vaginal
Apagamento / esvaecimento
Dilatação Bolsa amniótica (rota ou íntegra) Aspecto do líquido amniótico Apresentação fetal Altura da apresentação
Assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto normal
Período de dilatação
Preenchimento do partograma
Incentivar micções Monitorar administração de ocitocina
Hormônio que estimula as contrações uterinas (uterotônico)
Acelera o parto Incentivar deambulação ou decúbito lateral esquerdo (conforme norma institucional) Dieta zero ou líquida Oferecer apoio emocional
Assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto normal
Período expulsivo
Auxiliar na transferência para a sala de parto (técnica asséptica) Oferecer apoio emocional à gestante Encorajar esforços, apontar progressos
Fornecer medidas de conforto e facilitar repouso entre as contrações Observar qualquer alteração no estado materno
Assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto normal
Período expulsivo
Orientar sobre como realizar a força para expulsão do feto Avaliar BCF depois de cada contração Avaliar dinâmica uterina Auxiliar na anestesia e na episiotomia (s/n)
Auxiliar na liberação da cabeça e dos ombros Pinçar e cortar o cordão umbilical
Assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto normal
Período dequitação
Avaliar a mãe observando sinais de hemorragia
Avaliar sinais vitais maternos Auxiliar na episiorrafia Colher amostra sanguínea caso houver necessidade Administrar medicamentos uterotônicos
Remover lentamente as pernas da mulher dos estribos ou perneiras Levar a mãe à sala de recuperação / observação
Assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto normal Período Greenberg
Avaliar:
Sinais de hemorragia grave Sinais vitais maternos Involução uterina
Altura do fundo uterino Consistência do útero Períneo
Episiorrafia
Edema e Hematoma
Assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto normal
Loquiação
Coloração, quantidade e o
Odor (característico) Promover a hidratação Avaliar distensão vesical Estimular amamentação Proporcionar repouso
Interatividade Analise as afirmações: I.
II.
A realização da episiotomia e episiorrafia com anestesia local, compete apenas ao Enfemeiro Obstétrico.
No período de Greenberg, o enfermeiro deve estar atento a sinais de choque hipovolêmico grave.
III.
No período de dilatação, o enfermeiro não necessita realizar avaliação do BCF e da dinâmica uterina.
Estão corretas apenas as afirmativas: a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I, II e III.
Resposta Alternativa “b”.
Estão corretas as afirmativas I e II.
ATÉ A PRÓXIMA!